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Índice…………………………………………………………………………………2
Introdução…………………………………………………………………………….3
Ideologias económicas……………………………………………………………9 a 15
Conclusão…………………………………………………………………………..16
Bibliografia…………………………………………………………………………17
Introdução
No âmbito da unidade curricular de Economia de Turismo foi proposto aos alunos realizarem
um trabalho para a época de exame, posto isto o docente Simão Oliveira propôs váriados
temas para que os alunos escolhecem.
Eu escolhi o tema “As ideologias económicas de Karl Marx” porque penso que Karl Mrx foi
um grande Homem para economia e para o Mundo e pretendo descobrir mais sobre as teorias
e ideologias deste homem brilhante.
Eu pretendo abordar o tema começando por uma biografia e posteriormente pelo seu estudo e
pelas suas descobertas fulcrais para a economia mundial.
Breve Bibliografia de Karl Marx
Marx juntou-se a um grupo de Hegelianos (que incluia os teólogos Bruno Bauer e Strauss)
que estavam a realizar uma critica radical ao cristianismo e que implicitamente á autocracia
prussiana. Em Outubro de 1842 tornou-se editor em Colónia, no influente Rheinische Zeitung,
um jornal liberal apoiado por industriais. Artigos controversos de Marx sobre a economia
fizeram com que o governo prussiano fecha-se o jornal e Marx emigrou para França.
Marx traçou a história dos diferentes modos de produção e previu o colapso do actual
capitalismo industrial e a sua substituição pelo comunismo. No inicio de 1848, voltou a Paris
depois da primeira onde de revolução ter chegado à Alemanha, e onde fundou novamente em
Colónia a Nova Gazeta Renana.
O jornal continha uma longa linha democrática radical contra a autocrassia prussiana, o que
levou com que o jornal fosse novamente fechado e Marx decidiu exilar-se em Londres, em
Maio de 1849, onde seria uma “longa e insone noite de exilio” que duraria para o resto da sua
vida.
Estabelecendo-se em Londres, Marx estava optimista sobre a iminência de uma nova onda
revolucionária na Europa. Ele voltou à Liga Comunista e escreveu dois panfletos longos sobre
a revolução de 1848 em França e suas consequências, As Lutas de Classes na França e O 18
Brumário de Louis Bonaparte.. Logo foi convencido de que "uma nova revolução só é
possível em consequência de uma nova crise" e depois dedicou-se ao estudo da economia
política, a fim de determinar as causas e condições dessa crise.
Durante a primeira metade da decada de 1850, a familia Marx viveu em grande pobreza,
viviam num apartamento de 3 assoalhadas em Londres, já tinham 4 filhos e tiveram mais dois,
tendo apenas 3 sobrevivido. Durante o resto da sua vida teve um papel fulcral em várias
organizações e escreveu várias obras em relção à economia.
Uma perda imensurável tem sido sustentada tanto pelo proletariado militante da Europa e da
América e pela ciência histórica, com a morte deste homem.A lacuna que foi deixada pela
partida deste poderoso espírito irá em breve fazer-se sentir.
Assim como Darwin descobriu a lei de desenvolvimento ou de natureza orgânica, Marx
descobriu a lei do desenvolvimento da história humana: o simples facto de, até então
escondido por um crescimento excessivo de ideologia, que a humanidade deve antes de tudo
comer, beber, moradia e vestuário, antes que ele possa exercer a política, ciência, arte,
religião, etc; que, portanto, a produção dos meios materiais imediatos e, consequentemente,
o grau de desenvolvimento económico de um povo ou de uma dada época, formam a base
sobre a qual o Estado, as instituições, as concepções jurídicas, a arte, e mesmo as idéias
sobre a religião, das pessoas em causa ter evoluído, e à luz do que devem, portanto, ser
explicada, em vez de vice-versa, como até então tinha sido o caso.
Mas isso não é tudo. Marx descobriu também a lei específica que governa o modo actual de
produção capitalista e a sociedade burguesa que este modo de produção foi criado. A
descoberta da mais-valia de repente, trouxe luz sobre o problema, na tentativa de resolver o
que todas as investigações anteriores, tanto dos economistas burgueses e dos críticos
socialistas, que haviam sido deixadas no escuro.
