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Introdução............................................................................................................. 03
Perfil do Empreendedor...................................................................................... 05
Idéia do negócio.................................................................................................. 33
Pesquisa de Mercado........................................................................................ 66
O produto............................................................................................................ 79
Formulários.......................................................................................................... 124
Bibliografia........................................................................................................... 133
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UMA BREVE INTRODUÇÃO
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O final do século XX proporcionou mudanças radicais em vários setores da
sociedade. Novos valores emergiram aos milhares, contribuindo a uma reformulação
dos conceitos tradicionais de família, inovadores arquétipos de grupos sociais,
proliferação da comunicação e uma migração do marketing de massa para o de
segmentação específica. Neste contexto, atividades tidas como imutáveis deram
lugar a funções nunca antes vivenciadas. Máquinas provenientes da aplicação da
tecnologia vêm criando perspectivas profissionais aonde se pensava estar exauridas
todas as opções de emprego e trabalho.
É preciso ter sentimentos para ouvir a voz do mercado, tocar os corações carentes e
o bom humor, ferramentas imprescindíveis para se bater a poeira e levantar a
cabeça para se tentar novamente na ocorrência de resultados negativos.
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PERFIL DO
EMPREENDEDOR
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PERFIL DO EMPREENDEDOR
Criar negócios não é uma atividade fácil em um país assolado por oscilações
econômicas, altas taxas de juros e a dominância do setor financeiro em
contraposição ao desenvolvimento como um todo.
Ser dono do próprio nariz representa o sonho acalentado por milhares de pessoas,
permanecendo, na maioria das vezes, em estado de latência pela descrença da
existência de condições favorecedoras e o medo de se enfrentar um grande desafio,
muitas vezes trocando o certo pelo duvidoso.
Antes de qualquer coisa, a maioria das pessoas pensa que basta simplesmente ter
uma idéia na cabeça e algum capital para dar vida a um negócio e suportar as
adversidades comumente emergentes nos períodos iniciais de existência. Dinheiro e
criatividade realmente constituem-se em fortes âncoras a criação de um
empreendimento, contudo, se faz imprescindível a posse das características
arroladas a baixo para uma maior garantia de desempenhos eficientes e eficazes.
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Entusiasmo contagiante
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Errare humanus est (errar é humano), porém, o organossistema – ambiente
empresarial interno e externo, é de uma voracidade incalculável, engolindo
àqueles a praticarem seu ofício de forma não profissional. Neste sentido, o
empreendedor arrisca quando todos têm medo de ousar, recua no instante em
que os demais pensam dominar a situação e tratam cada alternativa de
atuação empresarial como se fosse a única realmente exeqüível no período
considerado.
O empreendedor é um indivíduo que faz acontecer. Explora seu lado forte para
minimizar as prováveis fraquezas na condução de um negócio. Acredita no
estímulo vindo da ação de forças psicossociais, entretanto, coloca sob sua
responsabilidade a capacidade de se manter o mais calmo possível quando as
coisas não ocorrem como o planejado. É o timoneiro a guiar seu navio em
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águas revoltas. É o comandante a conduzir seus exércitos a missões tidas
como de difícil execução.
Para o empreendedor não existe a máxima “a pessoa certa no lugar certo”. Ele
acredita que cada indivíduo é uma fonte inesgotável de contribuições,
exercendo suas funções laborais com exemplaridade quando se sentem
motivados a ousar, a assumir desafios suficientes a provocarem o crescimento
pessoal e profissional.
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Pessoas distintas pensam e agem de maneira também diferenciada. Esta
dualidade de pensamentos e ações certamente funciona como o cenário ideal
para a materialização de novas idéias provenientes das discussões
contraditórias. Este cadinho de contribuições tem a competência de originar
alternativas de solução para os problemas observados, bem como, apresentar
opções de negócios inovadores.
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Não se vê como o melhor, mas sim, a cada dia deve ser melhor.
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Empreender é alavancar pequenas idéias, transformando o que para muitos não
passa de sonhos passageiros, em projetos, de difícil, porém nunca impossíveis,
realização.
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SER EMPREENDEDOR
Idéias vêm e vão numa rapidez estonteante. A razão disto é a criatividade humana
que é ilimitada, modificando diuturnamente o nicho ambiental onde são realizadas as
relações interpessoais. Como conseqüência, no burburinho fantástico da realidade
do século XXI, novos produtos e negócios surgem de maneira ininterrupta,
inundando os mercados de novidades, além de criar perspectivas industriais,
comerciais e de serviços nunca dantes observadas.
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O cenário é assustador. Nuvens vêm se apresentando de forma sombria,
prenunciando tempestades de considerável tamanho, causando estragos
incontroláveis na combalida economia brasileira, tornando extremamente real e
duradouro, o fantasma do desemprego e da própria ausência de oferta de vagas
pelas empresas nacionais. Estas são verdades bastante visualizadas e não apenas
teorias retiradas de tratados econômicos.
