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SOBRE O PROFESSOR MAIS BONITO DE PSICOLOGIA DO PSICOLOGIA NOVA ................................ 4
SOBRE O NOSSO GRUPO DO WHATSAPP ....................................................... 5
SOBRE A SUA ENTREVISTA PÓS-APROVAÇÃO ................................................ 5
SOBRE A BANCA ......................................................................................... 6
CALENDÁRIO DE AULAS ............................................................................... 6
ÉTICA PROFISSIONAL: PSICÓLOGOS CLÍNICOS E BIOÉTICA NA SAÚDE. ............ 9
CÓDIGO DE ÉTICA: RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05 ................................................................. 9
BIOÉTICA ..................................................................................................................... 20
PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA ................................................................................................ 23
LAUDOS, PARECERES E RELATÓRIOS PSICOLÓGICOS, ESTUDO DE CASO,
INFORMAÇÃO E AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA. ................................................. 24
QUESTÕES ............................................................................................... 24
QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS .................................................. 30
Apresentação
Como é bom estar aqui com vocês! Nessa aula 00 iremos falar do concurso
da Assembleia Legislativa do Ceará, dos meandros do edital e vamos entrar direto
em nosso material. Assistam ao vídeo sobre o nosso concurso, ele está na
apresentação do curso.
Mas, antes de qualquer coisa, faça IMEDIATAMENTE a sua inscrição no
concurso, o prazo final está chegando. As inscrições vão até o dia 30 de abril. Faça
a sua inscrição no site: https://www.cebraspe.org.br/concursos/AL_CE_20
Sim, acreditamos que esse concurso seja pouco concorrido. Isso vai ocorrer
em função da quarentena que estamos vivendo. Não acredita? Quando lançamos
esse curso há duas semanas, tivemos apenas 1 aluna. Uma! One. Una. Pois é...
Teremos grupo no whatsapp, mas não espere 100 alunos... Com sorte, 20! Esse é o
melhor indicador da concorrência.
E, na esteira do trabalho que fizemos para o concurso do MPCE – vocês
devem ter acompanhado que no resultado preliminar duas alunas nossas figuraram
nas duas primeiras posições – e dos concursos da PGDF e do TJRJ, iremos manter o
nível alto aqui.
O Psicologia Nova apresenta orgulhosamente o curso Conhecimentos
Específicos de Psicologia para a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará -
ALECE. Um curso fundamental para quem quer ser aprovado nesse certame.
VAMOS APROVAR O PRIMEIRO LUGARE.
1
2. Tem curso específico de psicologia no Psicologia Nova. Você não precisará
de absolutamente mais nada para mandar bem em nossas questões. =]
3. Ninguém tem mais aprovações na banca CESPE que nós!!!
4. Esquadrinhamos recentemente TODAS as questões da banca CESPE. Não
somos a professora Helena (Carrossel), trabalhamos com ciência dos
conteúdos, referências e entendimentos da banca!
5. Profissionalismo e preparação honesta.
6. Temos grupo específico no Whatsapp
7. Você estuda nossos pdfs e nossos vídeos no seu ritmo
8. Temos ainda um bom tempo até a prova.
9. Aprovamos no STJ, ABIN e TJPA, estamos aguardando a oficialização do
concurso do MPCE e PGDF.
10. Tem curso de discursivas no Psicologia Nova! O Nitro!
11. Vocês terão aula com o professor de psicologia mais bonito do Brasil
12. No curso específico de psicologia vocês verão mais de 500 questões
comentadas e gabaritadas da banca CESPE/CEBRASPE.
13. Finalizaremos o nosso curso com quase 1 mês de antecedência
14. Vamos com toda força para cima desse concurso!
15. Escreva o que estou dizendo: a concorrência será baixa!
| 2
Plano de Carreira
Se liga ai:
Entendeu?
Inicial: R$4.455,29
Final: R$24.505,37
| 3
Plano aprovado no dia 20 de outubro de 2019!
+ Gratificação de Incentivo à Titulação – GIT;
* 35% do vencimento para doutorado
* 30% do vencimento para mestrado
20% do vencimento para especialista
+ zilhões de Gratificações!!!
=]
Sobre a Inscrição
Termina no dia 30 de abril! E ai? Vamos ou bora?
Aceite o risco de passar.
1
Procurem pelas evidências no nosso canal no Youtube:
https://www.youtube.com/psicologianova. Não acreditem em qualquer argumentação
sem provas concretas.
| 4
Preenchi as duas únicas vagas do TCDF? Aprovei mais de 65% dos candidatos na
SES/DF? Mais de 70% dos candidatos no TJ-GO? O primeiro lugar da AL-RN? O
segundo lugar do TRT-SC? O primeiro lugar do MAPA? O primeiro lugar do TRT 15ª
Região? O primeiro lugar do CNJ? Mais de 50% dos que já foram chamados no INSS?
