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UNIFAVIP | DeVry
CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO IPOJUCA
COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
CARUARU
2015
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CARUARU
2015
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 14
1.1 Problema ...........................................................................................................................14
2.2.2.1 Componentes..................................................................................................20
2.3.2.1 Componentes..................................................................................................27
3 METODOLOGIA ................................................................................................... 36
3.1 Classificação da pesquisa.............................................................................................36
4 CRONOGRAMA ................................................................................................... 38
5 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 39
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1 INTRODUÇÃO
1.1 Problema
http://ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&id=20656
** http://www.caruaru.pe.gov.br/noticia/07/04/2015/programa-minha-casa-minha-vida-beneficiara-3.892-f.html
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1.2 Hipótese
1.3 Objetivos
1.3.1 Geral
1.3.2 Específicos
1.4 Justificativa
para o setor de, cada vez mais, desenvolver novas técnicas, sistemas e métodos
construtivos para a produção em larga escala, com a finalidade de reduzir os custos
das construções e aumentar a capacidade de construção em um menor prazo.
Faria (2009) chama a atenção de que nos empreendimentos do segmento
econômico uma de suas características peculiares é a produção em larga escala com
margem de lucro apertada.
Como as margens de lucro pra esse tipo de empreendimento são pequenas, a
escolha do sistema construtivo adequado é fundamental para se obter os resultados
financeiros esperados. Logo, é de suma importância a escolha de um sistema que
seja rápido, racional e que apresente os menores riscos possíveis de gerar retrabalhos
e manifestações patológicas. Qualquer fator que acarrete num aumento no custo da
obra impactará significativamente no resultado financeiro do empreendimento.
Esse trabalho se propõe em apresentar uma análise financeira entre dois
sistemas construtivos amplamente utilizados para a execução de edificações de
múltiplos pavimentos de interesse habitacional no Município de Caruaru, a fim de
auxiliar aqueles que necessitem tomar a decisão sobre qual sistema escolher antes
da obra.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.2.1 Histórico
Fonte: http://www.revistapelomundo.com.br/wp-content/uploads/2014/07/281867
Fonte: http://www.valegandara.com/blog/nov/images/fotomonad02.jpg
2.2.2.1 Componentes
construtivo será definido a partir da escolha do tipo de laje que será utilizada. Tauil e
Nese (2010) esquematizam em figuras a montagem de diversos tipos de lajes sobre
a alvenaria estrutural. Observando tais figuras, observa-se que o fechamento da
alvenaria é sempre o mesmo para todos os tipos de laje, com a última fiada de blocos
tipo canaleta e armadura horizontal de flexão concretada com graute, exercendo papel
semelhante ao de uma viga de concreto armado.
2.3.1 Histórico
Fonte: http://www.fotosefotos.com/admin/foto_img/foto_big/edificio_italia.JPG
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Quanto aos elementos estruturais básicos, a NBR 6118/2014 (p. 74-75) define
os pilares como sendo elementos lineares de eixo reto, dispostos na vertical que
recebem basicamente esforços de compressão, oriundos do peso próprio da estrutura
além de outras cargas. A viga são elementos lineares basicamente dispostos na
horizontal, nas quais o esforço preponderante é o de flexão. Já a laje é um elemento
estrutural laminar de superfície plana sujeita principalmente a ações normais ao seu
plano e normalmente constituem os pisos e coberta dos edifícios.
2.3.2.1 Componentes
Fonte: http://premonta.com.br/site/O-que-%C3%A9-Concreto-Armado.jpg
De acordo com Mota (2004) a fase de concretagem se dividem em 5 etapas:
Mistura dos materiais, transporte do concreto, lançamento nas fôrmas, adensamento
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e cura do concreto. Yagizi (2008) atenta que, existem diversas formas de executar
cada uma dessas etapas e que a melhor deve ser escolhida em função da dimensão
da obra e localização da edificação.
Na mistura, o cuidado deve ser com a dosagem dos materiais, e esta deve ser
definida pelo projeto estrutural em função da resistência característica à compressão
do concreto desejado. (YAZIGI, 2008). De acordo com Azeredo (1997) o concreto
pode ser misturado de forma manual ou mecânica através de betoneiras, ou ainda,
ser usinado e transportado até a obra através de caminhões-betoneira. Mota (2004)
informa que quando forem usadas betoneiras dentro da obra para misturar o concreto
devemos distribuir uniformemente a mistura em função da grande massa de concreto
que utilizamos e seguir uma sequência lógica de: água, aditivos, brita, areia e por fim
o cimento, este último colocado lentamente para que a mistura apresente a
uniformidade necessária, misturando tudo por um tempo entre 5 e 10 minutos.
Para efeito de controle, devem ser moldados corpos-de-prova de todo concreto
utilizado na obra, seja esse feito manualmente ou usinado, para avaliação em
laboratório a fim de garantir que este segue as especificações do projeto quanto a
suas características de resistência. (YAZIGI, 2008).