Outra referência importante a ser citada é que muitas indústrias, durante os períodos
favoráveis à produção, procuram recontratar funcionários após os desligamentos
em massa provenientes de reestruturações de seus organogramas e das
capacidades instaladas, programas implementados na intenção de procurar garantir
a continuidade de suas atividades. Contactados para retornarem aos seus antigos
postos de trabalho, estes preferem permanecer em negócios informais originalmente
desenvolvidos no espaço de tempo em que, cansados de procurarem empregos, os
profissionais vêem como alternativa única, tocarem seus próprios empreendimentos,
utilizando para tanto, o conhecimento acumulado em anos de experiência empírica e
de treinamentos sistemáticos.
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No objetivo de reduzir a insegurança em assumir riscos, o empreendedor deve
procurar enveredar por segmentos da economia ou áreas de atuação empresarial já
conhecida, decorrente da experiência adquirida em empregos anteriores, consultas
a parentes, amigos e demais pessoas atuantes no setor, etc. Esta atitude facilita
sobremaneira, o acesso a informações relativas ao mercado em si, a negociação
com fornecedores e a apreensão de orientações específicas sobre como se deve
agir diante das incertezas que certamente surgirão.
Ser empreendedor não é somente ter uma idéia na cabeça e tentar transformá-la
em algo viável, mas atentar para uma série de requisitos que devem ser
considerados na tentativa de se reduzir ao mínimo possível os riscos de algo dá
errado. Assim, o impulso cede lugar ao comportamento racional e o amadorismo
deixa a vaga para o profissionalismo.
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muitos pensam que qualquer negócio é uma oportunidade de se obter a
independência financeira e a liberdade de se trabalhar a qualquer hora que desejar.
3- VISITAS TÉCNICAS
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Federações de indústrias, associações comerciais, cooperativas, etc., dispõem de
programas de relações públicas nos quais muitas instituições abrem suas portas
para visitantes. Constitui-se tarefa deveras importante ao empreendedor à busca
com sucesso na conquista de acessos a estes órgãos classistas, principalmente,
quando se tem idéia de se instituir um canal permanente de comunicação em um
mundo onde a informação assume um papel de grande repercussão nas decisões
empresariais.
5- PESQUISA DE FORNECEDORES
A logística de abastecimento vem assumindo a cada dia que passa um papel mais
relevante no contexto organizacional, notadamente quando se observa a
vulnerabilidade diante dos atrasos, escassez, diversificação de materiais, e demais
problemas a contribuírem à perturbação do andamento normal dos processos
produtivos. Em uma época de voraz concorrência quaisquer distorções relacionadas
a prazos de entrega geram atritos que vão da simples troca de insultos com acordos
posteriores até problemas de natureza jurídica somente resolvidos nos tribunais,
obtendo como efeito o fato de antigos aliados comerciais poderem se transformar
em inimigos de difícil reconciliação, tudo isto, tendo em vista os vultosos valores
monetários envolvidos nas transações e às probabilidades de se obter uma imagem
negativa no mercado.
Conseguir alguém que dê crédito a um novo negócio quando este ainda inexiste no
contexto financeiro é uma obra digna de um gênio da lâmpada ou de um Mandrake,
contudo, o empreendedor é aquele que não desiste diante das adversidades, pondo
em prática a sua capacidade de argumentação na tentativa de persuadir instituições
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a acreditarem de que seu empreendimento tem um futuro promissor no qual ambos
sairão ganhando..
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A CONJUNTURA DO EMPREENDEDOR
Neste novo mundo onde os milagres tecnológicos tornam possíveis atividades até
então tidas como não factíveis, as palavras produtor e consumidor assumem
feições diferenciadas das usualmente aceitas pelo mercado.
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A década de noventa foi notabilizada por um notável avanço em determinados
setores da tecnologia, fato coadjuvado pelos orçamentos dos países ricos para
Pesquisa e Desenvolvimento – P&D, possibilitando condições para viabilidade
comercial a um incontável volume de novos produtos, muitos sem uma demanda
claramente definida.
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clientes que nunca os procuram porque estes não estão cientes de que aqueles
itens à mostra, podem ser utilizados para a satisfação de suas necessidades.
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1. A cerveja BRAHMA LIGHT, popularmente conhecida como MALT 90,
possuía um elevado padrão técnico, todavia, o seu público-alvo ainda não
se encontrava em um nível de consciência direcionado a consumir uma
bebida com menor teor alcoólico e o mercado ainda se encontrava em
condição primária no desenvolvimento de itens e serviços ligados a uma
melhor qualidade de vida. Apresentou fracasso nas vendas até sua retirada
de circulação.
