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UNIFAVIP | DeVry
CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO IPOJUCA
COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

THIAGO HENRIQUE VIANA ARRUDA

ALVENARIA ESTRUTURAL E ESTRUTURA CONVENCIONAL EM CONCRETO


ARMADO: ESTUDO COMPARATIVO FINANCEIRO NA CONSTRUÇÃO DE
EDIFICAÇÕES DE MÚLTIPLOS PAVIMENTOS DE INTERESSE HABITACIONAL
NO MUNICÍPIO DE CARUARU

CARUARU
2015
8

THIAGO HENRIQUE VIANA ARRUDA

ALVENARIA ESTRUTURAL E ESTRUTURA CONVENCIONAL EM CONCRETO


ARMADO: ESTUDO COMPARATIVO FINANCEIRO NA CONSTRUÇÃO DE
EDIFICAÇÕES DE MÚLTIPLOS PAVIMENTOS DE INTERESSE HABITACIONAL
NO MUNICÍPIO DE CARUARU

Trabalho de Conclusão de Curso I


apresentado ao curso de Engenharia Civil do
Centro Universitário Vale do Ipojuca como
registro para obtenção do título de
Engenheiro Civil.
Orientador: Prof. DSc. João Manoel de
Freitas Mota

CARUARU
2015
9

Dedico este trabalho a Deus e a minha família


principalmente meus pais, Renato e Zélia, que sempre me
apoiaram e me incentivaram a enfrentar os momentos mais
difíceis da graduação.
10

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Coliseu de Roma, antiga obra em alvenaria estrutural................................11


Figura 2 – Edifício Monadnock: Símbolo clássico da alvenaria estrutural....................12
Figura 3 – Alvenaria estrutural e seus componentes...................................................13
Figura 4 – Tipos de blocos estruturais.........................................................................14
Figura 5 – Esquema para elevação de alvenaria estrutural.........................................15
Figura 6 – Exemplo de modulação da alvenaria..........................................................16
Figura 7 – Elevação da alvenaria................................................................................17
Figura 8 – Aspecto final após a elevação....................................................................17
Figura 9 – Esquema de montagem de lajes em alvenaria estrutural............................18
Figura 10 – Edifício Itália.............................................................................................19
Figura 11 – Estrutura linear em concreto armado........................................................20
Figura 12 – Os grandes grupos de fundações.............................................................22
Figura 13 – Esquema de produção de estrutura convencional em concreto armado...23
Figura 14 – Montagem de fôrmas e armaduras...........................................................25
Figura 15 – Adensamento mecânico com vibrador de imersão...................................27
Figura 16 – Alvenaria de vedação com blocos vazados..............................................29
11

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Tempos mínimos de cura convencional de desforma......................28


12

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


IPEA Instituto de Psquisa Econômica Aplicada
NBR Norma Brasileira
13

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 14
1.1 Problema ...........................................................................................................................14

1.2 Hipótese ............................................................................................................................15

1.3 Objetivos ...........................................................................................................................15

1.3.1 Geral ...........................................................................................................................15

1.3.2 Específicos ................................................................................................................15

1.4 Justificativa .......................................................................................................................15

2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................... 17


2.1 Processo e Sistema Construtivo. ................................................................................17

2.2 Sistema Construtivo em Alvenaria Estrutural ...........................................................17

2.2.1 Histórico .....................................................................................................................17

2.2.2 Execução do sistema ..............................................................................................19

2.2.2.1 Componentes..................................................................................................20

2.2.2.2 Etapas de execução ......................................................................................22

2.3 Sistema Construtivo Convencional de Concreto Armado .....................................25

2.3.1 Histórico .....................................................................................................................25

2.3.2 Execução do sistema ..............................................................................................27

2.3.2.1 Componentes..................................................................................................27

2.3.2.2 Etapas de Execução .....................................................................................28

3 METODOLOGIA ................................................................................................... 36
3.1 Classificação da pesquisa.............................................................................................36

3.2 Universo e amostra.........................................................................................................36

3.3 Instrumentos de coleta de dados ................................................................................36

3.4 Organização e análise dos dados ...............................................................................37

4 CRONOGRAMA ................................................................................................... 38
5 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 39
14

