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Materiais de Acabamentos para

Construção
AULA 6 - GESSO NA
CONSTRUÇÃO CIVIL

Materiais de Acabamentos para Construção


Prof. Roberta Vendramini 1
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Introdução
• O gesso, dentre outras aplicações, é utilizado na construção civil,
agricultura, medicina, odontologia e também em artesanato e
esculturas.

• De acordo com a Universidade Federal de Santa Catarina (2005),


naquele ano, observava-se que o consumo per capita do gesso no
Brasil não ultrapassava 3 quilos por pessoa ao ano, enquanto na
Europa era de 80 quilos por pessoa ao ano, nos Estados Unidos 86
quilos e no Japão 75 quilos.

• Na construção civil, é utilizado como revestimento de paredes,


divisórias internas dos imóveis, forro, moldura, rodapé, detalhes de
decoração e arquitetura de interiores, dentre outros.

• O objetivo desta aula é justamente apresentar o uso do gesso na


construção civil, com enfoque nas aplicações como material de
acabamento.

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1 Produção do gesso

• Gesso é o termo genérico de uma família de aglomerantes


simples, constituídos basicamente de sulfatos mais ou
menos hidratados e anidros de cálcio. É obtido pela
calcinação da gipsita natural, constituída de sulfato
biidratado de cálcio geralmente acompanhado de uma
certa proporção de impurezas, como sílica, alumina, óxido
de ferro, carbonatos de cálcio e magnésio.

• A gipsita (sulfato de cálcio hidratado) é um mineral


abundante na natureza e como tal existem jazidas
espalhadas por muitos países do mundo.
Fonte: Bauer (2005 apud BARBOSA, 2011)
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1 Produção do gesso

1) Britagem: fragmentação dos blocos do minério.

2) Moagem: a gipsita britada é moída em moinhos de


martelo.

3) Peneiramento: a gipsita moída pode ser peneirada,


em peneiras vibratórias.

4) Calcinação: a gipsita se transforma em gesso pela


ação do calor. A calcinação é o tratamento de
remoção da água, CO2 e outros gases.

Fonte: Sabbatini at al (2006)


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1 Produção do gesso

5) Pulverização: após a calcinação, o gesso é moído


em moinho de martelo.

6) Estabilização: período de ensilamento ou


estabilização para maior homogeneidade na
composição final.

7) Embalagem: sacos de 20 ou 40 Kg, ou em Big Bags


(1000 Kg, 1400 kg).

Fonte: Sabbatini at al (2006)


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1 Produção do gesso
Tipos de Gesso

Existe uma variedade muito grande de processos de calcinação,


tais como calcinação em autoclave, forno rotativo,
transportador com ar quente, calcinação rápida (flash
calcination). De acordo com a temperatura em que o forno se
encontra, obtêm-se alguns tipos de gesso:

• primeiro estuque, gesso beta ou Paris (120° - 180°C);


• gesso de reboco simples ou duplo cozimento (150° - 700°C);
• gesso alfa ou de alta resistência (800° - 1000°C).
Fonte: ArqTec (2011)
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1 Produção do gesso
Pólo Gesseiro de Pernambuco

• Considerado um APL – Arranjo Produtivo Local de nível


estadual e federal, o Pólo Gesseiro de Pernambuco possui
uma reserva estimada em 1,22 bilhões de toneladas, sendo
umas das mais expressivas e importantes do mundo,
principalmente considerando o alto teor de pureza do gesso.
• Na região do Araripe, que contempla 5 municípios, 80%
das minas do país, além de 139 fábricas de gesso calcinado e
cerca de 726 fábricas de pré-moldados. São mais de 13.200
empregos diretos e 66.000 indiretos.

Fonte: Sindicato da Indústria do Gesso do Estado de Pernambuco (2011)


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1 Produção do gesso
Pólo Gesseiro de Pernambuco

• Pernambuco produziu, em 2008, 5.5 milhões de toneladas, o


que corresponde a 95% da produção nacional, onde 61% são
destinados à fabricação de blocos e placas, 35% para revestimento,
3% para moldes cerâmicos e 1% para outros usos.
• O pólo produz ainda cerca de 800 mil toneladas de gipsita
usada pela indústria de cimento e 200 mil toneladas de gesso
agrícola que vem sendo cada vez mais valorizado pelo
agronegócio.
• A produção vem crescendo a cada ano, mostrando a força e o
potencial do estado, bem como a capacidade profissional dos
envolvidos.

