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ESTRUTURAS DE MERCADO E FALHAS DE MERCADO1

Prof. Ms. Marco A. Arbex (marco.arbex@live.estacio.br)

Introdução
Nas aulas anteriores conhecemos a lei da oferta e demanda, compreendida como um mecanismo
de ajuste do mercado. Vimos que há uma relação inversa entre preço e quantidade demandada de um
bem e uma relação direta entre preço e quantidade ofertada de um bem. De acordo com a lei da oferta e
demanda, quando há excesso de oferta de um bem no mercado, o seu preço tende a cair; da mesma
forma, quando há excesso de demanda por um bem no mercado, seu preço tende a subir.
No entanto, nem sempre os mercados funcionam eficientemente, regido apenas pela lei da
oferta e demanda. Ou seja, Mochón (2006, p.132) observa que “as economias na vida real não se ajustam
totalmente ao mundo idealizado da mão invisível. Por tudo isso, o Estado desenvolve muitas iniciativas
para amenizar as falhas do mecanismo de mercado”. A idéia de mercado que funciona perfeitamente
apenas pela lei da oferta e demanda, é hipotética e recebe o nome de “concorrência perfeita”. Na
verdade, a concorrência perfeita, segundo Vasconcellos e Garcia (2006), é um modelo idealizado, que
dificilmente encontraremos na vida real. Em geral, os mercados possuem algumas falhas ou imperfeições,
que podem ser ilustradas pelas “estruturas de mercado”: Monopólio, Oligopólio e Concorrência
monopolística. Vamos conhecer cada uma das estruturas aqui citadas. Veja o diagrama abaixo. Note que a
concorrência perfeita ilustra o mercado funcionando da forma mais eficaz (de acordo com a lei da oferta e
demanda). À medida que avançamos à direita no diagrama, os mercados vão ficando mais imperfeitos; em
outras palavras, a lei da oferta e demanda passa a não funcionar tão bem assim.

conc. perfeita conc. monopolística oligopólio monopólio

Mercados mais perfeitos Mercados mais imperfeitos

Concorrência perfeita (ou concorrência pura)


Caracteriza-se pela existência de grande número de empresas, de forma que nenhuma,
isoladamente, tem o poder de afetar a oferta de mercado. Consequentemente, nenhuma empresa,
individualmente, consegue alterar o preço de equilíbrio entre oferta e demanda.
Assim, os preços são “dados pelo mercado”, os produtos são homogêneos (sem diferenciação), não
existem barreiras à entrada de outras empresas (outras empresas entram facilmente nesse mercado) e o
mercado é transparente, ou seja, as informações são conhecidas por todos os participantes (margem de
lucro, preços, etc.).
Um exemplo de um mercado que se aproxima desse conceito é o mercado hortifrutigranjeiro:
considere o mercado de “batatas”. As mesmas batatas são vendidas por todos os participantes do
mercado, com preços e custos muito similares. Como são muitos vendedores e o produto é homogêneo
(todas as batatas são iguais, e não possuem marca ou outra característica que as diferenciem), nenhum
vendedor tem o poder de alterar as “regras do jogo”. Mesmo que algum venda com preço um pouco mais
baixo ou um pouco mais alto, não conseguem alterar a estrutura do mercado.