1 INTRODUÇÃO

Impulsionado por programas de habitação como o Minha Casa Minha Vida do


Governo Federal, que apresenta reduzidas taxas de juros e valores de subsídios para
as famílias com renda mensal mais baixa (Classes C e D da sociedade brasileira),
ocorre uma crescente procura por imóveis de interesse habitacional em todo país.
Houve uma redução do déficit habitacional do país, segundo resultado de uma
pesquisa divulgada pelo IPEA*. O estudo mostra que o déficit foi reduzido de 10%, do
total dos domicílios brasileiros em 2007, para 8,53% em 2012, o que ainda representa
5,24 milhões de residências, números que ainda precisam ser melhorados.
Segundo o Prefeito do Município de Caruaru, José Queiroz, a construção de
novas habitações contribuem para o equilíbrio social porque em paralelo as
edificações de interesse habitacional, surgem edificações por meio de corporações
com interesse comercial e de serviços sociais**.
O sistema construtivo utilizando estruturas convencionais de concreto armado
já é largamente utilizado há muito tempo e em todos tipos de edificações. Por outro
lado, o sistema de alvenaria estrutural vem ganhando impulso nos últimos anos em
todo Brasil, devido à racionalização que o método apresenta, gerando a redução de
desperdício por necessitar de uma mão-de-obra qualificada e rígido controle de
execução.
O presente estudo tem como objetivo, comparar esses sistemas considerando
a construção de edificações de múltiplos pavimentos de interesse habitacional no
Município de Caruaru, com a finalidade de verificar qual dos sistemas apresenta
menor custo pra execução, baseado nos índices de produtividade de construtoras
atuantes no Município que utilizam dessesdois sistemas para suas construções.

1.1 Problema

Para a presente pesquisa, o problema levantado foi: Dos sistemas construtivos


entre os mais utilizados atualmente no Município de Caruaru (Alvenaria Estrutural e

 http://ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&id=20656
** http://www.caruaru.pe.gov.br/noticia/07/04/2015/programa-minha-casa-minha-vida-beneficiara-3.892-f.html
15

Concreto Armado), qual apresenta, financeiramente, maior viabilidade para a


construção de uma edificação de múltiplos pavimentos com interesse habitacional?

1.2 Hipótese

Frente a um sistema construtivo tão largamente utilizado no Município como é


o de estruturas com concreto armado, é natural imaginar que a grande oferta de mão-
de-obra ajude a reduzir os custos na execução de obras com esse método construtivo,
mesmo em relação ao crescente sistema construtivo de alvenaria estrutural, que por
necessitar de mão-de-obra mais qualificada, sofre com certa escassez de
profissionais e paga mais caro por seus serviços.

1.3 Objetivos

1.3.1 Geral

Comparar financeiramente os dois sistemas construtivos mais utilizados


atualmente no Município de Caruaru para construção de edificações de múltiplos
pavimentos com interesse habitacional.

1.3.2 Específicos

Analisar custos de mão-de-obra e material dos sistema construtivos de


alvenaria estrutural e estrutura convencional de concreto armado.
Verificar a produtividade das equipes envolvidas na execução de cada sistema,
no Município de Caruaru.
Compreender a racionalidade que cada sistema exige, verificando parâmetros,
como desperdício e prazos na execução de serviços.

1.4 Justificativa

Com o aumento da demanda de construção habitacional cresce a


competitividade entre as empresas no mercado da construção civil e criam o desafio
16

para o setor de, cada vez mais, desenvolver novas técnicas, sistemas e métodos
construtivos para a produção em larga escala, com a finalidade de reduzir os custos
das construções e aumentar a capacidade de construção em um menor prazo.
Faria (2009) chama a atenção de que nos empreendimentos do segmento
econômico uma de suas características peculiares é a produção em larga escala com
margem de lucro apertada.
Como as margens de lucro pra esse tipo de empreendimento são pequenas, a
escolha do sistema construtivo adequado é fundamental para se obter os resultados
financeiros esperados. Logo, é de suma importância a escolha de um sistema que
seja rápido, racional e que apresente os menores riscos possíveis de gerar retrabalhos
e manifestações patológicas. Qualquer fator que acarrete num aumento no custo da
obra impactará significativamente no resultado financeiro do empreendimento.
Esse trabalho se propõe em apresentar uma análise financeira entre dois
sistemas construtivos amplamente utilizados para a execução de edificações de
múltiplos pavimentos de interesse habitacional no Município de Caruaru, a fim de
auxiliar aqueles que necessitem tomar a decisão sobre qual sistema escolher antes
da obra.
17

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Processo e Sistema Construtivo.

Primeiramente é importante citar as definições dos termos que frequentemente


podem ser confundidos em relação ao significado de cada um.
Segundo Sabbatini (1989), processo construtivo pode ser conceituado como
um organizado bem definido modo de se produzir uma edificação, ou seja, um
específico processo construtivo se caracteriza pelo seu particular conjunto de tarefas
executadas na construção de uma estrutura. Ele também define que sistema
construtivo se trata de processos construtivos com elevados níveis de organização,
constituído de elementos e componentes inter-relacionados e completamente
integrados pelo processo.
Entende-se então, que um sistema construtivo dependem dos processos
construtivos, sendo esses identificados pelas técnicas que serão utilizadas em cada
serviço durante a construção funcionando de forma, integrada e com um nível de
organização mais aprimorado. O termo sistema construtivo macro identifica o tipo de
estrutura de uma edificação, como o sistema construtivo em alvenaria estrutural e o
sistema construtivo em concreto armado. Estes sistemas são identificados pelos
processos e técnicas utilizadas na concepção da estrutura.
O processo construtivo de uma edificação “sempre começa em função da
concepção estrutural da obra” (MOTA, 2004, p. 11). A escolha do sistema construtivo
a ser utilizado irá definir seus diferentes materiais necessários e a qualificação da
mão-de-obra que a construtora precisará ter disponível.