Fonte: Sindicato da Indústria do Gesso do Estado de Pernambuco (2011)


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1 Produção do gesso
Cadeia Produtiva

Estão envolvidas com a produção, em Pernambuco,


empresas de mineração da gipsita, indústrias de
beneficiamento, empresas de transformação,
comercialização e distribuição do gesso e produtos
derivados, além de empresas do setor de construção civil,
indústrias de máquinas e ferramentas, fabricantes de
explosivos, transportadoras, oficinas mecânicas, hotéis,
industria química e fabricantes de embalagens , constituindo
uma cadeia produtiva do setor, configurando-se assim o APL-
Gesso (Arranjo Produtivo Local do Gesso).

Fonte: Sindicato da Indústria do Gesso do Estado de Pernambuco (2011)


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1 Produção do gesso
• Região Geográfica: localizado no extremo oeste do Estado
de Pernambuco, epicentro do Nordeste, cerca de 800 km
eqüidistante de sete capitais brasileiras (Recife, Salvador,
Fortaleza, Aracaju, Maceió, João Pessoa, e Natal).

• Número de empregos (Pernambuco): o pólo gesseiro se


apresenta como um conjunto de empresas de micro,
pequeno e médio porte que oferecem cerca de 13.200
empregos diretos e aproximadamente 66.000 indiretos.

• Número de empresas (Pernambuco): o pólo gesseiro


conta com 39 minas de gipsita, 139 indústrias de
calcinação e cerca de 726 indústrias de pré-moldados.

Fonte: Sindicato da Indústria do Gesso do Estado de Pernambuco (2011)


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1 Produção do gesso

• Faturamento anual (Pernambuco): US$ 364 milhões/ano.

• Produção anual:
- Pernambuco - 95% da produção nacional;
- Ceará - 1,5% da produção nacional;
- Maranhão - 3% da produção nacional;
- Tocantins - 0,3% da produção nacional.

• Capacidade de exploração (Pernambuco): cerca de 1.220


milhões de toneladas, com previsão para 600 anos.

Fonte: Sindicato da Indústria do Gesso do Estado de Pernambuco (2011)


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2 Aplicações do gesso
• O gesso não é só bonito e barato: as peças confeccionadas com
este material apresentam bom isolamento térmico e acústico.
Sua plasticidade permite produzir formas especiais e elementos
diferenciados, que dependem da criatividade de quem trabalha
com ele.

• Ajuda a manter equilibrada a umidade do ar em áreas fechadas


(especialmente naqueles onde há sistemas de condicionamento
de ar), devido à sua facilidade em absorver água. Contudo, não
é possível abusar de suas características: molhadas, as peças
têm diminuída a resistência mecânica, limitando assim o seu
uso a ambientes internos.

• Em suas infinitas aplicações, o gesso se destina principalmente


a dois tipos de segmento: construtivo, como em revestimentos,
divisórias e forros, e decorativo, na arquitetura de interiores.
Fonte: Universidade Federal de Santa Catarina (2005)
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2 Aplicações do gesso
Normalização no Brasil
• NBR 12127 Gesso para construção – Determinação das
propriedades físicas do pó.
• NBR 12128 Gesso para construção – Determinação das
propriedades físicas da pasta.
• NBR 12129 Gesso para construção – Determinação das
propriedades mecânicas.
• NBR 12130 Gesso para construção – Determinação da água livre
e de cristalização e teores de óxido de cálcio e anidrido sulfúrico
• NBR 13207 Gesso para construção civil – Especificações.
• NBR 13867 Revestimento interno de paredes e tetos com pastas
de gesso – Materiais, preparo, aplicação e acabamento.

