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Esme é uma garota recém-formada na escola e sua avó é

tudo que ela tem. Por isso, quando a mulher que sempre cuidou
dela precisa se ausentar do trabalho, Esme aceita prontamente
substituir.
Entretanto, o que essa jovem mulher não esperava era o
homem que havia contratado sua avó. Mason Thompson é alto,
sexy e inteligente. Além de ser capaz de deixar as calcinhas da
Esme totalmente molhadas.

Mason Thompson sempre teve aquilo que quis. Porém, há


uma pequena mulher que está o levando ao limite. O empresário
precisa aprender a se controlar perto da pequena que faz seu
coração bater mais rápido… ou ele pode simplesmente ignorar as
regras e ir atrás do que quer, reivindicando Esme como sua.
O sol estava forte e o calor excruciante. Mesmo vindo para
o Brasil várias vezes pelos últimos três anos, eu ainda me esquecia
que temperaturas altas eram corriqueiras no país. Não que no
Canadá não fosse, mas a umidade certamente era diferente em
Vancouver. Não posso esperar para tomar um banho em casa.
Chegando no meu condomínio, sou recepcionado pelo
porteiro, sigo pelo elevador privado enquanto mexo em meu
celular e resolvo os problemas da filial em Taiwan. Eu sou aquele
tipo de cara que usa ternos caros e sapatos de couro italiano, que
voa o mundo a negócios ao mesmo tempo em que comanda uma
grande parte do mercado de tecnologia mundial, tanto na hora da
produção quanto na parte de desenvolvimento. Sou o cara que
com 35 anos está no seu primeiro bilhão e que conquistará muitos
outros, aquele que tem qualquer buceta que quer só pelo carro
que dirige.
Se sinto orgulho de mim? Definitivamente.
Quando o elevador se abre, eu sinto o cheiro de bolo que
está no meu apartamento. Além de tudo aquilo que citei
anteriormente, tenho a melhor governanta do mundo.
Vera é uma mulher baixinha e rechonchuda, pinta seus
cabelos de vermelho escuro e cozinha as melhores delícias que a
mente humana é capaz de imaginar. A senhora cuida da minha
residência no Brasil diariamente, principalmente agora que estou
vindo cada vez mais aqui para resolver os problemas. Enquanto
muitos enxergam uma crise, eu enxergo um lugar em que posso
tirar dinheiro, e preciso aproveitar para tirar ao máximo antes de
o país se recuperar por completo e os meus concorrentes virem
investir.
-Senhor, soube que você estava voltando e fiz o bolo de
manteiga que tanto gosta – falou uma Vera muito animada.
-Não sei o que faria sem você – brinquei com ela.
-Oh, senhor! – Falou envergonhada, mas logo iniciou seus
afazeres – Uma mulher chamada Carla ligou ontem, patrão.
-Carla?
Minha empregada assente.
-Ela disse que o senhor iria se lembrar dela, falou que era a
loira do mês passado.
Reviro meus olhos e solto um suspiro.
Como existem mulheres interesseiras neste mundo. Se não
me engano, achei-a num clube depois de uma reunião, não
precisei de cinco minutos para convence-la a foder comigo.
-Não a atenda. Não quero mais vê-la.
-Sim, senhor – falou uma Vera que já me conhecia bem
demais e sabia que mulheres, para mim, só serviam para uma
transa rápida.
-Vovó, você tem que parar de dar dinheiro para a minha
mãe!
Vera está deitada no sofá de casa, hoje sua hérnia de disco
está causando muita dor.
-És, meu amor, um dia você vai ter filhos e vai entender – diz
ela com amor.
Solto um suspiro e tento convencê-la.
-Mas, vó, você sabe que, se não desse dinheiro para ela, nós
já teríamos pago a sua cirurgia!
Minha vó ganha bem no trabalho dela, porém sempre gasta
tudo para me sustentar e pagar as dívidas de drogas da minha mãe
imprestável.
Vera sorri para mim e posso perceber nossos olhos
semelhantes.
Vou até ela e ponho um beijo em seu rosto.
-Eu também te amo, És.
Solto um sorriso e pego minha bolsa na cadeira.
-Já vou ir trabalhar, vó – falo para a Vera.
O sorriso que estava em seu rosto se desmancha. Sei que ela
não gosta de mentir para o patrão, mas necessidade é
necessidade.
Na metade do ano passado, vovó teve sérios problemas na
coluna, ficava com dores terríveis que nem podia se levantar.
Fomos ao médico, graças ao plano de saúde que o senhor
Thompson, patrão dela, inclui no salário, foi quando descobrimos
que ela estava com hérnia de disco e, não somente isso, que ela
era uma das pessoas que precisavam de cirurgia para se tratar.
Desde então, vovó não consegue se abaixar, nem estar tão
revigorada como costumava ser. A partir disso, precisamos nos
preocupar com o dinheiro da cirurgia, o qual infelizmente não está
coberto inteiramente pelo plano de saúde.
O médico sugeriu que Vera deixasse o emprego, pois não
seria mais capaz de fazê-lo. O problema foi que o emprego da vó
paga muito bem, três mil reais para uma governanta era um
salário altíssimo e eu nunca conseguiria um emprego que pagasse
isso, não quando eu tinha dezessete anos, tinha estudado em
escola pública e só conseguia trabalhos com salário mínimo que
nem cobriam o mercado e as contas. Vovó queria falar com o
senhor Thompson, mas juntas chegamos à conclusão que seria
melhor mantermos o salário dela, precisávamos de seis mil para
pagar a cirurgia e a forma mais rápida era ganhando o dinheiro
que ela recebia, ou o pouco que restava depois da minha vó ajudar
o embuste da minha mãe. Para isso, passei a ocupar o lugar dela,
limpava a mansão do chefe, lavava e passava as roupas, lustrava
seus sapatos e panelas e deixava tudo nos conformes sem ele
saber que eu fui quem havia feito.
Numa das visitas do patrão, Vera tentou pedir se ele deixaria
uma pessoa mais jovem trabalhar no lugar dela, contudo o
homem disse que, no momento que ela escolhesse se aposentar,
contrataria uma empresa de limpeza, pois era mais lucrativo.
Respondeu que só a mantinha porque era a melhor do ramo, com
anos de experiência e que não aceitaria nada menos do que
aquilo. Ela tentou fazer nos conformes da lei, entretanto
precisamos de dinheiro, e quanto antes ela puder fazer a cirurgia,
antes volta a trabalhar. Eu sei que vovó fica angustiada de eu não
buscar meu sonho de ser professora, porém, nem sequer tenho
como fazer uma universidade. No momento, ela é a coisa mais
importante.
Depois que ela estiver bem, o que será, pelas minhas contas,
daqui dois meses, aí eu poderei começar a pensar na universidade
e em mim.
Eu não contei para ela, mas trabalhei em um restaurante
como garçonete, não era todo dia, apenas quando me chamavam
porque o local estava cheio. Então, com o dinheiro que juntei e o
salário que ela receberá esse mês, finalmente vamos pagar a
cirurgia dela. Sinto-me aliviada com a perspectiva.
Saí para fechar alguns acordos e trabalhar num dos
escritórios da Thompson Enterprises. Sempre gostei de ter a
minha sala e poder entrar em contato com aqueles que trabalham
para mim. E foi isso que fiz até umas duas da tarde.
- Marta – chamei minha assistente desse país – você sabe
onde eu deixei os documentos da Heigh?
Marta sempre foi profissional, fez o seu trabalho e o fez bem.
Entretanto, percebi que ela estava tentando ser fodida por mim.
A cada vinda minha para cá, minha assistente ficava mais
confiante nos seus avanços; hoje ela usava um decote mais amplo
e propositalmente se abaixava a cada vez que tinha chance.
Marta caminhou em seus saltos altíssimos até o meu lado,
na escrivaninha, apoiando-se na minha mesa de forma bem
próxima a mim.
-Senhor Thompson, – falou rouca – o senhor não me deu
ainda, deve estar na sua pasta – disse colocando a mão no meu
ombro.
Pego o pulso dela e o tiro de cima de mim. Não quero uma
puta me tocando no trabalho. Se tem uma regra que eu sigo é ‘não
foder onde eu ganho o pão’.
Abro minha pasta e não vejo o documento, devo ter
esquecido em casa. Estava tão focado em terminar a revisão de
Taiwan que devo ter deixado passar o resto.
Suspiro e me levanto.
Penso momentaneamente em pedir à Marta para ir pegar na
minha casa, mas a ideia me assusta horrivelmente. Imagino ela
mexendo nas minhas roupas íntimas e o pensamento é tenebroso.
Sabendo que tudo o que eu precisava fazer na empresa já
estava feito, e que posso terminar meu trabalho em casa, decido,
então, ir eu mesmo.
O elevador se abre e na hora percebo algo de diferente. Um
cheiro floral é levemente perceptível. Caminho devagar até
chegar na sala de visitas onde encontro uma bunda para o ar.
Literalmente.
Há uma mulher abaixada de joelhos limpando a estante,
seus cabelos estão em um coque castanho escuro preguiçoso,
como se já estivesse nessa função há um tempo. Sua bunda está
arrebitada para o ar em uma legging preta que se agarra ao seu
traseiro como uma segunda pele. Uma blusa regata, também
colada no corpo, acentua sua fina cintura, a qual parece ainda
menor quando sua bunda gostosa fica em comparação. Ela tem
um traseiro maravilhoso, grande e gostoso, extremamente
brasileiro.
Meu pau endurece como nunca antes. Essa reação
inesperada me pega de surpresa, há anos que não fico excitado
como se fosse um adolescente com tesão.
Algo passa por mim e tenho um instinto louco de abaixar sua
calça e estapear aquela nádega. Sei que ela está com fones de
ouvido e não me percebe atrás dela, mas, mesmo sabendo que é
errado, fico ali imaginando-a sendo fodida com força por mim.
Pensar que é uma desconhecida invadindo minha casa só me faz
pensar mais e mais que eu poderia dar uma lição nela. Tento
ajeitar meu pau na minha calça, entretanto o desconforto ainda é
grande.