2.2 Sistema Construtivo em Alvenaria Estrutural

2.2.1 Histórico

A princípio “a alvenaria surgiu, como sistema construtivo empírico, há milhares


de anos, e foi concebida de forma primitiva através do empilhamento de fragmentos
de rochas”. (PRATA et al. 2012, p. 34).
18

Ao observarmos os diversos exemplos de obras em alvenaria estrutural ao


longo do tempo, podemos constatar que esse é um sistema construtivo muito
tradicional. Incluo nesses exemplos as Pirâmides de Guizé, que chegam até a 147
metros de altura, construída com blocos de pedra há aproximadamente 2600 anos
a.C.; O famoso Coliseu de Roma, um anfiteatro com capacidade para 50 mil pessoas,
construído por volta do ano 70 d.C.; O Farol de Alexandria com seus 134 metros de
altura, construído aproximadamente 280 a.C. em frente ao porto de Alexandria e
destruído por um terremoto no século XIV. (RAMALHO e CORRÊA, 2003).

Figura 1: Coliseu de Roma, antiga obra em alvenaria estrutural.

Fonte: http://www.revistapelomundo.com.br/wp-content/uploads/2014/07/281867

Construído em Chicago entre 1889 e 1891, o Edifício Monadnock é um símbolo


clássico da alvenaria estrutural. Totalizando com 65 metros de altura em seus 16
pavimentos, foi considerado uma obra ousada na época e que explorava os limites
dimensionais possíveis para esse sistema construtivo. Possuía paredes na base com
1,80 metros de espessura devido aos métodos empíricos de dimensionamento
utilizados até então. Com os métodos de dimensionamento utilizados atual acredita-
se que, com os mesmos materiais, a espessura das paredes seriam inferiores a 30
centímetros. (RAMALHO e CORRÊA, 2003, p. 4).
19

Figura 2: Edifício Monadnock: Símbolo clássico da alvenaria estrutural.

Fonte: http://www.valegandara.com/blog/nov/images/fotomonad02.jpg

No Brasil o sistema demorou a surgir e só foi notado em pouco mais da metade


do século passado. “Em 1966 foram construídos os primeiros prédios em alvenaria
estrutural, com quatro pavimentos em alvenaria armada de blocos de concreto, no
Conjunto Habitacional ‘Central Parque da Lapa’. É estimado que no Brasil, entre 1964
e 1966, tenham sido executados mais de dois milhões de unidades habitacionais em
alvenaria estrutural” (KALIL, 2011, p. 4). Desde então a utilização do sistema é
crescente no país para construção de unidades habitacionais e esse avanço auxilia
na sua chegada ao interior, abrindo mais uma alternativa para todos os construtores.

2.2.2 Execução do sistema

No que diz respeito a execução, “chamamos de alvenaria o conjuntos de peças


justapostas coladas em sua interface, por uma argamassa apropriada, formando um
elemento vertical coeso”. (TAUIL e NESE, 2010, p.19). Esse elemento coeso serve
para vedar espaços, promover segurança, resistir a impactos, à ação do fogo, de
ventos, de chuva e contribuir para a manutenção do conforto térmico e acústico do
ambiente. Em alvenaria estrutural ela ainda são capazes de suportarem outras cargas
além de seu peso próprio, como diz Penteado (2003).
20

2.2.2.1 Componentes

Segundo Ramalho e Corrêa (2003), os principais componentes da constituintes


da alvenaria estrutural são: unidade (bloco), argamassa, graute e armaduras. Na
Figura 3 é possível observar os componentes da alvenaria estrutural.

Figura 3: Alvenaria estrutural e seus componentes.

Fonte: TAUIL e NESE, 2010, p. 72

O bloco é o componente básico da alvenaria estrutural e principal responsável


pela definição das características resistentes da estrutura. Ele pode ser considerado
maciço ou vazado (TAUIL e NESE, 2010).
A NBR 6136 – Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria Estrutural
especifica que a resistência característica do bloco à compressão deve ser de no
mínimo 6 Mpa para blocos em paredes externas sem revestimento e de do mínimo
4,5 Mpa para blocos em paredes internas ou externas com revestimento. A Figura 4
mostra os diferentes tipos de blocos utilizados para alvenaria estrutural.

Figura 4: Tipos de blocos estruturais.


