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ÍNDICE:

1 Introdução:...........................................................................................................................3
1.1 Geral: ...........................................................................................................................3
2 Iniciando um projeto novo: .................................................................................................4
2.1 Acionando o New Project Wizard ...............................................................................4
2.2 Declarando a CPU: ......................................................................................................5
2.3 Declarando os blocos de programação: .......................................................................6
2.4 Nomeando um projeto: ................................................................................................7
3 Estrutura do gerenciador de projetos:..................................................................................8
3.1 Geral: ...........................................................................................................................8
4 Configurando o hardware: ...................................................................................................9
4.1 Geral: ...........................................................................................................................9
4.2 Abrindo a janela de configuração do hardware: ........................................................10
4.3 Janela de configuração do hardware:.........................................................................10
5 Selecionando os módulos de expansão:.............................................................................11
5.1 Selecionando módulos de expansão digital:..............................................................12
6 Inserindo um programa:.....................................................................................................13
6.1 Abrindo o bloco de programação OB1:.....................................................................13
6.2 Janela de Programação: .............................................................................................14
7 Programando com símbolos: ............................................................................................17
7.1 Geral: .........................................................................................................................17
7.2 Endereço Absoluto: ...................................................................................................17
7.3 Criando uma tabela de Símbolos:..............................................................................18
7.4 Janela de Programação: .............................................................................................20
7.5 Transferindo o programa do PC para o CLP: ............................................................25
7.6 Transferindo o programa do CLP para o PC: ............................................................26
7.7 Apagando a Memória do CLP:..................................................................................27
7.8 Monitorando o programa:..........................................................................................27
7.9 Testando o programa através da Tabela de Variáveis: ..............................................28
7.9.1 Criando uma Tabela de Variáveis: ...................................................................28
7.9.2 Modificando a Variável:....................................................................................30
7.10 Usando o Banco de Diagnósticos de Falhas:.............................................................31
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1 Introdução:

1.1 Geral:
Vamos apresentar os principais procedimentos para criar um projeto de controle
de máquinas usando CLP da linha SIEMENS S7-300.
A linguagem de programação da SIEMENS para esta linha é chamada de STEP7.
Um projeto consiste em duas grandes fases:
A especificação do hardware instalado na máquina.
A especificação das rotinas para controlar esta máquina.
A seqüência normal de elaboração de um projeto é especificar primeiro o
hardware, depois o programa com as rotinas, mas é possível especificar primeiro o
programa e depois o hardware.
O software de programação da SIEMENS é baseado em objetos como o WINDOWS,
o que torna o aplicativo bastante simples para quem já conhece o WINDOWS.

Para chamar o programa selecione o ícone:


Na tela do WINDOWS.

Um programa montado com o STEP7 tem uma estrutura orientada a objetos, cada
objeto possui uma função específica. Assim temos objetos que tratam da comunicação
seja com uma rede do tipo INTERNET ou rede industrial do tipo PROFIBUS. Outro objeto
trata do hardware, nele o programador irá declarar a configuração do seu hardware.
Outro, ainda trata da programação, nele o programador vai montar o seu programa na
forma de blocos de rotinas.
Até mesmo a programação é estruturado, o programador deve dividir o programa
total, complexo, em pequenas partes mais simples, um bloco principal chamado OB1, irá
controlar o fluxo de tarefas do seu programa.
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niciando um projeto novo:

2.1 Acionando o New Project Wizard

Após abrir o programa a primeira vez, a maneira mais prática de montar um


programa consiste em usar a opção: New Project Wizard.
O programador pode abrir o New Project Wizard a qualquer momento, para isto
selecione no menu File>New Project Wizard.

Trabalhe no Wizard de forma semelhante a instalação de um programa, leia as


instruções na parte superior, selecione as alternativas e acione a tecla Next.
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2.2 Declarando a CPU:

Na primeira tela do Wizard o programador deve declarar o tipo CPU, escolha


aquela que estiver instalada no seu hardware, no nosso exemplo Escolha a CPU314. Com
esta ação o programa ajusta suas rotinas para as características da CPU314. Mais tarde
o programador terá de completar a declaração do restante do seu hardware, como
módulos de expansões digitais, analógicos, contadores etc... Quando o programador
posiciona o cursor sobre o código de uma CPU, aparece a sua característica na janela
mais abaixo, o endereço da interface MPI (Mult Point Interface), este endereço deve ser
usado em trabalhes de rede e na comunicação com interfaces homem máquina (IHM).
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2.3 Declarando os blocos de programação:

O programador deve escolher nesta fase o Blocos de Organização OB, estes


blocos são responsáveis pela organização do seu programa, pelo menos o bloco OB1, deve
ser selecionado, pois nele deverá ser montado o programa principal da máquina. Sempre
que o CLP for ligado as instruções contidas no OB1 são as primeiras a serem analisadas.
O programador deve iniciar a implementação do seu programa pelo OB1.