O primeiro lugar do TRT 8ª Região? O primeiro lugar do TRT-GO? O primeiro lugar
do EBSERH Fortaleza? O segundo lugar do TRT-PB? Os cinco primeiros lugares do
TRT-MG? Os primeiros lugares do TRE-RS? Os primeiros lugares do TJDFT? 2 Os
primeiros da Prefeitura de Teresina? Tivemos 3 entre os 7 primeiros do TRF 2º
Região. Estamos aguardando o resultado do IGP-RS! Na Secretaria de Educação do
DF marcamos 8 entre os 12 primeiros! SESA-PR 60% de aprovação. TJ-SP marcamos
mais de 50% das aprovações. No TJPE demos um show de aprovação nos primeiros
lugares. TJ-PE mais de 40% de aprovação (por enquanto). No DPE-RS marcamos os
3 primeiros lugares. 2017 foi um ano excelente! E no TRE-RJ? Primeiro lugar
também! ITEP-RN, 5 dos 7 primeiros. AHM-SP, 5 dos 6 primeiros lugares. ABIN 2018
temos os 3 primeiros alunos! CLDF, por enquanto, os primeiros lugares das duas
categorias. Na EBSERH 2018 aprovamos o primeiro lugar de organizacional.
Aprovamos um dos lugares na SENAGO. Pffff... A lista é quase infindável. Estamos
aguardando o resultado da EBSERH 2020! Também estamos esperando o final da
novela da SEDEST/DF e do MPCE.
Agora melhorou, não foi? =] Máquina Mortífera, você está no preparatório
certo.
Uma das coisas que mais gosto é competir por resultados, ainda mais em
concursos! Tenho a plena convicção que nossos alunos estão representando o
nosso trabalho na hora da prova. Por isso, faço questão de elaborar o melhor
material do mercado, com os melhores pdfs e os melhores vídeos.
Agora, claro, quero que o nosso material favoreça os alunos honestos, os que
estão matriculados em nosso curso. Aluno pilantra e mau-caráter não merece nosso
material e nem o serviço público. O Brasil tá de saco cheio de malandro e de
palhaço, sem #mimimi.
Fim de desabafo.
2
Esses são os que lembro agora! Fora os aprovados que usam nosso material para estudar
para outros concursos!
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Sobre a banca
Galera, eu tenho as seguintes provas da banca CESPE:
CESPE - 2016 - DPU - Psicólogo
CESPE - 2016 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário – Psicologia
CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Administrativa -
Psicologia
CESPE - 2016 - FUNPRESP-JUD - Assistente - Administrativa
CESPE - 2017 - SEDF - Analista de Gestão Educacional - Psicologia
CESPE - 2017 - TRE-BA - Analista Judiciário – Psicologia
CESPE - 2018 - IFF – Psicólogo
CESPE - 2018 - EBSERH - Psicólogo - Área: Organizacional
CESPE - 2018 - EBSERH - Psicólogo - Área: Hospitalar
CESPE - 2018 - STJ - Analista Judiciário – Psicologia
CESPE - 2018 - ABIN - Oficial Técnico de Inteligência - Área 3
CESPE - 2018 - PC-MA - Perito Criminal
CESPE – 2019 – TJAM – Analista Judiciário – Psicologia
CESPE – 2020 – TJPA – Analista Judiciário – Psicologia
CESPE - 2020 - MPCE – Psicólogo
Calendário de Aulas
Psicologia: Professor Alyson Barros
Aula Conteúdo
00 Ética profissional: psicólogos clínicos e bioética na saúde.
Laudos, pareceres e relatórios psicológicos, estudo de caso,
informação e avaliação psicológica.
01 Avaliação psicológica e psicodiagnóstico: fundamentos e
etapas da medida psicológica. Instrumentos de avaliação:
critérios de seleção, avaliação e interpretação dos
resultados.
Técnicas de entrevista.
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02 Teorias e técnicas psicoterápicas: psicoterapia individual,
grupal, de casal e de família, com crianças, adolescentes e
adultos; Abordagens teóricas: psicanálise (Freud, M. Klein,
Winnicott, Lacan), cognitivo-comportamental (Skinner,
Beck), humanista-existencial (Rogers, Perls), sócio-
histórica (Vygotsky, Luria) e psicodrama (Moreno).