21

Fonte: TAUIL e NESSE, 2010 p. 63

Quanto a argamassa, podemos definir como sendo “a mistura de aglomerantes


e agregados com água, possuindo capacidade de endurecimento e aderência”.
(FIORITO, 2009, p. 29). As argamassas utilizadas em obras são comumente
compostas de areia natural lavada, e os aglomerantes são em geral o cimento
Portland e cal hidratada e deve possuir características de trabalhabilidade, resistência,
plasticidade e durabilidade (RAMALHO e CORRÊA, 2003). Para reduzir perdas e
aumentar a produtividade, boa parte das construtoras vêm utilizando argamassa
industrializada, visto que facilita o transporte dentro da obra, já que a mesma é
facilmente armazenada em sacos e misturada no local de aplicação.
Em se tratando do graute, ele “é um concreto com agregados miúdos destinado
ao preenchimento dos vazios dos blocos, nos locais especificados pelo projetista da
estrutura”. (TAUIL e NESE 2010, p. 86). Pode ser usinado em centrais externas e
enviados para a obra através de caminhões betoneira ou ser, simplesmente,
misturado na obra. É importante salientar que a NBR 8798 - Execução e controle de
obras em alvenaria estrutural de blocos vazados concreto – Procedimentos
estabelece limites quanto a quantidade de cimento, cal e agregados nas dosagem
não-experimentais. E que a NBR 10837 - Cálculo de alvenaria estrutural de blocos
vazados de concreto – Procedimento indica que o graute deve ter resistência
característica superior ou, no mínimo, igual a duas vezes a resistência característica
do bloco.
Por fim, Ramalho e Corrêa (2003), dizem que, nas armaduras, as barras de aço
utilizadas em alvenaria estrutural são as mesmas utilizadas nas estruturas de concreto
armado, sendo que no primeiro caso elas são sempre envolvidas por graute, para
garantir o trabalho em conjunto com o restante da alvenaria, com exceção das que
são colocadas nas juntas das argamassas de assentamento entre os blocos.
22

2.2.2.2 Etapas de execução

Segundo Sabbatini (2003), para garantir a qualidade das edificações quanto à


confiabilidade e durabilidade a construção de edifícios em alvenaria estrutural deve
ser realizada de acordo com técnicas específicas.
Como Richter (2007), esquematiza a sequência de execução da alvenaria
estrutural, como mostra a Figura 5.

Figura 5: Esquema para elevação de alvenaria estrutural.

Fonte: Richter, 2007, p. 46

Segundo Roman (1996), as fundações desse sistema devem estar preparadas


para acomodar cargas distribuídas linearmente, com isso podemos dizer que
enquadram-se nesse contexto as vigas baldrame, sapata corrida, radiers e estacas
alinhadas ao longo da parede.
Antes de iniciar a elevação da alvenaria estrutural, deve-se seguir algumas
condições iniciais para a marcação, como cita Yazigi (2009):
As vigas baldrame têm de estar impermeabilizadas e niveladas e o terreno,
no seu entorno, reaterrado e nivelado. (...) Os eixos de referência locados
topograficamente precisam estar claramente demarcados, bom como o nível
de referência dos baldrames.
23

A marcação da alvenaria exerce papel fundamental quanto a resistência,


nivelamento, esquadro e planeza das alvenarias (SANTOS, 1998). Para início da
elevação, deve-se demarcar e assentar toda a 1ª fiada, seguindo rigorosamente o
projeto de modulação das peças respeitando todas amarrações, já que não pode
haver sob hipótese alguma a quebra do bloco estrutural (PASTRO, 2007). Essa
primeira fiada é a referência para elevação de todas as outras fiadas superiores.

Figura 6: Exemplo de modulação da alvenaria.

Fonte: Pastro, 2007, p.8

Após a execução da primeira fiada, a alvenaria é levantada pelas amarrações


de canto e encontro de paredes e depois é preenchido os vãos entre elas. (RICHTER,
2007). O grauteamento nos pontos especificados em projeto para recebimento das
armaduras e concretagem das vergas contravergas deve ser feito juntamente com a
elevação da alvenaria. Feita a elevação até a altura do fechamento, finaliza-se com a
concretagem da cinta e inicia-se a montagem da laje.
24

Figura 7: Elevação da alvenaria.

Fonte: Freitas Jr. 2013, p. 65

Figura 8: Aspecto Final após a elevação.

Fonte: Arcari. 2010, p. 23

Por fim temos as montagem e concretagem da laje, a qual Mota (2004)


menciona que só deverão se apoiar sobre a alvenaria após a secagem das
argamassas, ou seja, pelo menos 48 horas após a execução. Seu processo
25

construtivo será definido a partir da escolha do tipo de laje que será utilizada. Tauil e
Nese (2010) esquematizam em figuras a montagem de diversos tipos de lajes sobre
a alvenaria estrutural. Observando tais figuras, observa-se que o fechamento da
alvenaria é sempre o mesmo para todos os tipos de laje, com a última fiada de blocos
tipo canaleta e armadura horizontal de flexão concretada com graute, exercendo papel
semelhante ao de uma viga de concreto armado.