1
Texto elaborado por Marco. A. Arbex para fins didáticos.
Monopólio
Caracteriza-se pela existência de uma única empresa no mercado que vende a todos os
consumidores. Não há concorrência nem produtos substitutos. Os preços, portanto, não estão sujeitos à
oferta e demanda do mercado, o que possibilita que a empresa tenha lucros extraordinários. Para existir o
monopólio, devem haver barreiras à entrada de novas empresas. Algumas condições que criam tais
barreiras são: a) elevado volume de capital necessário (investimento) para entrar no mercado, o que limita
a entrada de outras empresas; b) existência de patentes que impeçam a difusão de determinada
tecnologia; c) controle de matérias-primas pela empresa monopolista ou existência de licença exclusiva
para explorar o mercado.
No entanto, quando uma empresa possui concorrentes, mas domina grande parte do mercado,
pode-se também considerar que há monopólio. Nesses casos o governo, através de órgãos específicos,
analisa se há poder de monopólio e pode interferir nas empresas. Por exemplo, quando uma empresa se
funde com outra ou compra uma concorrente, o governo pode barrar a compra ou solicitar que as
empresas vendam parte dos ativos. O objetivo é evitar a formação de monopólios para não prejudicar a
sociedade.
Uma particularidade do monopólio é o chamado “monopólio natural”. Pode ocorrer de não
compensar economicamente manter mais de uma empresa atuando em um setor; nesse caso, o governo
pode deixar que haja monopólio e regular sua atuação e preços. Esse é o caso das companhias
transmissoras de energia elétrica e das companhias de saneamento (água e esgoto), por exemplo. Não faz
sentido, por exemplo, criar duas redes de esgoto em cada residência! Além disso, como o investimento
inicial dessas empresas para começar a operar é muito alto, o lucro demora para retornar. E a divisão do
mercado pode não compensar para as empresas. Nesses casos, o governo prefere manter uma única
empresa e regular sua atuação (principalmente no que diz respeito às tarifas). O Brasil possui algumas
agências reguladoras que atuam em determinados setores da economia. Alguns exemplos são a ANEEL
(Agência Nacional de Energia Elétrica) e ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), entre outras.

Oligopólio
Para ocorrer um oligopólio, existem duas situações: existência de pequeno número de empresas no
mercado (como no setor automobilístico), ou existência de grande número de empresas, mas com o
domínio de poucas (como no mercado de cervejas)
Os oligopólios podem ser de produtos diferenciados (como o automobilístico ou cervejas) ou de
produtos homogêneos (como o de cimento ou de distribuição de combustíveis). O oligopólio possibilita
que o preço de mercado seja definido pelas empresas dominantes, o que pode levar a lucros
extraordinários. É justamente esse fato de caracteriza o oligopólio como um mercado imperfeito. Essa
prática de coordenação e combinação de preços leva o nome de cartel. O governo pode condenar
empresas pela formação de cartel, desde que hajam provas dessa prática.
É interessante observar que para as empresas, o melhor caminho é realmente a cooperação, uma
vez que estas não precisam entrar em uma briga por preços, chamada pela teoria econômica de “dente
por dente”. Ao cooperar, as empresas conseguem manter o mercado estável e reduzir o poder de
barganha dos consumidores. Essa constatação de que faz bem para as empresas concorrentes manterem
práticas cooperativas está explicitada na “teoria dos jogos”. O exemplo clássico para explicar a teoria dos
jogos é o “dilema do prisioneiro”. Esse dilema é ilustrado nos livros de economia da seguinte maneira:
“Dois suspeitos, A e B, são presos pela polícia. A polícia tem provas insuficientes para condená-los,
mas, separando os prisioneiros, oferece a ambos o mesmo acordo: se um dos prisioneiros
testemunhar para contra o outro e o outro permanecer em silêncio, o que colaborar sai livre o
cúmplice silencioso cumpre 5 anos de sentença. Se ambos ficarem em silêncio, a polícia só pode
condená-los a 1 ano de cadeia cada um. Se ambos se acusarem um ao outro, cada um será
condenado a 2 anos de cadeia. Cada prisioneiro faz a sua decisão sem saber o que o outro vai
decidir. Nenhum tem certeza de como o outro vai reagir e que decisão irá tomar. A questão que o
dilema propõe é: o que vai acontecer? Como reagir? Dado que nenhum deles pode ter a certeza da
cooperação do outro, o resultado final será que ambos irão optar por denunciar o colega”.
Em um mercado oligopolista, porém, a possibilidade de coordenação e cooperação entre empresas
existe. Quando exercida, normalmente mantém as empresas em situação estável e minimiza os riscos de
ter que lidar com a concorrência.