03 Psicologia do desenvolvimento: A criança e o adolescente
em seu desenvolvimento normal e psicopatológico. Clínica
infantil e do adolescente: teoria e técnica. Violência na
infância, na adolescência e na família. Dificuldades de
aprendizagem e crianças com necessidades especiais:
dificuldade de leitura, escrita e matemática.
04 Psicopatologia: transtornos de humor. Transtornos de
personalidade. Transtornos relacionados ao uso e abuso de
substâncias psicoativas. Transtornos de ansiedade.
Transtorno do estresse pós-traumático. Transtornos
depressivos. Transtornos fóbicos. Transtornos
psicossomáticos. Transtornos somatoformes.
Esquizofrenia. Outros transtornos psicóticos. Estruturas
clínicas (neurose, psicose e perversão).
05 Psicologia da saúde. Psicologia hospitalar: ética em saúde
e no contexto hospitalar. Processo saúde-doença (doenças
crônicas e agudas). Impacto diagnóstico. Processo de
adoecimento. Enfrentamento da doença e adesão ao
tratamento. Teorias e manejos do estresse. Teorias e
manejo da dor. Estilos de enfrentamento. O impacto da
doença e da hospitalização sobre o doente e a família.
Ações básicas de saúde: promoção. Prevenção.
Reabilitação. Barreiras e comportamentos de saúde. Níveis
de atenção à saúde. Equipes interdisciplinares:
interdisciplinaridade e multidisciplinaridade em saúde. O
papel do psicólogo na equipe de cuidados básicos à saúde.
Intervenção psicológica em problemas específicos: terceira
idade e violência. O processo de envelhecimento e as
doenças crônicas e degenerativas.
06 Psicologia do trânsito. Psicologia jurídica. Psicologia do
esporte. Tratamento e prevenção da dependência química:
álcool, tabagismo, outras drogas e redução de danos.
Tratamento multidisciplinar da obesidade. Outras
demandas específicas de intervenção psicológica.
Psicologia institucional e comunitária: objetivos e níveis da
higiene mental. Promoção da saúde como paradigma
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reestruturante de intervenção: o papel do psicólogo nessa
perspectiva e sua inserção na equipe multidisciplinar.
Objetivos, métodos e técnicas de intervenção do psicólogo
no campo institucional.
07 PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL: Gestão de pessoas nas
organizações: sistemas modernos de gestão de recursos
humanos. Novos conceitos. Ferramentas de gestão e estilos
de liderança. A negociação no contexto organizacional.
Gerenciamento da pluralidade nas empresas.
Planejamento estratégico da gestão de pessoas.
Competência interpessoal. Gerenciamento de conflitos.
Clima e cultura organizacional.
08 Política de desenvolvimento organizacional: o novo
conceito de treinamento e desenvolvimento para educação
continuada. Organizações de aprendizagem. O desafio de
aprender e os conceitos de talento. Competências
múltiplas e múltiplas inteligências. Desenvolvimento de
pessoas como estratégia de gestão e a interação desta
atividade com as demais funções do processo de gestão de
pessoas. Elaboração de projetos de desenvolvimento de
pessoas: fases, procedimentos, diagnóstico, planejamento,
execução, acompanhamento e avaliação.
09 Psicodinâmica do trabalho e prevenção de saúde do
trabalhador: Atuação dos profissionais de recursos
humanos junto às equipes multidisciplinares e
interdisciplinares voltadas para a saúde do trabalhador
dentro e fora do mundo do trabalho. Prevenção da saúde
dos trabalhadores nas organizações. Ergonomia da
atividade e psicopatologia do trabalho. Relação entre
trabalho, processos de subjetivação e processos de saúde e
adoecimento relacionado ao trabalho. Práticas grupais.
Atuação do psicólogo na interface
saúde/trabalho/educação. Psicologia de grupo e equipes
de trabalho: fundamentos teóricos e técnicos sobre grupos,
conflitos no grupo e resolução de problemas. Gestão de
pessoas no setor público: tendências e gestões atuais.
Avaliação e gestão de desempenho: gestão do
conhecimento e gestão por competências, abordagens e
ferramentas.
10 Distinção entre administração de pessoal, administração
de recursos humanos e gestão social. Política de avaliação
de desempenho individual e institucional. Política de
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recrutamento e seleção: movimentação e captação de
pessoas como estratégia competitiva. Técnicas e processo
decisório, fontes e meios de recrutamento. Planejamento,
técnicas, avaliação e controle de resultados do processo
seletivo. Rotação de pessoal e absenteísmo. Política de
promoção e planos de carreira: avaliação de cargos e
salários, análise funcional. Ética do psicólogo
organizacional.
Vamos começar!
| 9
O código de ética prevê todas as situações em que deverá ser
aplicado? Não. Por isso constitui-se como princípios que
fundamentarão a conduta profissional.
