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Índice

Lista de abreviaturas

Dr. - doutor
ESZV – Escola Secundaria da Zona Verde;
MINED – Ministério de Educação;
EGFE – Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado;
H – Homens;
M – Mulheres;
HM – Homens e Mulheres;
PPESG– Práticas Pedagógicas no Ensino Secundário Geral;
PP,s – Práticas Pedagógicas
UCM – Universidade Católica de Moçambique;
FCM- Faculdade de Ciências Naturais e Matemática - Biologia
PEA – Processo de Ensino e Aprendizagem;
Km – Quilómetro
Dedicatória

Dedico este trabalho aos meus pais José Gilberto Matavele e Maria Moisés Mboa, por
estes serem muito especiais e responsáveis pela minha permanência na vida estudantil.
Agradecimentos

Em primeiro lugar agradeço a Deus que me iluminou e tem iluminado meu caminho dia
pois dia;
docente da cadeira das PPII por ter nos dado esse trabalho que nos serviu como uma
Ferramenta para elaboração de um plano de aula, e quanto e explanação perante os
alunos, fui fácil se enquadrar devido as constantes defesas realizadas nas aulas,
contribuiu para intercâmbio positivo com os alunos;
A Direção da Escola, por terem aceite as cartas para a realização das praticas e por
terem transmitido o espírito de equipe;
Aos professores e funcionários da Escola, pelas contribuições para a elaboração do
presente trabalho;
Aos meus pais e aos meus irmãos que depositaram toda confiança em mim, e que tem
me apoiado em todos momentos;
Aos estudantes, estes que tiveram uma classificação positiva, visto que estava a
leccionar no curso noturno a estudantes mais adultos que eu, eles foram humildes,
respeitosos e pude trabalhar sem muitos problemas;
Aos meus colegas pelas motivações, criticas. Eles que tem perdido noites nos estudos,
em busca do saber;
A todos que diretamente contribuíram para a realização deste trabalho vai o meu... ...
Muito obrigado
Resumo

Relatório as prática pedagógicas é um trabalho que resulta de um trabalho científico


destinado a pesquisa de determinadas questões pedagógicas relacionadas com práticas
pedagógicas escolares, sobre tudo com o ensino.
A Universidade Católica tem previsto no seu programa de ensino a cadeira de Práticas
Pedagógicas II, como forma de aproximar os estudantes à realidade educativa que lhes
espera no futuro próximo, ao longo do exercício da sua profissão. É neste âmbito que os
estudantes do curso de Biologia tiveram as suas PPS primeiro semestre do presente ano,
na qual se visitaram alguns estabelecimentos de ensino, para articular a componente
teórico à prática. Sendo assim, os estudantes foram distribuídos em grupos nas escolas,
em que cada estudante deveria trabalhar com uma turma, onde estes estudantes
couberam-lhes a oportunidade de realizar as suas Praticas Pedagógicas, na ESZV.
Assim, no âmbito da implementação das PPESG pela UCM, surge o presente relatório
como forma de apresentar pormenorizada e sistematicamente um rol de actividades
realizadas nas PPESG, na ESZV, com objectivo de demonstrar capacidade de
integração do conhecimento, articular o saber científico específico psicopedagógico e
didácticos e descrever de forma científica, coerente e integrada a vivencia experienciada
nas práticas pedagógicas. Palavras-chave: Escola, práticas Pedagógicas.
Introdução

O presente relatório de Práticas Pedagógicas no Ensino Secundário Geral surge como


fruto das actividades realizadas na Escola Secundaria da Zona Verde. Segundo a proposta
do regulamento académico da UCM (2012:4) pratica pedagógicas são actividades
curriculares articuladoras da prática e da teoria, que possibilitam o contacto experimental
em situações psico-pedagógicos e didácticas concretas, e que contribuem para preparar de
forma gradual o estudante para a vida profissional. a importância das práticas pedagógicas
é conhecer quais os documentos que são usados nas escolas, a estrutura máxima duma
escola, ambiente escolar, a relação entre professores e alunos, professores entre si e com
os demais funcionários. De acordo com DIAS et al. (2010:17), as PPESG, já no 2º ano,
onde o estudante começa a planificar e a leccionar micro-aulas e actividades
interdisciplinares e transversais sob tutória do professor orientador da escola e do
supervisor da UCM. Esta é seguida pelo EP, no 4º ano, ocasião em que a estudante
contínua, sob supervisão, a fazer regência e intervenção na escola, através da orientação
de pequenos Projectos Pedagógicos. As fases das PPsII acompanham e contribuem para a
melhoria da qualidade de ensino, através delas, o estudante articula saberes científicos
específicos com os psicopedagógicos e didácticos. O apresente relatório constitui uma
etapa do processo de ensino e aprendizagem referente as Praticas Pedagógicas no Ensino
Secundário Geral que está sendo realizado pelos estudantes da Faculdade de Ciências
Naturais e Matematica no Estabelecimento público denominado, ESZV. E duma forma
resumida apresenta itens que partem desde a sua localização, características físicas,
condições de segurança interna, a organização e gestão escolar e muito mais. Para tal
precisou se contar se com a ajuda dos funcionários da mesma escola assim como dos
alunos para recolha de dados.
Objectivos do Relatório

