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Introdução
Cada vez mais, organizações experimentam mudanças nas relações interpessoais como resultado do
aumento da globalização, chegada de novas tecnologias e aumento da competitividade dos mercados.
E, diante deste cenário, constantemente mutável e cheio de riscos e incertezas, a liderança torna-se um
fator crítico e altamente relevante para o sucesso das estratégias organizacionais.
Segundo Johann (2013) “As equipes de alto desempenho requerem líderes que sejam capazes de dar
respostas aos desafios da complexidade que caracteriza o macroambiente em que as organizações
atuam.”
Para Ferreira et al (2016), “o exercício da liderança envolve um grupo de pessoas que estão pactuadas
em torno de algum objetivo, seja ele vencer um jogo de futebol, seja o de desenvolver um novo
produto.”
O líder deve influenciar positivamente pessoas e organização para um objetivo comum. E, nesse
sentido, a inteligência emocional, entendida como um conjunto de características de aspectos intra e
interpessoais, tais como: empatia, mediação de conflitos, controle emocional, flexibilidade e inovação
são importantes para o direcionamento de pessoas para a meta estabelecida.
Neste contexto, a forma pela qual os líderes empregam suas habilidades desenvolvidas é um fator
amplamente estudado nos dias de hoje, buscando-se compreender os mais diversos estilos de
liderança, e suas relações com a maximização das performances de equipes e, consequentemente, das
organizações.
Diferentes estilos de lideranças são apresentados por diferentes autores estudiosos desta temática. Para
o presente trabalho, será limitado a análise dos seguintes estilos: Autorcrático, Democrático e Laisses-
faire.
Estilo autocrático – Caracterizado pelo “Centralizador”. Reconhecido pelo alto controle de autoridade,
processos e decisões, este estilo foi confirmado em diversos estudos de liderança e ainda muito presente
em diversas empresas. Segundo Benevides (2010), uma característica presente neste estilo é o
direcionamento através de Feedback negativos, o que pode trazer resultados, como desmotivação dos
colaboradores e alto índice de turnover. Por outro lado, o comportamento orientado para a tarefa
permite o atingimento de resultados de forma eficaz até mesmo em cenários emergenciais e situações
adversas.
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satisfação dos liderados. Em contrapartida, neste estilo liderança diante a aproximação dos liderados
pode-se ser questionada a autoridade do cargo.
Estilo Laissez-faire – Caracterizado pelo “liberal”. Reconhecido pelo alto nível de delegação de tarefas
e poderes para os liderados e por deixar a definição das tarefas e a forma de executá-las a cargo da
equipe. Por essas características, a baixa orientação e intervenção nas atividades, pode levar a
resultados comprometidos quanto ao atingimento de metas. Para a melhor empregabilidade desse estilo
de liderança, “o nível de maturidade e conhecimento das tarefas pelos profissionais da equipe, precisa
ser bem alto” (Mello, 2010).
Considerações finais
Segundo Mello (2010), é importante saber dosar as ações e o momento de utilizar cada modelo de
liderança. Isso pode variar de acordo com a complexidade da situação, a maturidade da equipe e a
urgência da solução.
Dessa forma, não existe uma formúla única para o líder de sucesso. Os líderes podem ter diferentes
personalidades, níveis de formação e estilos e, baseando-se nas características particulares a cada
indivíduo, buscar o desenvolvimento de habilidades comportamentais e técnicas alinhado às
necessidades da organização e dos liderados apresenta-se como uma fórmula eficaz no caminho à uma
liderança representativa e de sucesso.
Referências bibliográficas