Concorrência monopolística
A concorrência monopolística caracteriza-se por apresentar um número relativamente grande de
empresas. Porém, diferentemente da concorrência perfeita, as empresas possuem diferenciais
(embalagem, imagem da marca, atendimento, serviços pós-venda, etc.) ou mercados segmentados
(públicos-alvo específicos). Esses diferenciais permitem que a empresa tenha uma margem para
diferenciar seus preços.
No entanto, a margem de manobra para fixação dos preços não é tão alta, pois existem produtos
substitutos no mercado (permitindo que ocorra o “efeito substituição”. Em resumo, os diferenciais e a
segmentação dão um pequeno poder monopolista para a empresa, porém o mercado é competitivo. É por
isso que essa estrutura se chama concorrência monopolística. Nessa estrutura não há necessidade de
intervenção governamental, pois há grande número de concorrentes, o que possibilita a substituição de
produtos pelo consumidor e dificulta a prática do cartel. Um exemplo é o molho de tomate: algumas
marcas têm maior credibilidade no mercado e conseguem cobrar um pouco mais pelos produtos; porém,
se cobrarem um preço muito alto, as pessoas substituirão a sua compra por produtos similares; como há
grande quantidade de marcas com características diferentes, há normalmente grande variedade de preços.
Mochón (2006) observa que, na tentativa de lutar contra as imperfeições do mercado, os governos
no mundo todo vêm buscando abrir mercados a empresas nacionais e estrangeiras como forma de
incentivar a concorrência. No Brasil, podemos exemplificar o caso das empresas de telefonia, que desde a
privatização, na década de 90, estão sendo submetidas a mercados concorrenciais. Por outro lado, em
alguns setores é mais difícil promover essa concorrência. Como exemplo, podemos citar a rede de água e
esgoto das residências, como já mencionado no caso dos monopólios naturais.
Quando os mercados apresentam falhas, portanto, o Estado exerce seu papel regulador para que a
sociedade não seja prejudicada. Nota-se que a partir da hegemonia do keynesianismo em meados do
século XX, é consenso que o Estado tem funções econômicas, além das políticas e sociais. Por funções
econômicas, entende-se que o Estado tem a função de estabilizar a economia e garantir seu bom
funcionamento e promover crescimento e desenvolvimento econômico.
Observem o trecho de Mankiw (1999), citando dois fundamentos básicos da economia:
A) OS MERCADOS SÃO UMA BOA FORMA DE ORGANIZAR A ATIVIDADE ECONOMICA: Esse princípio
diz que economias de mercado (capitalistas) tendem a ser mais eficientes economicamente do que
economias centralizadas. Em uma economia de mercado, os preços refletem o valor que a sociedade
atribui para um bem, e também o custo de se produzir este bem. Assim, os preços se justarão de acordo
com as forças do mercado (lei da oferta e demanda).
B) OS GOVERNOS PODEM ÀS VEZES, MELHORAR OS RESULTADOS DO MERCADO: embora os
mercados possam funcionar bem se auto-ajustando (pela lei da oferta e demanda), o capitalismo pode ser
eficiente economicamente, mas não é gerador de equidade na sociedade (ou seja, não propicia a igualdade
entre as pessoas). Assim, o governo pode atuar – através da legislação e de políticas públicas – de forma a
minimizar tais problemas.
Há contradição entre os dois princípios? Não há. Na, verdade, eles são complementares. Os
governos, mesmo em países capitalistas, devem observar o funcionamento dos mercados e intervir se
entenderem que existem falhas que prejudiquem a dinâmica econômica. Em geral, o governo intervém em
questões em que as imperfeições do livre mercado são prejudiciais à sociedade e à economia como um
todo.
É nesse contexto que abordaremos as falhas de mercado e o papel regulador exercido pelo
Estado. Mochón (2006) nota que as falhas de mercado podem ser atribuídas a três principais aspectos:
externalidades, informação imperfeita e concorrência imperfeita:
a) Externalidades: existem quando uma ação privada tem efeitos colaterais sobre outras
pessoas. Exemplo de externalidade positiva: você utiliza o sinal de internet wireless de seu
vizinho, que não colocou senha no roteador. Isso faz com que você não demande um serviço de
internet, mesmo sendo um potencial consumidor deste. Exemplo de externalidade negativa: os
resíduos das queimadas de canaviais em épocas de colheita que levam sujeira e poluição para
sua residência;
OBS: Uma imperfeição do mercado ligada a esta é o bem público, que nada mais é do que
um exemplo de externalidade positiva. Estes são bens que podem ser utilizados por
qualquer cidadão. Um exemplo de um bem público é, por exemplo, uma biblioteca
municipal ou uma praça ou parque municipal. Até mesmo os cidadãos que não pagaram a
sua construção e manutenção através dos impostos são livres para usar. O bem público é
uma imperfeição de mercado porque são bens que o mercado não consegue ofertar
adequadamente à população por meios das forças de oferta e demanda e das ações do
setor privado.
b) Informação imperfeita: existe quando o grau de informação entre os agentes envolvidos é
desigual, ocorrendo uma "informação assimétrica" entre as partes da relação. Ou seja: nem
sempre as pessoas contam com informações suficientes para tomar decisões fundamentadas.
Exemplo: ao colocar seu carro à venda, você tem mais informações que seu possível
comprador. Caso as informações fossem iguais, o preço de venda poderia ser diferente do
praticado. Outro exemplo: um mesmo produto é vendido a preços diferentes no mercado
devido à falta de informação do cliente. Se todos tivesses a noção exata do preço de equilíbrio,
não haveria diferença significativa de preços.
c) Concorrência imperfeita: ocorre quando existe a concentração do poder econômico por parte
