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DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO I
para Iniciantes
Módulo: Introdutório
Tema: Defesa Espiritual
Casa de Miguel Arcanjo
Desenvolvimento Mediúnico I
Introdução
Todo sensitivo já percebeu que ao seu redor existe uma energia sutil, que não é vista
(a não ser aos clarividentes), porém, é tão palpável quanto o ar, ou seja, pode ser sentida.
Essa energia sutil é o nosso campo áurico.
Podemos dizer que a Aura é um manto energético que nos cerca. Ela cria um campo
que divide o externo do interno e isso é o que separa energeticamente uma pessoa da
outra e até mesmo uma pessoa de um ambiente.
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“Eu sou o único responsável por selecionar as energias que vou absorver do ambiente e
as que vou descartar (jogar fora) de mim”
“A vida é feita de regras naturais e eu tenho que aprendê-las para não sofrer”
Usando o mesmo raciocínio, quem é que deve saber se pode ou não se envolver com
determinadas pessoas, entidades ou energias? E caso se envolva com o que é errado
(mesmo sem saber), o que vai acontecer? O que acontece depois que a pessoa se envolve
com o errado?
Que pessoas são diferentes de uma corrente elétrica, isso é certo. Agora dizer que
fazem o mal deliberadamente é contestável.
A maior parte das pessoas são ignorantes e não maldosas. Nós não sabemos o que
estamos fazendo e fazemos mesmo assim. Por isso nos damos tão mal.
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Uma coisa eu percebi nesses anos todos de mediunidade: quem realmente faz o mal
deliberadamente é pego pelos agentes da Lei Divina e são sem exceção tirados de
circulação. Pode até demorar um pouquinho, mas que são pegos, são!
Então nós somos um monte de gente fazendo o mal uns aos outros, sem ao menos
perceber que o estamos fazendo...intrigante isso...mas é a realidade.
Você vai “pagar o pato” por ter sido ingênuo(a), permissivo(a) e negligente consigo
mesmo(a) e se envolvido numa coisa errada ou por ter caído na lábia do outro.
É claro que o outro também vai “pagar o pato” por estar fazendo algo errado, mas,
em última análise, voltamos ao ponto anterior: você é responsável por tudo que atrai para
sua vida, sabendo ou não o que está fazendo, ainda assim tudo o que acontece ao seu redor
foi atraído por você, mesmo que seja inconscientemente.
Voltemos então ao mecanismo da aura e dos chakras: aquilo que você vibra a partir
de si é o comando para a aura saber o que deve ou não entrar em seus campos pessoais e a
seguir lhe inundar daquela energia/situação.
Agir conscientemente sobre si mesmo, fazendo escolhas e tomando decisões o tempo
todo sobre o que você quer ou não atrair para si é a gestão necessária.
A borda da aura de uma pessoa funciona como uma membrana. Essa membrana se
abre para atrair do lado de fora um fluxo energético igual ao magnetismo íntimo da pessoa.
Esse funcionamento é análogo ao de uma célula no corpo físico, que permite a entrada de
um nutriente externo (passando pelo sangue) em função da decisão de seu núcleo.
No caso do médium, a aura tem uma função a mais, que é a de sentir a proximidade
das energias, independentemente de serem iguais às suas ou não. Isso significa que:
a. Uma pessoa comum que está de bem consigo mesma e entra em um ambiente cujo
lado espiritual está desequilibrado, em geral não vai sentir nada e, principalmente se
não passar dias lá, não será afetada também.
b. Um médium que está de bem consigo mesmo, e entra no mesmo ambiente
desequilibrado espiritualmente, com certeza irá sentir o desequilíbrio exterior.
Infelizmente quem tem a mediunidade não equilibrada irá sentir e além disso permitir
que aquela energia entre em sua aura, fazendo com que o seu íntimo também fique
desequilibrado.
O certo, e é o que estamos buscando com o desenvolvimento mediúnico, é o médium
aprender a “sentir” sem se “envolver”. Sendo assim, a mediunidade servirá como um
oráculo e o médium viverá feliz, podendo até mesmo (e porque não?) facilitar sua vida por
ter capacidades perceptivas que lhe favorecer na tomada de decisões, além da comunicação
com entidades espirituais superiores.
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O primeiro passo você já deu, que é pedir auxílio para compreender melhor sua
mediunidade através de um programa de desenvolvimento.
Você aprenderá muitos recursos durante os módulos deste curso, porém, há algumas
coisas que você pode fazer imediatamente para ficar melhor.
Vela do Anjo da Guarda – O Anjo da Guarda é um Ser Iluminado, próximo de Deus e que
foi designado para auxiliá-lo durante sua missão nesta encarnação aqui na Terra. Desta
maneira, você poderá chamá-lo a qualquer momento em seu auxílio, esteja onde estiver, na
hora que for e na situação que você se encontrar. A vela não é imprescindível, porém se
puder melhor, pois ele utiliza a energia ígnea para criar uma camada protetora ao seu redor.