A mulher se levanta e percebo que é baixa, algo como 1.60,
o que nem se compara aos meus 1.83. Quando ela se vira tenho
um choque. Seu rosto parece o de um anjo: nariz pequeno e
arrebitado, olhos grandes e azuis, cílios espessos, boca carnuda e
rosada, maçãs do rosto altas, e peitos incríveis, grandes e
proeminentes.
Ela pula de susto ao me perceber, mas logo sorri e tira os
fones. Será que eu deveria gritar e enxotá-la para fora da minha
casa? Entretanto, já estou perdido, seus lábios felizes me deixam
mais duro ainda, se é possível. Estou tão excitado que dói.
Ela se aproxima calmamente e estende a mão.
-Prazer, você deve ser o senhor Thompson – fala com sua voz
amanteigada. Estendo a mão e ao apertar a dela uma eletricidade
passa por mim – Sou Esme, neta da Vera.
Espere um minuto, essa é a neta da Vera? Como nunca a
conheci antes? Ela não se parece em nada com a vó, exceto a
altura e os olhos azuis.
Fico um tempo em silêncio, minhas palavras trancadas na
garganta. Não sei o que falar, só quero agir como um neandertal
e sequestrar essa coisinha gostosa.
-Minha avó não pôde vir, então me ofereci para limpar por
ela, assim o senhor não sentiria falta de nada – acrescenta ela
quebrando o silêncio – espero que não se importe.
-Certo – digo, incapaz de formular mais palavras.
-Pensei que chegaria só mais tarde e não pretendia estar
aqui, queria sair antes de você vir – fala se desculpando.
Deus, ela é tão linda. Ainda bem que ela ainda está aqui, só
de pensar que não a conheceria chega a me dar calafrios.
-Tudo bem, foi uma decisão de momento voltar antes –
finalmente consigo juntar uma sequência de palavras – que horas
você vai embora? – Já estou desesperado pensando nela longe de
mim.
Que merda está acontecendo comigo? Como posso já estar
querendo ela tão fervorosamente?
-Vou sair um pouco antes das quatro, preciso ir pegar meu
certificado de conclusão.
Jesus, ela é nova, está terminando a universidade, e eu estou
aqui parecendo um velho perto dela, mais próximo dos quarenta
enquanto ela nem se aproxima dos trinta.
-Você se graduou em que? – Não posso resistir, quero ouvir
sua voz novamente, mantê-la aqui até que se esqueça de que
precisa sair.
-Oh, não! Não estou na universidade – fala desconcertada –
Terminei a escola.
O que? Escola? Meus olhos voam para o seu corpo com
espanto, como pode uma adolescente ter um corpo desses? Como
pode uma menina me deixar com tanto tesão que dói?
-Que idade você tem? – Pergunto brutalmente, com medo
da resposta.
-Tenho 17 – responde -, mas faço 18 mês que vem. E não
precisa se preocupar, eu tenho carteira de trabalho, não estou
aqui fora da lei.
Nesse momento percebo como meu cérebro é um incrível
fodido, enquanto Esme fica parada com um sorriso hesitante
falando sobre terminar a escola e estar trabalhando dentro da
legislação, eu fico pensando nos seus peitos na minha boca, no
meu pau em sua buceta e nela gritando loucamente.
Eu quero foder uma menina de 17 anos. Estou ferrado.
Meu coração bate desesperadamente. Não sei exatamente
o motivo, pode ser por eu recém ter sido pega fazendo o trabalho
que minha avó deveria estar fazendo; por ser nova demais para
estar trabalhando, e o senhor Thompson pensar que estou aqui
ilegalmente; ou se é porque o homem na minha frente está me
dando arrepios no corpo inteiro.
Eu nunca havia o conhecido antes, nem sequer tinha visto
uma foto ou algo parecido. Na minha cabeça, ele seria um senhor
de meia idade, foi o que eu sempre imaginei com o quão bem
minha vó falava dele. “Um homem de porte, És!”. Claramente, ela
não descreveu como ele era magnífico.
O senhor Thompson se eleva sobre mim de uma forma que
não estou acostumada; sua voz grave é como música aos meus
ouvidos; sua aparência bruta, mas elegante, me deixa com
vontade de me esfregar em seu corpo; o terno sob medida
enfatiza seus ombros largos e o corpo esculpido. Posso ver que ele
possui quase o dobro da minha idade, seus olhos são maduros e
sua barba feita acentua o queixo quadrado.
Nunca tive uma reação pelos garotos da escola, todos eram
imaturos e idiotas. Mas esse homem me deixa vibrando, uma
sensação desconhecida para mim.
Minhas mãos estão levemente tremendo; porém, tento
manter minha compostura e manter minha voz calma.
Ele se afasta de mim com o olhar e o rosto mais duro do que
antes, pelo jeito se impressionou com a minha idade. Medo surge
pelo meu corpo como uma rajada. E se ele perceber que estou
vindo aqui mais vezes do que somente hoje?
Não! Ele não poderia saber, ele nem sequer me viu ainda.
Além disso, minha vó sempre vem quando ele está na cidade e dá
boas vindas para ele, fazendo-o pensar que ela é quem está
realizando todo o trabalho.
-Está tudo bem com a Vera? – Pergunta ainda duro.
-Sim – minha resposta sai rápida, quase revelando minha
mentira – estava com algumas dores e eu insisti para que ficasse
descansando.
-Certo – fala -, se ela precisar de algum tempo de folga basta
pedir.
Isso seria ruim, perderíamos um dinheiro que precisamos.
-Não, eu a substituirei até ela melhorar.
Solto um sorriso para tentar convence-lo de que tudo está
sob controle.
Acho que consigo apascentá-lo, pois ele olha
profundamente para mim e então se vira e vai embora rumo ao
escritório. Estou confusa pelo o que aconteceu, eu acho que ele
não gostou muito de mim.
Suspiro e pego as minhas coisas para ir embora, não quero
cutucar o lobo enquanto ele está com raiva.
Sou fraco demais, estou o dia inteiro pensando sobre ela. O
cheiro, corpo, sorriso. Tudo me deixa inconstante, fico duro só de
me lembrar dela. Estou assim desde ontem, quando me encontrei
com aquela coisinha pequena e curvilínea.
Fiquei tão sem reação com ela que acabei ficando sentado
por horas repassando, no meu quarto, a conversa que tivemos,
assim como as imagens gravadas no meu cérebro. É
incompreensível como uma garota de 17 anos tem esse poder
sobre mim.
Escuto uma batida na porta do meu escritório e saio do meu
devaneio. Aciono o botão para destrancar e permito que a pessoa
entre.
-Senhor – fala uma Marta com voz baixa –, você tem um
compromisso com um de nossos clientes hoje à noite.
Lembro-me de que preciso me encontrar com o dono de
uma rede de supermercados mundiais. Definitivamente alguém
importante.
-Obrigado, Marta.
Ela estufa o peito e solta um sorriso que imagino ser sua
tentativa de ser sexy.
-Imagina, senhor – ela apoia a mão na cintura e começa a
piscar mais rápido – Eu tomei a liberdade de fazer uma reserva
para acompanhante.
Acompanhante? Eu nunca levo acompanhante, a menos que
seja para trabalhar.
Marta percebe que não estou compreendendo e decide
explicitar:
-Para mim, é claro, senhor. Irei acompanha-lo de bom grado.
Esta secretária precisa se colocar no lugar dela. Nunca pedi
nada parecido antes, e não vou começar agora que Esme está
borbulhando em meus pensamentos.
-Não quero a senhorita lá – digo bruscamente – Ponha-se no
seu lugar e faça seu trabalho.
A cor vermelha sobe em seu rosto e sei que ela se
constrangeu, mas posso ver raiva e persistência no seu olhar.
-Certo, senhor.
É cada um que é contratado hoje em dia. Chego a ficar
cansado de ter que ouvi-la falar besteiras. Esme fez totalmente
diferente, foi tão respeitosa. Já eu, pela primeira vez na minha
vida, tudo que eu queria era jogar o respeito no lixo e pular em
cima dela como um neandertal, uma reação nada canadense.
Só de pensar nela já me animo. Decido, então, ir para casa
mais cedo de novo, torcendo para encontrar a criaturinha de
ontem e, quem sabe, a ouvir falando.
Quando chego, logo sinto seu cheiro. Um aroma doce, mas
amadeirado, uma combinação inebriante.
Preciso descobrir o nome do seu perfume, assim posso
compra-lo e espirrar no meu travesseiro. Dessa forma, sentirei
como se ela estivesse por perto.
Deus, estou virando um maníaco por uma adolescente.
Não a encontro logo de cara, procuro por Esme em cada
cômodo, tentando seguir sua fragrância, até acha-la no meu closet
arrumando meus ternos.
A ideia de ela estar em um lugar tão íntimo me faz ficar duro.
Pensar nela mexendo nas minhas roupas, sentindo meu cheiro da
mesma forma como sinto o dela, saber que Esme está próxima às
minhas roupas íntimas, tudo me parece doméstico, faz-me querer
que ela seja minha.
Minha garota está vestindo outra de suas leggings pretas,
sua bunda arrebitada e grande se mostrando para mim, dando-
me uma vontade insana de morder aqueles glóbulos. Sua blusa
hoje é larga de um ombro só, mostrando a tira do sutiã azul, o que
me deixa excitado ao limite.
-Senhor, Thompson – fala ela se virando e sorrindo – voltou
mais cedo novamente?
Será que posso trancá-la aqui e fazer dela apenas minha?
-Sim – respondo com uma voz rouca de desejo.
Observo-a enquanto começa a caminhar para fora. Um
desespero bate em mim com o fato de ela estar me deixando.
Sendo assim, seguro-a pelo cotovelo levemente, buscando que ela
se mantenha próxima a mim.
Arrepios percorrem meu corpo com o simples contato com
sua pele.
-Onde você vai? – Questiono, meu tom com um leve
desespero.
Vejo seus seios subindo e descendo mais rápido, sua
respiração mais ofegante.
-Imagino que o senhor queira se trocar, já que chegou do
trabalho. Estava saindo para que tenha privacidade.
Ela sorri para mim e quero manter isso para sempre.
