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> Quando o sistema nervoso simpático é ativado, o ser humano passa por várias
sensações como, por exemplo: o aumento das batidas cardíacas e da pressão arterial; a
aceleração da respiração; transpiração; sequidão da boca e arrepio nos pelos da pele; e
os níveis de açúcar aumentam no sangue.
> Todas essas sensações e reações físicas intensas são resultantes de emoções como
raiva, medo, excitação, paixão ou alegria extrema.
> Quando o ser humano sente em seu corpo essas emoções, é estimulado
espontaneamente a reagir ou tomar alguma ação defensiva – lutar (resposta à raiva),
fugir (resposta ao medo).
- Expressar emoções:
> Falamos sobre o que sentimos; abraçamos uma pessoa; damos murro na porta;
reagimos de maneira não-verbal, como os gestos, as mudanças na postura; e,
principalmente, a face.
> Paul Ekman, um dos principais pesquisadores na área de expressões faciais, estimou
que o rosto humano é capaz de criar mais de 7.000 expressões.
> Expressões faciais básicas são inatas e não aprendidas, pois crianças que nasceram
cegas e surdas conseguem expressar emoções como alegria, raiva e prazer, utilizando as
mesmas expressões faciais de crianças que não têm tais deficiências.
> Essa teoria foi fundamentada inicialmente por William James e depois confirmada por
Carl Lange. Os dois desafiaram o senso comum no estudo da descrição da emoção,
explicando que quando estamos dentro de uma situação de medo, por exemplo, primeiro
percebemos um estímulo, segundo, mudanças fisiológicas e comportamentais ocorrem
e, por último, interpretamos a nossa reação fisiológica e comportamental como uma
emoção em particular. De outra forma o senso comum explica que, primeiro,
reconhecemos uma situação de ameaça e logo reagimos sentindo medo, depois nos
ocorre a excitação do sistema nervoso simpático desencadeando o nosso comportamento
de medo.
> Mas logo surge vários pesquisadores, entre os quais, Walter Cannon que mostra que a
nossa reação emocional a um estímulo é frequentemente mais rápida que a fisiológica.
Mostra também que a excitação fisiológica é muito semelhante para muitas emoções
diferentes.
> A hipótese do feedback facial afirma que expressar uma emoção nos leva a
experimentar subjetivamente essa emoção. As respostas corporais e faciais afetam a
experiência subjetiva da emoção, mas não causam necessariamente a emoção.
Stanley Schachter e Jerome Singer, os nomes desta teoria, explicam que a excitação
fisiológica é rotulada como uma emoção em particular com base na nossa interpretação
cognitiva da situação.