Os outros blocos são usados em programas mais complexos, a serem analisados


mais tarde.
Além dos blocos do tipo OB existem outros, que funcionam como sub-rotinas, que
poderão ser chamadas de dentro do OB1 ou de dentro de outros blocos, assim o
programador estrutura o seu programa complexo em pequenas sub-rotinas que
executam funções mais simples. Os blocos mais usados são: Blocos de função FB e FC.
Aqui o programador pode selecionar o tipo de linguagem de CLP que será usado:
STL lista de instruções, LAD linguagem de relê, FDB blocos de instruções, se o
programador quiser trocar a linguagem mais tarde também é possível.
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2.4 Nomeando um projeto:

Finalmente o programador deve colocar um nome no seu projeto.


Antes selecione Make para concluir a abertura e inicialização de um novo projeto,
o programador deve especificar um nome ao seu projeto, este nome deverá ser diferente
daquele contido na lista, se houver. Caso queira iniciar um novo projeto com o mesmo
nome de um que esteja na lista, primeiro o programador deve usar o Explorer do
Windows para apagar ou renomear o projeto existente.

Ao terminar a inicialização de um novo programa o STEP7 cria um arquivo do


tipo *.S7P e mais uma série de arquivos e pastas necessários para o gerenciamento do
seu projeto. Todos estes arquivos são guardados em uma pasta com o nome do projeto,
primeiramente na pasta interna no diretório do STEP7.
Mais tarde o programador poderá especificar um outro caminho usando o menu
File>Save as! Devemos salientar que a pasta original do STEP7 é a mais segura.
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3 Estrutura do gerenciador de projetos:

3.1 Geral:

A estrutura do gerenciador de projetos do STEP7 é baseada em objetos comum


aos programas do Windows. Assim que o STEP7 WIZARD é fechado, o gerenciador do
SIMATIC abre a janela “SIMATIC Manager” onde o programador poderá gerenciar a
programação.
Vamos neste trabalho analisar um programa escrito em linguagem LADDER,
linguagem de relê, que é a forma preferida dos técnicos eletrônicos.
A figura abaixo descreve as principais funções da janela do SIMATIC Manager.
Podemos observar na figura as opções dos principais menus:
• File: Neste menu o programador pode abrir um programa existente,
criar um novo programa usando Wizard, salvar um programa na forma
compactada, isto implica numa gravação mais rápida e menor do programa
usando a opção Archive (Salva), Retrive (Abre), por isto, é a forma preferida de
salvar um programa.
• Edit: O programador pode editar um objeto, como em qualquer
programa do Windows, copiando, colando e passando para a área de
transferência, além de apagar (Delet) objetos.
• Insert: O programador pode inserir um bloco novo, principalmente
a tabela de símbolos.
• View: O programador pode observar detalhes do bloco,
selecionando a opção Details ou acionando o ícone.
• Options: O programador com a opção de Customize pode trocar o
sistema de descrição das entradas e saídas, escolhendo entre o sistema IEEE tipo
I0.0 para entrada ou Q0.0 para saída ou o sistema SIMATI E0.0 para entrada e
A0.0 para saída. Neste trabalho vamos dar preferência ao sistema IEEE. Aqui o
programador pode verificar e configurar a interface de programação entre o PC e
o CLP na opção SET PG/PC Interface. Pela opção Reference Data o programador
pode verificar onde e como as variáveis estão sendo usadas, opção muito útil na
hora de corrigir um programa.
• Metade Direita da Janela: Aqui o programador insere os blocos a
serem programados, a inserção destes blocos pode se dar pelo menu Edit ou
usando o botão direito do mouse abrindo um menu flutuante com as opções de
edição.
• Metade Esquerda da Janela: Aqui o programador gerencia o seu
projeto.
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4 Configurando o hardware:

4.1 Geral:

O programador depois de criar o seu projeto deve partir para montar o programa.
Um programa constitui-se em uma tarefa de software, mas que está relacionado
com hardware, que é a forma com que o equipamento é montado.Desta forma o software
deve estar ligado através dos endereços das variáveis de entrada e saída com os terminais
reais existentes no CLP.
Assim a linguagem STEP7 possui um objeto no qual o programador configura a
forma com que o seu harware está formado. A prática normal é configurar o hardware
primeiro e depois montar o programa, mas também é possível montar o programa e
depois especificar o hardware, assim como a qualquer momento o programador pode
atualizar o seu software em função de alterações em seu hardware.
Ao configurar o hardware o programador especifica os módulos a serem usados,
escolhendo em uma janela chamada de catálogo, os módulos apropriados. Quando o
programador faz isto o STEP7 informa os endereços deste módulo, auxiliando a tarefa de
programação.
Uma vez concluída a configuração do Hardware o programador deve fechar
a janela e salvar a alterações para que estas possam ter valor.
A configuração do hardware é indispensável quando o CLP está sendo instalado a
primeira vez, quando então, é necessário passar estas informações para o gerenciador de
sistemas interno do CLP. Se o CLP já está instalado e funcionando, o procedimento de
configuração do hardware pode ser deixado pra depois.
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4.2 Abrindo a janela de configuração do hardware:

A janela principal do projeto é organizada com o Windows Explorer, o


programador pode ver a pasta com os blocos, nesta pasta está o bloco OB1 que o
programador criou no Wizard.
O objeto Hardware está na pasta SIMATIC.
Para configurar a primeira vez ou alterar a configuração do hardware o
programador deve selecionar o objeto Hardware.

4.3 Janela de configuração do hardware:

A janela do Hardware está dividida em vários campos, os principais são: Campo


UR; mostra como os componentes de hardware são montados no Rack, um equipamento
pode ter um mais racks.
Campo de catálogo (Catalog); nele o programador encontra todos os módulos da
SIEMENS que podem ser usados com a linha S7300, no catálogo o programador pode
selecionar e arrasta-los para o rack. Caso o campo catálogo não esteja aberto o

programador poderá abri-lo a partir do ícone.


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5 Selecionando os módulos de expansão:

Para selecionar o módulo de expansão apropriado abra a pasta SIMATIC 300,


quando então, poderá ver os vários tipos de módulos existentes tais como: CP módulo
de comunicação, CPU-300 todos os tipos de CPU da linha 300, FM-300 módulos de
controle de motorização, IM300 módulos de interface de comunicação de dados,
RACK300 caso o programador queira incluir outro rack no seu projeto, SM-300 módulos
especiais de expansão do tipo entradas e saídas digitais e analógicas.
No nosso exemplo o programador deve selecionar o módulo SM-300 para
declarar a expansão de entrada e saída digital.
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5.1 Selecionando módulos de expansão digital:

No nosso exemplo vamos selecionar dois módulo de expansão digital SM323 com
8 entradas e oito saídas. Quando o programador seleciona o módulo todas as suas
características são mostradas na caixa inferior, confira se o número escrito no módulo
coincide com o número contido no módulo instalado na máquina.
Uma vez selecionado o módulo, o programador deve arrasta-lo até o primeiro
local do rack permitido, caso o programador tente colocar em algum lugar não permitido,
o software o avisará mostrando um circulo cortado. No osso exemplo a primeira posição
livre é a posição número quatro, a posição quatro ao lado do CLP é reservada para os
módulos de interfaces que ligam dois racks.
No momento em que o programador insere o módulo no rack os endereços
disponíveis para o módulo são apresentados, estes devem ser os endereços que o
programador usará no seu programa.
No nosso exemplo o primeiro módulo têm endereços I=0 e Q=0 , isto significa que
o programador deverá descrever uma entrada como I0.X e saída como Q0.X onde X pode
variar de 0 até 7, cada linha do rack pode conter até 32 endereços, mesmo que o eu
módulo tenha somente 8 endereços o restante ficará reservado, assim quando o
programador colocar o segundo módulo no rack este terá como endereço inicial I=4 e
Q=4.
O programador poderá arrastar quantos módulos quiser, no nosso exemplo foram
arrastados dois módulos digitais.
Se o programador quiser excluir um módulo, selecione no rack e acione o botão
Delete do computador, ou clique com o botão direito do mouse e selecione na caixa
aberta a opção Delete.
Uma vez inseridos todos os módulos que o programador deseja, este deverá
selecionar o botão encerrar do Windows, fechar a janela e salvar as alterações da
configuração.
Se mais tarde o programador quiser alterar a configuração, basta abrir o objeto
de hardware e fazer novas alterações, salvando sempre ao sair. Isto pode ocorrer se
houver uma alteração no hardware do seu equipamento.
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6 Inserindo um programa:

6.1 Abrindo o bloco de programação OB1:

O bloco de programação OB1 é o bloco principal, uma vez que a rotina lógica do
CLP inicia primeiro sempre pelo OB1. Usando o Wizard para montar o programa, o
STEP7 cria automaticamente o OB1, se o programador quiser usar outros blocos de
funções ele deverá cria-los primeiro nesta janela. Para abrir o OB1, ou qualquer outro
bloco, o programador deve abrir este objeto diretamente da pasta principal do programa
seguindo o caminho: S7> Program /Block /OB1.
Para abrir o bloco selecione o objeto e clique duas vezes sobre o mesmo.
Da mesma forma como foi aberto o OB1 o programador poderá mais tarde abrir
outros blocos presentes no programa.
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6.2 Janela de Programação:

Depois que o programador seleciona um bloco, é aberto uma janela de


programação, esta janela possui um campo para inserção do programa propriamente
dito. No nosso caso vamos usar a forma de linguagem LADDER. A janela também possui
um campo de menus e ícones de atalho, na figura abaixo estão assinaladas as principais
opções dos menus. Uma terceira janela mostra um catálogo com as instruções a serem
usados na programação, mais adiante será feita uma análise das principais instruções do
catálogo. As instruções que o programador precisa para implementar a sua lógica podem
ser selecionadas no catálogo e arrastada ou inseridas através de um clique duplo na
linha de programação.

Abaixo listamos as principais opções do menu:


• File: Gerencia os arquivos, na prática é pouco usado uma vez que
os arquivos salvos aqui são passados para pastas agregadas ao programa
principal, de forma que quando o programador quiser salvar o programa deve
faze-lo da janela do gerenciador do projeto. Uma opção importante é o Generate
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Source que gera um arquivo tipo ASCII na forma de texto que pode ser
trocados entre vários tipos de CLP desde que as instruções sejam, do tipo padrão
IEEE.
• Insert: Aqui o programador poderá inserir uma nova linha de
programação chamada de Network.Para chamar esta função também pode ser
usado o ícone .
• Edit: São instruções normais de edição tipo Copy, Paste, Cut, Delete
que podem ser usadas normalmente na janela de programação, colando e
passando instruções ao longo do programa. Outra opção importante é
Find/Replace que possibilita ao programador achar um endereço, comentário ou
instrução ao longo do programa.
• PLC: Aqui o programador poderá fazer um Download do programa,
isto é mandar o programa do PC para o CLP, somente depois de um Download o
programa passa a rodar no CLP. Para chamar esta função também pode ser
usado o ícone .
• Debug: Uma opção bastante usada é Monitor que permite que o
programador veja o seu programa rodando no CLP, assim as linhas de fluxo são
mostradas através de linha quando o RLO for 1, e linhas pontilhadas quando o
RLO for 0, esta constitui uma das principais funções de depuração do programa.
Para chamar esta função também poderá ser usado o ícone .

• View: Aqui o programador poderá optar pela linguagem de


programação LAD, STL e FDB. O STEP7 faz os ajustes necessários quando o
programador decide trocar de linguagem. Se o ajuste não for possível o STEP7
mantém o programa em STL. Na opção Comment o programador poderá gerenciar
a forma como o comentário aparece na janela de programação. Na figura abaixo
são mostradas as opções existentes. Na linha de programa o endereço pode
aparecer na forma absoluta ou simbólica, na forma simbólica fica mais fácil para
o programador entender como a rotina funciona. Para ativar o modo de exibição
dos endereços no programa o operador pode selecionar a opção Symbol
Representation ou o ícone .

• Options: Aqui o programador poderá chamar a opção Reference


Data para gerenciar as variáveis usadas no programa, a referência informa onde
as variáveis estão sendo usadas, quais as variáveis livres, o filtro serve para o
programador selecionar um tipo em particular de variável a ser pesquisada. Outra
opção importante deste menu é a opção Symbol Table que abre a janela do editor
de endereços simbólicos, nele o programador poderá descrever através de um
símbolo na forma de texto, a função das variáveis do programa. O detalhe desta
operação será visto mais tarde uma vez que é de suma importância para a
organização do programa.
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Além dos ícones de atalho para o menu, quando o programador selecionar o modo
de programação LADDER, aparece na tela ícones de atalho para as principais funções
lógicas, como: contato normalmente aberto, contato normalmente fechado, bobina de
relê, conexões. A figura abaixo mostra estes ícones.