de alguns agentes, mediante a formação de monopólios e cartéis.
Destacaremos nesse texto a concorrência imperfeita.
Note que, em um mercado regido plenamente de acordo com a lei da oferta e demanda, não
haveriam tais falhas de mercado. Ramos (2005) observa que, havendo tais falhas de mercado, a regulação
estatal é necessária. A autora define regulação da seguinte forma, (JUSTEN FILHO, 2002 apud RAMOS,
2005, p.1):
um conjunto ordenado de políticas públicas que busca a realização de valores econômicos
e não-econômicos, reputados como essenciais para determinados grupos ou para a
coletividade em seu conjunto. Essas políticas envolvem a adoção de medidas de cunho
legislativo e de natureza administrativa, destinadas a incentivar práticas privadas desejáveis
e a reprimir tendências individuais e coletivas incompatíveis com a realização dos valores
prezados.
Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil, em seu artigo 173 e 174, há duas formas
de intervenção do Estado na atividade econômica. Em primeiro lugar, o Estado disputaria o mercado
diretamente com o setor privado, em áreas de relevante interesse público; no segundo, indiretamente, o
Estado apenas administraria as condutas referentes à área econômica. Assim o Estado exerce as funções
de fiscalização, incentivo e planejamento.
Mattos (2006) observa que, hoje, o Brasil dispõe de diferentes instrumentos úteis às políticas de
fomento ao desenvolvimento econômico, com diferentes mecanismos jurídico-institucionais. Porém, não
há um modelo único de Estado regulador:
Aqui, misturam-se modelos institucionais de regulação voltados para a correção de
"falhas de mercado" e para o estímulo da concorrência entre empresas (agências
reguladoras independentes, Conselho Administrativo de Defesa Econômica,
Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Secretaria de
Direito Econômico do Ministério da Justiça, etc.) com modelos de regulação e
planejamento econômico voltados para o desenvolvimento setorial, exportação,
inovação em matéria de pesquisa e política industrial (casos do BNDES, Embrapa,
Finep, Apex-Brasil, Centro de Gestão e Estudos Estratégicos — CGEE, entre outras
organizações sociais criadas como incubadoras de projetos de inovação tecnológica
e industrial) (MATTOS, 2006, p.1)
Dentre os órgaos acima citados acima, destaca-se a atuação do CADE: Conselho Administrativo de
Defesa Econômica. De acordo com o website da autarquia (www.cade.gov.br), o CADE é um órgão
judicante, com jurisdição em todo o território nacional, criado pela Lei 4.137/62 e transformado em
Autarquia vinculada ao Ministério da Justiça pela Lei 8.884 de 11 de junho de 1994. As atribuições do CADE
estão previstas também na Lei nº 8.884/94. Ele tem a finalidade de orientar, fiscalizar, prevenir e apurar
abusos de poder econômico, exercendo papel tutelador da prevenção e da repressão a tais abusos. Em
outras palavras, o CADE tem a responsabilidade de impedir a concentração econômica e a formação de
cartéis e de monopólio, para coibir os danos que tais estruturas causam à concorrência e,
consequentemente, à sociedade.
É relevante lembrar que a história recente do Brasil remete a desestatização de alguns setores da
economia. Essa desestatização não deve ser entendida como ausência do Estado, mas como o
estabelecimento de parcerias entre poder público e setor privado. De fato, entende-se, atualmente, que o
Estado tem a função de ser co-agente de desenvolvimento do país, juntamente com a iniciativa privada.
No que se refere a desestatização, esta foi desenvolvida no Brasil, basicamente, de quatro
formas distintas que podem ser classificadas como: concessão, permissão, privatização e terceirização.
Todas passam por uma quinta forma, mais abrangente, chamada desregulamentação. Tais
modificações envolveram três transformações estruturais: a primeira delas foi a extinção de algumas
restrições ao capital estrangeiro; a segunda, foi a flexibilização dos monopólios estatais e a terceira, foi
a privatização instituída pela Lei 8.031, de 12/04/1990, que criou o Programa Nacional de
Desestatização, tendo sido posteriormente substituída pela Lei 9.491, de 09/09/1997. O link a seguir
contém a legislação sobre Defesa da CONCORRÊNCIA no Brasil:
http://www.seae.fazenda.gov.br/central_documentos/legislacao.
De acordo com essa estrutura, pode ser delegada a particulares a prestação dos serviços públicos
relacionados às telecomunicações, eletricidade, gás, rodovias, fornecimento de água, esgoto, entre outros.
Nesse contexto, surgem as agências reguladoras, cujos objetivos são controlar as tarifas cobradas dos
usuários, universalizar o serviço prestado, fomentar a competitividade, fiscalizar o cumprimento dos
contratos de concessão ou de permissão e, arbitrar os conflitos entre as partes envolvidas.
Oliveira (2004, p1) nota que "as Agências Reguladoras resultam da necessidade de o Estado influir
na organização das relações econômicas de modo muito constante e profundo, com o emprego de
instrumento de autoridade, e do desejo de conferir às autoridades incumbidas dessa intervenção, boa
dose de autonomia frente estrutura tradicional do poder político". O mesmo autor observa que o
intervencionismo estatal não poderá ser de forma tal que inviabilize a atuação do particular, sob pena de
se instaurar novamente regimes totalitários, tão lesivos à humanidade.
Em síntese, Mochón (2006) observa que todas as iniciativas que visam propiciar a concorrência
perfeita e alcançar a eficiência econômica têm como objetivo limitar o poder de empresas de setores
monopolizados ou oligopolizados, bem como lutar contra as falhas de mercado em que os indivíduos não
têm informações suficientes ou a capacidade necessária para se defender.
REFERÊNCIAS