Fonte: ArqTec (2011)


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2.1 Revestimento de gesso


• Revestimento de gesso é o recobrimento de superfícies,
paredes e tetos, com pasta ou argamassa de gesso
confeccionado in loco. É uma técnica usada com a
finalidade de eliminar as ondulações nas emendas das
placas de gesso ou dar acabamento em paredes e tetos
de alvenaria.

• Deve-se ter cuidados especiais quando o revestimento for


em argamassa: a proporção, a qualidade e a natureza da
areia interfere significativamente na aplicação e
qualidade final do revestimento, quase sempre
necessitando de aditivos.
Fonte: ArqTec (2011)
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2.1 Revestimento de gesso
• O revestimento com gesso é particularmente
recomendado para superfícies internas e secas, já que a
umidade e a água permanente alteram as características
do gesso.

• Pela sua plasticidade, as argamassas e as pastas de gesso


são muito adequadas para o jateamento, permitindo a
execução de revestimentos em larga escala e com
acabamentos diversos.

• Deve-se utilizar o gesso Paris (que possui maior


porcentagem de água em sua constituição). Na mistura
do gesso com a água pode-se acrescentar algum aditivo
para mudar algumas propriedades da pasta.

Fonte: ArqTec (2011)


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2.1 Revestimento de gesso

• A pasta de gesso para revestimento deve ser preparada em


quantidade suficiente para ser aplicada antes do início de pega
(a pasta que se encontrar no estado de endurecimento não se
tornará novamente trabalhável com adição de água).
• Na preparação da pasta de gesso, recomenda-se utilizar a
relação água/gesso indicada pelo fabricante.
• No procedimento de preparação, deve-se colocar o gesso
sobre toda a água e aguardar a completa absorção para
formação da pasta, sem que haja qualquer intervenção manual
ou mecânica.
• Para retirar a pasta do recipiente deve-se utilizar ferramenta
tipo colher de pedreiro ou similar.
• Durante todo o processo não se deve entrar em contato
manual com a pasta, a fim de evitar a aceleração da pega.

Fonte: ArqTec (2011)


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2.1 Revestimento de gesso

Figura 1: Revestimento interno de gesso liso


Fonte: Sabbatini at al (2006)

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2.1 Revestimento de gesso


Revestimentos de gesso:

• revestimentos monolíticos;
• uso interno, em áreas secas;
• superfície lisa, geralmente de
pequena espessura – de 5mm a
10mm (mas pode chegar a 25mm
se for desempenado e aplicado
diretamente em superfície muito
irregular/ondulada);
• constituídos de pastas ou
argamassas de gesso endurecido.

Figura 2: Revestimento interno de gesso liso com


aplicação de pintura
Fonte: Sabbatini at al (2006)
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2.1 Revestimento de gesso
CLASSIFICAÇÃO

SEGUNDO O MATERIAL
• revestimentos de PASTA DE GESSO (gesso liso);
• revestimentos de ARGAMASSA DE GESSO (gesso + calcário em
pó fino + cal + aditivos retardadores e incorporadores de ar).

SEGUNDO A TÉCNICA DE APLICAÇÃO


• revestimento de gesso desempenado (sem taliscas) ou
sarrafeado (com taliscas e mestras);
• aplicação manual ou por projeção mecânica.

Fonte: Sabbatini at al (2006)


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2.1 Revestimento de gesso


Desempenado:

• é um revestimento aplicado
com uma camada fina de
gesso seguindo a alvenaria,
sem corrigir o prumo e o
esquadro e eliminando
eventuais ondulações;
• a planicidade é função das
características geométricas do
substrato;
• pode apresentar superfície
ondulada, constituindo um
Figura 3: Revestimento de gesso desempenado acabamento inferior;
(sem mestras e taliscas)
Fonte: ArqTec (2011) • não há referencial.
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2.1 Revestimento de gesso

Sarrafeado:

• é um revestimento aplicado a partir de taliscas/mestras, o


que garante um acabamento perfeitamente nivelado e no
prumo, corrigindo qualquer imperfeição da alvenaria;

• o processo sarrafeado oferece uma garantia melhor de


alinhamento, pois tolera uma menor variação de
esquadro, de prumo, além de padronizar o
empreendimento
Fonte: ArqTec (2011)
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2.1 Revestimento de gesso

Figura 4: Preparação para aplicação de revestimento de gesso sarrafeado


(com mestras)
Fonte: Sabbatini at al (2006)
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2.1 Revestimento de gesso

Figura 5: Preparação para aplicação de revestimento de gesso sarrafeado


(com taliscamento)
Fonte: Sabbatini at al (2006)
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2.1 Revestimento de gesso

• O referencial é dado
pelas mestras!