Objectivo Geral
 Mostrar de forma científica, integrada e coerente o resumo da vivência das
Práticas Pedagógicas I, II e III.
Objectivos Específicos

 Identificar os trabalhos realizados nas práticas pedagógicas;


 Aproximar o futuro professor à realidade escolar;
 Desenvolver capacidades e habilidades na elaboração e operacionalização
adequada dos planos de lição prevendo adequadamente o decorrer de todo o
Processo de Ensino e Aprendizagem;
 Identificar problemas curriculares bem como programa de ensino e fazer uma
integração adequada ao mesmo de acordo com a realidade escolar;
Descrição das fases de Praticas pedagógicas

A primeira etapa das PP corresponde a PPG1 que tiveram lugar no lectivo de 2019,
segundo semestre nas instalações da UCM Campus universitários de N’coripo no
período diurno, sob a orientação do docente da cadeira de PPII.
O objecto principal da observação do funcionamento da Escola Secundária Zona
Verde como do estudo e análise de documento fornecidos pela instituição.
Apresentação Segundo o grupo apresentou- se à direcção da Escola Secundária da
Zona Verde no dia 2 de Março de 2020.Fomos recebidos pelo coordenador de
Disciplina de Biologia, que nos apresentou aos 5 professores da cadeira, seguido
pela distribuição de horários e turmas por observar nas práticas pedagógicas.

Distribuição do Grupo de estagiários por turmas Nome Classe /Turma Agostinho


Absalão Zandamela 9ª 16 Agostinho Madjedje 10ª 2 Fortunato Cândido Macamo 9ª
17 Ivan Changa 9ª 18 José Baptista Bata David 9ª 5 Nelson Alberto Marrane 9ª 12
Orlando de Adélia 9ª 13 Salvador Batuel Sambo 10ª 1 Stambo Pascoal 9 ª 4 Teles
Rafael Sengo 9ª 6 Eugénio Avelino F. Chauque 10ª 15 Diomildo Cândido Jotamo
10ª .Mini-Relatorio das assistências das aulas no terreno Como estagiário tive o
privilégio de assistir as aulas por um período de duas semanas.

Metodologias do Trabalho Para a realização do seguinte Relatório usou-se a


seguinte metodologia:
 Pesquisa Bibliográfica;
 Pesquisa Documental;
 Questionários e Formulários;
 Observação Sistemática;
 Estudo de Caso;
 Relatórios de Estágio;
 Consulta na Internet.
Metodologias de elaboração de trabalho Metodologia de trabalho
Para a recolha de informações da Escola Secundária Zona Verde o grupo utilizou os
seguintes métodos:
 Entrevista direcionada aos membros da direção da Escola com vista para melhor
se informar sobre o funcionamento da escola, situação relativa a material escolar
e documentação relativamente existente.
 Recolha de informações através de inquérito, contacto directo com membro da
direcção e diálogo.
 Observação direita que permitiu a discrição de todo meio ambiente circunscrito
a escola os materiais existente nos diversos gabinetes e estudo documental foi
feita em conjunto, sendo a elaboração do relatório grupo.
 Consulta e investigação nas várias obras relacionadas com o tema.