Aceno a cabeça como um maldito cachorro e solto-a
relutantemente. Vejo como ela vai embora do quarto e fecha a
porta devagar.
Esme está me deixando louco.
Quando ele me segurou pelo braço eu derreti. Minhas
pernas ficaram bambas, minha respiração acelerou, minha
calcinha ficou molhada e meus seios se sentiram pesados.
Eu estou definitivamente me sentido atraída pelo patrão.
O que é completamente estúpido, já que, enquanto ele me
vê como uma criança, eu estou aqui fantasiando sobre ele ser meu
primeiro cara. Quão boba eu sou?
Fora que ainda preciso ficar o mais longe possível dele, o
senhor Thompson não pode descobrir que eu estou substituindo
minha vó a meses.
Isso é tão complicado.
Sigo pelo corredor e começo a preparar um café na cozinha, eu
sei a forma como ele gosta e do que o faz feliz, então faço vários
acompanhamentos para complementar. Portanto, preparo tudo
minuciosamente para agrada-lo, exatamente como uma adolescente
idiota apaixonada.
Não que eu esteja apaixonada, estou mais para excitada.
Quando termino de pôr tudo à mesa, ele chega. Mason veste
uma calça de moletom que se ajusta ao seu corpo e uma camisa preta
de mangas curtas. Ele parece tão mais lindo assim casual, tenho
vontade de pular no seu colo e me agarrar para sempre nele.
-O que é esta comida? – Pergunta de forma meio brusca.
Claramente, eu só faço merda perto dele. Ele nem me pediu para
fazer nada e eu fui lá, peguei sua comida e preparei algo que ele nem
queria.
-Queria agrada-lo – respondo com os olhos baixos e tristes.
-Esme – diz ele ao perceber que fiquei magoada – olhe para mim.
Obedeço-o e percebo que seus olhos estão calmos e sutis, como
se me acariciassem. Quem sabe ele não esteja tão brabo assim.
-Muito obrigado, querida – ele diz passando as mãos pelo meu
rosto.
Neste momento meu coração pula de alegria, e abro um grande
sorriso. Minha mente grita do quão carente eu sou, basta um elogio e
já quero fazer tudo para ele.
- Fiz aquilo que a vovó me falou que gostava, senhor Thompson.
Minha voz está claramente empolgada.
-Chame-me de Mason, Esme – meu sorriso se alarga mais – E o
que você gosta de comer daqui?
Sua pergunta é inesperada.
-Eu? – Pergunto.
-Sim, você, pequena. Por que não se junta a mim enquanto me
conta sobre a escola que você frequentou?
Estou viciada nesse cara mais velho, e saber que ele se interessa,
nem que seja brevemente, por minha pessoa, faz-me a pessoa mais
feliz do mundo. Caminho até a cadeira à sua frente e sento-me.
-Não era uma escola muito grande – respondo -, ela era simples
e chata.
-Você não gosta de estudar? – Questiona enquanto prova minhas
comidas.
-Gosto de todas as matérias, mas principalmente de matemática.
Ele sorri me compreendendo.
-Eu sempre gostei mais das exatas, também, achava mais
simples.
O fato de ele tentar se conectar comigo me faz borbulhar de
alegria. Não me contenho e solto uma risada, números para mim
sempre foram fáceis como ler uma palavra. Porém, é raro que eu
encontre alguém que tenha os mesmos interesses do que eu. Então,
quando esse homem incrível e tão longe da minha realidade faz essa
conexão entre nós, é além de cômico.
Percebo que ele sorri junto. É a primeira vez que o vejo fazer isso
e meu coração palpita um pouco mais rápido.
-E o que você pretende cursar na universidade?
Não consigo manter a felicidade nos olhos, eles caem e deixam
óbvio meus sentimentos.
-Não pretendo ir à universidade – respondo um pouco mais
baixo.
Ele me olha sério, quase preocupado.
-Mas você claramente quer ir – diz ao não entender a
incoerência.
Dou um sorriso tristonho para ele. Claramente Mason não
entenderia, é um homem muito rico.
-Sim, eu queria ser uma professora, só que eu não tenho como
pagar a universidade – falo cabisbaixa.
-Entendo – fala ele com a mandíbula cerrada.
Por mais que eu goste de falar de mim, a minha curiosidade sobre
a pessoa dele é muito maior.
-E você? – Pergunto – O que exatamente você faz?
Ele sorri de leve e retoma a conversa, deixando-me mais boba
ainda por sua personalidade.
Já faz uma semana que estou no Brasil. Eu sei que logo terei que
ir embora e não verei mais a Esme por um tempo. Não adianta eu
tentar adiar minha próxima viagem, pois meu cronograma está
apertado. Por causa disso, meu coração já está angustiado.
Eu não quero ficar longe dela, eu preciso pelo menos vê-la para
me acalmar. Parece que, quando não ponho os olhos nela, uma parte
de mim está faltando.
Todo dia eu dirigia até a empresa e ficava o mínimo possível para
resolver os problemas, depois eu ia correndo para casa, tudo com o
intuito de ver a Esme.
Minha obsessão por ela apenas cresce cada dia. Eu tenho essa
necessidade desenfreada de cuidar dela, saber que está tudo bem e
garantir que ela está feliz. Não tenho controle sobre os meus
sentimentos. Por Esme não ser minha, sei que a qualquer momento
alguém tentará pegá-la. Toda vez que penso nessa mulher – porque,
sim, ela é uma mulher, sua cabeça tem uma mentalidade mais adulta
do que muitas com quem já estive; e logo ela será oficialmente maior
de idade, não posso me esquecer disso, uma adolescente por apenas
mais um mês – e imagino-a com outro homem, tenho vontade de
quebrar uma parede. Preciso que ela seja minha, mesmo sabendo que
a diferença de idade não é certa, pois só assim terei certeza de que
ninguém a roubará.
Desde que começamos a conversar, uma rotina que se
encaminhou para durar toda a tarde, passei a me apegar nela. Cheguei
a contratar uma motorista (mulher, obviamente) para deixar minha
pequena em segurança na casa dela. Outro dia eu estava no escritório
e minha mente não se acalmava por não a ter por perto. Sendo assim,
instalei um GPS no seu celular para poder saber aonde ela vai. Agora
fico olhando onde Esme está a cada vinte minutos.
Foi assim que percebi que alguma coisa estava errada. Esme era
a única que limpava minha casa, fazia minhas refeições e que estava
trabalhando para mim. Pedi para um detetive olhar e trazer tudo o
que podia sobre a minha garota e a vó dela. Dessa forma,
surpreendentemente, descobri que a Vera estava doente e já fazia
meses que Esme estava substituindo-a.
Eu queria que elas tivessem me contado, porém compreendo o
porquê da decisão.
No momento, estou na minha sala de estar esperando minha
garota chegar. Acabei tirando o dia de folga para passar o tempo
inteiro com ela antes de eu ir embora.
Quando ouço o elevador apitar, meu coração começa a acelerar.
É ela.
-Bom dia, Mason! – Fala com um sorriso megawatt.
Deus, ela é linda demais.
-Oi, Esme – digo calmamente – Eu queria conversar contigo.
Ela parece curiosa, mas caminha até o sofá em que estou,
sentando-se ao meu lado. Sei que ela pode acabar ficando louca com
o que vou falar, só não quero assustá-la.
-O que houve? – Questiona.
Faço um som com minha garganta e vou direto para o assunto:
-Eu sei que sua vó está mal, e que é você fazendo todo o trabalho.
Percebo os olhos dela se arregalarem, as mãos começam a
tremer e seu rosto fica em choque e desespero.
-Mason, eu… eu…
Ela fica gaguejando e sem explicações. Lágrimas se acumulam em
seu olhar e não consigo suportar, puxo-a para meus braços e seguro-
a firme contra o meu peito. Esme se desfaz e passa a chorar como uma
tempestade durante o verão. Eu apenas a mantenho no meu peito e
abraço-a calorosamente, permitindo consolo.
-Desculpa… - fala com a voz embargada entre lágrimas.
-Shhh. Shhh. – Chio para ela – Está tudo bem, querida. Não estou
brabo.
Ela se desmancha mais um pouco e então vai parando conforme
se acalma.
-Desculpa, Mason, de verdade – fala tristonha – Vovó nunca quis
mentir, é tudo culpa minha, eu que planejei isso. Pelo amor de Deus,
não a demita!
Seguro as mãos da minha garota e apascento seu coração:
-Como isso aconteceu? – Pergunto – Sei que sua vó está mal, mas
ela já deveria ter conseguido pagar a cirurgia há meses com o salário
que eu pago a ela.
Esme então adquire uma expressão de raiva, sua voz se torna
dura:
-Sim, é verdade – concorda comigo – O problema é a idiota da
minha mãe.
Ela respira fundo, tomando coragem, e continua a história:
-Minha mãe é uma viciada em drogas. Usa de tudo, desde
maconha até crack. Não é preciso adivinhar que ela tem muitas contas
com traficantes – Esme toma um suspiro, tentando deixar o embaraço
de lado – Todo mês ela aparece lá em casa e pega metade do valor
que a vovó ganha, mal sobra para sobrevivermos. O pouco que resta
estamos guardando, eu até tinha arrumado um emprego como
garçonete nas horas vagas. Eu acho que logo poderemos pagar a
cirurgia.
Assinto com a cabeça e mantenho o aperto em suas mãos, isso
parece acalma-la.
-Por que a Vera continua pagando isso para sua mãe? Por que
não guardar o dinheiro para a cirurgia?
Esme solta outro suspiro e me responde:
-Eu bem que queria, só que a vovó não me escuta, sempre quer
ajudar. Ela sente que foi erro dela a minha mãe ter acabado como
acabou. Então, sempre que aquela mulher quer dinheiro e diz que se
não pagar vão matá-la, vovó vai e dá o valor pedido. Eu odeio isso. E,
sinceramente, eu odeio a mulher que me deu a vida, eu só queria que
ela desaparecesse.
Abraço minha garota e mantenho o aperto de conforto nela.
Sinto tanto orgulho de como minha Esme é corajosa e valente.
-Na próxima vez me contem. Ok, Esme?
Ela solta um sorriso e isso já acalma a tempestade que estava em
mim.
