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Conforme destaca o Bradesco BBI, depois de muitos investidores esperarem por

resultados melhores nos �ltimos trimestres, o banco deveria finalmente atender �s


expectativas neste per�odo.

Afinal, a rentabilidade do BB vinha melhorando at� ent�o como resultado da


estrat�gia de atuar em segmentos com melhores margens. No entanto, o coronav�rus
acabou por adiar os planos.

Assim, aponta Victor Schabbel, analista do BBI, se n�o fosse pelo maior custo de
risco observado no trimestre, os resultados provavelmente teriam surpreendido
positivamente, com margens financeiras l�quidas (NIMs, na sigla em ingl�s)
resilientes e melhora da efici�ncia.

Outro ponto a se destacar � que, embora a inadimpl�ncia tenha aumentado apenas 10


pontos-base no trimestre, para 3,1%, o aumento de 7% na carteira de empr�stimos
escondeu um aumento de R$706 milh�es no saldo de inadimpl�ncia.

O Bradesco BBI ainda apontou que, conforme publicado por seus pares do setor
privado, a expectativa por maiores �ndices de inadimpl�ncia est� crescendo � frente
da deteriora��o esperada com a crise do Covid-19. �Isso pode ser uma indica��o de
que deve haver muito mais por vir e os bancos devem se preparar para uma
deteriora��o relevante na qualidade dos ativos�. Assim, se no primeiro trimestre de
2020 o BB adicionou cerca de R$ 2,0 bilh�es �s provis�es, o banco deve adicionar
mais R$ 18 bilh�es at� o primeiro trimestre de 2021, afirma o analista.
Consequentemente, as despesas de provisionamento devem permanecer altas.

J� em teleconfer�ncia para comentar os resultados, os executivos do banco


destacaram que as li��es aprendidas com crises anteriores fizeram o BB ficar mais
preparado para cen�rios como o atual, o que o deixou em condi��es de prever um
crescimento menor dos �ndices de inadimpl�ncia nos pr�ximos meses.

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