1. Pegue uma vela branca em sua mão direita, eleve-a acima da sua cabeça e faça essa
prece:
Eu ofereço a chama desta vela a Deus e ao meu Anjo Guardião e clamo-lhes que
Vossas Chamas Sagradas me envolvam completamente, limpem e purifiquem meu espírito
de todas as energias desequilibradas e doentias que estão me envolvendo, assim como peço
que caso exista algum espírito desequilibrado ligado a mim, que Vossas Chamas Sagradas o
envolva, ilumine, cure, regenere e o encaminhe para seu local de merecimento na Criação.
Amados Senhores, estou certo que meus clamores serão atendidos e que Vossa Luz
Divina me conduzirá daqui em diante, amém!
2. Coloque a vela em um lugar mais alto que sua cabeça, sempre tomando cuidado para
que ela fique em segurança (num pratinho, colando o fundo dela para não cair).
Obs: Caso deseje, coloque uma vela de 7 dias para que a proteção se estenda durante esse
período.
Banhos – Servem para alterar forçadamente o seu nível vibratório e em certos momentos se
tornam realmente o único recurso mais à mão.
Obs: Banho da cabeça para baixo deve ser feito somente por recomendação de uma
entidade espiritual ou por quem tem conhecimento sobre o assunto.
Por fim, e não menos importante, vamos descrever dois procedimentos, sendo um de
limpeza da casa e outro a construção de um Altar que realmente funciona.
LIMPEZA
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ALTAR
Em geral vão elementos naturais, imagens e objetos simbolizadores dos poderes que
se deseja firmar.
Tudo o que estiver consagrado terá poder energético e psicológico e o que não estiver
consagrado terá poder psicológico apenas.
Como cada objeto consagrado tem poder energético, consequentemente abre-se
através dele um campo de atuação do Poder Assentado. Pode parecer então que quanto
“mais, melhor será”, porém, na realidade, devemos consagrar (abrir campos energéticos)
somente daqueles poderes aos quais podemos suportar.
Em um terreiro é importante ter ligação com todos os Orixás, porém, lembre-se de
que este Altar que explicamos aqui é na sua casa, portanto não devemos transformá-la em
um campo multivibracional, senão “ninguém dorme nessa casa”. Entendido isso, vamos às
indicações:
Em primeiro lugar todo Altar deve ter a imagem ou um objeto simbolizador do poder da
Divindade que você tem Fé. Essa imagem ou objeto deve ser consagrada religiosamente
durante o Ritual de Ativação do Altar.
Deve-se deixar um espaço para firmar a Vela do Anjo da Guarda.
Você poderá colocar também imagens e objetos, consagrados ou não, de Guias
Espirituais e poderes aos quais você tem ligação (não serão ativados mas terão efeito
psicológico). Pode-se também colocar objetos consagrados na magia, pois então teremos
uma outra função à disposição.
Obs: Deixe tudo bem limpo, bonito e organizado, para que seu Altar represente a Perfeição
Divina.
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1. À frente de cada imagem ou objeto a ser ativada, preparar uma vela de 7 dias na cor
correspondente à Divindade ou Poder (se não souber qual é a cor, coloque branca).
2. Durante a ativação do Altar não se deve pedir coisas, concentrando-se apenas no
objetivo de ativar toda as energias das Divindades. Não fazer programações, pois as
Divindades vão fornecer o que for necessário e merecido para a sua proteção e o que mais
for importante.
3. Vestido de branco e estando altamente conectado com a espiritualidade, dê execute o
procedimento imagem por imagem, objeto por objeto.
4. Pegar a imagem ou objeto, elevar acima da cabeça com as duas mãos e dizer: Sagrado(a)
...............citar o nome da Divindade.............., clamo-lhe que irradie vossas energias sobre
esta imagem (ou objeto), para que eu possa firmá-lo em meu Altar com suas funções
naturais Irradiadoras de Luz e Absorvedoras de desequilíbrios energéticos, dando
sustentação a mim e à minha casa, Amém!
5. Repita isso com cada imagem ou objeto, colocando-os nos seus respectivos lugares e na
sequência acendendo suas velas rituais.
6. Quando terminar todas, ajoelhe-se e eleve seu pensamento a Deus, dizendo: Amado
Senhor Deus, meu Pai, meu Divino Criador, clamo-lhe que irradie Vossa Luz Divina sobre
este meu Altar, ativando-o e consagrando-o à Vossa Luz e à Luz das sua Divindades, do
meu Anjo Guardião (e eventualmente dos Guias Espirituais) aqui firmados, fortalecendo
minha Coroa, meu espírito, meu corpo e minha vida, além de iluminar o meu Lar com
Vossas Poderes Sagrados, Amém! Então, irradie forte com as duas mãos na direção do
centro do Altar.
7. Curve-se diante das Divindades por alguns instantes e logo após faça seu agradecimento
a Deus e a cada uma das Divindades firmadas em seu Altar.
Existem objetos que nos deixam felizes, nos trazem um significado psicológico,
ativando nossas emoções mais elevadas e que não precisam ser necessariamente
consagrados ou ativados. Por exemplo: pirâmides, pedras, incenso, uma paisagem, livros,
etc. Estes, também poderão ser colocados sobre o Altar após o 7º dia da ativação do Altar.