Figura 9: Esquemas de montagem de lajes em alvenaria estrutural.

Fonte: Tauil e Nese, 2010, p. 73-78

2.3 Sistema Construtivo Convencional de Concreto Armado

2.3.1 Histórico

A pedra e o tijolo desde a antiguidade foram os materiais mais importantes para


a construção, seja par edificação de moradias, para construir fortificações, para vencer
26

vãos de rios ou construir templos aos deuses (BOTELHO e MARCHETTI, 2013). O


tijolo cerâmico foi desenvolvido pela civilização romana, para escapar das formas
retas que as construções precisavam ter por conta dos materiais disponíveis. No
entanto as obras portuárias exigiam uma solução diferenciada, que foi encontrada na
fabricação de um verdadeiro concreto. (FUSCO, 2008).
Segundo Helene (2010), foi apenas após o registro da patente do cimento
Portland por John Aspdi em 1824 que surgiu o concreto armado. O barco feito por
Lambot, em 1849 é considerado a primeira peça de concreto armado. Já na primeira
metade do século XX foram inúmeros os avanços nesse composto, desde a
publicação da 1ª edição do livro “Teoria e Prática do Concreto Armado” até o
surgimento da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, justamente com a
elaboração da NB-1 – Norma para o projeto e execução de estruturas de concreto
armado. (FUSCO, 2008, p. 11).
Dois edifícios brasileiros construídos em concreto armado se destacaram ainda
no século XX, como sendo os mais altos de sua época. O prédio Martinelli em São
Paulo, entre 1925 e 1929, com 106,5 metros de altura e o edifício Itália (Figura 10)
construído também em São Paulo no ano de 1962 com altura de 150 metros a partir
do nível da rua. (VASCONCELOS, 1985).

Figura 10: Edifício Itália

Fonte: http://www.fotosefotos.com/admin/foto_img/foto_big/edificio_italia.JPG
27

2.3.2 Execução do sistema

Quanto aos elementos estruturais básicos, a NBR 6118/2014 (p. 74-75) define
os pilares como sendo elementos lineares de eixo reto, dispostos na vertical que
recebem basicamente esforços de compressão, oriundos do peso próprio da estrutura
além de outras cargas. A viga são elementos lineares basicamente dispostos na
horizontal, nas quais o esforço preponderante é o de flexão. Já a laje é um elemento
estrutural laminar de superfície plana sujeita principalmente a ações normais ao seu
plano e normalmente constituem os pisos e coberta dos edifícios.

Figura 11: Estrutura linear em concreto armado.

Fonte: RICHTER, 2007, p.7

2.3.2.1 Componentes

A estrutura convencional de concreto armado, objeto deste estudo, é composta


por elementos estruturais em concreto armado (pilares, vigas e lajes), e elementos de
vedação sem função estrutural, onde o mais comumente utilizado seja a alvenaria em
tijolos cerâmicos unidos através argamassa de cimento e areia. “O concreto estrutural
é um material de construção composto de concreto simples e armaduras de aço”.
(FUSCO, 2008, p. 13). Onde o autor complementa dizendo que a existência da
armadura de aço contorna a baixa resistência à tração do concreto, formando que
chamamos de concreto estrutural.
Por sua vez, o concreto simples é formado de aglomerante (cimento Portland),
agregados graúdo e miúdo, água, aditivos e adições. (AZEREDO, 1997). O cimento
28

Portland é encontrado no mercado em sacos de 50 kg e deve ser armazenado em


pilhas de, no máximo, 15 sacos e conservado ao abrigo da umidade, para evitar sua
hidratação e a consequente redução de suas propriedades. (MOTA, 2004)
Segundo Fusco (2008), a água destinada ao amassamento do concreto e deve
ser isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas e sempre acompanhada de
um controle rigoroso de sua composição química. O autor ainda dá o exemplo de um
composto químico particularmente perigoso para a corrosão das armaduras, que é
constituído pelos cloretos, pois a reação química de corrosão em virtude do íon Cl- é
regeneradora desse elemento agressivo. Sendo portanto, terminantemente proibida a
aplicação de qualquer aditivo com cloreto em suas composições.
Para os agregados miúdo (areia e pó de pedra) e graúdo (pedregulho, seixo
rolado, pedra britada e argila expandida), Azeredo (1997) explica que os materiais
deverão ser inertes, resistentes limpos e isentos de impurezas e matéria orgânica.
Já os aditivos são, produtos químicos ou resinas, que são adicionadas ao
concreto durante a mistura, com a função de alterar algumas propriedades do
concreto de acordo com a necessidade na produção ou execução do mesmo.
Podemos classificar os aditivos em: aceleradores, agentes redutores de água e
reguladores de pega, difusores, incorporadores de ar, expulsores de ar, formadores
de gás, expansores, minerais finitamente divididos, impermeabilizantes, ligantes,
redutores de reação álcali-agregado, inibidores de corrosão, fungicidas, germicidas e
inseticidas, agentes floculantes e colorantes. (AZEREDO, 1997)
Por fim, no concreto armado corrente deve-se empregar aços com resistência
de escoamento de até 500 ou 600 Mpa, podendo as barras serem lisas, entalhas ou
nervuradas, segundo NBR 6118 de 2014 – Projeto de Estruturas de Concreto. Quanto
ao recebimento, “(...) caso o canteiro seja abastecido por todo quantitativo a ser
utilizado na obra, deverá ser protegido por uma lona, evitando a oxidação do material
exposto ao ar livre” (MOTA, 2004, p. 75).