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Através de uma visão panorâmica do cotidiano pode-se citar inúmeros
exemplos de comportamentos de comunidades a colocarem em dúvida as
previsões embasadas em dados estatísticos de antecedentes históricos de
consumo.
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A IDÉIA DO
NEGÓCIO
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CONCEITOS BÁSICOS
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(modelos a serem seguidos) a seus pares ou no atendimento as análises de
valor praticadas pela maioria.
População
Mercado
Segmento de Mercado
Público-alvo
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Perfil do Consumidor
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A IDÉIA DO NEGÓCIO
Necessidades têm sua gênese nos conceitos repassados pelos grupos sociais,
destacando-se a família com um extraordinário papel na determinação de valores,
atitudes e comportamento. Todavia, estes modos peculiares das pessoas se verem
em seus habitats sofrem contínuas mutações, sejam pelas interferências provindas
da natureza gregária atrelada a cada indivíduo, sejam pelas pressões provenientes
de agentes influenciadores do coletivo.
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Membros constituintes dos grupos sociais, os consumidores têm seus hábitos
ditados pelos meios onde circulam social e profissionalmente. Um executivo
certamente possuirá um terno de grife e um notebook. Um estudante cobrará de
seus pais um aparelho celular. Em resumo, todo o comportamento relacionado a
venda e a compra encontra-se intimamente ligado ao conceito de valor, não
importando a classe que pertença.
FUNCIONAIS
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SOCIAIS
INDIVIDUAIS
EMOCIONAIS
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VALOR DE ESFORÇO
VALOR MONETÁRIO
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De acordo com o exposto, fica fácil a compreensão da importância do conceito de
valor no cotidiano das empresas, sejam estas pequenas, médias ou grandes,
notadamente quando se estende o raciocínio para o Desenvolvimento e Lançamento
de Produtos, Gestão de Vendas, Identificação de Necessidades, Desejos e
Delimitação do Público-alvo.
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Idéias inovadoras ou de inovação são efeitos da captação de realidades vindouras
percebidas nas mentes de quem acredita na permanente característica mutante das
pessoas e da própria natureza em si. Personificam a exteriorização da habilidade em
se perceber algo diferente a ocorrerem em um certo agrupamento social quando a
grande maioria a deixa passar sem ser notada.
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MATERIALIZANDO A IDÉIA
Sempre que é realizada alguma referência a um indivíduo que, do nada, ergue uma
organização cujos resultados operacionais apresentem desempenhos acima do
comumente esperado, normalmente surge a máxima de que este encontrou o
produto certo, colocando-o e no lugar certo, na hora certa e para as pessoas certas.
Assim sendo, não se configura em tarefa fácil a decisão acerca do que vai se colocar
à disposição do mercado.
Este fato, por si só, já evidencia a importância da fusão de esforços destas áreas
distintas no desenvolvimento de produtos e na origem de um negócio.
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No campo de experimentos, discussões oriundas da interação entre conhecimentos
distintos servem como catalisadores da criatividade, acelerando o processo pelo
rápido esclarecimento das dúvidas surgidas, e coadjuvando-a através das
contribuições específicas.
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VARIÁVEIS
INTERVENIENTES
NO AMBIENTE
EMPRESARIAL
O objetivo deste capítulo é relacionar as
diversas forças atuantes no ambiente
empresarial, determinantes da origem de
oportunidades e das ameaças previstas
como restrições a um novo
empreendimento
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ANÁLISE AMBIENTAL
Toda organização atua em uma ou mais espaços geográficos, cada uma com sinais
de distinção suficientes a provocar uma heterogeneidade de abordagens. O certo é
que diversos fatores induzem os administradores a enveredarem por investigações
criteriosas sobre determinados agentes no objetivo de elucidar o mistério que cerca
a conquista da meta final de se conseguir uma brecha no mercado.
a) Variáveis Naturais
b) Aspectos Não-naturais
TECNOLOGIA
ECONOMIA
LEGISLAÇÃO
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MODISMO
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demanda já esteja em fase de declínio, levando seu negócio a bancarrota
antes mesmo de existir no mercado ou queimar a sua imagem.
LINGÜÍSTICA
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O nome de um negócio, de um produto ou linha de produtos, tem, por
obrigatoriedade, a proposta de servir de chamariz aos sentidos humanos,
atraindo a atenção. Defini-lo, constitui-se, sem dúvida, uma das mais difíceis
tarefas ao empreendedor.
CULTURA
DEMOGRAFIA
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CONCORRÊNCIA
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Cabe ao empreendedor a compreensão da necessidade de observar
criteriosamente o desempenho de seus prováveis concorrentes para a
delimitação de sua área de atuação, bem como, da estipulação dos padrões
de itens e serviços suficientes a geração de vantagem competitiva a sua
empresa.