Referências Teóricas

Práticas Pedagógicas são entendidas como sendo uma actividade curricular articulada
da teoria e da prática, que garantem por contacto experimental com situações psíquicas-
pedagógicas e didácticas concretas e que contribuem para preparar de forma gradual o
estudante para a vida profissional (DIAS, et al; 2008). As PP’s devem ser desenvolvidas
como experiências verdadeiras de ensino, pesquisa, gestão e avaliação da aprendizagem
e avaliação institucional. Observação: método técnico de recolha de dados, partir de
hipóteses Colocadas explicitamente. Observação:“vulgar, científica, assistemática e
sistemática”,(DIAS at all, 2006; 75- 77) [1]. Observação “possibilita um contacto
pessoal e estreito do pesquisador com o fenómeno pesquisado”, (LUDKE, 1986) [2].
Análise documental: “são considerados documentos quaisquer, materiais escritos
possam ser usados como fonte de informação sobre o comportamento humano”,
(PHILLIS, Apud LUDKE, 1986: 39) [2]. A análise documental basea- se na colecta de
dados registados em documentos escritos não constituindo as fontes primárias. A análise
pode ser feita no memento em que o facto ou fenómeno ocorre ou depois. Meterial
Didáctico: é todo recurso que o professor no PEA para caracterizar a sua mensagem ao
educando. Aula: “conjunto dos meios e condições pelos quais o professor dirige e
estimula o PEA em função da actividade própria do aluno no processo de aprendizagem
escolar”, (LIBÂNEO, 1994:177) [3]. Aluno: “é um indivíduo que recebe formação de
um professor para adquirir ou ampliar seus conhecimentos em um determinado
assunto”, (NERCI, 1989:19) [6]. Aprender: é adquirir novas formas de conduta ou
modificar as anteriores (NEVES e GRAÇAS, 1987: 124) [7]. Planificação: “actividade
que consiste em definir, sequenciar os objectivos de ensinos e aprendizagem, (NEVES e
GRAÇAS, 1987: 267) [7]. Motivação, segundo NERCI (1989)[6], “é o processo de
incentivo destinado a desencadear impulsos no interior do individuo a fim de predispôs-
lo a querer participar nas actividades escolares oferecidas pelo professor”. Isto é, a
motivação é o factor decisivo no PEA, não poderá a haver por parte do professor
direcção de aprendizagem se o aluno não estiver motivado e não estiver disposto a
despender esforços, em suma a motivação é continua na aula do PEA. Meios de ensinos
no PEA: Para GOLIAS (1995) [4], “servem para designar os materiais auxiliares que
tornam o processo de ensino e aprendizagem mais eficaz e consequente atingir os
objectivos”. Entrevista: segundo LAKARTOS e MARCONI (2001:107) [11], definem
entrevista como “ uma conversação efectuada face à face, de maneira metódica,
proporcionando ao investigador, verbalmente, a informação necessária”.
Recomendações e Sugestões: segundo LAKARTOS e MARCONI (2001:134) [11],
afirmam o seguinte, “as recomendações e sugestões- consistem em, indicações de
ordem prática, de intervenções na natureza ou na sociedade, de acordo com as
conclusões da pesquisa”.

Resumo das fases Práticas Pedagógicas


Pré-Observação
Para poder-se cumprir com a primeira actividade que foi o trabalho de campo procedeu-
se a preparação e organização da turma para o trabalho de campo, tendo sido dirigido
pelos Bacharéis Manuel Constantino e Nádia Yolanda Bruno, onde a turma foi dividida
em grupos e distribuídos pelas escolas.
Observação
A Escola Comunitária Santa Ana da Munhuana foi fundada 1994 e iniciou o seu
funcionamente no dia 11 do mesmo ano. Localiza-se no Bairro do Alto-Maé, na Av.
Maguiguana, N°I1.130 na cidade de Maputo. A escola localiza-se no interior do recinto
da igreja da Munhuana que dá nome a escola. As idades dos alunos da escola variam de
doze (12) a vinte seis anos (26) de idade. Poude se perceber que a maior dificuldade que
a escola enfreta é a falta de professores com formação psico-pedagógica que influencia
no aproveitamento do aluno, a Escola Comunitária pertence a igreja mas os professores
não pertencem a igreja mas sim ao Ministério da Educação.