Códigos de Ética expressam sempre uma concepção de homem e de
sociedade que determina a direção das relações entre os indivíduos. Traduzem-se
em princípios e normas que devem se pautar pelo respeito ao sujeito humano e seus
direitos fundamentais. Por constituir a expressão de valores universais, tais como
os constantes na Declaração Universal dos Direitos Humanos; sócio-culturais, que
refletem a realidade do país; e de valores que estruturam uma profissão, um código
de ética não pode ser visto como um conjunto fixo de normas e imutável no tempo.
As sociedades mudam, as profissões transformam-se e isso exige, também, uma
reflexão contínua sobre o próprio código de ética que nos orienta.
Dois pontos importantes: todo código de ética é determinado
historicamente e o nosso foi influenciado pela Declaração
Universal dos Direitos Humanos.
A formulação deste Código de Ética, o terceiro da profissão de psicólogo no
Brasil, responde ao contexto organizativo dos psicólogos, ao momento do país e ao
estágio de desenvolvimento da Psicologia enquanto campo científico e profissional.
Este Código de Ética dos Psicólogos é reflexo da necessidade, sentida pela categoria
e suas entidades representativas, de atender à evolução do contexto institucional-
legal do país, marcadamente a partir da promulgação da denominada Constituição
Cidadã, em 1988, e das legislações dela decorrentes.
Consoante com a conjuntura democrática vigente, o presente Código foi
construído a partir de múltiplos espaços de discussão sobre a ética da profissão,
suas responsabilidades e compromissos com a promoção da cidadania. O processo
ocorreu ao longo de três anos, em todo o país, com a participação direta dos
psicólogos e aberto à sociedade.
Ô drama do CFP, essa é dispensável.
Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais
de um instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas
pelo psicólogo. Para tanto, na sua construção buscou-se:
Eis a lista dos pressupostos que nortearam a construção do nosso
código de ética que todo candidato deve saber.
a. Valorizar os princípios fundamentais como grandes eixos que devem
orientar a relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades
profissionais e a ciência, pois esses eixos atravessam todas as práticas e estas
demandam uma contínua reflexão sobre o contexto social e institucional.
b. Abrir espaço para a discussão, pelo psicólogo, dos limites e interseções
relativos aos direitos individuais e coletivos, questão crucial para as relações que
estabelece com a sociedade, os colegas de profissão e os usuários ou beneficiários
dos seus serviços.
| 10
c. Contemplar a diversidade que configura o exercício da profissão e a
crescente inserção do psicólogo em contextos institucionais e em equipes
multiprofissionais.
d. Estimular reflexões que considerem a profissão como um todo e não em
suas práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se
restringem a práticas específicas e surgem em quaisquer contextos de atuação.
Ao aprovar e divulgar o Código de Ética Profissional do Psicólogo, a
expectativa é de que ele seja um instrumento capaz de delinear para a sociedade as
responsabilidades e deveres do psicólogo, oferecer diretrizes para a sua formação
e balizar os julgamentos das suas ações, contribuindo para o fortalecimento e
ampliação do significado social da profissão.
Vou destacar as utopias os objetivos:
a) delinear para a sociedade as responsabilidades e
deveres do psicólogo
b) oferecer diretrizes para a sua formação
c) balizar os julgamentos das suas ações
d) contribuir para o fortalecimento e ampliação do
significado social da profissão
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das
pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Atente para a expressão “contribuirá para a eliminação”.
III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e
historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento
profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo
científico de conhecimento e de prática.
V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população
às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões
éticos da profissão.
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade,
rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
Aqui não tem escolha, em situações que o psicólogo presencie a
degradação da psicologia, deve agir obrigatoriamente.
VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os
impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se
de forma crítica e em consonância com os demais princípios deste Código.
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Uma dica: decore o VII. Cai na literalidade na maioria das bancas
em que trabalhei,
| 12
j) Ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais, respeito,
consideração e solidariedade, e, quando solicitado, colaborar com estes,
salvo impedimento por motivo relevante;
k) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos
justificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu
inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à
continuidade do trabalho;
l) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou
irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes deste Código ou
da legislação profissional.
| 13
l) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício
próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual
mantenha qualquer tipo de vínculo profissional;
m) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que
possam resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de
informações privilegiadas;
n) Prolongar, desnecessariamente, a prestação de serviços profissionais;
o) Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou vantagens
outras de qualquer espécie, além dos honorários contratados, assim como
intermediar transações financeiras;
p) Receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de
serviços;
q) Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados
de serviços psicológicos em meios de comunicação, de forma a expor
pessoas, grupos ou organizações.