Um outro campo é apresentado na janela de programação, o campo das variáveis


locais, estas variáveis são reconhecidas apenas pelas linhas do bloco aberto, no nosso
exemplo o OB1, mais tarde veremos como o programador deve fazer para declará-las e
como usa-las. Se este não tem nenhuma variável local declarada o melhor a fazer é
redimensionar este campo minimizando-o de forma a aumentar a área disponível para
escrever as linhas de programação.
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7 Programando com símbolos:

7.1 Geral:

O principal desafio do programador é montar um programa simples e organizado,


a Tabela de Símbolos, as linhas de Títulos e comentários facilitam a organização do
programa, de forma que um dos primeiros passos para montar um programa consiste em
listar na Tabela de símbolos com as entradas e saídas que serão usadas no programa.
Na Tabela de Símbolos o programador irá descrever, na forma de um texto, um
nome que identifique a função dos dispositivos conectados as entradas e as saídas do
CLP.
A tabela de Símbolos tem a mesma estrutura de uma tabela do Word ou Excel, de
forma que quem já trabalhou com estes tipos de programas, não terá maiores
dificuldades em trabalhar com a Tabela de Símbolos do STEP7.

7.2 Endereço Absoluto:

As entradas e saídas físicas do CLP têm um de endereço absoluto predefinido


pela configuração de hardware. Este endereço é especificado diretamente na instrução. O
endereço absoluto pode ser substituído por um nome símbolo definido pelo
programador, já o endereço absoluto tem que ser exatamente aquele definido pelo
hardware da máquina.
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7.3 Criando uma tabela de Símbolos:

Na Tabela de símbolo, o programador declara um nome simbólico as entradas ou


saídas do CLP, de forma a identificar o endereço absoluto: por exemplo, o programador
pode declarar a Entrada I 0.1 com o nome simbólico “ botão liga”. Estes nomes aplicam
a todas as partes do programa e são conhecidas como variáveis globais. Usando a
programação simbólica, o programador pode melhorar a consideravelmente legibilidade
do Programa S7. Como regra prática, sugerimos escrever os símbolos com letras
minúsculas, ocupam menos espaço; não usar sinais de pontuação, o software é
estrangeiro, pode não interpretar corretamente; usar abrevição (sem ponto) tipo: “bt
start” ao invés de “botao start”.

O programador poderá abrir a Tabela de Símbolos de várias formas:


• Diretamente da janela do Gerenciador de Projetos, usando o objeto
Symbol Table, se este objeto não estiver ativo, o programador pode ativa-lo
usando a opção Symbol Table do menu Insert. A figura abaixo mostra a janela do
Gerenciador de Projetos com o objeto Symbol Table.

• Outra forma é abrir o objeto Tabela de Símbolo é da janela de


programação na Opção Symbol Table do menu Options na janela de programação.

Exemplo:

Como exemplo, vamos configurar a Tabela de Símbolos para o Hardware


especificado anteriormente:

Quando a janela da Tabela de Símbolos é aberta a primeira vez, depois de um


programa ter sido criado pelo Wizard, esta contém somente o OB1 declarado como Cycle
Execution.
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Se o programador quiser alterar o símbolo do OB1, ele deverá selecionar a célula


da tabela com o nome Cycle Execution, trocando este símbolo para Principal, por
exemplo.

Para entrar com um novo símbolo, como por exemplo, “bt liga” o programador
deverá digitar este nome no campo Symbol, configurar a endereço Address , como por
exemplo I0.0 e colocar o comentário Botão liga motor principal.

O programador deve então preencher o restante das linhas. No nosso exemplo


serão usados os botões descritos na Tabela ao lado. O programador deverá observar que
o programa tenta determinar automaticamente o endereço do próximo item da tabela. O
tipo de dado é preenchido automaticamente pelo programa. É boa idéia colocar no campo
de observação detalhes quanto ao nível lógico daquelas entradas ou saído diferentes do
normal, de forma que esta informação possa esclarecer o entendimento da rotina, tipo
ângulo de acionamento de sensores em cames mecânicos, sensores ou chaves que são
normalmente fechados (NF).