Breve historial da Escola Secundaria da Zona Verde


O surgimento da Escola Secundaria da Zona Verde teve como factores principais:
 Em     1999 no bairro de Matuto nesta cidade de Montepuez nasceu um novo
aglomerado populacional que designou de Matuto 4 e mais conhecido por Mocimboa da
montanha.      As crianças em idade escolar necessitavam de estudar e a única escola
que deviam frequentar era a Escola completa sede Montepuez cuja distância dificultaria
e dificultou a sua pontualidade e assiduidade, em especial aos da 1ª classe.     O elevado
efectivo dos alunos da EPC Montepuez, devido aos alunos que vinham dos bairros
circunvizinhos ocasionou assim a insuficiência das salas de aula.
Crescimento cada vez mais das crianças em Momciboa da montanha.
Devido a estes factores houve a necessidade de se fundar uma Escola secundaria da
Momciboa da montanha. Já naquela altura a Escola chamava-se Escola anexa
Montepuez sede.
Em 2002 os pais e encarregados de educação a toda comunidade mobilizaram-se e
contribuíram ideias e construíram com material local dois edifícios com duas salas de
aula a cada.
Neste mesmo ano a escola deixa ser anexa e passou a ser uma escola independente em
2002 a direcção distrital da educação criou uma direcção composta por uma directora
que respondia por nome de Jiria Eduardo, ela foi considerada como a primeira dessa
escola.
Félix Adelino Cavava foi o director distrital da educação desta cidade, como fundador
da Escola Secundaria da Zona Verde foi combatente da luta de libertação nacional da
primeira hora, chefe das operações no departamento da defesa. Após a independência
em 1975 foi chefe do estado-maior general das forças armadas de Moçambique e vice-
ministro da defesa nacional.
Localizações geográficas da Escola é uma instituição onde se concretiza o direito á
educação, que se exprime pela garantia de um permanente acção formativa orientada
para favorecer o desenvolvimento global da personalidade, o progresso social e
democratização da sociedade.

A Escola Secundaria da Zona Verde fica no centro do bairro da Momciboa da montanha


e esta situada na extremidade leste do bairro do Matuto – 3 á 3 km do centro da cidade
de Montepuez.
Limites
Ao Norte fica o rio Niurya separando do bairro N’coripo.
Ao Sul esta a montanha Girimba que separa do bairro Nacate.
A Leste fica a montanha Nipuwa e Mato Maato que separa do bairro Nicuapa.
A Oeste fica a ponte apintissina que separa do bairro Matuto 3.

Tabela 1: Descrição Física da Escola e o seu Funcionamento


Salas de aula 14 ESZ

Director da escola 1
Gabinetes 3 Diretor adjunto pedagogico 1

Chefe da secretaria 1
Casa de banho 4 Funcionários 2

Alunos 2
Sala de prof 1 ...................

Janelas 2 Em cada sala

Porta 1 Em cada sala

Alunos 50 a 51 Em cada sala No total de alunos 1414


Ventoinhas 1a2 Em cada sala

Uniforme Camisa branca e calças azuis


Turno No período da manha ( 7:30h as12:10h) classes 8ª, 9ª e 10ª

No período da tarde (12:30h as 17:40h)


Professores Masculino 17, Feminino 9

Campo de footebol 1 No total de turmas 28

Uma das obrigações dos alunos no ensino escolar é o uso do uniforme escolar para uma melhor
identificação dos alunos. Os alunos que desafiam esta norma são aplicados sanções. A escola tem um
relacionamento com outras escolas públicas de ensino na área desportiva, visto que realizam campeonatos
entre escolas e tem algumas actividades extra-curriculares como limpeza da salas de aula, esta não é feita
todos os sábados.
Organigrama da ESZV

Funções dos Membros de Direcção da Escola

Director da escola

É o órgão que corresponde com a organização e a gerência de todas as actividades da


Escola coadjuvado por outros componentes da direcção. O director é responsável pró
todas as actividades curriculares e extra curriculares, assim como os documentos
referentes aos mapas estatísticos, regulamento, selecção dos conteúdos referentes ao
currículo local.

Director Adjunto Pedagógico (DAP)

É o órgão que coordena, supervisão, acompanha, apoia e avalia as actividades


pedagógicas curriculares, compete a este organizar o processo docente, metodologia de
ensino e de avaliação da aprendizagem em coordenação com os demais membros do
conselho pedagógico.
Nos últimos anos, a aquisição e distribuição gratuita e racional escolares dada a
importância do livro no processo de ensino e aprendizagem, assim funcionando como
um empréstimo devendo ser devolvido no final de cada ano letivo. Para o uso dos
alunos que vão ingressados pela 1ª ou os que passaram de classe.