Figura 6: Aplicação de revestimento de gesso sarrafeado


Fonte: Sabbatini at al (2006)
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2.1 Revestimento de gesso

• O referencial
é dado pelas
mestras!

Figura 7: Aplicação de revestimento de gesso sarrafeado


Fonte: Sabbatini at al (2006)
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2.1 Revestimento de gesso

• O referencial é
dado pelas
mestras!

Figura 8: Aplicação de revestimento de gesso sarrafeado


Fonte: Sabbatini at al (2006)
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2.1 Revestimento de gesso

Figura 9: Aplicação de revestimento de gesso por projeção manual


Fonte: ArqTec (2011)

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2.1 Revestimento de gesso

Figura 10: Aplicação de revestimento de gesso por projeção mecânica


Fonte: Sabbatini at al (2006)
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2.1 Revestimento de gesso

Figura 11: Aplicação de revestimento de gesso por projeção mecânica


Fonte: Sabbatini at al (2006)
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2.1 Revestimento de gesso

Figura 12: Aplicação de revestimento de gesso por projeção mecânica


Fonte: Sabbatini at al (2006)
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2.1 Revestimento de gesso

Figura 13: Aplicação de revestimento de gesso por projeção mecânica


Fonte: Sabbatini at al (2006)
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2.1 Revestimento de gesso

Figura 14: Aplicação de revestimento de gesso por projeção mecânica


Fonte: Sabbatini at al (2006)
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2.1 Revestimento de gesso
Vantagens e cuidados básicos:

• têm elevada aderência aos diversos tipos de substratos:


cerâmica, concreto, sílico-calcários, argamassa de cimento,
madeira, etc;

• facilitam os acabamentos lisos e decorativos, devido à


textura fina e baixa retração, podendo aceitar a pintura
direta sem a utilização de massa corrida;

• têm baixa massa específica (da ordem de 1050 Kg/m3) o que


pode contribuir para redução do peso próprio;

Fonte: Universidade Federal de Santa Catarina (2005)


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2.1 Revestimento de gesso


Vantagens e cuidados básicos:

• têm endurecimento rápido e dispensam prazos de cura


prolongados, sendo apenas necessário aguardar o período
de secagem, que depende da umidade e velocidade de troca
de ar do ambiente e da espessura do revestimento aplicado;

• têm baixa condutividade térmica e resistência ao fogo, o que


contribui para prolongar o tempo de proteção contra fogo;

• contribuem para manter o equilíbrio higrotérmico com o


meio ambiente e podem reduzir o efeito da umidade de
condensação em ambientes com excesso de vapor de água.
Fonte: Universidade Federal de Santa Catarina (2005)
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2.1 Revestimento de gesso
VANTAGENS em relação ao revestimento de argamassa:

• maior produtividade global: monocamada e rugosidade final


lisa;

• prazo de cura menor (geralmente) – antecipação da pintura;

• apresenta rugosidade lisa e superfície branca

pode dispensar massa corrida, ou reduzir muito seu uso.


Fonte: Sabbatini at al (2006)
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2.1 Revestimento de gesso


Desvantagens devido à reduzida espessura:

• necessidade de bases com boa regularidade superficial


e precisão geométrica;
• não auxilia no comportamento estrutural da elevação;
• maior susceptibilidade à deformação dos substratos;
• maior fragilidade a choques;
• não auxilia na fixação de cargas suspensas;
• não auxilia no isolamento acústico.