-Agora, levante-se e vamos buscar a Vera.
Minha garota olha para mim confusa, sem perceber do que estou
falando.
-Vamos pegar sua vó para levar ao hospital, vou pagar para ela
ser operada.
Os olhos dela se arregalam novamente e seu estado de choque
me faz soltar uma risada.
-Não pode fazer isso, Mason! Nós já temos quase todo dinheiro
guardado, não precisamos do seu.
Olho bem em seus olhos e levanto minhas sobrancelhas como
que a desafiando a me contrariar.
-Você não vai ceder, né? – Conclui com uma expressão
aborrecida.
Solto um sorriso e ofereço a mão a ela.
-Eu já marquei com meu médico pessoal, eles estão aguardando
a Vera.
Esme pula no meu colo me dando um abraço extremamente
apertado. Sinto seus seios pressionando contra meu torso, e meu pau
entra em estado de alerta. Essa adolescente me deixa duro a qualquer
momento e eu pareço não ter controle nenhum sobre meu próprio
corpo.
Porra, estou perdido.
Já fazem três semanas que não vejo o Mason, nunca senti tanta
falta de alguém como senti durante esse tempo.
Depois que levamos minha avó para o hospital, ficamos na sala
de espera por horas até nos permitirem ver ela. Então, logo depois
disso, Mason se despediu de mim, porque precisava ir para algum
outro país a negócios. Até conversamos por mensagens de texto, só
que as mensagens eram praticamente sobre o estado de saúde no
qual minha avó estava.
Ele está longe a tanto tempo que, por mais que eu vá e limpe a
casa dele, acabo indo até a cama dele e deitando para sentir seu
cheiro. Eu pareço uma perseguidora. Outro dia fiquei horas
pesquisando sobre ele e tentando descobrir se Mason se encontrou
ou foi fotografado com alguma mulher. Estou ficando louca. Graças a
Deus, ele volta hoje para o Brasil.
Estou tão apaixonada pelo cara que cheguei a me arrumar toda
para encontra-lo de novo, vesti uma camiseta justa que deixa meus
ombros de fora, já que as mangas dela começam no meio dos braços,
e uma saia rodada curta, além de uma sapatilha para completar o
visual.
Eu sou muito boba. Fico me preparando para um homem que
nem sequer me vê como algo a mais, provavelmente nem sequer me
veja como uma mulher, apenas como uma criança.
Ouço o elevador abrir e vejo Mason chegar em sua casa. Ele está
vestindo um terno azul escuro que ressalta seu corpo, deixando-o
ainda mais gostoso. Minha buceta palpita com sua visão e posso sentir
meus mamilos endurecendo. Eu preciso tocar nele, só um pouquinho.
Saio correndo e me jogo nele.
-Mason!
Meu homem solta uma risada e me levanta no ar, passo minhas
pernas ao redor de seu torso enquanto ele me agarra também.
-És!
Ficamos nesta posição por um tempo, nem sei quanto. Parece
que isso foi necessário para matar a saudade.
Sinto seu rosto enterrado no meu pescoço como se ele estivesse
me cheirando, arrepios deslizam pela minha pele e meus seios incham
mais. Ele me dá mais um apertão e começa a me soltar. Por eu estar
grudada a ele, acabo deslizando por todo seu corpo esfregando o
meu. Sinto a saia embolar na cintura e algo duro e longo moi minha
fina calcinha.
Meu Deus! Este era o pau dele?
Mason solta um grunhido, e isso me deixa mais molhada.
Então, ao invés de me afastar eu apenas fico próxima ao grande
corpo dele. Meus olhos batem em seu peito e minhas mãos
permanecem lá. Faço movimentos pelo seu peito e o sinto suspirar
mais forte. Ergo minha mão até o pescoço dele e, por mais que eu
saiba que o certo seria parar, agarro sua cabeça e vou até as pontas
dos pés para colocar minha boca na dele.
Eu não sei se ele realmente me quer ou se por termos estado tão
próximos ele apenas reagiu como qualquer homem faria, mas
qualquer pedaço dele eu aceito.
Começo a beija-lo, porém Mason fica parado com os olhos
fechados. Estou quase desistindo, quando o escuto sussurrar um
“foda-se”. Ele me agarra pela cintura e aperta meu corpo ao dele, sua
boca me faz me abrir, e sua língua invade e trava uma batalha com a
minha.
Eu posso já ter beijado alguns garotos, mas é a primeira vez que
beijo um homem. Minha buceta começa a latejar e gemidos saem de
mim por causa do prazer que estou sentido com este beijo. Estamos
desesperados e frenéticos, e tudo que quero é ir para o próximo nível.
-Mason – gemo – Eu quero que você tire minha virgindade.
Minhas palavras, ao invés de excitá-lo mais, funcionam como um
balde de água fria, pois ele se afasta de mim rapidamente, e posso ver
o choque em seu rosto, como se ele tivesse acabado de perceber o
que estávamos fazendo.
-Esme, porra! Desculpa… eu… não foi minha intenção – Conclui.
Abro um leve sorriso, a timidez chegando até mim.
-Mas essa foi minha intenção – Falo.
Mason passa a mão pelos cabelos como se estivesse tentando se
controlar.
-Jesus, És, nós não podemos fazer isso!
Ele parece mais firme sobre isso, o que me chateia
enormemente.
-Claro que podemos – Respondo.
Ele começa a caminhar pela sala e vejo que tem uma
protuberância extremamente grande em suas calças. Estou tão
molhada.
-Você não é nem maior de idade! – Exclama ele.
Solto um suspiro e respondo:
-Estamos no Brasil, a lei já permite que eu possa transar com
quem eu quiser. Por favor, Mason, faça o que quiser comigo, eu não
me importo, só quero você! – Olho para suas calças e lambo meus
lábios automaticamente.
Ao perceber, meu homem solta um palavrão.
-Caralho! Pare, Esme! – Ele parece brabo e as palavras que
seguem são duras – Eu não vou dormir com uma adolescente! Além
disso, você é jovem demais para mim, vá procurar alguém da sua
idade e eu vou procurar alguém da minha!
Suas palavras gritadas me ferem. Sinto-me estúpida. Estou há
quase um mês fantasiando sobre esse homem e ele nem sequer se
importa comigo.
Eu sabia que tinha grandes chances de ele estar apenas reagindo
ao contato de uma mulher. Sabia que ele, provavelmente, não estava
com a mesma paixonite do que eu. Eu sabia que sou apenas uma
empregada que limpa sua casa e conversa de vez em quando com ele.
Toda essa paixão está apenas na minha cabeça. Lágrimas sobem aos
meus olhos com a tristeza que me atinge: Mason não vai ficar comigo.
Abaixo meu rosto e percebo que só estou passando vergonha. Ele
deixou claro que não me quer desse jeito, ele mesmo falou que
prefere alguém mais velha, mais da sua idade.
Ouço sua voz mais calma e baixa:
-Esme, desculpe, não quis ser rude.
Levanto a cabeça e concordo, contudo, palavras não deixam
minha boca, pois, se fizessem isso, sairiam embargadas, revelando
meu choro interno e meu coração partido.
Como eu fui estúpida, pensar que ele iria me querer, querer uma
idiota que lustra seus sapatos e que nem adulta é. Mason é um
homem lindo e bem-sucedido, ele deve sair com modelos, não com
‘adolescentes’.
-Droga – ele diz – Não foi minha intenção te magoar. Por que não
sentamos e assistimos um filme, para voltarmos a sermos amigos?
Meu peito dói, mas eu não quero deixa-lo, só desejo ficar perto
do Mason. De alguma forma sou como minha mãe, a diferença é que
estou viciada em um homem, não em drogas. Ele me causa dor,
porém essa dor é muito mais aceitável do que a dor de o perder. Por
isso, assinto e vou para o sofá, sento em um canto e fico olhando
minhas mãos para não precisar vê-lo. Como eu falei, dói muito ser
rejeitada.
Será que sou uma masoquista por permanecer aqui com ele
mesmo isso me machucando? Mesmo eu só querendo aproveitar meu
tempo com ele por um pouco mais de tempo?
Minha avó estava ontem mesmo falando sobre voltar a trabalhar,
ela se sente renovada e sem dor, e Vera me disse que não aguenta
mais ficar em casa parada. Eu expliquei para ela que deveria continuar
em repouso, mas minha vó não me escuta, disse que em uma semana
o médico vai liberá-la e que eu vou ter que aceitar. Eu entendo ela e
sei que vovó quer que eu busque meu sonho de ser professora. Pelo
jeito vou acabar obedecendo-a. E, quando eu voltar a estudar, não
verei mais esse homem que tanto me machuca.
Entretanto, hoje vou me despedir da companhia dele.
-O que você acha de uma comédia? – Mason questiona fingindo
que tudo está normal, fingindo que não apenas quebrou meu coração.
Balanço os ombros em concordância e me encosto no sofá, fecho
os olhos e fico respirando fundo até eu sentir que estou bem.
Acordo no susto ao ouvir o elevador apitar neste andar. A sala
onde estou está escura e não vejo sinais de Mason. Percebo que já
escureceu e que provavelmente eu dormi ao invés de assistir ao filme.
Sinto uma coberta em cima de mim e tenho vontade de me
esconder embaixo dela, porém o barulho de saltos altos incita minha
curiosidade e observo uma mulher muito bonita sair do elevador. Ela
usa um vestido colado ao corpo que a faz sensual. Um caroço se
instala em minha garganta ao perceber que ela é uma visita para o
Mason.
Levanto e caminho até ela. Neste momento a resposta para
minha pergunta anterior é sinalizada: sim, eu sou uma masoquista.
-Quem é você? – Questiono.
Quando a mulher me vê ela abre um sorriso feroz, põe sua mão
na cintura e passa a outra pelo cabelo.
-Vim ver meu Mason – diz com uma voz de bebê.
Um ciúme louco se instala em mim, tenho vontade de pular
naquela mulher e arrancar seu mega hair com minhas próprias mãos.
Tento me acalmar e lembrar que Mason deixou claro que não
queria nada comigo e que preferia alguém da idade dele, agora sei
que ele se referia a essa coisa com os peitos saindo do vestido.
