Santa Inês
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2019
Santa Inês
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2019
DATA: ___/___/___
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CONCEITO FINAL: ______________________
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“Tendo seu por quê? da vida o indivíduo tolera quase todo como?”
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Friedrich Nietzsche
RESUMO
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LISTA DE FIGURAS
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SUMÁRIO
1. Introdução ................................................................................................................09
2. Objetivos ..................................................................................................................10
2.1 . Objetivos gerias........................................................................................................10
2.2 . Objetivo
específicos..................................................................................................10
3. Estágio curricular supervisionado ........................................................................11
4. Referencial
teórico ...................................................................................................12
4.1 . História da vigilância
sanitária ..................................................................................12
4.2 . Conceito de vigilância
sanitária ................................................................................12
4.3 .
Atuação ....................................................................................................................13
4.4 . Boas práticas de fabricação (BPF) ......................................................................... 14
5. Atividades desenvolvidas .......................................................................................21
5.1 . Preparo para a
visita ................................................................................................21
5.2 . Inspeção no
supermercado ......................................................................................21
5.3 . Resultados da
inspeção ...........................................................................................23
6. Considerações finais...............................................................................................
24
7. Referências ..............................................................................................................25
8. Anexos.......................................................................................................................26
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1.0 INTRODUÇÃO
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2.0 OBJETIVOS
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3.0 ESTAGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
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4.0 REFERENCIAL TEÓRICO
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A vigilância sanitária tem o papel de atuar na eliminação, prevenção e
diminuição de fatores que ponham em risco a saúde da população, sendo assim sua
atuação é intervir nos referentes problemas sanitários consequentes da produção,
distribuição, uso de bens capital e consumo e da prestação de serviços de fins
medicinais. Não só isso, mas a vigilância sanitária exerce a função de fiscalizar e
controlar ações sobre o meio ambiente e os fatores que interferem na sua qualidade,
englobando os processos e ambientes de trabalho, habitação e lazer (SILVA et al.,
2018).
Sendo assim, o papel da vigilância sanitária é de alta relevância para os
níveis de bem-estar da sociedade, possuindo a competência de evitar possíveis
incidentes que causem danos à saúde da população, conferindo segurança e
qualidade ao consumidor (SILVA et al., 2018).
4.3 ATUAÇÃO
A edificação e as instalações devem ter fluxo ordenado para que não haja
cruzamento de áreas em todas as etapas de preparação de alimentos. Deve existir
separação entre as diferentes áreas por meio de barreiras físicas (paredes,
divisórias) ou técnica (horários diferentes). As instalações como piso, parede e teto
devem possuir revestimento liso, impermeável, lavável e de cor clara. Livres de
rachaduras, trincas, vazamentos, infiltrações mofo e outras características de falta
de manutenção. As portas que tiverem acesso à área de manipulação deverão ser
dotadas de fechamento automático (através de molas). Todas as aberturas que
tiverem relação ao meio externo (janelas, portas, aberturas para ventilação e
sistema de exaustão) deverão ser providas de telas milimétricas para impedir a
entrada de vetores e pragas urbanas. Os ralos devem ser obrigatoriamente
sifonados e suas grelhas devem possuir algum sistema para seu fechamento. As
caixas de gordura e de esgoto devem ter capacidade compatível com o volume dos
resíduos gerados não devendo permanecer dentro da área de manipulação. Objetos
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em desuso não serão permitidos tanto na parte interna quanto na externa do
estabelecimento. A presença de animais é vetada. A ventilação e a iluminação
devem ser adequadas sendo que todas as luminárias da área de manipulação de
alimentos deverão ter proteção contra estilhaçamento. Não será permitida a
presença de ventiladores na área de manipulação. As fiações elétricas devem estar
embutidas ou dentro de tubulações, ou seja, fiação exposta não será permitida pelo
fato de ser de difícil higienização, sem contar os riscos de acidentes (BRASIL, 2004).
Os filtros de ar do sistema de climatização devem sofrer manutenção e
limpeza periódica. Instalações sanitárias e vestiários devem estar condizentes com o
número de funcionários não devendo ter acesso direto com a área de manipulação.
Estas instalações devem possuir lavatórios e estar supridas de papel toalha de
primeiro uso (não sendo permitido o uso de papel reciclado nem toalha de algodão)
e sabonete líquido antisséptico ou sabonete líquido e produto antisséptico (Exemplo:
álcool 70%). Dentro dos sanitários todas as lixeiras devem ser dotadas de tampas
com acionamento por pedal. Deve haver sanitário de uso exclusivo dividido por
sexo. Devem existir lavatórios exclusivos para a lavagem das mãos dentro da área
de manipulação (BRASIL, 2004).
Os equipamentos e utensílios da área de manipulação que entram em contato
direto com o alimento (colheres, bancadas, tábuas) ou não (mesas, prateleiras,
cadeiras), além de estarem em perfeito estado de conservação, devem ser de
material liso, impermeável e de fácil higienização, sendo então vetado o uso de
equipamentos e utensílios de madeira sem a devida impermeabilização. Devem ser
realizadas a manutenção programada e periódica dos equipamentos e utensílios e a
calibração dos instrumentos ou equipamentos de medição (balanças, termômetros,
etc.) mantendo registro da realização dessas operações (BRASIL, 2004).