GIAMBIAGI, Fábio; ALÉM, Ana Cláudia de. Finanças Públicas: teoria e prática no Brasil. 7 ed. Rio: Campos, 2000.p.401-421.
MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
MATTOS, P. T. L. A formação do estado regulador. Novos estud. - CEBRAP no.76 São Paulo Nov. 2006. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-33002006000300007&script=sci_arttext. Acesso em 11/03/10.
MOCHÓN, Francisco. Princípios de economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
MONTORO FILHO, André Franco. Teoria elementar do funcionamento do mercado. In: In: PINHO, Diva Benevides;
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de (Org.). Manual de economia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 133-159.
OLIVEIRA, João Paulo Cândido dos Santos. O Estado como agente normativo e regulador da atividade econômica . Jus Navigandi,
Teresina, ano 9, n. 516, 5 dez. 2004. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=6000>. Acesso em: 10 mar.
2010.
RAMOS, Flávia de Araújo. Considerações sobre a concepção de um "Estado Regulador" . Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 117,
29 out. 2003. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=4456>. Acesso em: 11 mar. 2010.
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 2006.

Questões:
1) Quais são as principais características de um mercado de concorrência perfeita?
2) Quais são as principais características de um mercado de concorrência monopolística?
3) Quais são as principais características de um mercado de oligopólio?
4) Quais são as principais características de um mercado de monopólio?
5) Quando falamos em cartel, é comum lembrarmos do “Dilema do Prisioneiro”, que é um
exemplo da teoria dos jogos. Faça uma pesquisa sobre a teoria dos jogos (explique o que é e
como o dilema do prisioneiro pode ser útil para entendermos mercados oligopolizados)
6) O que você entendeu por falhas de mercado? Comente sobre cada uma delas.
7) Comente sobre as formas pelas quais o Estado pode agir para reduzir as falhas de mercado.

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