Fonte: Freitas Junior (2011)


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2.1 Revestimento de gesso
Desvantagens - umidade e bolor:

• o gesso pode reagir com o cimento portland, em presença de


umidade, com isso o revestimento de gesso não poderá ser
aplicado sobre superfícies de argamassa ou de concreto de
cimento em prazo inferior a um mês. Também não deve ser
aplicado nem receber pintura à base de cimento;

• são bastante suscetíveis ao desenvolvimento de bolor,


principalmente em ambiente pouco ventilados e úmidos.
Recomenda-se, nestes casos, utilizar um sistema de pintura
permeável ao ar, e garantir a estanqueidade da base do
revestimento com impermeabilização adequada.

Fonte: Universidade Federal de Santa Catarina (2005)


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2.1 Revestimento de gesso


Desvantagens - umidade e bolor:
• Grande sensibilidade à umidade, amolece na presença de
água e prolifera microorganismos.

Figura 15: Umidade no revestimento de gesso


Fonte: Freitas Junior (2011)
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2.1 Revestimento de gesso
Desvantagens - desplacamento:
• Aplicado manualmente, (em camada única), em espessuras
acima de 10mm a aderência fica deficiente. É grande a
possibilidade de ocorrerem desplacamentos.

Figura 16: Desplacamento do revestimento de gesso aplicado manualmente


Fonte: Freitas Junior (2011)
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2.1 Revestimento de gesso

Desvantagens – corrosão de metais ferrosos:

• o gesso propicia a corrosão de metais ferrosos, podendo


provocar manchas de ferrugem quando em contato;

• deve ser evitada a utilização de instrumentos ferrosos na


aplicação e não utilizar componentes ferrosos não
galvanizados nos revestimentos.

Fonte: Universidade Federal de Santa Catarina (2005)


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2.1 Revestimento de gesso
Desvantagens – corrosão de metais ferrosos:
• Gesso provoca corrosão no aço (aço precisa de pintura
anticorrosiva).

Figura 17: Batentes ou caixilhos em aço Figura 18: Caixas elétricas em aço galvanizado
galvanizado Fonte: Freitas Junior (2011)
Fonte: Freitas Junior (2011)
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2.1 Revestimento de gesso


Desvantagens - resíduos:
• elevada geração de resíduos de gesso;
• resíduos de gesso são inservíveis para aterro (tem alto custo
de remoção).

Custos para remoção de caçamba


de entulhos de 5 m3 em Curitiba
(maio/2011):

• Resíduo comum – R$ 150,00


(Classe A)

• Resíduo Gesso – R$ 550,00


(Classe C)
Figura 19: Caçamba com entulho de gesso
Fonte: Freitas Junior (2011) Materiais de Acabamentos para Construção
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2.1 Revestimento de gesso
Consumos de materiais:
• 10 a 15 kg/m2/cm (espessura) – R$ 25,00/saco (40kg)

Produtividade:
• 30m2/dia/gesseiro (média sarrafeado);
• 60m2/dia/gesseiro (média desempenado).

Forma de comercialização do gesso liso:


• empreitada global (material + mão de obra), incluso
chapisco, regularização + materiais e equipamentos).

Fonte: Freitas Junior (2011)


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2.2 Divisórias de gesso


• As divisórias de gesso são versáteis, removíveis, proporcionam
conforto acústico, pela capacidade de isolar os sons, e térmico,
além de serem tão resistentes quanto as paredes de alvenaria
de acordo com os especialistas.

• Tendo aspecto real de paredes de alvenaria revestidas com


gesso e os cones internos (câmaras acústicas), podem servir de
passagem de tubulações hidráulicas, elétricas e telefônicas.