Primeiro Manuscrito:
Salários do trabalho
Lucro do Capital
1. Capital
2. O lucro do Capital
Trabalho alienado
Segundo Manuscrito:
Terceiro Manuscrito:
O poder do dinheiro
A Ideologia Alemã
Foi escrito no final de 1845 a meados de 1846 sendo publicado na integra em 1932.
Prefácio
I. Feuerbach: oposição do materialista e idelalista Outlooks
Socialismo Verdadeiro
A Miséria da Filosofia
Ideologias Económicas
Descrever as teorias económicas de qualquer economista ou filosofo é deveras caomplicado,
portanto recorro ao que um outro grande homem escreveu sobre estas mesmas teorias. Mas antes
disso precisamos de ver primeiro certos significados como o socialismo.
O socialismo, enquanto ideologia humanista que defende o bem-estar social (da maioria)
acima dos privilégios de alguns poucos, é muito antigo. Na História europeia, é possível
encontrá-lo desde a Antiguidade, passando pelo século XVI (lembramos as concepções de
Thomas Moore e de Campanela) e pela Revolução Francesa, com o comunismo
revolucionário e radical de Babeuf e Saint-Just, para terminar com o próprio socialismo
utópico do século XIX, que Marx tanto condenou, mas de cujas teorias é, indubitavelmente,
herdeiro.
“A doutrina de Marx suscita em todo o mundo civilizado a maior hostilidade e o maior ódio
de toda a ciência burguesa (tanto a oficial como a liberal), que vê no marxismo uma espécie
de «seita perniciosa». E não se pode esperar outra atitude, pois numa sociedade baseada na
luta de classes não pode haver ciência social «imparcial». De uma forma ou de outra, toda a
ciência oficial e liberal defende a escravidão assalariada, enquanto o marxismo declarou uma
guerra implacável a essa escravidão. Esperar que a ciência seja imparcial numa sociedade de
escravidão assalariada seria uma ingenuidade tão pueril como esperar que os fabricantes
sejam imparciais quanto à questão da conveniência de aumentar os salários dos operários
diminuindo os lucros do capital.
Mas não é tudo. A história da filosofia e a história da ciência social ensinam com toda a
clareza que no marxismo não há nada que se assemelhe ao «sectarismo», no sentido de uma
doutrina fechada em si mesma, petrificada, surgida à margem da estrada real do
desenvolvimento da civilização mundial. Pelo contrário, o génio de Marx reside precisamente
em ter dado respostas às questões que o pensamento avançado da humanidade já tinha
colocado. A sua doutrina surgiu como a continuação directa e imediata das doutrinas dos
representantes mais eminentes da filosofia, da economia política e do socialismo.
Marx não se limitou, porém, ao materialismo do século XVIII; pelo contrário, levou mais
longe a filosofia. Enriqueceu-a com as aquisições da filosofia clássica alemã, sobretudo do
sistema de Hegel, o qual conduzira por sua vez ao materialismo de Feuerbach. A principal
dessas aquisições é a dialéctica, isto é, a doutrina do desenvolvimento na sua forma mais
completa, mais profunda e mais isenta de unilateralidade, a doutrina da relatividade do
conhecimento humano, que nos dá um reflexo da matéria em constante desenvolvimento. As
descobertas mais recentes das ciências naturais - o rádio, os electrões, a transformação dos
elementos - confirmaram de maneira admirável o materialismo dialéctico de Marx, a despeito
das doutrinas dos filósofos burgueses, com os seus «novos» regressos ao velho e pobre
idealismo.
II
Depois de ter verificado que o regime económico constitui a base sobre a qual se ergue a
superestrutura política, Marx dedicou-se principalmente ao estudo deste regime económico. A
obra principal de Marx, O Capital, é dedicada ao estudo do regime económico da sociedade
moderna, isto é, da sociedade capitalista.
Onde os economistas burgueses viam relações entre objectos (troca de umas mercadorias por
outras), Marx descobriu relações entre pessoas. A troca de mercadorias exprime a ligação que
se estabelece, por meio do mercado, entre os diferentes produtores. O dinheiro indica que esta
ligação se torna cada vez mais estreita, unindo indissoluvelmente num todo a vida económica
dos diferentes produtores. O capital significa um maior desenvolvimento desta ligação: a
força de trabalho do homem torna-se uma mercadoria. O operário assalariado vende a sua
força de trabalho ao proprietário da terra, das fábricas, dos instrumentos de trabalho. O
operário emprega uma parte do dia de trabalho para cobrir o custo do seu sustento e da sua
família (salário); durante a outra parte do dia, trabalha gratuitamente, criando para o
capitalista a mais-valia, fonte dos lucros, fonte da riqueza da classe capitalista.