-O que você é dele? – Pergunto.
Ela solta uma risada e caminha até mim, pega suas unhas postiças
e esfrega no meu nariz como se eu fosse uma criança.
-Eu sou a futura senhora Thompson.
Um peso enorme cai sobre meus ombros e sinto meu mundo se
desfazer. Mason está noivo?
Isso quer dizer que não poderemos ficar juntos, nunca. Aquele
resquício estúpido de esperança adolescente acaba.
Neste momento, ouço passos vindo do corredor e um Mason
sonolento sai caminhando. Ele para e olha para nós duas, vejo a
peituda caminhar até ele e beijar sua boca.
Viro o rosto e sigo para o elevador, fechando-o rapidamente. Não
olho novamente para eles, porque dói muito.
Lágrimas começam a cair e escorrer pelos meus olhos. Tento me
conter, mas isso só faz com que elas desçam mais e mais rápido.
Chego à portaria com soluços saindo de mim e meu coração
despedaçado.
Não acredito que eu fui tão ingênua.
Pego Marta, minha secretária, pelos braços e a afasto de mim
imediatamente. Ouço o elevador fechando e sei que Esme foi embora.
Caralho!
-Que merda você pensa que está fazendo?
Ela olha sorrindo para mim e tenta se aproximar, porém continuo
me afastando.
-Achei que era hora de tomar as rédeas do nosso relacionamento
– fala com uma voz sedutora.
Tenho vontade de sacudir a Marta para ver se essa louca toma
algum juízo.
-Que relacionamento?! – Grito.
Ela pisca com aqueles cílios falsos e abre um sorriso.
-Eu sei o que você sente por mim, percebi a forma como me olha
e me quer – diz como se soubesse de tudo.
Porra, eu percebi que ela estava tentando se aproximar de mim,
mas não pensei que ela imaginava que eu quisesse o mesmo. Ela é
mais deturpada do que dei crédito.
-Nós não temos nada! Eu nem gosto de você! – Exclamo.
Ela solta uma risada e apoia as mãos na cintura. Deus do céu,
Marta está começando a me dar medo.
Pego meu celular e disco o número da segurança sem que ela
veja. Só quero essa doida longe de mim.
-Nós vamos nos casar – Fala ela – Vamos comandar sua empresa
juntos e seremos o casal mais famoso das mídias! Não tem porquê
você continuar fingindo, eu já tirei aquela empregadinha do caminho.
Eu vou precisar me explicar para a Esme, não quero que ela pense
que eu queria a Marta. Sinto nojo de pensar em qualquer mulher que
não seja a minha garota. Mesmo que eu tenha que rejeitar essa
garota.
Graças a Deus, o elevador se abre e saem de lá cinco guardas.
-É ela – Aponto para a minha secretária.
-O que? Amor, conte a eles a verdade! – Grita a mulher.
-Você está demitida, Marta!
Ela solta um grito e começa a espernear, meus guardas a pegam
e levam-na para longe de mim.
-Nós somos perfeitos um para o outro! – A mulher se mantém
exclamando até as portas do elevador se fecharem.
Solto um suspiro de alívio quando ela deixa a minha casa. Meu
guarda pessoal está ao meu lado aguardando instruções, por isso olho
para ele e ordeno:
-Troque todas as senhas as quais Marta tinha acesso, tanto da
minha vida privada quanto da minha empresa. Depois, entre em
contato com o RH e demita ela formalmente.
Ele acena com a cabeça e também vai embora.
Isso acabou, mas ainda não sinto alívio. Sei que Esme não viu eu
me afastando da Marta, provavelmente eu a magoei sem nem querer.
Mais ainda.
Esme mexe com minha cabeça e meu coração. Nunca fiquei tão
obcecado com alguém. Contudo, não posso fazer nada com ela, a
pequena é jovem demais e inocente demais. É errado que um homem
como eu me aproveite de uma mulher tão jovem.
Pego meu celular e ligo para o número da minha garota, preciso
consertar pelo menos o que ela acha que viu. O pensamento de que
ela me odeie é forte demais.
Porém, ela não atende.
Tento ligar para ela mais três vezes e nada. Penso que ela deve
estar me evitando e decido que falarei com ela segunda-feira, quando
ela retornar aqui.
Solto um suspiro e meu peito aperta.
Eu não sei o que fazer. Quero fazer dela a minha mulher, fode-la
e engravida-la, colocar minha reinvindicação para que todos possam
ver. Porém, eu sei que não deveria, ela é muito jovem e tem a vida
pela frente, deveria encontrar alguém da idade dela, aproveitar e
fazer coisas de adolescentes. Ela não deveria se ver presa a um cara
de 35 anos que não quer dividi-la.
Merda! Eu preciso deixar ela ir.
Durante o fim de semana fiquei trancada no meu quarto
chorando rios de lágrimas. Mal comi e nem sequer conversei com
ninguém, apenas fiquei assistindo televisão e me escondendo
embaixo das cobertas.
Minha avó, é claro, percebeu que algo estava me machucando e,
durante a manhã de domingo, entrou no meu quarto e foi ao meu
encontro.
-Querida, o que aconteceu? – Questionou minha avó.
Vera se aproxima da minha cama e senta ao meu lado, logo em
seguida eu deito minha cabeça em seu colo. Minha avó não me
decepciona e passa a fazer um cafuné em mim. Desse modo eu sinto
que estou segura em seus braços.
-Meu coração está partido, vovó – falo.
Ela mantém o carinho e eu me abro mais:
-Eu me apaixonei por alguém que não quer ter nada a ver comigo,
ele até tem outra mulher.
-Você acha que ele não gosta de você? – Questiona minha
confidente.
-Não sei, vovó. As vezes parece que somos só eu e ele no mundo,
mas em outras ele age como se não me quisesse por perto.
Vera solta um suspiro.
-Entendo – diz – E vocês ficaram alguma vez?
Penso se eu deveria parar de contar para minha avó, já que ela
conhece o Mason. Mas, como eu não falei o nome dele, não acho que
ela irá conectar.
-Nós nos beijamos, só que ele me afastou depois disso, disse que
deveríamos nos manter apenas amigos. O que você acha?
-Bem – começa minha vó – quando pedimos para sermos apenas
amigos, em geral é o que devemos fazer, não é certo ficar empurrando
a pessoa para aceitar um relacionamento – meu coração dói quando
percebo que minha avó está me dizendo para esquecê-lo – Porém,
acho que você pode fazer um último teste para ter certeza que ele
não quer nada com você.
A última parte anima meu coração e olho atentamente para a
minha avó esperando que ela conclua o pensamento.
-Quando eu era jovem, seu avô, que agora está no céu, não
queria ceder aos sentimentos que tinha por mim – explica Vera –
Decidi seguir em frente e tentar consertar meu coração, mas, logo que
ele me viu em um encontro, ficou com tanto ciúme que se apresentou
como meu namorado para a pessoa com quem eu estava saindo.
Solto uma risada e penso no amor que meus avós tiveram, sinto
pena da minha vó por ter o perdido tão cedo. Ela nunca foi capaz de
se recuperar.
-Bem – continuou ela – acho que vale a pena você fazer esse
teste. Não o empurre para um relacionamento, pois isso é
extremamente errado, ao contrário, faça-o ver que ele quer um
relacionamento com você. Mostre que está seguindo em frente. E, se
realmente querer você, ele irá atrás. Caso sua paixão não corra atrás
de você, aí saberá que não deve perder mais tempo com ele.
Sorrio para a minha avó e beijo sua bochecha.
-Você está certa – digo – não vou ficar chorando por isso, até
porque o mar está cheio de peixes.
Ambas nos abraçamos e vamos juntas preparar o almoço.
Amanhã será um novo dia.
Segunda-feira chega e eu me encaminho para dentro do prédio
do Mason. Ainda é impressionante como tudo é tão luxuoso. Estou
passando pela recepção quando vejo o Caio olhando para mim.
-Esme! – Grita.
Caminho até ele e cumprimento-o com um abraço e um beijo na
bochecha. Conheci o Caio mês passado, ele tem 20 anos e sempre que
pode conversa comigo. Sei que ele é herdeiro de uma grande fortuna,
mas isso nunca realmente chamou minha atenção.
-Como você está? – Pergunto.
-Melhor agora que vi você, És – fala todo galanteador, o que me
leva a pensar que posso começar a praticar a ideia da vovó com ele.
Solto um sorriso e dou uma risada.
-Sempre sendo charmoso, né, Caio? – Dou um leve empurrão no
seu ombro tentando flertar com ele.
Ele devolve o sorriso e pega na minha mão. Espero sentir algum
arrepio ou meu coração bater mais rápido, mas tudo que sinto é um
vazio por ele não ser o Mason.
-E quando você vai aceitar sair comigo? – Questiona.
-Hum, por que não trocamos nossos números e combinamos de
fazer alguma coisa? – Respondo.
Ele abre um sorriso gigante e posso ver que ele é bonito. Só não
é meu Mason.
-Vamos hoje no cinema – complementa – está passando um novo
filme de comédia do Adam Sandler que acho que será muito bom.
Concordo com a cabeça e passo meu número para ele.
Caio se aproxima de mim e passa seus braços ao meu redor.
Tento me manter calma e aceitar o beijo que sei que virá. Coloco
minhas mãos em sua camisa e procuro sorrir e tentar esquecer do
Mason. Porém, quando ele está muito próximo de concretizar o ato,
ouço um rosnado e sei que é meu homem.
-Esme! – A voz sai dura – Eu não te pago para sair por aí beijando
qualquer um.
Afasto-me do Caio e uma felicidade interna me preenche ao ouvir
o ciúme na voz do homem que está em todas as minhas fantasias.
-Senhor Thompson – fala o garoto tentando me defender – nós
estávamos apenas combinando sobre o encontro que teremos hoje à
noite.
Vejo mais raiva surgir no rosto do Mason e observo que seus
punhos se apertam como se ele se segurasse para não bater no Caio.
-Esme – fala como um aviso.
Solto um suspiro fingindo indignação e me viro para o garoto.
-Depois nós conversamos, mande-me uma mensagem com as
informações do nosso encontro – digo.