Mas Alyson, não podemos realizar diagnóstico? Isso é culpa do tal
do Ato Médico? Não. Veja bem, não podemos realizar diagnóstico
que exponha pessoas, grupos ou organizações.
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b) Compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço
prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações,
assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.
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Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o
psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias.
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d) Garantirá o acesso das pessoas, grupos ou organizações aos resultados
das pesquisas ou estudos, após seu encerramento, sempre que assim o
desejarem.
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Art. 22 – As dúvidas na observância deste Código e os casos omissos serão
resolvidos pelos Conselhos Regionais de Psicologia, ad referendum do Conselho
Federal de Psicologia.
Leu todo o nosso código de ética? Leia de novo. O que tenho para te falar
não é animador: decore o código de ética. Você precisa saber das definições aqui
utilizadas. O código é pequeno, mesmo assim, devo fazer algumas considerações
esquematizadas para você não mais esquecer.
Pontos Principais
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“Visar benefício próprio”. Quando a questão vier referindo-se ao nosso
código, observe se a situação apresentada sustenta algum caso que vise benefício
próprio (prolongamento das sessões, empréstimos pessoais, estipular o preço após
o início dos trabalhos, porcentagem recebida por encaminhamento, etc.). Caso isso
ocorra, ficará fácil identificar o erro inferido.
Para garantir que o psicólogo vá seguir os preceitos éticos explicitados, a
garantia que o próprio Código Oferece é a capacidade que nós temos de recusar-
nos a prestar serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão competente.
Além disso, podemos intervir no trabalho de outros profissionais nas
seguintes situações:
a) A pedido do outro profissional responsável pelo serviço;
b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário;
c) Quando o trabalho do outro profissional estiver encerrado;
d) Quando for a metodologia adotada.
Outro ponto importante é que, no atendimento de crianças, adolescentes
ou interditos, ao menos um dos responsáveis deverá autorizar o atendimento. De
que forma ocorre essa autorização? Bom, a legislação vigente não fala nada
específico sobre isso, e, como você deve saber, a autorização verbal acaba sendo
suficiente.
O psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo apenas na situação em
que busque o menor prejuízo. E, mesmo assim, deverá apenas prestar as
informações estritamente necessárias (isso vale para a quase totalidade dos
processos de comunicação oficiais do psicólogo).
O que fazer com os arquivos confidenciais? Essa é fácil, atente para os dois
casos: em caso de demissão ou exoneração do psicólogo, seu material deve ser
passado para quem o vier a substituir ou deve lacrar o material para posterior
utilização; em caso de extinção do serviço de psicologia, o psicólogo informará a
extinção ao Conselho Regional de Psicologia, que ficará responsável pela
destinação do material.
Na hora de fazer propaganda, o psicólogo deve informar seu nome
completo, número de registro e CRP. Além disso:
a) Poderá divulgar qualificação profissional e qualificações,
atividades e recursos relativos a técnicas e práticas que estejam
reconhecidas ou regulamentadas pela profissão;
b) Não poderá divulgar o preço, divulgar expectativa de resultados
(de forma taxativa), se promover em detrimento de outros
profissionais e nem fará sensacionalismo sobre sua atividade
profissional.
E, por fim, a lista das penalidades aplicadas:
a) Advertência;
b) Multa;
c) Censura pública;
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d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad
referendum do Conselho Federal de Psicologia;
e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho
Federal de Psicologia.
Observe que o código de ética não estipula os casos em que as penalidades
são aplicáveis. Isso ocorre por meio de outras legislações, julgados,
posicionamentos e pelo julgamento através de comissão de ética para cada caso
apresentado
Bioética
A Bioética é uma ética aplicada, chamada também de “ética prática”, que
visa “dar conta” dos conflitos e controvérsias morais implicados pelas práticas no
âmbito das Ciências da Vida e da Saúde do ponto de vista de algum sistema de
valores (chamado também de “ética”) (Schramm e Braz, 2012). É uma área que
envolve várias disciplinas e que atua sobre questões onde não existe um consenso.
Essa visão articulada atua, na área da saúde, em questões como: aborto,
fertilização in vitro, eutanásia, clonagem, transgênicos, etc. Além disso, atua na
responsabilização moral dos pesquisadores e dos profissionais dessa área. A
intenção é de estabelecer padrões universais, estabelecidos após a discussão
criteriosa dos assuntos abordados, para uma sociedade mais justa e promotora do
bem estar social. A ciência não é vista como um ente isolado ou acima da
humanidade. Ao contrário, a ciência e a atuação profissional devem ser norteados
sempre por um bem maior.