Documentos Normativo do sector pedagógico


 Instrução ministerial;
 Regulamento interno da Escola;
 Regulamento de Escola;
 Regulamento de Avaliações;
 Estatuto do professor;
 BR;
 O regulamento do MEC;

A instituição faz o estudo dos documentos normativos, que foram recolhidos por nós.
Nesta perspectiva a Escola divulga o regulamento interno nas reuniões de turmas e nos
encontros entre professores. O registo académico por parte dos professores é feito nas
cadernetas e no sector pedagógico é feito em pautas.

Documentos normativos da Secretaria


 Livro de ponto;
 Livro de registo de expediente;
 Uma lista de docentes e trabalhadores;
 Regulamento das Escolas do ensino básico;
 Processos individuais dos alunos;
 Minutas para diversos tipos de regulamentos;
 Modelos para o processamento de salários.

Turmas Observadas
Nesta fase há apresentação do programa das PP’sII delegado pelo docente da cadeira,
onde constam actividades a serem executadas pelos estudantes em seus pequenos
grupos, seguida de atribuição de uma guia e carta da direção da escola

4.3. Observação Foi nesta fase que realizou-se o trabalho de campo que durou o
primeiro semestre do ano lectivo de 2020 na EICM. 4.4.

Pós- Observação

Depois de trabalho de campo, fez- se um balanço entre os estudantes praticantes que


estiveram nessa escola de modo a comparar as dificuldades enfrentadas por cada um e,
também para a troca de informações recolhidas na secção pedagógica e na secretaria da
escola, como: os horários, organização administrativa da escola. Também, reuniram-se
outros colegas que estiveram em diferentes escolas. Nesse balanço os problemas duma
forma geral foram idênticos. Por exemplo: Falta de carteira, obrigando assim os
estudantes a sentarem-se no chão, o não acompanhamento dos tutores aos estudantes
praticantes como forma de puderem os ajudarem caso houvesse alguma dúvidas.

Aulas observadas
Aulas Leccionadas pelo Tutor

O tutor nas suas abordagens usou uma linguagem adequada que ia de acordo com o
nível de percepção dos alunos; houve uma ligação do conteúdo com a prática, isto é,
aproximava o conteúdo com a realidade local dos alunos. O Tutor tinha plano de lição
cujos objetivos comportamentais concretizaram os objetivos específicos. Na
apresentação das dúvidas, o Tutor sempre disponibilizou tempo para esclarecimento,
atendendo a questão da insuficiência do tempo previsto para cada aula. Os alunos não
tem uma biblioteca para as possíveis consultas. De acordo com SANTANA (1988) [10],
“os materiais didácticos servem para tornar a aprendizagem mais significativa e para
manter e se possível melhorar o rendimento do sistema educativo”

Aulas leccionadas pelo Estudante Estagiário ( Edson J. Matavele)

No total observou- se 10 (dez) aulas, No decurso os estudantes praticante faziam-se


acompanhados com alguns materiais didáticos disponíveis pelo tutor como manual de
professor do 9°clsse e elguns estratos da Internet. Nas aulas usavam- se os seguintes
métodos: expositivo-explicativo e a elaboração conjunta. No início de cada aula
efetuava-se uma breve conversa com os alunos como forma de os estimular para aula,
no final de cada aula dava-se aos alunos trabalho para casa e que por sua vez a correção
era feita logo no início da aula seguinte como recomenda as funções didácticas. Foram
feitas dois trabalhos em grupos que englobaram todas perguntas dos trabalhos para casa
e que constituíam uma preparação para as avaliações.

Dificuldades encontradas durante a leccionação


Um dos constrangimentos que se verificou durante a realização das PPʼs na sala de aula
foi o uso de Livro do Aluno. Visto que a maior parte dos Alunos não tinham Livros,
salvo em uma média de cerca de 5% deles. Uma outra dificuldade centra–se no âmbito
didáctico – pedagógico: “ou o professor não consegue adequar os meios de ensino
durante o PEA ou não tem iniciativa em criar modelos como por exemplo objectos
representativos que reduzam o máximo possível o grau de abstração dos alunos”. Com a
redução da carga horária foi bastante difícil usar meios diversificados na sala, lutando se
apenas por cumprir com o dosificado de acordo com a orientação do tutor.