Depois de completar a tabela, o programador deverá salvar as alterações para que


estas passem a ser usadas pelo restante do programa, o programador não precisa fechar
a janela, assim a cada nova entrada ou saída a Tabela de Símbolos pode ser atualizada.
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7.4 Janela de Programação:

Quando o programador abre o OB1, e o CLP não está conectado ao computador o


programa STEP7 está OFFLINE, é sempre conveniente alterar ou fazer um programa
novo OFFLINE. Quando o computador está conectado ao CLP, este poderá trabalhar
ONLINE.Se a alteração for feita ONLINE alteram o programa diretamente no CLP, se o
programador não salvar as alterações no PC estas alterações ficarão gravadas apenas no
CLP, desta forma no momento em que o programador desconectar o PC do CLP as
alterações serão perdidas.
A janela de programação é usada para descrever as instruções de programação na
linguagem que lhe convier. Vamos mostrar como usar a janela de programação para
introduzir um programa em linguagem de relê (LADDER).

Todo o programa é organizado em linhas de programação chamada NETWORK,


nestas linhas o programador deverá desenhar o circuito lógico usando as instruções do
STEP7.
No campo Title: o programador deverá colocar o título da rotina escrita naquela
Network.
No Comment: O programador deverá descrever os detalhes da rotina.
O preenchimento destes campos é muito importante para manter a organização
do trabalho, de forma que o programador possa mais tarde voltar a trabalhar no
programa sem maiores dificuldades ou ainda o pessoal da manutenção possa usar o
software para monitorar o funcionamento da máquina.
Normalmente o campo título é suficiente para descrever a ação, assim para
aumentar o espaço visível na tela é interessante esconder a linha de comentário, o
programador pode fazer isto no menu View>Display With>Comment. Como já foi
mencionado.
No nosso exemplo vamos programar uma linha (Network) onde: quando o botão
liga for acionado, e o botão desliga não estiver pressionado o motor é ligado, e
permanecerá ligado. Para desligar o motor, o botão desliga deverá ser acionado.
Este tipo de circuito é uma função “E” construído com dois contatos em série, um
normalmente aberto e outro normalmente fechado.
Um contato de retenção, saída motor será instalado em paralelo com o botão liga
motor, este contato manterá o motor ligado mesmo após o botão liga motor ter sido
desligado.
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O programador deverá selecionar o título da Network e preencher o campo do


título e comentários.

Para colocar os elementos do circuito como chaves e bobinas o programador deve


selecionar a linha da Network clicando sobre a mesma, alinha ficará marcada.

Para introduzir na linha o contato referente ao botão liga, selecione o ícone


Contato Normalmente Aberto na barra de menu , e clique no ícone para introduzi-lo
na linha.

O programador deve então, colocar o endereço selecionando o sinal ??.? e


escrevendo o endereço absoluto, ou o símbolo, se já tiver sido criado.

O programador poderá alterar o modo de exibição do endereço selecionando o


ícone Symbolic Representation .
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Para introduzir o contato do botão desliga, o ícone de contato do tipo


normalmente fechado deverá ser selecionado, escrevendo no local do endereço o
símbolo “botão desliga” ou o endereço I0.1.

O programador deve fechar o circuito com uma bobina , para acessar esta função
este selecionar o ícone desta função .

Todas estas funções estão disponíveis no catálogo de instruções. Se a janela de


catálogo não estiver aberta, o programador poderá abri-la clicando no ícone .
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O programador pode colocar o símbolo diretamente na linha de instrução ativando


a caixa flutuante com o botão direito do mouse, e selecionando a opção Insert Symbol,
selecionando na caixa aberta o símbolo mais apropriado. Os símbolos expostos são os
mesmos configurados na Tabela de Símbolos.

Para introduzir o contato de retenção motor em paralelo com o contato botão liga
o operador deverá selecionar a linha anterior ao contato botão liga.

Em seguida o programador deverá selecionar o botão no menu.


Aparecerá uma seta sobre o contato botão liga habilitando a colocação de um
novo contato.

Um novo contato normalmente aberto poderá ser colocado, servindo como auto
retenção, o endereço do contato é Q0.0 e o símbolo motor. Durante o processamento este
contato permanecerá fechado enquanto a saída estiver fechada.
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Para fechar o circuito o operador deverá selecionar o botão no menu e clicar


sobre o mesmo.