• Outra vantagem é a leveza: enquanto uma parede de alvenaria


pesa em média 180 quilos, a de pré-moldados de gesso tem
peso máximo de 50 quilos e espessura delgada, que propicia
mais amplitude ao ambiente, além da economia - sendo o
metro quadrado de uma parede de gesso mais barato que uma
obra com tijolo e cimento.
Fonte: Universidade Federal de Santa Catarina (2005)
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2.2.1 Gesso acartonado

• Gesso acartonado ou sistema drywall (construção a seco) são


placas de gesso produzidas industrialmente com gipsita (matéria-
prima) envoltas em papel cartão parafusadas em uma ou mais
camadas sobre uma estrutura de aço galvanizada, composta de
montantes e guias. Em cada montante, parafusam-se duas placas,
uma oposta à outra, o que forma um colchão de ar. 1

• Apresentam como características a resistência à compressão e à


maleabilidade, oferecendo, também, praticidade, rapidez e
versatilidade na elaboração e execução dos projetos, assim como
proporciona poucos resíduos ao final da instalação. 2
Fontes:
1. Kovacs (2011)
2. Clique Arquitetura (2011)
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2.2.1 Gesso acartonado


Composição do sistema:
• instalados os perfis metálicos e a face
posterior do drywall, o vão entre os
montantes abriga as redes hidráulica, elétrica
e de telefonia;
• quando se sabe que a parede receberá peso,
o reforço (de madeira ou metal) é parafusado
nos montantes;
• caso seja necessário incrementar o
isolamento termoacústico, aplica-se uma
camada de lã mineral (de vidro ou de rocha);
• somente depois de finalizados esses
procedimentos é que se fixa a placa frontal,
Figura 20: Sistema drywall fechando a parede.
Fonte: Kovacs (2011)
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2.2.1 Gesso acartonado

Reforço na parede:

• pranchas de madeira seca e tratada


com, no mínimo, 14cm de largura e
2,2cm de espessura, são utilizadas para
aumentar a capacidade da parede de
suportar peso;

• o comprimento da peça deve ser


Figura 21: Reforço na parede compatível com a distância entre os
Fonte: Kovacs (2011)
montantes.

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2.2.1 Gesso acartonado

Acessórios para fixação:

• parafusos, ganchos e
buchas são desenvolvidos
especialmente para uso na
instalação de placas e
perfis de drywall;

• toda a rede distribuidora


possui material
informativo sobre qual
modelo empregar em cada
Figura 22: Acessórios para fixação – sistema drywall caso.
Fonte: Kovacs (2011)

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2.2.1 Gesso acartonado

Figura 23: Acessórios para fixação de objetos nas paredes em gesso acartonado
Fonte: Kovacs (2011)

Qualquer objeto que pese até 10kg pode ser fixado diretamente na placa de
drywall. Se tiver entre 10 e 18kg, é instalado nos perfis. Acima disto,
recomenda-se aplicar um reforço ou distribuir a carga. Cada montante
suporta 18kg e deve estar disposto, no máximo, a 60cm de outro montante.
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2.2.1 Gesso acartonado

ÁREAS SECAS

ÁREAS
MOLHADAS

RESISTENTE
AO FOGO

Figura 24: Placas em gesso acartonado – uso definido pela cor


Fonte: Clique Arquitetura (2011)
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2.2.1 Gesso acartonado
Tipos

• Chapa Standard = ST (cor cinza) - para uso geral, utilizada


em paredes, tetos e revestimentos de áreas secas.
Indicada para ambientes internos, não deve ficar exposta
ao relento e ação do tempo.

• Chapa Resistente à Umidade = RU (cor verde) - utilizadas


em áreas molhadas, como: banheiros, cozinhas, áreas de
serviços e lavanderias. As chapas de gesso apresentam
silicone na composição, o que trará maior resistência à
umidade. Não podem entrar em contato com a água, pois
a infiltração danifica o gesso.

Fonte: Clique Arquitetura (2011)


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2.2.1 Gesso acartonado


Áreas molhadas:

• as placas verdes não devem ter


contato com a água;

• o revestimento deve ser


instalado com argamassa
colante flexível e os rejuntes
mantidos mantidos sempre em
perfeitas condições;

• nas áreas com vapor esporádico


ou sujeitas a respingos, basta
Figura 25: Sistema drywall para áreas molhadas pintura com tinta epóxi.
Fonte: Kovacs (2011)
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Tipos

• Chapa Resistente ao Fogo = RF (cor rosa) - utilizada em


saídas de emergência e em áreas enclausuradas, como
escadas e corredores. O gesso é um material que
naturalmente resiste ao fogo, e para garantir mais
eficiência, as chapas RF apresentam na composição
retardantes de chama.