Sugestões

Terminado o presente trabalho, há que sugerir o seguinte:


 Que a planificação de aula seja feita em função das condições da escola e de
forma a ocupar alunos;
 Para a melhoria do sistema de educação no PEA sistematizado, o professor deve
fazer uma boa planificação, isto implica, adequar os métodos básicos as suas
respectivas funções didácticas, para além do uso pertinente dos meios de ensino;
 Para que o estagiário perceba melhor os problemas existentes no aluno, o tempo
de estágio deve ser relativamente maior, no mínimo três meses. Pois, é com a
identificação dos problemas que se podem traçar novas metas para a melhoria do
PEA.
 Que os professores comuniquem os encarregados de educação antepadamente
sobre a importância da compra dos manuais necessários para o garante do PEA,
explicando o simples facto de o ensino para este nível não ser gratuito;
 A dosificação deve ser elaborada em conformidade aos programas em vigor
vigentes no na escola, obedecendo uma escolha bem criteriosa para fazer face à
redução da carga horária;

Conclusão

O exercício nas Práticas Pedagógicas foi se suma importância por levar as acadêmicas a
relacionarem os conteúdos referentes aos Indicadores de Qualidade na Educação e
conceitos essencial sobre identidade e formação de professores.
É importante ressaltar que o período de PPII na escola-campo proporcionou a aplicação
de conhecimentos adquiridos na academia, a avaliação e o reconhecimento das
condições necessárias para que a educação na Educação Básica seja processada com
qualidade no aspecto prático-pedagógico.
Os resultados foram positivos com o PPII principalmente no que se refere a liberalidade
de alguns profissionais estarem plenamente abertos a fornecer as informações
pertinentes ao desenvolvimento da pesquisa.
Foi possível constatar que a escola-campo visitada oferece uma regular estrutura física e
no aspecto pedagógico apresenta uma melhor qualidade devido à Secretaria de
Educação manter um vínculo direto com a escola no sentido de promover capacitação
constante aos professores, para que a educação de fato seja um meio para ampliação do
conhecimento e vivência das crianças.
Em suma, a PPII foi de grande relevância, por proporcionar a relação entre teoria e
prática ligada a diferentes dimensões na escola oferecendo a oportunidade de conhecer
todo o conjunto escolar afim de seguir profissionalmente com o preparo necessário para
lidar e atuar com as emergentes necessidades na educação atual.

Apêndices
Anexos

Universidade Católica Faculdade de Ciências Naturais e Matemática Departamento de


Biologia PPʼs II Roteiro de entrevista ao director da escola A entrevista a realizar-se
tem um carácter meramente informativo. Com esta entrevista, pretendem-se o obter
dados relacionados com o funcionamento da escola.
1. Senhor director, po dia falar-nos sobre o historial da escola?
2. Qual foi o aproveitamento pedagógico durante o trimestre passado?
3. Será que este aproveitamento é satisfatório ?
4. Quais são as dificuldades que tem enfrentado a escola ao nível da o organização e
pedagógico?
5. Senhor Pedagógico, podia nos falar sobre o efectivo da escola?
6. Quais são os documentos normativos que garantem o funcionamento da escola?

Beira, .. .. .. ...de...........................de 2020

Bibliografia

DIAS, Hildizina Norberto, at all. Guia de Práticas pedagógicas. Maputo. 2006


LUDKE, Merga e ANDRÉ, Marli. Premissa em Educação. Abordagem Qualitativa.
São Paulo. Atlas. EPEU. 1986

LIBANEO, José Carlos. Didáctica. São Paulo. Cortez. 1994. 263p

GOLIAS, Manuel. Manual da Didáctica Geral. Maputo. 1995. 136p

NERCI, Imídio Guissepe. Didáctica uma Introdução. 2a edição. São Paulo. Atlas. 1989

NEVES, Eduino e GRAÇAS, Maria. Princípios Básicos da Prática Pedagógica,.


Didáctica. Lisboa. Porto Editora.1987

LAKARTOS, Eva Maria e MARCONI, Maria Andrade. Metodologia de Trabalho


Científico. 6a ed. rev. e Ampliada. S. Paulo . atlas S. 2001

TAVARES, José e ALARCÃO, Isabel. Psicologia de desenvolvimento e de


aprendizagem. Coimbra. Editora Livraria almeida. 1995

PILLET, C. Didáctica Geral, 23a Edição. São Paulo. 1997

SANTANA, F. M. Elaboração e Planificação de Avaliação. 11a ed. Sagra Editora. 1988

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