Assim, não por coincidência, as diretrizes filosóficas dessa área
começaram a consolidar-se após a tragédia do holocausto da Segunda Guerra
Mundial, quando o mundo ocidental, chocado com as práticas abusivas de
médicos nazistas em nome da ciência, cria um código para limitar os estudos
relacionados. O progresso técnico deve ser controlado para acompanhar
a consciência da humanidade sobre os efeitos que eles podem ter no mundo e
na sociedade para que as novas descobertas e suas aplicações não fiquem sujeitas
a todo tipo de interesse.
Devo destacar que o nosso Sistema de Saúde (SUS) possui como princípios
fundamentais: Universalidade de cobertura, Igualdade de acesso e Integralidade da
assistência. Esses princípios permitem estabelecer as bases de uma gestão
socialmente aceitável e pautada pela bioética.
A seguir, apresento algumas definições do que vem a ser bioética
(Schramm e Braz, 2012):
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“A bioética é o conjunto de conceitos, argumentos e normas que
valorizam e justificam eticamente os atos humanos que podem ter
efeitos irreversíveis sobre os fenômenos vitais” (Kottow, M., H., 1995.
Introducción a la Bioética. Chile: Editorial Universitaria, 1995: p. 53)
Artigo 1º Âmbito
1. A presente Declaração trata das questões de ética suscitadas pela
medicina, pelas ciências da vida e pelas tecnologias que lhes estão
associadas, aplicadas aos seres humanos, tendo em conta as suas
dimensões social, jurídica e ambiental.
2. A presente Declaração é dirigida aos Estados. Permite também, na
medida apropriada e pertinente, orientar as decisões ou práticas de
indivíduos, grupos, comunidades, instituições e empresas, públicas e
privadas.
Artigo 2º Objetivos
A presente Declaração tem os seguintes objetivos:
(a) proporcionar um enquadramento universal de princípios e
procedimentos que orientem os Estados na formulação da sua legislação,
das suas políticas ou de outros instrumentos em matéria de bioética;
(b) orientar as ações de indivíduos, grupos, comunidades, instituições e
empresas, públicas e privadas;
(c) contribuir para o respeito pela dignidade humana e proteger os direitos
humanos, garantindo o respeito pela vida dos seres humanos e as
| 21
liberdades fundamentais, de modo compatível com o direito internacional
relativo aos direitos humanos;
(d) reconhecer a importância da liberdade de investigação científica e dos
benefícios decorrentes dos progressos da ciência e da tecnologia,
salientando ao mesmo tempo a necessidade de que essa investigação e os
consequentes progressos se insiram no quadro dos princípios éticos
enunciados na presente Declaração e respeitem a dignidade humana, os
direitos humanos e as liberdades fundamentais;
(e) fomentar um diálogo multidisciplinar e pluralista sobre as questões da
bioética entre todas as partes interessadas e no seio da sociedade em geral;
(f) promover um acesso equitativo aos progressos da medicina, da ciência
e da tecnologia, bem como a mais ampla circulação possível e uma partilha
rápida dos conhecimentos relativos a tais progressos e o acesso partilhado
aos benefícios deles decorrentes, prestando uma atenção particular às
necessidades dos países em desenvolvimento;
(g) salvaguardar e defender os interesses das gerações presentes e futuras;
(h) sublinhar a importância da biodiversidade e da sua preservação
enquanto preocupação comum à humanidade.
| 22
(b) o acesso a alimentação e água adequadas;
(c) a melhoria das condições de vida e do meio ambiente;
(d) a eliminação da marginalização e da exclusão, seja qual for o motivo em
que se baseiam;
(e) a redução da pobreza e do analfabetismo
Princípios da Bioética
Os princípios são tipos de ação corretas ou obrigatórias que devem servir
para orientar a conduta humana. Esses princípios foram propostos primeiro no
Relatório Belmont (1978) para orientar as pesquisas com seres humanos e, em 1979,
Beauchamps e Childress, em sua obra Principles of biomedical ethics, estenderam a
utilização deles para a prática médica, ou seja, para todos aqueles
que se ocupam da saúde das pessoas.
A seguir listo os princípios fundamentais da bioética:
| 23
Esse princípio busca duas coisas ao mesmo tempo: o benefício e o
não malefício do paciente e da sociedade. Essa é a principal razão do
exercício das profissões que envolvem a saúde das pessoas. Beneficência
significa “fazer o bem”, e não maleficência significa “evitar o mal”.
Na prática profissional do psicólogo, significa que o profissional
deve sempre reconhecer a dignidade da pessoa humana e considerá-lo
em sua totalidade para um melhor tratamento. Deve fazer o melhor para o
seu paciente, para restabelecer sua saúde, para prevenir um agravo, ou
para promover sua saúde.