Solto um sorriso para o Caio e ouço o Mason grunhir. Eu
sinceramente não pensei que seria tão rápido colocar o plano da vovó
em ação. Contudo, não posso reclamar.
Mason me pega pelo braço e caminha comigo até o elevador.
Finjo estar braba com ele e observo como ele está furioso. Chego a ter
vontade de rir, mas me seguro.
Quando chegamos ao seu apartamento ele ainda mantém a mão
no meu braço, como se eu fosse correr a qualquer momento.
-O que você estava fazendo, Esme? – Ele pergunta, sua voz está
com raiva e eu tenho que me segurar para não rir de como ele está
experimentando do mesmo veneno que eu tive na sexta-feira.
-Estou saindo com alguém – respondo como se fosse óbvio,
fingindo seriedade.
Ele começa a andar ao redor da sua sala de estar e eu fico lá
apenas observando-o.
-Você é muito nova para namorar! – Diz aos gritos.
Arqueio minha sobrancelha e respondo calmamente:
-Isso não faz o menor sentido. Sexta-feira você disse que eu
deveria achar alguém da minha idade, então eu achei.
Ele solta um palavrão e esmurra uma parede.
-Eu proíbo você de sair com alguém! – Exclama como se fosse
meu dono.
Solto uma risada meio maléfica e esfrego na cara dele:
-Você pode ficar com a puta que quiser, mas sou eu que tenho
que ser proibida de ficar com outras pessoas?
Ele solta um grito de raiva e me responde:
-Aquela puta é minha secretária, ela invadiu minha casa e se
jogou em cima de mim! Se você tivesse ficado mais alguns minutos
teria me visto chutar a bunda dela e a demitir! Eu não estou com
ninguém, Esme!
Ouvir aquilo me faz feliz, mas não posso simplesmente desistir
agora do plano, tenho que o fazer ver que ele quer ficar comigo.
-Foda-se, Mason! – Grito – Eu tenho necessidades, se você não
vai supri-las, vou achar alguém que faça isso!
Ele chega em segundos até mim e me levanta, coloca-me sobre
seu ombro e espanca minha bunda.
-Você quer alguém que supra suas necessidades? – Tapa na
minha bunda – Eu faço isso por você! Mas nenhum outro homem vai
fazer isso!
Abro um sorriso que ele não pode ver e continuo com meu papel
de desobediente.
-Eu não acredito em você! Vai desistir da mesma forma que fez
na semana passada!
Levo outro tapa na minha bunda e minha buceta molha
loucamente.
No mesmo momento meu celular apita e Mason para no meio do
corredor. Ele retira meu celular do meu bolso e o ouço rosnar. Escuto
o som das teclas batendo e sei que ele está mandando uma
mensagem de volta.
-Mason, me dê o celular agora!
Ele ainda me mantém no seu aperto, tento alcançar suas mãos,
mas é impossível.
-Você não sai mais com aquele garotinho! – Fala rudemente.
Meus mamilos se apertam com a forma como ele me quer só
para ele e não suporto a onda de excitação que vem sobre mim.
-Mas… eu tenho um encontro hoje à noite…
-Não mais – Diz ele, deixando claro que a mensagem que ele
escreveu foi para cancelar as coisas com Caio.
Chegamos em seu quarto e vejo sua enorme cama no meio. Ele
me joga no meio dela e vejo seu rosto cheio de fúria e excitação. Seus
olhos descem sobre mim e vejo ele se aproximar rapidamente, desfaz
o botão e abaixa as minhas calças, após ele segue e arranca minha
blusa e sutiã.
-Se você precisa gozar, você pede para mim. Entendeu, Esme? –
Sua voz soa com tanta raiva que me deixa mais molhada ainda.
Aceno com minha cabeça enquanto ele puxa minha calcinha e me
deixa nua. Seus olhos percorrem meu corpo e fazem eu me contorcer
com seus olhos me comendo. Mason parece um leão faminto olhando
para uma gazela, prestes a ataca-la. Ele abre minhas pernas e encara
minhas partes. Leva a mão até minha fenda e geme em resposta.
-Toda molhada e excitada para mim – Seu dedo desliza em mim
e ele atinge meu clitóris.
Um gemido sai de mim e começo a mexer o quadril tentando me
emparelhar aos movimentos.
-Puta que pariu, Esme. Você é gostosa demais!
Ele puxa minhas pernas para perto dele e coloca a boca sobre
meu púbis. Gemido atrás de gemido sai de mim, estou escorrendo de
tão molhada.
-Mason!
Ele circula a língua pelo meu broto fazendo a minha busca por
prazer maior. Suas mãos levantam a minha camisa e sinto elas nos
meus seios.
-Ahh… Ma… Mason!
Meu quadril rebola em sua boca enquanto espasmos tomam
conta de mim. Sinto um dedo entrar na minha vagina e fico tão
excitada que não posso me segurar, grito em desespero quando um
orgasmo forte e longo me atinge, minha buceta treme e aperta seu
dedo ao mesmo tempo que minhas costas arqueiam pelo prazer que
experimentei.
-Essa bucetinha é tão apertada, Esme!
-Ela é sua, Mason! Minha buceta é sua!
Ele tira o rosto do meio das minhas pernas e limpa sua face com
sua mão.
-Pode ter certeza que ela é! – Fala para mim.
Estou morta no meio da cama, destruída pela força do meu
orgasmo. Mason sobe e se deita ao meu lado. Percebo uma barraca
em suas calças e fico louca para ver seu pau.
-Deixe-me te agradar – digo.
Mason me segura e passa os braços por mim.
-Agora não – diz – Não vou me controlar se você me tocar. Por
enquanto vamos ficar apenas abraçados.
Penso em lutar com ele, mas o sono se estende em minhas
pálpebras e decido apenas dar um cochilo. Aproximo-me dele e me
aconchego ao seu corpo quente.
Fecho meus olhos e logo passo a sonhar.
Acordo em uma cama muito confortável. Por segundos não sei
onde me encontro, porém logo lembro da “conversa” que eu e Mason
tivemos. Só de lembrar como ele ficou louco de ciúmes e super
possessivo me dá vontade de me esfregar nele.
Depois do que falamos eu sei que Mason está livre para ficar
comigo, só tenho que convencê-lo de que devemos ficar juntos. Eu
percebi que ele não entrou em mim, o que me leva a crer que meu
homem não quer desobedecer às leis do seu próprio país.
Sorrio e penso comigo mesma que é uma pena que eu vou fazê-
lo quebrar essa ética. Pois, graças a Deus, no Brasil eu tenho
permissão para senti-lo por inteiro.
Engatinho para mais perto dele. Mason, ao me perceber, senta-
se e parece em estado de choque.
-Esme, o que você está fazendo?
-Eu quero você – digo já molhada.
Ele tenta me afastar, mas nenhuma força me move.
-Isso está errado, você é uma adolescente.
Sabia que essa era a preocupação dele. Haha, coitado.
Vou mais perto e enquanto ele está sentado na cama, seus olhos
arregalados e pronto para fugir, eu faço o inesperado. Sento em seu
colo com as pernas abertas perto do seu pau e esfrego meus seios em
seu torso.
Estou tão feliz que nem medo sinto. Só quero que ele me foda.
Sinto suas pernas abertas entre as minhas. Seus seios nus
esfregam em meu tronco e seus braços rodeiam meu pescoço.
-Você está nua, Esme?
Ela dá um risinho e sussurra no meu ouvido:
-Bem que eu queria, mas parece que alguém colocou uma
calcinha em mim enquanto eu dormia – diz com um tom de ironia.
-Muita tentação ter sua buceta nua perto de mim – Falo.
Tentação que parece não estar sendo diminuída. Só de pensar
que ela só veste uma fina calcinha me deixa louco. Só um pano está
entre meu pau e sua buceta.
Seguro em seus lados tentando evitar que seus mamilos rocem
em mim novamente. Meu pau está duro como pedra querendo entrar
no calor da Esme. Não posso evitar, minha pequena me deixa excitado
para caralho.
-Esme, você precisa ir embora.
Ela olha nos meus olhos e mesmo com a pouca luz percebo que
ela fica magoada com a sugestão.
-Por quê?
-Você só tem 17 anos e eu tenho 35. É errado.
-Eu não me importo – e para provar isso ela esfrega seus peitos
grandes novamente em mim, gemendo em meus ouvidos.
-É crime, você é menor de idade – digo, tentando para-la.
-Já falei que não no Brasil – diz ela sorrindo – você pode fazer o
que quiser comigo.
Minha linha de raciocínio está indo para o lixo. Minhas mãos
sobem um pouco por sua cintura e sinto a pele macia.
-Eu não posso, Esme. No meu país isso é crime, eu poderia ser
preso.
-Só se estivéssemos lá.
-Esme, eu não vou transar com você antes dos seus 18.
Ela sorri me pegando.
-Então você vai enfiar seu grande pau em mim quando eu fizer
dezoito?
Ela é uma danadinha, me manipulando loucamente.
-Sim, mas você precisa sair agora – digo claramente não
mostrando muito entusiasmo.
-Ah, não! – Ela choraminga – deixe-me ficar aqui com você.
Suspiro e olho seus olhos de cachorrinho, ter ela perto de mim
me faz perder a razão, e acabo decidindo que não posso ficar longe
dela. Eu sou um idiota preso à uma garota.
-Só se você prometer ficar do seu lado da cama.
Ela fica ofegante enquanto minhas mãos descem e sobem por
seu corpo, mesmo sem realmente tocar um de seus pontos.
-Prometo – diz ela.
Ela desce com os quadris e roça sua buceta em meu pau, nós dois
gememos.
-Esme...
-Por favor? – Ela roça novamente quase me fazendo perder o
controle.
-Merda, nã... – sinto sua calcinha molhada esfregando em mim e
quase gozo como um adolescente, perdendo meu raciocínio– foda-
se…sim, pequena.
Ela chega mais perto de mim e me beija de leve nos lábios,
enlouquecendo-me. Assim, puxo-a mais perto e aprofundo o beijo.