Somente água potável sob qualquer forma (vapor, gelo) deve ser utilizada na
manipulação de alimentos. Quando for utilizada uma fonte alternativa de
abastecimento de água, como por exemplo, poços artesianos, a potabilidade deve
ser comprovada semestralmente através de análises laboratoriais O reservatório de
água deve ser revestido de material liso e lavável e estar livres de rachaduras,
vazamentos, infiltrações, de modo a não comprometer a qualidade da água, sendo
que caixas d’água de Eternit são proibidas (BRASIL, 2004).
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Os recipientes coletores devem ser íntegros e em número e capacidade
suficientes para o volume de resíduo gerado. Os coletores utilizados dentro da área
de manipulação devem ser dotados de tampa com acionamento por pedal. Os
resíduos devem ser frequentemente coletados e estocados em local fechado e
isolado da área de manipulação e armazenamento dos alimentos (BRASIL, 2004).
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Deve-se ter uma seleção criteriosa dos fornecedores. A recepção dos
insumos deve ser realizada em local limpo e protegido. Devem ser submetidos à
inspeção para observar integridade da embalagem, prazo de validade, temperatura
(no caso de alimentos de precisam de conservação a quente ou a frio), e
posteriormente aprovados. Em caso de desaprovação, o produto deve ser
imediatamente devolvido ao fornecedor e na impossibilidade, devem ser segregados
e armazenados separadamente, devidamente identificados. O armazenamento das
matérias-primas, ingredientes e embalagens deve ser em local limpo, protegido e
arejado. Devem ser acondicionados sobre paletes, estados ou prateleira, e nunca
diretamente no chão, encostados na parede ou teto. Estes devem ser de material
liso, impermeável e de fácil higienização (BRASIL, 2004).
20
4.4.1.11 COM RELAÇÃO À DOCUMENTAÇÃO E REGISTRO
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5.1 PREPARO PARA A VISITA
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avisar previamente é necessário alertar no momento da visita que está acontecendo
uma inspeção. Isso para evitar possíveis problemas com o proprietário e porque
também a compreensão dele é essencial para o reparo de possíveis problemas, já
que no caso de não conformidade, é ele quem responde e a ele seriam dadas as
instruções de reparo.
O supermercado em questão não apresentou nenhum grande problema que
pudesse causar grandes transtornos, entretanto algumas pequenas incoerências
foram encontradas, como bolores no teto, nas paredes que obviamente eram um
risco biológico, lixos sem pedal que eram anti-higiênicos, um banheiro em local
indevido próximo à um local de manipulação de carne, além de ser coletivo e não
individual, alguns produtos com embalagem não legível, alguns produtos não
estavam sob refrigeração mesmo quando era necessário, como foi o caso da
manteiga que além de não está sob refrigeração era fracionada e depositada em
recipiente transparente, o que era errado e para finalizar era recomendável
implementar a ventilação, com mais ventiladores.
Em compensação não foram encontrados alimentos fora do prazo de
validade, as paredes estavam livres de rachaduras e falhas, os locais de acesso aos
produtos eram bem espaçados e iluminados, teto em tonalidade clara e limpa, livres
de pragas e insetos. É também necessário ressaltar a necessidade do uso de
equipamentos de proteção individual dos funcionários, que não utilizavam jaleco,
botas, toucas ou luvas em locais de manipulação.
São pequenos problemas que devem ser resolvidos, e o correto, nessa
situação, seria alertar o proprietário, para que tomasse medidas que resolvam todos
problemas. Nesse caso, um prazo seria dado de acordo com o bom senso do
profissional de vigilância sanitária em questão, e na próxima inspeção seria
averiguado a resolução ou não do problema. Caso não fosse, mais um prazo seria
dado, dessa vez com a próxima visita com risco de multa.
Nessa situação, em questão, não ocorreu nenhuma violação de lei, então,
nesse caso, em especial, o risco da multa seria menor. Sendo assim, tudo que pode
se fazer são recomendações. Nos casos de delitos maiores como a presença de
muitos produtos fora do prazo de validade, produtos contaminados, é passível até a
interdição do estabelecimento, a depender da ocorrência.
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Após relatar os pontos necessários na ficha de inspeção, o vigilante sanitário
encaminha a ficha ao sistema especializado da ANVISA, onde ficará registrado a
visita, contendo data, informações do proprietário, e todo histórico de visitas já
realizadas. Caso tenha sido encontrada alguma deficiência no local a notificação
deve ser dada diretamente ao proprietário, além de que deve ser dado um prazo
para correção dos erros, prazo esse que depende do quão grave é o erro, que cabe
ao profissional responsável pela inspeção definir, porém é em média 30 dias. Após
isso, é realizada uma nova inspeção, onde é observada a correção ou não do
problema. Se não for resolvida a empresa dependendo da situação deve ser
interditada ou multada.
REFERÊNCIAS
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ANVISA, 2019c, Regularização de Empresas – Alimentos: Boas Práticas de
Fabricação. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/registros-e-
autorizacoes/alimentos/empresas/boas-praticas-de-fabricacao> Acessado em 16 de
março de 2019.
26
ANEXOS
27
Figura 2: Ficha de inspeção página 2
28
29
Figura 3: Ficha de inspeção página 3
30
Figura 4: Ficha de inspeção página 4
31
Figura 5: Ficha de inspeção página 5
32
33