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1) Conjuntura europeia no início do século XIX?
No início do século XIX, a Europa estava passando por conjunturas que refletiram
não apenas em seu continente mais globalmente. Grandes marcos no período
dezenovicista como destaque o processo que a Inglaterra estava passando pelo auge da
revolução industrial e grande potência mundial. E a outra face é a expansão napoleônica
que fez o bloqueio continental sendo uma ordem vinda da França, para o fechamento do
comercio com a Grã-Bretanha. Pois, os ingleses eram a maior frota naval daquele período.
O bloqueio impunha-se a todos, inclusive os Lusitanos, que deveria fechar seus portos
para a Inglaterra.
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Com o próprio príncipe na colônia o poder se centralizou-se no Rio de Janeiro, que se
impôs a ser a unidade. O Rio de Janeiro originou a ser a nova metrópole; assim muitas
capitanias ou (províncias) estavam com os descontentamentos dessas atitudes que
administração estava mais restrita do que era Lisboa. Tivemos conflitos pela as ações do
Estado nas colônias, mas no fim a corte saiu vitoriosa e continuando-se sendo o centro do
poder.
• Mudanças Culturais
Com advento da instalação da família real no Brasil, a colônia passou por alterações por
costumes e adotou novos valores estéticos, como a difusão do estilo Neoclássico, com
influências pela versão francesa. D. João, contratou a missão francesa com intuito de
agregar uma cultura mais sofisticada. No Rio de Janeiro, adotada como capital do
Império, foram promovidas diversas modificações redesenhado; assim o príncipe D. João
estruturou: uma Biblioteca Real foi construída e o primeiro jornal do país foi criado.
Novos prédios públicos foram criados como a Casa da moeda, Banco do Brasil, a
Academia Real Militar e o Jardim Botânico.
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Com a morte da rainha, d. João foi forçado a voltar para Portugal, pois as cortes
portuguesas estavam impondo a retomada do futuro rei de Portugal. Então, com a volta
de D. João VI, as cortes ordenaram também o regresso do Príncipe d. Pedro, que o pai
havia deixado com a “carta branca” com amplos poderes, a reger o Brasil. Nessa situação,
o Brasil não só perderia a centralização do poder, como também a sua autonomia se
administração voltasse a centralizar em Lisboa.
• Retomada do processo de independência
Com a imposição da corte Portuguesa no Brasil, o príncipe D. Pedro resolveu ficar no Rio
de janeiro. Por seguinte, convocou uma assembleia brasílica que integrada por deputados
de todas as províncias, se contraporia as tentativas de ser independentes. Nesse contexto,
a retomada de independência tornou-se simbólico com o grito do Ipiranga em 7 de
setembro de 1822. Mas, a separação definitiva de Portugal ocorreu ainda da coroação do
Príncipe em Imperador do Brasil, efetivamente no mês de dezembro que o Brasil se separa
de Portugal.
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A independência não esfriou a atmosfera. O debate político generalizou-se. Na base
de todas as polemicas e, sobretudo, dos debates da Assembleia no Rio de Janeiro. A
formulação da Constituinte, instalada em maio de 1823.
Contudo, essa Constituinte durou apenas cinco meses. Pois, D. Pedro I preservava o
seu autoritarismo acima do poder legislativo e do Judiciário. Resistiu, porém, à tentação
de tentar governar sem freios e, em 1824, outorgou ao país uma Constituição de espirito
liberal, uma monarquia constitucional unitária.
A convocação da assembleia geral de 1826, surgiu para a finalidade de legitimar o
novo império. Convocada a Assembleia Geral Legislativa, a primeira sessão preparatória
da Câmara dos Deputados vem a ocorrer somente em 29 de abril de 1826, e a sessão de
abertura da primeira legislatura da Assembleia Geral Legislativa (reunião conjunta da
Câmara dos Deputados e da Câmara dos Senadores), no dia 6 de maio do mesmo ano,
quando enfim os deputados e senadores puderam participar do processo legislativo
brasileiro, regulamentando os dispositivos constitucionais e criando as instituições
previstas na Carta outorgada, três anos e meio após a proclamação da
Independência. Durante o período imperial, as legislaturas eram de quatro anos, mas as
sessões legislativas duravam apenas quatro meses.
O Rio de Janeiro sem dúvidas virou referencias para outras províncias brasileiras. A
cidade fluminense, não só as transformações urbanísticas, mas principalmente as
mudanças de gostos, valores e comportamentos. Com a família real e nobres portugueses
na Capital brasileira, passou a receber influencias da Europa, sobretudo da Inglaterra e da
França, as mais variadas influencias, que conviviam ou conflitavam com os costumes
tidos por tradicional.
A política externa de D. João, no Brasil teve por foco o continente europeu e a defesa
dos interesses da casa de Bragança, a dinastia que reinavam em Portugal. Após a morte
do rei D. João VI, o trono por direito era de seu filho que estava no Brasil.
Desde a época colonial as relações dos brasileiros com os seus vizinhos se
concentravam praticamente na bacia do Rio da prata. Em 1821, o império anexa à
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província cisplatina que ocorreu uma guerra entre portugueses e espanhóis por esse
território e a Inglaterra como mediadora impôs entre eles a independência do território,
com o nome de República Oriental do Uruguai. Ou seja, esse conflito se tornou como
uma derrota para o Império brasileiro.
A revolução de 1830, foi o rei d. Carlos X, ao tentar dissolver a câmara dos deputados
e limitar a liberdade de imprensa, desatou um movimento revolucionário que o depôs e
instalou uma nova monarquia, com Luís Felipe duque d e Orleans, o “rei-cidadão”. A
situação francesa foi comparada à brasileira, e d. Pedro, a Carlos X.
No ano de 1831, a insatisfação com o governo de D. Pedro I era nítida com a reação
da população rumores de golpe de Estado com a guerra entre brasileiros e portugueses a
se travar nas ruas, acuado o rei de forma estratégica renunciou o trono em favor do seu
filho Pedro, que tinha apenas 5 anos de idade. Em discursões historiográfica, 7 de abril
de 1831 a verdadeira independência do Brasil. Hoje, prevalece a opinião de que em 1808,
com chegada da família real lusitana no Rio de Janeiro, o país deixou de ser colônia.
Mesmo com os processos de mudanças no Brasil, contudo uma coisa não mudou que
foi o sistema escravista. Pelas ruas do Rio de Janeiro, ou de Recife continuaram a passar
negros com grilhões ao pescoço e mascaras de flandres. A base econômica ainda era
escravocrata, a mesma que fortaleceu o sistema colonial.