Minha língua encontra a sua com facilidade e estamos logo dançando
com elas. Agarro seu corpo ao meu enquanto nos esfregamos e
chupamos a língua um do outro. Ela geme em minha boca e rebola
sua bunda em mim, minhas mãos descem tentando apertar seus
glóbulos para que ela pare de roçar, meu pau já está com pré-gozo
saindo e estou perdendo a linha. Com todo autocontrole do mundo
empurro-a para trás.
-Para o seu lado da cama, pequena.
Ela solta um grunhido, quase como um choramingar, vai para o
seu lado da cama e se estica sobre ele. Vejo seu sorriso e então sua
mão está descendo sobre sua vagina.
-O que você está fazendo, Esme? – Pergunto agoniado,
desesperado.
-Tentando parar a dor...
Ela começa a circular os dedos por baixo do fino tecido, atinge
seu clitóris e começa a gemer alto. Vejo-a retirar a calcinha que eu
havia posto e abrir as pernas para que eu observe sua mão se
mexendo. No mesmo momento alcanço meu pau descoberto e me
masturbo, meus movimentos ficam mais rápidos quando os dela
aumentam a velocidade também, ela geme de forma tão linda e
perfeita que eu estou no limite.
Vejo um sorriso passar pelo seu rosto quando ela fixa os seus
olhos em mim. Nesse momento, sei que ela estará aprontando
alguma coisa. Percebo que estou certo quando em segundos ela pula
em cima de mim e alinha seu quadril nu com o meu pau descoberto.
Antes que eu possa fazer alguma coisa ela abaixa no meu pau e
se estica para mim.
-Esme… porra… tão apertada!
É como se meu cérebro desligasse e meu instinto assumisse, a
necessidade de a fazer minha parece primal, é o desespero para que
ninguém nunca mais a toque e que somente eu a tenha. A decisão de
concretizar isso é feita em segundos.
Sinto como se fosse um aspirador de pó sugando meu pau. Vejo
uma lágrima rolar na face da minha pequena e puxo-a para me
abraçar. Ainda conectados eu nos giro na cama, colocando Esme
embaixo de mim.
Eu não queria transar com ela antes dos 18 anos, porém ela
mesma tomou essa decisão por nós. E que fodidamente maravilhosa
decisão.
-Você está bem, amor? – A palavra com “a” sai automaticamente.
Ela acena com a cabeça e me responde:
-Você é muito grande, doeu um pouco – complementa.
-Você era virgem, amor. A primeira vez dói.
Sua cabeça acena positivamente e fico loucamente possessivo ao
perceber que ela é só minha, só eu estive nela, só eu conheço seu
corpo.
Beijo seus lábios e espalho outros em seu corpo.
Eu deveria sair e dar uma bronca nela por me enganar, mas não
consigo, quero muito foder essa bucetinha apertada.
Sugo seus seios e a ouço gemer baixinho, por isso começo a
alternar minha boca em cada mamilo. Desço minha mão e começo a
circular o clitóris dela.
-Mason!
Sorrio para minha menina enquanto mantenho os movimentos.
-Eu sei, amor. Vou te fazer se sentir bem.
Passo a me mover lentamente dentro dela, quando olho meu pau
descoberto vejo uma pequena mancha de sangue nele, mostrando a
quem ela pertence. Tenho que me segurar para não gozar em seu
aperto de morte.
Aos poucos percebo que minha garota não está mais sofrendo,
seus gemidos enchem meu quarto e suas pernas passam ao redor da
minha cintura. Sinto seu quadril se mexer e sei que ela está me
encontrando no mesmo ritmo.
Quando vejo seu rosto se contorcer, não consigo me segurar
mais, aumento meu ritmo a uma velocidade absurda e passo a socar
dentro da buceta da minha mulher.
-Mason! Maso… Ma…!
Meus movimentos são fluidos e começo a sentir seu aperto
aumentando.
-Diga que você é minha, Esme. Só minha, de nenhum outro
garotinho. Eu sou o seu homem! Diga!
Ambos estamos suados e nossos corpos estão em sintonia.
-Eu sou somente sua, Mason! Só sua!
Bato ainda mais forte nela.
-Eu te amo, Mason! Eu te amo!
Meu coração aperta e alegria sobe ao meu cérebro, nesse
momento eu não consigo mais, eu preciso extravasar.
-Eu também te amo, Esme! Sou somente seu!
Sinto sua buceta apertar e percebo que ela está gozando por todo
o meu pau. O aperto dela me leva a loucura e gozo dentro da vagina
da minha mulher. Nossos orgasmos duram e duram e duram, o tempo
parece infinito.
Ela treme e ainda tem espasmos quando me retiro o que parece
ser horas depois. Ela está relaxada e sorrindo e tudo que penso é que
ela é minha.
-Você me deixa louco, Esme. Eu te amo. Desculpe-me por ser um
idiota, eu nunca mais vou tentar afastar você de mim.
Ela olha nos meus olhos e depois beija minha boca como que
aceitando minhas desculpas.
-Eu também te amo – fala para mim.
Esme só me dá uma risadinha de alegria e vira de lado, deixando-
me com a visão de sua bunda gostosa descoberta. Aproximo-me e a
agarro de conchinha. Sinto meu esperma saindo de sua vagina e meu
coração se alegra com a ideia de que posso tê-la deixado grávida,
presa a mim para sempre.
Percebo que esta noite não será fácil dormir.
Acordo extremamente excitada, o dedo do Mason brincando
com meu clitóris.
-Ohh – gemo.
Abro os olhos e observo ele nu em cima de mim. Seus músculos
se contraindo enquanto ele continua me masturbando. Minha
respiração engata e meus grunhidos parecem deixa-lo ainda mais
excitado.
-Você gosta que eu brinque com a sua buceta, né, pequena?
Gemo e tento responde-lo:
-Eu sou sua, você pode fazer o que quiser comigo que eu sempre
vou amar!
Minhas palavras parecem deixa-lo louco e sinto seu pau
cutucando minha entrada apertada.
-Você pediu por isso, Esme! Ficar testando meus limites só a fará
ser fodida!
-Então me fode, Mason!
Com o que eu digo ele enfia todo seu longo e grosso
comprimento em mim.
-Puta que pariu, você é tão grande! – Grito enquanto gemo.
Ele começa a me foder lentamente, mantém um ritmo
cadenciado e fica testando o quanto eu aguento.
-Ohh, acelere, Mason! – Peço em desespero.
Ele solta uma risada e continua no mesmo ritmo.
-Não, pequena, vou fazer você pagar por ter me enganado.
Solto um suspiro de frustração e continuo a sentir aquela dor
incessante.
-Sabe quantas vezes eu acordei de noite querendo foder minha
mulher? – Pergunta retoricamente Mason – Mas, não. Eu deixei sua
buceta descansar, eu sabia que ela estaria dolorida do meu pau. Eu
não queria te machucar. Porém, agora eu vou te foder o suficiente
para que eu consiga superar o fato de que você ia oferecer o que me
pertence a outro homem.
Por mais lento que ele vá, cada vez que entra toca um ponto que
me faz pirar, só quero que ele acelere e me dê meu orgasmo de uma
vez. O ritmo dele me deixa loucamente excitada, parece que cada
estocada é uma forma de alcançar o céu.
-Por favor, Mason – imploro.
Mas ele apenas olha nos meus olhos e continua entrando em
mim. A conexão que sinto com ele parece mágica, como se só nós dois
existíssemos. Sinto algo começar a se construir e começo a gemer
desesperadamente. Posso entender o porquê de ele não acelerar,
pois fazendo amor com ele, olhando nos olhos do homem que é meu,
é como se eu experimentasse uma combustão dentro de mim. Meu
coração parece que irá explodir de amor e meu corpo inteiro treme.
Sinto que finalmente estou vindo. É como se uma bomba me atingisse,
toda a espera que senti me enche com um prazer insano e sou incapaz
de não gritar como uma louca. Tranco o olhar fixo com o do Mason
enquanto gozo, e vejo-o cerrar a mandíbula de tanta excitação.
Mesmo assim ele se mantém firme e continua metendo em mim no
mesmo ritmo, fazendo-me tremer por minutos.
-Tão bonita quando goza no meu pau – Mason diz – Quero que
você faça isso de novo.
Aperto seus braços e falo para ele com toda honestidade:
-Eu não consigo, foi muito forte, amor!
-Ah, Esme, você vai gozar no meu pau quantas vezes eu quiser.
Aquilo faz um tremor de necessidade se apoderar do meu corpo.
Mason percebe e fica de joelhos na cama, seu pênis ainda dentro de
mim. Ele levanta minhas pernas e as coloca em cima de seus ombros,
sinto suas mãos acariciarem meus mamilos e a sensibilidade do
orgasmo anterior me faz estremecer novamente.
-Agora eu vou te foder, eu vou te marcar, Esme. Você é minha!
Com isso ele empurra seu pau e inicia movimentos que atingem
meu ponto G. Meus olhos se arregalarem com a gostosa invasão e
sinto como se eu estivesse nas nuvens.
Ele começa a me foder rapidamente, e não consigo mais ficar
quieta. Rebolo com seu pau entrando em mim e vejo estrelas.
Minhas pernas, na posição em que estão, me deixam mais
apertada do que já sou. É como se eu sentisse ele com o dobro da
espessura.
As sensações me fazem revirar os olhos enquanto ele me fode
como uma máquina. Não demora muito e estou gozando novamente,
meus gritos preenchendo o quarto enquanto lágrimas saem dos meus
olhos com o quão forte eu venho.
-Merda… Esme! Tão fo-di-da-men-te apertada!
Então, sinto ele gozar dentro de mim e estremeço ao sentir seu
gozo me preencher. Prazer me enche com o ato e fico na cama
tentando recuperar a respiração.
Ele deita ao meu lado e me abraça carinhosamente.
-Eu te amo, pequena. Você é minha e não irá a lugar nenhum,
cansei de lutar contra o que meu coração sente.
Sorrio e sinto seu gozo escorrer pelas minhas coxas. Pode ser
cedo demais, mas já sou louca por ele.
-Não irei a lugar nenhum, até porque você não para de me encher
com seu esperma. Provavelmente, logo ficarei grávida.
Sinto seu pau flácido endurecer e solto uma risadinha.