Quanto ao transporte, Azeredo (1997) enumera os principais meios por: carros
de mão e motorizados, guinchos e calhas, correias, caminhões-betoneira, bombas de
concreto e tubulação. O concreto deverá ser transportado, de modo a se evitar a
segregação na mistura, ou seja, evitar paradas bruscas e grandes inclinações no
transporte vertical. (MOTA, 2004).
No caso de bombas e calhas, o próprio meio de transporte é também
responsável pelo lançamento do concreto nas fôrmas. Os cuidados para essa etapa
têm a mesma finalidade que o transporte, evitar a segregação da mistura. Para isso
Mota (2004) recomenda evitar lançamento acima de 2 metros de altura das formas,
onde esse problema é contornado quando utilizamos lançamento por bombeamento,
pois o mangote pode ficar imerso nas peças estruturais e ser retirado conforme as
peças são preenchidas lentamente. É lógico que o lançamento através de bombas
resulta em custos maiores que o lançamento manual, porém apresenta melhor custo-
benefício quando levado em consideração a velocidade de execução e a segurança
na fabricação das peças. Yazigi (2008) complementa essa etapa da concretagem
dizendo que, antes do lançamento as fôrmas devem estar totalmente executadas,
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Fonte: http://img.olx.com.br/images/97/971511015610071.jpg
Fonte: http://mlb-s1-p.mlstatic.com/10698-MLB20032249694_012014-O.jpg
3 METODOLOGIA
Uma pesquisa científica pode ser classificada de diversas formas, uma vez em
que ela é caracterizada em função de um determinado parâmetro. Quanto à sua
natureza esta pesquisa é classificada como aplicada, pois, objetiva gerar
conhecimentos para aplicação prática direcionada à solução de problemas específicos
(MARCONI e LAKATOS, 2002). Ela ainda pode ser classificada como quantitativa e
de campo em relação à abordagem do problema e às fontes de informação, uma vez
em que todos os dados que serão coletados no local natural onde os fatos ocorrem e
posteriormente serão traduzidos em números para análise.
Por fim, pode ainda ser classificada, sob o procedimento técnico como pesquisa
documental em conjunto levantamento, uma vez, que uma parte da fonte de dados
serão documentos impressos que ainda não receberam tratamento analítico. Os
dados restantes serão solicitados a um determinado grupo de pessoas através da
solicitação de informações sobre o determinado problema levantado para posterior
análise detalhada da questão (SOUZA; FIALHO e OTANI, 2007).
Como dito no item 3.1, os dados serão coletados através de dois meios. Um
deles será de forma documental, extraindo informações de documentos onde constam
dados pertinentes a pesquisa, tais como serviços executados, materiais utilizados,
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Como citado no item 3.2, o fato de não existirem duas edificações exatamente
iguais com sistemas construtivos diferentes, o estudo será realizado a fim de se obter
resultados de custo por metro quadrado de área construída de duas edificações o
mais similares possíveis quanto à suas dimensões. Fazendo assim com que a
comparação seja mais justa e válida e seus resultados úteis para resolução de
problemas específicos em relação ao custo de cada sistema construtivo na faixa de
dimensões estudadas.
Os dados serão organizados em forma de orçamento e o custo final será
dividido pela área construída de cada edificação, para então ser efetuada a
comparação financeira entre as duas.
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4 CRONOGRAMA
ATIVIDADE AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN
Escolha do tema X
Desenvolviment
X
o do problema
Definição dos
X
objetivos
Fundamentação
X X
Teórica
Planejamento da
X X
Metodologia
Coleta de dados
X
(Documentos)
Elaboração do
X
Questionário
Aplicação da
X
entrevista
Organização dos
X
dados
Análise dos
X
dados
Conclusão X
Depósito X
Defesa X
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5 REFERÊNCIAS
AZEREDO. H. A. de. O edifício até sua cobertura. 2ª Ed. São Paulo: Editora Blucher,
1997.
HELENE, Paulo. Vida útil de 106 anos! Muito bem vividos. 2010. Disponível em:
< http://www.ibracon.org.br/news/index_vida.htm> Data de acesso: 03/10/2015.
KALIL, Sílvia Maria Baptista. Alvenaria estrutural. 2011. 86f. Trabalho de Conclusão
de Curso – Faculdade de Engenharia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande
do Sul, 2011.
MARCONI, Maria de A.; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. 5ª Ed. São
Paulo: Editora Atlas, 2002.
40
SOUZA, A. C. de; FIALHO, F. A. P.; OTANI, Nilo. TCC: Métodos e Técnicas. 1ª Ed.
Florianópolis: Visual Books, 2007.
YAZIGI, Walid. A arte de edificar. 10ª Ed. São Paulo: Editora PINI, 2009.