4º ANO; I˚ SEMESTRE
PERIODO-LABORAL
Discentes:
Deolinda Nhambombe
Hilkar Matsombe
Isabel Uamusse
Isabel Mucocoro
Julieta Francisco
Lina Joaquim
Pascoa marrima
1.1. Objectivos.........................................................................................................................3
1.2. Metodologia......................................................................................................................3
1.3. Contextualização...............................................................................................................4
2. CONCEITOS BÁSICOS.........................................................................................................5
3. Envolvimento Comunitário.....................................................................................................7
6. Conclusão..............................................................................................................................12
7. Bibliográfia............................................................................................................................13
O presente trabalho vai abordar sobre o envolvimento participação desde o enfoque comunitário
para saúde, este trabalho e de carácter avaliativo na cadeira anteriormente citada lecionada nesta
instituição.
O processo de mobilização serve para criar uma cultura de participação que permite que as
pessoas sejam tratadas como sujeitos em torno de um propósito comum, sendo que é da sua
responsabilidade identificar quer seja os seus problemas ou necessidades e por último, as
melhores soluções para resolver estes mesmos problemas. A mobilização não deve ser
confundida com simples comunicados, nem com propagandas ou divulgações, mas sim ela exige
acções de comunicação em seu sentido mais amplo, através das relações interpessoais e do
diálogo.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivos Geral
Identificar os benefícios de envolvimento participação desde o enfoque comunitário para
saúde.
1.2. Metodologia
A metodologia científica seguida para a materialização do presente trabalho enquadra-se
fundamentalmente dentro dos métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica que consistiu na
recolha do material já elaborado constituído principalmente por livros e artigos disponíveis nas
plataformas digitais. O presente foi elaborado em grupo de 7 estudantes, e teve como base a
discursão de diversos artigos.
Saúde
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Saúde é “um estado de completo bem-estar
físico, mental e social, e não somente ausência de doença ou de enfermidade”. Em 1986, este
conceito tornou-se mais amplo dando ênfase a saúde como um direito humano fundamental onde
as condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte,
emprego, lazer, acesso e posse da terra; bem como o acesso aos serviços de saúde constitui pré-
requisitos para a saúde dos indivíduos e famílias e que estes como tal devem ser reconhecidos.
A Saúde é um bem precioso que é necessário promover, preservar, manter e melhorar. O direito
à saúde para os cidadãos está consagrado na Constituição da República de Moçambique no seu
artigo nº 89 assim como na Carta dos Direitos Humanos das Nações Unidas que o nosso país
subscreveu. (Pelouro de Saúde e Acção Social, 2014)
Existem várias definições de mobilização social ou comunitária, porém todas convergem para a
ênfase que se dá a participação activa da comunidade no sentido de responder a um interesse
comum. De uma forma geral, mobilização social constitui um modo de pensar sobre ou de fazer
desenvolvimento comunitário que preconiza que a interacção directa com a comunidade é a
melhor forma de empoderar esta mesma comunidade. Através desta interacção directa, a
comunidade é empoderada a pensar as suas opções, aumentar as suas habilidades interpessoais,
construir um maior capital social e criar melhores contextos sociais nos quais podem ocorrer
mudanças sociais relacionadas à saúde. (Visão Mundial)
O conceito de comunidade é também visto de forma saudosista e utópica pois faz referência a
algo de bom em si e que é necessário manter. Segundo esta visão, a palavra comunidade sugere
uma unidade consensual, unicidade, homogeneidade, solidariedade, cooperação e a partilha de
necessidades e interesses.
No campo das Ciências Sociais e da Saúde Pública, comunidade refere-se a pessoas que
partilham o mesmo problema, área geográfica, e outras características populacionais como
cultura, idade, etc. (Carvalho, 2005)
A participação comunitária
3. ENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
As conferências posteriores à Ottawa diferem por algumas particularidades, mas todas tiveram
como resultado documentos que mencionam a participação como fator essencial à promoção da
saúde. No que diz respeito à participação, na Declaração de Adelaide (1988) foram estabelecidas
relações entre as ações comunitárias e as políticas públicas saudáveis. Neste tipo de política, a
intersectorialidade, assim como o envolvimento da população são primordiais e estão
relacionadas com o compromisso político dos governos. Ainda considerando os eventos sobre
Promoção da Saúde, em 1991 foi realizada a Terceira Conferência Internacional que teve como
foco principal os ambientes favoráveis à saúde. Uma das estratégias fundamentais configurou-se
como a capacitação da comunidade e dos indivíduos para que tivessem controle sobre sua saúde
e ambiente por meio de educação e maior participação nos processos de tomada de decisão.
Importantes conferências aconteceram também nos anos de 2000, 2005 e 2009, no México, em
Bangkok e Nairóbi, respectivamente. Estes eventos trouxeram contribuições relevantes, pois
ressaltaram que o desenvolvimento social é responsabilidade central dos governos e que deve ser
compartilhada entre todos os setores da sociedade, enfatizando a importância da equidade em
termos de saúde e estabelecendo como ações prioritárias a inclusão da promoção da saúde em
políticas e programas do nível local ao internacional. Outros aspectos estiveram relacionados aos
determinantes de saúde no mundo globalizado e aos benefícios que a ampliação dos meios de
Intervenções previstas:
Para Lucas, é importante ter conhecimento do raciocínio existente por trás de algumas decisões,
sobretudo, as políticas, pois do contrário corre-se o risco de haver interpretações errôneas
fazendo com que enxerguemos determinadas decisões como hostis a nós. Tomar parte em tais
ocasiões é imprescindível, pois isso possibilita uma maior compreensão do fato. O poder público
deve dar retorno à comunidade explicando o que há por trás daquela decisão. Isso pode colaborar
inclusive para que o mesmo recupere sua credibilidade e tenha um apoio e uma participação
maior por parte da comunidade. A participação deve colaborar para que as pessoas interpretem e