Questões
1. CESPE – TRE-BA – Psicólogo – 2017
Assinale a opção que apresenta princípio fundamental do Código de Ética
Profissional do Psicólogo.
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A promoção da saúde e da qualidade de vida das pessoas, porém sem impactar a
coletividade
B prática profissional digna e fundamentada nos preceitos religiosos e espirituais
seguidos pelo paciente
C neutralidade profissional, ainda que com negligenciamento da realidade social,
econômica e cultural do paciente
D atuação responsável, com aprimoramento contínuo do profissional
E prevenção da prática de automedicação por meio da restrição de acesso ao
conhecimento da ciência psicológica por público leigo
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iniciativa própria ou da categoria, desde que ouvido o CFP.
C As dúvidas na observância desse código e os casos omissos serão resolvidos pelo
CFP, ouvindo-se os conselhos regionais de psicologia.
D O psicólogo que interromper seu trabalho por extinção do serviço de Psicologia
deverá destruir completamente seus arquivos confidenciais.
E Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar e orientar os
estudantes acerca dos princípios e das normas contidas nesse código, assim como
exigir deles a observância desses princípios.
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11. CESPE - 2010 - MS – Psicólogo
Considerando os aspectos clínicos e a ética da atuação profissional do
psicólogo, julgue os próximos itens.
Considerando que homossexuais sofrem discriminação social e que isso
pode implicar baixa autoestima, isolamento social e outras dificuldades
emocionais, um psicólogo bem treinado pode propor um programa de
sensibilização heterossexual para reverter a condição de um paciente cujo
sofrimento psíquico seja avaliado pelo profissional como decorrente da orientação
sexual.
( ) Certo ( ) Errado
| 27
Rita, com 83 anos de idade, com doença pulmonar crônica, chegou ao
vigésimo dia de internação, período em que passou por vários tipos de exames, dos
mais simples aos mais invasivos. Ainda sem um diagnóstico preciso que explicasse
a intensificação dos sintomas de fadiga extrema, seria necessário prosseguir os
exames. Há seis meses, o irmão de Rita, após duas semanas de internação no
mesmo hospital, faleceu. A lembrança desse irmão, que sempre foi muito próximo
a ela, ainda está muito viva. “Foi como se tivesse sido ontem”, diz ela, cujo maior
desejo é voltar para sua casa, já não mais suportando a permanência naquele
hospital, apesar de todo apoio que recebe dos filhos e da equipe médica.
A partir do caso hipotético acima, julgue os itens a seguir, acerca da
intervenção ética do psicólogo junto à pessoa doente.
18. Em uma avaliação psicológica eticamente fundamentada, deve-se atentar
para o limiar entre fazer todo o possível para o bem-estar de Rita na situação
em que se encontra e fazer apenas o que é possível, apenas aquilo que lhe
beneficie verdadeiramente, evitando o que lhe é muito danoso, como, por
exemplo, o excesso de exames invasivos.
( ) Certo ( ) Errado
| 28
O Código de Ética orienta o psicólogo, respaldando-o, no que se refere ao
conhecimento da área e ao diagnóstico do sujeito por ele atendido, propiciando um
tratamento homogêneo àqueles que necessitam de apoio psicológico.
( ) Certo ( ) Errado
| 29
moralmente competentes; a não-maleficência, que é a valorização de atos que
proporcione algum bem a terceiros; a beneficência para evitar danos injustificados
a terceiros; e a justiça para proporcionar benefícios, riscos e custos equitativos entre
os envolvidos.
( ) Certo ( ) Errado
| 30
E prevenção da prática de automedicação por meio da restrição de acesso ao
conhecimento da ciência psicológica por público leigo
Gabarito: D
Comentários: Tem que ser princípio fundamental! Somente a letra D atende ao
pedido.
| 31
A No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, devem ser
comunicadas ao responsável todas as informações colhidas para que sejam
promovidas medidas em benefício daqueles.
B O referido código poderá ser alterado pelos conselhos regionais de psicologia, por
iniciativa própria ou da categoria, desde que ouvido o CFP.
C As dúvidas na observância desse código e os casos omissos serão resolvidos pelo
CFP, ouvindo-se os conselhos regionais de psicologia.
D O psicólogo que interromper seu trabalho por extinção do serviço de Psicologia
deverá destruir completamente seus arquivos confidenciais.
E Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar e orientar os
estudantes acerca dos princípios e das normas contidas nesse código, assim como
exigir deles a observância desses princípios.