• Chapa para Área Externas = Chapa Cimentícia - conhecida


como Drywall Externo. A junção das placas deve ser feita
com material compatível, isto é, que seja resistente à
umidade e à chuva. Desta forma, nunca utilizar juntas de
uso interno para áreas externas.
Fonte: Clique Arquitetura (2011)
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Figura 26: Placas cimentícias (drywall externo)


Fonte: Google Images (2011)

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Figura 27: Montagem de alvenaria com placas cimentícias


Fonte: Google Images (2011)

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Tipos

• Chapa de Alta Dureza.

• Chapa Flexíveis - para obter superfícies curvas.

• Chapa Perfurada - para absorção acústica.

Fonte: Clique Arquitetura (2011)


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Preços

• Placas ST 13mm - 120 x 240cm: R$ 28,00 a chapa.

• Placas RU 13mm - 120 x 240cm: R$ 36,00 a chapa.

• Placas RF 13mm - 120 x 240 cm: R$ 36,00 a chapa.

* Valores referentes a fev. 2011.

Fonte: Clique Arquitetura (2011)


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Escolha do material

A escolha do material irá depender da necessidade que cada


ambiente apresenta, isto é, se a parede deve ter isolamento
acústico, térmico, maior resistência mecânica e/ou se deve ser
um barreira contra o fogo. Há diferentes possibilidades de
montagens:

• número de chapas a serem fixadas de cada lado - uma, duas


ou três;

• utilizar ou não material isolante no interior da parede - lã


mineral ou lã de vidro.

Fonte: Clique Arquitetura (2011)


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Perfis estruturais
As estruturas internas, perfis de madeira ou aço galvanizado,
também devem ser compatíveis com a configuração da parede,
para que esta atenda por completo a necessidade do local. Os
perfis estruturais apresentam as seguintes espessuras:

• 48 mm - parede estreita, sem o uso de materiais para


isolamento termoacústico no interior da estrutura - ideal
para ganhar mais área útil (o som passa mais facilmente pela
parede);
• 70 mm - parede comum, perfil mais utilizado;
• 90 mm - indicado para quando utilizar alguma material
isolante no interior da estrutura.
Fonte: Clique Arquitetura (2011)
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Figura 28: Perfis estruturais para montagem de parede em drywall


Fonte: Google Images (2011)

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Figura 29: Montagem de parede drywall


Fonte: Google Images (2011)
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Figura 30: Paredes internas de uma residência em drywall


Fonte: Design Milla Blogspot (2011 apud CLIQUE ARQUITETURA, 2011)
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Usos

• substituição das paredes de alvenaria;


• criação de paredes divisórias;
• criação de painéis;
• execução de projetos de forro (teto rebaixado e sancas),
que conseqüentemente estão ligados à execução de
projetos luminotécnicos;
• fabricação de móveis.

Fonte: Clique Arquitetura (2011)


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Vantagens na obra

• em alguns casos é possível reduzir o custo da obra ao


utilizar o gesso acartonado;
• é um material leve;
• otimização da obra: rapidez e facilidade na instalação.
• adaptáveis a diversos tipos estrutura: aço, concreto ou
madeira;
• permite a redução de cargas nas fundações e estruturas:
quando utilizadas como paredes e forros.

Fonte: Clique Arquitetura (2011)


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• As paredes, forros e
revestimentos de
drywall no hotel Grand
Hyatt, em São Paulo,
deram velocidade e
industrialização à obra.

Figura 31: Suíte do hotel Grand Hyatt, em São Paulo


Fonte: Nakamura (2006)
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Vantagens na instalação

• permite instalações elétricas, hidráulicas, de telefone no


interior das paredes;

• permite que o interior das paredes receba isolantes


térmicos e acústicos.