E de ano para ano a experiência de todos os países capitalistas, tanto os velhos como os
novos, faz ver claramente a um número cada vez maior de operários a justeza desta doutrina
de Marx.
O capitalismo venceu no mundo inteiro, mas esta vitória não é mais do que o prelúdio do
triunfo do trabalho sobre o capital.
III
Quando o regime feudal foi derrubado e a «livre» sociedade capitalista viu a luz do dia,
tornou-se imediatamente claro que essa liberdade representava um novo sistema de opressão e
exploração dos trabalhadores. Como reflexo dessa opressão e como protesto contra ela,
começaram imediatamente a surgir diversas doutrinas socialistas. Mas o socialismo primitivo
era um socialismo utópico. Criticava a sociedade capitalista, condenava-a, amaldiçoava-a,
sonhava com a sua destruição, fantasiava sobre um regime melhor, queria convencer os ricos
da imoralidade da exploração.
Mas o socialismo utópico não podia indicar uma saída real. Não sabia explicar a natureza da
escravidão assalariada no capitalismo, nem descobrir as leis do seu desenvolvimento, nem
encontrar a força social capaz de se tornar a criadora da nova sociedade.
Nenhuma vitória da liberdade política sobre a classe feudal foi alcançada sem uma resistência
desesperada. Nenhum país capitalista se formou sobre uma base mais ou menos livre, mais ou
menos democrática, sem uma luta de vida ou morte entre as diversas classes da sociedade
capitalista.
O génio de Marx está em ter sido o primeiro a ter sabido deduzir daí a conclusão implícita na
história universal e em tê-la aplicado consequentemente. Tal conclusão é a doutrina da luta de
classes.
Os homens sempre foram em política vítimas ingénuas do engano dos outros e do próprio e
continuarão a sê-lo enquanto não aprenderem e descobrir por trás de todas as frases,
declarações e promessas morais, religiosas, políticas e sociais, os interesses de uma ou outra
classe. Os partidários de reformas e melhoramentos ver-se-ão sempre enganados pelos
defensores do velho enquanto não compreenderem que toda a instituição velha, por mais
bárbara e apodrecida que pareça, se mantém pela força de umas ou de outras classes
dominantes. E para vencer a resistência dessas classes só há um meio: encontrar na própria
sociedade que nos rodeia, educar e organizar para a luta, os elementos que possam - e, pela
sua situação social, devam - formar a força capaz de varrer o velho e criar o novo.
Só o materialismo filosófico de Marx indicou ao proletariado a saída da escravidão espiritual
em que vegetaram até hoje todas as classes oprimidas. Só a teoria económica de Marx
explicou a situação real do proletariado no conjunto do regime capitalista.
O que Lenine escreveu, apesar de ter sido escrito em 1913, já reflectia que os pensamentos de
Karl Marx tinham modificado a sociedade para sempre. Ainda hoje as teorias de Marx em
relação ao proletariado, ao capital e ao dinheiro. É importante estudar estas teorias, seja de
forma obrigatória ou não.
A teoria de Marx faz-nos entender mais sobre a economia como nós hoje a conhecemos e é
fulcral que nós conheçamos o mundo complexo que nos rodeia e dirige os nossos rendimentos
para que possamos controlar melhor as nossas vidas para não haver crises no futuro.
Conclusão
No final deste trabalho pude esclarecer uma duvida que há muito tinha sobre a economia,
como é que economistas que viveram há tantos séculos conseguiam terteorias que
suportassem a economia actual.
Agora sei que isso é possivel porque os factores que importam numa economia são sempre os
mesmos apesar dos tempos e dos indicadores variarem.
Todas as teorias que no passado pareciam inadequadas e de uma certa forma loucas na
sociedade em que eram estudadas, adequam-se perfeitamente no presente e são alvo de estudo
por todo o corpo estudantil de modo a entender melhor a sociedade em que nos inserimos e
melhor ainda na economia que regula as nossas vidas.
Bibliografia
http://www.paginavermelha.org
http://www.ciari.org/investigacao/Marxismo.pdf
www.marxists.org%2Farchive%2Fmarx%2Fworks%2F1844%2Fmanuscripts
%2Fpreface.htm&anno=2
http://www.historyguide.org/intellect/marx.html