Gabarito: E
Comentários: Sempre comunicará apenas o necessário. O CEP é alterado pelo CFP,
ouvidos os CRPs. As dúvidas são resolvidas pelo CRP. Em caso de interrupção, deve
guardar os documentos ou encaminhar ao CRP, caso o serviço seja descontinuado.
| 32
a) Advertência; b) Multa; c) Censura pública; d) Suspensão do exercício profissional,
por até 30 (trinta) dias, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia; e)
Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de
Psicologia”.
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Considerando os aspectos clínicos e a ética da atuação profissional do
psicólogo, julgue os próximos itens.
Considerando que homossexuais sofrem discriminação social e que isso
pode implicar baixa autoestima, isolamento social e outras dificuldades
emocionais, um psicólogo bem treinado pode propor um programa de
sensibilização heterossexual para reverter a condição de um paciente cujo
sofrimento psíquico seja avaliado pelo profissional como decorrente da orientação
sexual.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Não é mais possível, e admissível, esse tipo de conduta por
psicólogos.
| 34
O psicólogo vinculado a uma instituição deve considerar os princípios e as
regras da instituição a que esteja vinculado, porém deve privilegiar a pessoa
atendida, respeitando-a acima da instituição que os emprega.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Na verdade, o psicólogo não deve privilegiar nem a instituição nem a
pessoa atendida. Seu compromisso é com o Código de Ética, sendo coerente com a
verdade.
| 35
19. CESPE - TJDFT - Analista Judiciário - 2008
A psicologia e a ética juntas contribuem para uma digna vivência da morte,
ou seja, para que esta não seja reduzida simplesmente a um processo biológico que
permita morrer sem dor. O amparo a Rita, cujos dados são compatíveis com a
condição de paciente terminal, bem como à sua família, é importante para auxiliar
na tomada de consciência do que está implicado no processo de morrer.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: O texto dessa questão não permite concluir que Rita é uma paciente
terminal. Cuidado!
| 36
O Código de Ética orienta o psicólogo, respaldando-o, no que se refere ao
conhecimento da área e ao diagnóstico do sujeito por ele atendido, propiciando um
tratamento homogêneo àqueles que necessitam de apoio psicológico.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Tratamento homogêneo? É necessário fornecer um tratamento
personalizado para cada situação. Além disso, o Código de Ética prescreve
orientações de conduta e não respalda o conhecimento e o diagnóstico do
psicólogo. O CESPE, com menor frequência que outras bancas, apresenta assertivas
com duplos erros. Aproveite para ganhar ponto nessas, pois acabam sendo de nível
fácil.
| 37
Gabarito: E
Comentários: Veja bem. Observar os princípios elencados para a bioética não
garante uma postura ética. Mesmo porque a bioética está inserida em contextos
onde ainda não existem consensos definitivos e universais. Questão com duplo erro.
| 38
bem estar social. A ciência não é vista como um ente isolado ou acima da
humanidade. Ao contrário, a ciência e a atuação profissional devem ser nortados
sempre por um bem maior.
Referência: Schramm, Fermin Roland e Braz, Marlene, Introdução à Bioética.
http://www.ghente.org/bioetica/ acessado em fevereiro de 2012.
| 39
É possível apontar duas grandes correntes teóricas de tomada de decisão
ética: a corrente teleológica, denominada ética das intenções, que é um ato
avaliado eticamente por seus resultados, pelo alcance dos objetivos da ação
empreendida, e a corrente da ética das consequências, isto é, se o homem é um ser
racional, suas decisões devem ser racionais, portanto, são universais.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Questão nível Jedi. O CESPE não sabe brincar algumas vezes.
“A tomada de decisão ética tem duas correntes: a Teleológica e a
Deontológica. Na Teleológica ou ética das consequências ou dos resultados, o alvo
é avaliado eticamente pelos resultados da ação, a partir de um paradigma na busca
do maior bem-estar ao maior número de pessoas, (decisão com mais benefícios); a
corrente Deontológica, ou ética das intenções ou deveres, que buscam nas ações
racionais derivadas de princípios universais que devem ser aplicadas em todo o
tempo e lugar, obedecendo a um imperativo categórico, ou seja, não admite
exceções, e “trata cada indivíduo sempre como um fim em si mesmo, não somente
como um meio”.
Referência: Fortes PAC. Ética e saúde: questões éticas, deontológicas e
legais, tomada de decisões, autonomia e direitos do paciente, estudo de casos. São
Paulo: Ed. Pedagógica e Universitária; 1998.
Caso queira saber mais, recomendo que compre o livro:
http://www.disal.com.br/detalhes/index.asp?A1=475811184599&A2=C&codigo=10
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Bons estudos! =]
Professor Alyson Barros
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