-Pensei que demorava mais tempo para os homens se
recomporem!
-Você fica falando sobre engravidar e eu não posso não ficar
excitado.
Olho seus olhos e dessa vez falo sério:
-Você quer mesmo me engravidar? Porque eu não estou no meu
período fértil, ainda dá tempo de começarmos a usarmos camisinha.
Ele olha para mim e fala no mesmo tom que eu:
-Eu quero. Sei que você é nova, mas eu tenho dinheiro para nos
sustentar, muito dinheiro para ser exato. Além disso, eu pagarei seus
estudos para que você possa realizar seu sonho.
Sinto meu coração bater e preciso esclarecer algo para ele:
-Eu não estou com você pelo dinheiro, eu realmente amo você
pelo que é e por seu bom coração. Eu te amo de verdade. Não quero
que pense que você é só um sugar daddy1, você é minha vida.
Ele sorri e vai para cima de mim.
-Eu sei que você não se importa com meu dinheiro, mas é bom
tê-lo, porque, para termos bebês, nós temos que ter muito dinheiro
para sustenta-los. Além disso, eu adoro mimar você. Quando minha
mulher está feliz, eu também estou.
Quando sorrio para ele, sinto-o entrar em mim novamente. Estou
tão molhada com o amor que compartilhamos que logo já estou
gozando de novo… e de novo… e de novo…

1
Sugar Daddy é um homem, geralmente mais velho, com o qual uma garota namora em troca de dinheiro.
Existe também o termo Sugar Mommy, quando é a mulher quem sustenta.
-Tsk, tsk, tsk.
Ouço o barulho e, acordando do meu sono, meus olhos se abrem.
Estou na cama com Esme ao meu lado, estamos de conchinha
embaixo das cobertas. Olho para onde o barulho vem e percebo uma
Vera com as sobrancelhas levantadas.
Neste momento agradeço muito por estarmos bem tampados
pela colcha, e que minha governanta não está vendo a própria neta
nua.
-Vera – falo apreensivo – Não é o que você está pensando… quer
dizer, mais ou menos.
Ela solta uma risada a qual não consigo distinguir entre ironia e
humor. Com o som, percebo Esme acordando e olhando assustada
para a vó dela.
-Vovó – diz minha garota muito ofegante sentando na cama, a
pequena puxa o lençol para se cobrir, seu olhar mostra choque.
-Vera, por favor – continuo minha fala – juro que não estou
brincando com sua neta, eu realmente a amo.
Sinto Esme segurar minha mão com a sua que está livre.
-Eu sei – diz a senhora.
-Você sabe? – Questiona uma Esme muito surpresa.
A velha senhora solta outra risada e continua a nos surpreender:
-Pelo amor de Deus! Desde o momento em que eu vi vocês
juntos, quando foram me buscar para irmos para o hospital fazer
minha cirurgia, eu já sabia. Ambos se olhavam como eu e meu falecido
marido fazíamos. Além do mais, no momento em que encontrei
minha neta chorando de amor, apenas confirmei minhas suspeitas.
Esme chorou por mim? A sensação de saber que eu deixei minha
pequena triste quebra o meu coração.
-Não foi minha intenção magoa-la – digo sinceramente – pensei
que era o certo a fazer, principalmente pela nossa diferença de idade.
Vera abre um sorriso e me responde:
-Mason, não se preocupe com isso, diferença de idade não deve
nunca ser um impedimento para o amor, desde que não seja com uma
criança. O que não é o caso com a Esme, semana que vem minha neta
faz dezoito anos. Não há nada para se preocuparem! Agora, vistam-se
para o café da manhã, temos muito o que pôr em dia.
Então, como se nada tivesse acontecido, Vera sai do quarto e
fecha a porta para nos dar privacidade.
Olho para minha garota e ela começa a rir. Quando percebo
estamos ambos rindo histericamente.
-Não posso acreditar que sua avó nos deu sua benção!
-Nem eu – diz ela rindo.
Pulo em cima da minha garota e coloco beijos em seu pescoço,
ela passa as mãos por mim e começa a me acariciar nas costas.
-Vou ter que demitir sua vó – falo.
Ela olha seriamente para mim, questionando-me o porquê.
-Eu não vou fazer ela trabalhar, ela é minha sogra, e logo vamos
estar casados. Então, vou dar um cartão de crédito para as
necessidades que ela tiver.
Vejo sua feição e quando sua boca se abre eu já sei que virá uma
reclamação. Por isso, tapo sua boca e, olhando bem em seus olhos,
falo:
-Você vai ser minha esposa, nós vamos ter muitos bebês, eu
tenho muito dinheiro. Sua avó vai, sim, receber dinheiro de mim, não
adianta reclamar.
Tiro minha mão de sua boca e parece que ela nem me ouviu.
-Primeiro, minha avó não vai aceitar seu dinheiro. Segundo, não
sei nada sobre nos casarmos, não ouvi pedido nenhum vindo de você.
Terc…
Enfio meu pau em sua bucetinha e ela arregala os olhos com a
intrusão inesperada. Acomodo-me em sua abertura molhada e
começo a socar em seu canal.
-Não há pedido, pequena. Você é minha – continuo batendo em
sua vagina – Fale para mim, concorde comigo.
Seus gemidos aumentam e agradeço a Deus que o quarto é a
prova de som.
-Sua… Ahh… Eu sou sua!
-Exatamente – digo enquanto meto rapidamente em sua buceta.
Sinto ela apertar seu canal e sei que está gozando por todo meu
pau. Bato mais um pouco, mas não consigo suportar a pressão e cedo
preenchendo ela com meu gozo.
Caio em cima da Esme e beijo sua orelha.
-Sabe o que eu vou me dar de presente de aniversário, Mason?
Olho para ela e, com um sorriso, balanço a cabeça
negativamente.
-Bem no dia do meu aniversário eu entro no meu período fértil,
vou estar me dando de presente um bebê seu.
-Oh, mulher – rosno – Se você continuar falando assim, não
iremos nunca tomar café, vou ter que ficar aqui violando sua
bucetinha repetidamente.
Ela apenas solta uma risadinha e sei que estou perdido. Essa
mulher é a minha vida.
-Você sabe que eu amo ser sua – Esme diz.
-Não se preocupe, querida – diz minha avó enquanto
conversamos na cozinha – Eu cuidarei deles. Pode ir trabalhar sem
medo.
Solto um suspiro e vejo minhas três crianças brincando.
-Certo, vai dar tudo certo – falo mais para mim mesma.
-Claro que vai – confirma minha vó – Mason até vai chegar antes
do trabalho para as crianças não sentirem falta.
Solto um suspiro e meu coração se aperta no meu peito.
Quando eu e o Mason ficamos juntos, eu realmente engravidei
do meu primeiro bebê no dia do meu aniversário, foi mágico. Desde
então, casamos e eu comecei a estudar para me tornar uma
professora. Até eu me formar foram quatros anos e mais dois fihos.
Henrique, Nathan e Florença (sim, Flo foi concebida nessa incrível
cidade italiana). Sendo assim, eu nunca trabalhei formalmente, recém
me formei e agora consegui meu primeiro emprego. Eu só não estava
contando com meu sentimentalismo em relação a ficar longe tantas
horas dos meus filhos.
- Querida, são apenas algumas horas – diz minha vó, que agora
mora na casa de visitas que temos no outro lado da nossa
propriedade.
Mason me mudou para seu apartamento no mesmo dia em que
minha avó nos encontrou juntos. Quando percebi, em um mês ele
tinha nos comprado uma casa linda, com uma casa de hóspedes no
fundo, e havia, de alguma forma que até hoje não entendo,
convencido a Vera a parar de trabalhar e aceitar o cartão de crédito.
Desde que ficamos juntos tudo foi incrível. Sou totalmente
apaixonada por ele. E sei que isso é recíproco.
Sinto braços fortes chegando por trás de mim e me agarrando.
Sei imediatamente que é meu marido.
-O que houve, pequena? – Sua voz sexy causa arrepios em mim e
fico instantaneamente excitada.
Escoro-me no seu peitoril largo e o seu perfume chega ao meu
olfato. Nesse instante, meu estômago embrulha e me afasto
rapidamente do seu abraço.
-Oh, meu deus – falo com os olhos arregalados.
A ânsia sobe para a minha boca e tenho tempo apenas de chegar
até a pia antes de despejar tudo que comi.
Sinto suas mãos fortes segurando meu cabelo enquanto termino
de fazer a sujeira e, depois, limpar-me. Quando estou pronta, olho
para cima e o encontro sorrindo.
-Amor – ele fala presunçoso – acho que se esqueceu de tomar
sua pílula em algum momento.
Meu olhar sarcástico o encara.
-Você e seus nadadores! Não acredito que me engravidou de
novo!
Ele apenas continua sorrindo.
-O que posso dizer – Mason fala – amo você e amo engravidar
você. Só vejo aspectos positivos.
O que ele fala faz meu coração amolecer. Abro um sorriso largo
e respondo para ele:
-Também amo você, Sr. Thompson.
Então, ficamos ambos como dois idiotas se encarando e sorrindo.
Eu realmente amo esse homem.
Preciso começar dizendo que escrevi este livro curto com o
intuito de você pegá-lo e lê-lo inteiro.
Além disso, apenas continuei escrevendo porque muitos leitores
(MARAVILHOSOS, por sinal) me estimularam a seguir fazendo isso.
Mason e Esme são um par que confesso ter me apegado, por isso
espero que vocês também tenham sentido o mesmo que eu.
Eu gosto de um homem um pouco possessivo, mas que não
ultrapasse a barreira do feminismo! Lutamos muito pelos nossos
direitos, não quero escrever um livro machista. Por isso, a
personagem gosta dessas ações do Mason e não se sente abusada. Se
você acha que está em um relacionamento abusivo, não confunda
com amor!
Adoro todos vocês e, se quiserem entrar em contato, meu email
é zarawellsreal@gmail.com, você pode me chamar pelo Wattpad,
também Zara Wells, ou pelo meu site:
zarawellsreal.wixsite.com/inicio
Amo todos vocês!
Beijos e muito amor, Zara!

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