2.3.2.2 Etapas de Execução

A construção da estrutura em concreto armado se inicia na fundação, a qual


Azeredo (1997) define como sendo os elementos estruturais destinados a transmitir
ao terreno as cargas de uma estrutura. Mota (2004) divide os tipos de fundações em
dois grandes grupos, são eles: O grupo das fundações rasas ou diretas e o Grupo das
29

fundações profundas ou indiretas. A figura abaixo mostra os dois grandes grupos de


fundações de forma esquemática.

Figura 12: Os grandes grupos de fundações.

Fonte: Azeredo, 1997, p. 30.

Yagizi (2008) diferencia os dois grandes grupos de fundações dizendo que as


fundações do tipo rasas ou diretas são aquelas em que a carga é transmitida ao
terreno, predominantemente pela pressão distribuída sob a base da fundação e que
sua profundidade de assentamento é inferior a duas vezes a menor dimensão da
fundação. Já a fundação profunda ou indireta é aquela em que o elemento de
fundação transmite a carga ao terreno pela base, chamada resistência de ponta, e
30

pelo atrito da superfície lateral, chamada resistência de atrito do fuste, e está


assentada em profundidade superior a no mínimo ao dobro de sua menor dimensão
em planta.
É importante que tenhamos conhecimento da edificação e do solo ao qual a
mesma será levantada para uma melhor escolha do tipo de fundação utilizar. (MOTA,
2004).
Após escolhida e executada a fundação da estrutura, inicia-se a etapa de
concretagem da superestrutura. Em uma estrutura convencional de concreto armado,
esta segue basicamente o esquema proposto por Thomaz (2005), mostrado na figura
abaixo.

Figura 13: Esquema de produção de estrutura convencional em concreto armado.

Fonte: Thomaz, 2005, P. 536


Analisando o esquema de produção da estrutura percebemos a grande
quantidade de etapas e a necessidade de algumas serem executadas em paralelo,
31

exemplo da montagem das fôrmas e da armadura e por consequência demandam de


mais de uma equipe de profissionais.
Para montagem das armaduras, é preciso ter cuidados para garantir que as
propriedades que garantiram que fosse possível sua associação com o concreto não
sejam alteradas, são essas propriedades a boa aderência entre eles e a proteção do
aço contra a corrosão quando envolvido pelo concreto. (AZEREDO, 1997). As
ferragens devem estar bem posicionadas, seguindo rigorosamente o projeto
estrutural, caso contrário haverá diminuição da resistência do elemento estrutural, pois
o concreto armado só funciona bem quando as barras de aço trabalham em conjunto
em função das solicitações dos carregamentos e estão devidamente protegidas pelo
cobrimento do concreto. As armaduras podem ser montadas com antecedência, mas
deverão ser guardadas e transportadas cuidadosamente para que não sofram
deformações. (YAZIGI, 2008).
A montagem das fôrmas e do escoramento deverá ser feita de modo a facilitar
a retirada após terminado o processo. Na montagem das fôrmas, estas deverão,
preferencialmente, ser executadas com madeira industrializada e resinada para
termos menor aderência ao concreto no momento do desmolde. Elas devem estar
bem alinhadas e bem articuladas antes da concretagem, evitando até os pequenos
afastamentos, devido aos esforço gerados pelo lançamento e vibração do concreto.
(MOTA, 2004)
Figura 14: Montagem de fôrmas e armadura.