O exemplo mostra um circuito típico para ligar um motor. Quando o botão “liga” é
pressionado o contato assume o estado de ligado fechando o contato normalmente
aberto, como o botão “desliga” está desligado e é do tipo normalmente fechado a energia
passa pelo botão liga e pelo botão desliga indo acionar a bobina do motor.
Quando a bobina do motor for ligada o contato normalmente aberto chamado
“motor” é ligado, conectando um caminho em paralelo com o botão “liga” de forma que
após o botão “liga” ter sido desacionado, a energia continua fluindo até a bobina do
motor.
Para desligar o motor o botão “desliga” tem que ser acionado, com isto o contato
normalmente fechado abre e o caminho da energia, desligando a bobina do motor.
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7.5 Transferindo o programa do PC para o CLP:

A operação de transferir o programa montado o PC para o CLP é chamado de


DownLoad.

O programador pode usar o ícone para transferir o programa para o CLP ou o


menu PLC>Download.
Se o programador estiver alterando ou montando um bloco, como por exemplo, o
OB1 e transferir o programa para o CLP, somente o bloco aberto será transferido. Se o
programador estiver na janela principal do gerenciador do programa, e tiver um bloco
selecionado, somente o bloco selecionado será transmitido. Se o operador estiver na
janela principal do gerenciador de programa e a pasta Blocks estiver selecionada então
todos os blocos serão transmitidos.
Durante a transmissão o programa avisa se já existe o bloco no CLP.

Para transferir o programa o programador deverá posicionar o botão azul no


módulo do CLP em STOP o LED vermelho irá acender, ou na posição RUNP, neste caso o
CLP não entrará em STOP. Um cabo de comunicação deve interligar o PC com o CLP para
possibilitar a transferência.

Os modos de conexão mais comuns são através do módulo econômico MPI-ISA


card, pela porta USB ou da placa CP5411 mais rápida e eficiente. De qualquer forma o
programa SET PG/PC Interface no menu "Options" deve ser acessado e a placa correta
deve ser configurada.
Durante o processo de transferência do programa para o CLP, os comentários e a
tabela de símbolos não são transferidos. Durante o DownLoad o CLP pára de operar em
caso de estar selecionada a chave para a posição STOP.
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7.6 Transferindo o programa do CLP para o PC:

A operação de transferir o programa do CLP para o PC é chamado de UPLoad.


O programador usa o UpLoad para recuperar um programa que está no CLP e não
está no PC, ou ainda atualizar um programa do PC a partir do CLP.

Um procedimento importante consiste em sempre salvar o programa do CLP para


o PC antes de começar a trabalhar em uma máquina, dando um nome especial, tipo
*back desta forma o programador terá uma opção de retornar o programa original se
alguma coisa der errado!

O UPLoad não trás os comentários nem a tabela de símbolos.


Para fazer um UpLoad o CLP deve estar em STOP ou em RUNP e ONLINE
Durante o UPLoad o CLP pára de operar, assim é conveniente preparar a máquina
para está operação.
Para colocar o programa em ONLINE use o ícone no menu da janela principal.
Para transferir o programa do CLP para o PC use o menu : PLC>UPLoad do menu
da janela principal do gerenciador de programas.
Quando o UPLoad é feito sobre um programa já aberto, o programa carregado
assume a tabela verdade e os símbolos do programa OFFLine.
Você pode baixar todos os blocos para isto selecione "blocks" no lado esquerdo da
tela "online" e acione o upload, todos os blocos ativos serão baixados.
Você pode baixar somente um bloco selecionando o bloco desejado no lado direito
da tela "on line" e acionar "upload".
Você também pode usar as teclas de atalho copiar colar do windows, copie da tela
"online" e cole na tela do programa de backup. Cuidado ao usar o arrastar e o recortar
pois pode apagar o bloco do CLP "online".
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7.7 Apagando a Memória do CLP:


Vire o interruptor de modo de operação à posição de MRES e segure lá durante
pelo menos 3 segundos até que o LED "STOP" acenda piscando lentamente.
Solte o interruptor e, depois de 3 segundos no máximo , vire novamente à posição
de MRES. Quando o LED "STOP" piscar rapidamente, a CPU foi reajustada.
Se o LED " STOP" não começar a piscar , repita o procedimento.

Atenção com esta operação, ela apaga totalmente a memória, perdendo


definitivamente os dados do programa!