Fonte: Clique Arquitetura (2011)


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Figura 32: Mais leve e delgado, o drywall tem maior capacidade acústica em relação ao concreto e à alvenaria
Fonte: Kovacs (2011)

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• Na parede revestida de
madeira patinada, o
drywall recebeu proteção
acústica, a fim de evitar
que o equipamento do
ofurô deixasse vazar
barulho para o ambiente
vizinho, uma sala de
massagem e relax.

Figura 33: Parede em drywall revestida com madeira


Fonte: Kovacs (2011)
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• O drywall facilita o trabalho na
hora de fazer os reparos de
vazamentos que podem surgir
em cozinhas e banheiros, uma
vez que permite acesso rápido
à tubulação, sem sujeira.

• Para os revestimentos da
cozinha gourmet, utilizou-se
toda a tecnologia disponível
do drywall: placas verdes para
proteger a área da pia e
reforços nas paredes e teto
para suportar o peso dos
Figura 34: Cozinha gourmet em drywall equipamentos.
Fonte: Kovacs (2011)
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• Com uma das paredes e o


teto forrados com
drywall, foram abertos
rasgos na estrutura para
embutir mangueira de
led, com o objetivo de
criar luz difusa e
agradável no ambiente
projetado pela arquiteta
Fabiana Carvalho para a
mostra Morar Mais por
Menos no Rio de Janeiro.
Figura 35: Parede e forro em drywall
Fonte: Kovacs (2011)
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Vantagens no acabamento

• possibilita a criação e execução de projetos ousados.

• aceita nas superfícies outros materiais de revestimento:


cerâmica, pastilha de vidro, papel de parede, tecidos, tinta
acrílica, tinta PVA e texturas.

Fonte: Clique Arquitetura (2011)


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• No Museu Guggenheim,
em Bilbao, o drywall
possibilitou as curvas e
experimentações do
arquiteto Frank Gehry.

Figura 36: Suíte do hotel Grand Hyatt, em São Paulo


Fonte: Nakamura (2006)
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Figura 37: Paredes curvas em gesso acartonado no Museu


Niemeyer, em Curitiba
Fonte: Nakamura (2006)
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Figura 38: Detalhe curvo em gesso acartonado


Fonte: Google Images (2011)
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Vantagens no desempenho

• elevada resistência ao fogo;

• apresenta bom desempenho térmico e acústico


(equivalente ao de uma parede de alvenaria de meio
tijolo).

Fonte: Clique Arquitetura (2011)


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• Sobre a lareira de
alvenaria, revestida de
madeira rústica, foi
construída o restante
da parede com drywall,
criando-se um nicho
oco para embutir
pontos de luz.

• Foram utilizadas placas


rosa (RF), com fibra de
vidro na composição,
que torna o material
mais resistente à ação
Figura 39: Nicho executado com drywall
Fonte: Kovacs (2011) do fogo.
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• Na biblioteca da
Universidade Robert de
Sorbon, na França, as
placas perfuradas de
drywall estão nas
paredes e no teto para
valorizar as linhas
geométricas, ao mesmo
tempo em que
garantem isolamento
acústico de até 52 dB.

Figura 40: Parede com placas perfuradas de drywall


Fonte: Kovacs (2011)
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Dimensões

As placas podem variar de fornecedor para fornecedor, mas


as dimensões mais usuais encontradas no mercado são:

• Espessuras: 10mm, 13mm, 15mm e 18mm.


• Largura: 60cm e 120cm.
• Comprimento: 200cm, 240cm, 250cm, 280cm e 300cm.

Fonte: Clique Arquitetura (2011)


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Figura 41: Painel em relevo em gesso acartonado


Fonte: Galeria Picasa (2011 apud CLIQUE ARQUITETURA, 2011)
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Figura 42: Nichos em gesso acartonado


Fonte: Soares (2011)

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Figura 43: Parede e nicho em gesso acartonado


Fonte: Soares (2011)
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Figura 44: Cortineiro e nichos em gesso acartonado


Fonte: Soares (2011)
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Quadro 01: Comparação entre o sistema drywall e alvenaria tradicional (continua)


Fonte: Kovacs (2011)
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Quadro 01: Comparação entre o sistema drywall e alvenaria tradicional (conclusão)


Fonte: Kovacs (2011)
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