Fonte: http://premonta.com.br/site/O-que-%C3%A9-Concreto-Armado.jpg
De acordo com Mota (2004) a fase de concretagem se dividem em 5 etapas:
Mistura dos materiais, transporte do concreto, lançamento nas fôrmas, adensamento
32

e cura do concreto. Yagizi (2008) atenta que, existem diversas formas de executar
cada uma dessas etapas e que a melhor deve ser escolhida em função da dimensão
da obra e localização da edificação.
Na mistura, o cuidado deve ser com a dosagem dos materiais, e esta deve ser
definida pelo projeto estrutural em função da resistência característica à compressão
do concreto desejado. (YAZIGI, 2008). De acordo com Azeredo (1997) o concreto
pode ser misturado de forma manual ou mecânica através de betoneiras, ou ainda,
ser usinado e transportado até a obra através de caminhões-betoneira. Mota (2004)
informa que quando forem usadas betoneiras dentro da obra para misturar o concreto
devemos distribuir uniformemente a mistura em função da grande massa de concreto
que utilizamos e seguir uma sequência lógica de: água, aditivos, brita, areia e por fim
o cimento, este último colocado lentamente para que a mistura apresente a
uniformidade necessária, misturando tudo por um tempo entre 5 e 10 minutos.
Para efeito de controle, devem ser moldados corpos-de-prova de todo concreto
utilizado na obra, seja esse feito manualmente ou usinado, para avaliação em
laboratório a fim de garantir que este segue as especificações do projeto quanto a
suas características de resistência. (YAZIGI, 2008).
Quanto ao transporte, Azeredo (1997) enumera os principais meios por: carros
de mão e motorizados, guinchos e calhas, correias, caminhões-betoneira, bombas de
concreto e tubulação. O concreto deverá ser transportado, de modo a se evitar a
segregação na mistura, ou seja, evitar paradas bruscas e grandes inclinações no
transporte vertical. (MOTA, 2004).
No caso de bombas e calhas, o próprio meio de transporte é também
responsável pelo lançamento do concreto nas fôrmas. Os cuidados para essa etapa
têm a mesma finalidade que o transporte, evitar a segregação da mistura. Para isso
Mota (2004) recomenda evitar lançamento acima de 2 metros de altura das formas,
onde esse problema é contornado quando utilizamos lançamento por bombeamento,
pois o mangote pode ficar imerso nas peças estruturais e ser retirado conforme as
peças são preenchidas lentamente. É lógico que o lançamento através de bombas
resulta em custos maiores que o lançamento manual, porém apresenta melhor custo-
benefício quando levado em consideração a velocidade de execução e a segurança
na fabricação das peças. Yazigi (2008) complementa essa etapa da concretagem
dizendo que, antes do lançamento as fôrmas devem estar totalmente executadas,
33

escoradas, limpas e conferidas e que a armadura precisa estar limpa, posicionada e


conferida.
O adensamento do concreto tem por objetivo deslocar com esforços os
componentes do concreto obrigando-os a se arranjarem para ocupar todos os vazios
entre as armaduras dentro da fôrma e desalojar o ar do material. Podem ainda ser
feito de forma manual (apiloamento) ou mecânico (vibração ou centrifugação).
(AZEREDO, 1997). É muito mais comum o adensamento mecânico com uso de
vibradores de imersão nessa fase. Mota (2004) salienta que uma boa
homogeneização do concreto através de vibradores de imersão, se dá quanto mais
rápido for sua penetração no concreto e mais lenta sua retirada da massa.

Figura 15: Adensamento mecânico com vibrador de imersão.

Fonte: http://img.olx.com.br/images/97/971511015610071.jpg

Em se tratando da cura do concreto, Yagizi (2004, p. 255-256) diz:

O concreto preparado com cimento Portland terá de ser mantido umedecido


por diversos dias após sua concretagem, pois a água é indispensável às
reações químicas que ocorrem durante o endurecimento do concreto,
principalmente durante os primeiros dias. A cura (...) torna-o resistente e mais
durável, quando bem realizada.
34

A cura do concreto se dará classicamente após 28 dias de sua fabricação,


porém, com a introdução de aditivos é possível antecipar esse processo a depender
das necessidades da construção. (MOTA, 2004).
Entretanto, a NBR 7678 – Segurança na execução de obras e serviços de
construção, recomenda os seguintes tempos mínimos de cura convencional antes de
desformar a peça estrutural:

Tabela 1: Tempos mínimos de cura convencional de desforma

Fonte: NBR 7678, 1983, p. 94.

O fechamento dos vão entre o esqueleto da estrutura é feito convencionalmente


com alvenaria de vedação, sem função estrutural. Porém ele deve satisfazer as
condições estabelecidas pela NBR 15575 – Edificações habitacionais —
Desempenho, quanto a ser isolante térmico, isolante acústico, resistência a impactos,
entre outros.
35

Figura 16: Alvenaria de vedação com blocos vazados.