7.8 Monitorando o programa:

O programa STEP7 possui um recurso que possibilita ao programador observar o


fluxo de energia circulando na rede (Network).

Para ativar este recurso o programador deve abrir o bloco que deseja monitorar e
clicar no ícone ou no menu PLC>Monitor/Modify Variables, para esta operação o CLP
deve estar conectado ao PC. Outra forma de ligar a monitorização é colocar o CLP em
ONLINE e selecionar o menu Debug>Monitor.

Durante a monitorização aquelas linhas que estão energizadas aparecem


realçadas com linha cheia e aquelas que não estão energizadas são apresentadas com
linhas tracejadas. No exemplo ao lado é mostrado o circuito antes do botão liga ter sido
acionado.

A monitorização é o principal recurso para depurar um programa em CLP!


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7.9 Testando o programa através da Tabela de Variáveis:

Você pode testar uma variável do programa ou mais, monitorando ou


modificando o valor estas variáveis. A exigência para isto é que você estabeleceu uma
conexão ONLINE à CPU, a CPU deverá ter o botão de azul de programação posicionado
no modo RUN-P, e o programa deve estar carregado.
O programador pode monitorar o estado das variáveis listados na Tabela de
Variáveis (Variable Table), que pode ser aberta da janela principal do gerenciador de
programas.
O Programador também pode forçar a variável a assumir uma valor escrito na
tabela, esta função é chamada de forçamento.

7.9.1 Criando uma Tabela de Variáveis:

O programador pode criar uma tabela de variáveis a partir da janela principal da


mesma forma que cria um bloco de função, o modo de operação do programa deve estar
OFFLINE, o cursor deve ser posicionado na janela da direita. Um duplo clique deve ser
dados para abrir a caixa suspensa.

Use o botão direito do mouse para inserir Tabela de Variável (Variable Table).

Aceite as opções padrões sugeridas na janela e feche através do botão OK.


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Uma Tabela de Variáveis (VAT1) é criada na janela direita da janela principal.


Para abrir a tabela o programador deverá dar um clique duplo sobre o ícone VAT1.

No princípio a tabela de variáveis estará vazia. O programador deverá entrar com


o endereço ou nome simbólico conforme a ilustração ao lado, o restante dos detalhes
serão apresentados automaticamente quando o programador clicar OK.

Para a forma de monitorização o formato deverá ser selecionado, como por


exemplo decimal, para isto clique na célula da coluna Monitor Format. Depois das linhas
preenchidas use o menu SAVE para salvar a tabela.

Para monitorar a variável o CLP deve ser ligado ONLINE e o botão azul na
CPU deve ser colocada no modo RUNP.
O programador deverá clicar no botão de monitorização na barra de menu , então a
coluna de valores irá mostrar o estado atual das entradas ou saídas selecionadas.
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7.9.2 Modificando a Variável:

Para modificar um valor o programador deverá escrever o valor desejado na


coluna Modify Variable. Para transferir o valor para a CPU, o programador deverá acionar

a tecla de transferência , após o que o CLP processa e assume o novo valor.

Para parar a monitorização o programador deverá clicar novamente o botão


transferência, desativando-o. Ao fechar a monitorização concorde com todas as
perguntas.
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7.10 Usando o Banco de Diagnósticos de Falhas:

Em casos extremos o CLP entra em STOP durante o processamento do programa


ou se o programador não consegue colocar o CLP no modo RUN depois de um
DownLoad, ele pode determinar a causa do erro a partir da lista de diagnósticos de
falhas.

O requisito para entrar nesta função é que o CLP esteja em STOP e estabelecer
uma conexão ONLINE.

O ponto de partida para o diagnóstico é a janela do programa principal do


gerenciador de programas, e o arquivo Blocks esteja selecionado, se existir mais de uma
CPU no projeto o programador deverá selecionar aquela que estiver em STOP.

Selecione então o menu PLC>Diagnostic >Hardware, uma nova janela será aberta,
o programador deverá selecionar a CPU desejada, se existir somente um CLP conectado.
A opção de diagnóstico poderá ser acessada através da opção PLC>Module Information.
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A janela de Informações do módulo mostra todas as informações com as
propriedades e parâmetros da CPU . O programador deverá selecionar a aba Diagnostic
Buffer para determinar a causa da parada.

O último evento de parada é mostrado no topo da lista (número 1).

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