Fonte: http://mlb-s1-p.mlstatic.com/10698-MLB20032249694_012014-O.jpg

Para esse serviço de vedação, o tijolo furado assentado com argamassa de


areia e cimento é o mais utilizado, como as faces dos tijolos furados são sensivelmente
lisas as rachaduras externas facilitam a aderência e pega da argamassa na elevação
da alvenaria. Além disso, ele apresenta diversas outras qualidades quando
comparado a outras unidades que podem ser utilizadas para alvenaria de vedação,
como: menor peso que o tijolo maciço comum, economia de mão-de-obra por seu
tamanho ser superior aos outros tijolos, economia na argamassa, é isolante térmico e
acústico. (AZEREDO, 1997).
36

3 METODOLOGIA

3.1 Classificação da pesquisa

Uma pesquisa científica pode ser classificada de diversas formas, uma vez em
que ela é caracterizada em função de um determinado parâmetro. Quanto à sua
natureza esta pesquisa é classificada como aplicada, pois, objetiva gerar
conhecimentos para aplicação prática direcionada à solução de problemas específicos
(MARCONI e LAKATOS, 2002). Ela ainda pode ser classificada como quantitativa e
de campo em relação à abordagem do problema e às fontes de informação, uma vez
em que todos os dados que serão coletados no local natural onde os fatos ocorrem e
posteriormente serão traduzidos em números para análise.
Por fim, pode ainda ser classificada, sob o procedimento técnico como pesquisa
documental em conjunto levantamento, uma vez, que uma parte da fonte de dados
serão documentos impressos que ainda não receberam tratamento analítico. Os
dados restantes serão solicitados a um determinado grupo de pessoas através da
solicitação de informações sobre o determinado problema levantado para posterior
análise detalhada da questão (SOUZA; FIALHO e OTANI, 2007).

3.2 Universo e amostra

Para realização do presente estudo, faz-se necessário a análise de duas


edificações com estruturas e sistemas construtivos diferentes, porém com finalidades
iguais e dimensões similares (uma vez que será praticamente impossível encontrar
duas edificações exatamente iguais construídas com sistemas construtivos diferentes
no Município de Caruaru). Sendo então as estruturas como o universo de pesquisa e
essas edificações a amostragem para o estudo.

3.3 Instrumentos de coleta de dados

Como dito no item 3.1, os dados serão coletados através de dois meios. Um
deles será de forma documental, extraindo informações de documentos onde constam
dados pertinentes a pesquisa, tais como serviços executados, materiais utilizados,
37

produtividade de funcionários, valores de material e mão-de-obra pagos, etc. Estando


ciente que alguns desses dados poderão não serem fornecidos de forma documental,
se fará necessária a utilização de outro instrumento de coleta, que será uma análise
de campo através da aplicação de uma entrevista estruturada com os responsáveis
técnicos das edificações, uma vez que, segundo Marconi e Lakatos (2002) dá
oportunidade para a obtenção de dados que não se encontram em fontes documentais
e que serão relevantes ou significativos ao estudo.
A entrevista estruturada “é aquela em que o entrevistador segue um roteiro
previamente estabelecido; as perguntas feitas ao indivíduo são predeterminadas”
(MARCONI; LAKATOS, 2002, p. 93). Com isso, temos a possibilidade de obter dos
entrevistados, respostas às mesmas perguntas para que, dessa forma, elas possam
ser comparadas e seu conteúdo quantificado para análise.

3.4 Organização e análise dos dados

Como citado no item 3.2, o fato de não existirem duas edificações exatamente
iguais com sistemas construtivos diferentes, o estudo será realizado a fim de se obter
resultados de custo por metro quadrado de área construída de duas edificações o
mais similares possíveis quanto à suas dimensões. Fazendo assim com que a
comparação seja mais justa e válida e seus resultados úteis para resolução de
problemas específicos em relação ao custo de cada sistema construtivo na faixa de
dimensões estudadas.
Os dados serão organizados em forma de orçamento e o custo final será
dividido pela área construída de cada edificação, para então ser efetuada a
comparação financeira entre as duas.
38

4 CRONOGRAMA

ATIVIDADE AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN
Escolha do tema X
Desenvolviment
X
o do problema
Definição dos
X
objetivos
Fundamentação
X X
Teórica
Planejamento da
X X
Metodologia
Coleta de dados
X
(Documentos)
Elaboração do
X
Questionário
Aplicação da
X
entrevista
Organização dos
X
dados
Análise dos
X
dados
Conclusão X
Depósito X
Defesa X
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5 REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - NBR 6118: Projeto de


estruturas de concreto — Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - NBR 6136: Blocos vazados


de concreto simples para alvenaria. Rio de Janeiro, 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - NBR 7678: Segurança na


execução de obras e serviços de construção. Rio de Janeiro, 1983.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - NBR 8798: Execução e


controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados concreto - Procedimento.
Rio de Janeiro, 1985.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - NBR 10837: Cálculo de


alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto – Procedimento. Rio de Janeiro,
1989.

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habitacionais – Desempenho. Rio de Janeiro, 2013.

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