A hipótese fica fortificada à medida que se evolui na análise dos diversos fatores a
atuarem no organossistema –ambiente empresarial, sejam nas dimensões naturais e
nas criadas pela mente humana.
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ANÁLISE SETORIAL
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Questionamentos e reclamações sobre qualidade de itens e de serviços.
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PESQUISA
DE
MERCADO
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PESQUISA DE CAMPO
É uma fase onde cada dado colhido representa um elemento de análise e decisão,
servindo de base à caracterização dos produtos em suas dimensões tangíveis e
intangíveis, determinação dos processos de fabricação, pontos de vendas, escolha
de mídias e de estratégias de penetração no mercado.
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CENSO: Consulta de toda uma população. Normalmente é utilizada
quando há uma necessidade de dados primários sobre um
determinado segmento de mercado, inexistindo quaisquer
informações embasadoras de seu perfil, além do número de
componentes favorecer a uma colheita abrangente.
ENTREVISTA
QUESTIONÁRIO
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2- Deve portar em sua essência os objetivos da pesquisa satisfazendo as exigências
quanto ao nível das informações coletadas.
a) ABERTAS
São aquelas as quais correspondente tem inteira liberdade de responder com suas
próprias palavras ao que lhe foi perguntado. Apresentam como vantagem a
capacidade de recolher colocações pessoais retiradas das próprias referências do
entrevistado, revelando facetas não percebidas durante o processo de elaboração
do questionário, porém, portadoras de dados altamente significativos.
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As desvantagens se encontram inseridas na demora da editoração, codificação e
análise dos dados coletados tendo em vista a enorme variedade destes não permitir
uma padronização. Por outro lado, muitos entrevistados têm receio de emitir suas
próprias opiniões, gerando respostas evasivas a serem eliminadas no processo de
análise. Também ocorrem problemas pelo fato de algumas perguntas abertas
exigirem uma explicação e, no caso, não haver nenhum técnico por perto para
realizá-la.
1- Não-estruturada
O entrevistado tem liberdade tipo de expor o seu ponto de vista como melhor
lhe convier.
Ex: Na sua opinião, como o sr (a) definiria a qualidade dos serviços da
empresa Alpha?
2- Associação de Palavras.
Em uma relação de nomes, o entrevistado menciona a primeira idéia que lhe
vem à mente relacionada a palavra lida.
Ex: No que se refere ao atendimento da empresa Alpha, coloque na linha
após a situação indicada, o adjetivo mais adequado.
Tempo de preparação dos pratos ___________________________________
Cortesia no atendimento ___________________________________
Higienização da mesa ___________________________________
Presteza dos garçons ___________________________________
Tempo para emissão da conta ___________________________________
Trabalho do manobrista ___________________________________
3- Diretamente Focada
o entrevistado é abordado de forma direta a cerca de um determinado
comportamento de compra relacionado a um produto.
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Ex: Quando o sr(a) deseja adquirir um xampu, qual aquele que vem em
primeiro lugar a sua mente no instante da compra?
______________________________
b) FECHADAS
São aquelas cujas respostas já estão dispostas em uma lista abaixo das
indagações, solicitando apenas ao correspondente que escolha aquela mais
coerente com seu nível de conhecimento ou opinião pessoal.
01-Dicotômicas
Uma pergunta com duas respostas possíveis.
Ex: O(a) sr(a) costuma ler jornal todos os dias?
Sim [ ] Não [ ]
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02-Múltipla Escolha
Perguntas com várias opções de respostas
Ex: Como costuma freqüentar restaurantes?
[ ] Sozinho(a) [ ] Com cônjuge [ ] Cônjuge e filhos
[ ] Com colegas [ ] Com parentes [ ] Somente com os filhos
[ ] Com parceiros de trabalho
03-Escala Likert
Resposta do onde o entrevistado coloca o seu grau de concordância/discordância
Ex: a diversificação de produtos é a mais alternativa que um restaurante tem
para atrair clientes.
discorda Discorda Não concorda Concorda
totalmente nem discorda totalmente
1 ______ 2 ______ 3______ 4______
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Ex: Se lhe fosse oferecido algumas condições especiais de pagamento, como o
senhor se posicionaria em relação ao nosso produto?
Certamente provavelmente não tenho provavelmente certamente
usaria usaria certeza não usaria não usaria
1____ 2____ 3____ 4____ 5_____
OBSERVAÇÃO DIRETA
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Ambiente físico e instalações, atendimento e diversificação dos portfólios da
concorrência, são alguns exemplos de dados a serem obtidos com a presença física
do pesquisador pois, agindo assim, reduz substancialmente ou elimina os prováveis
desvios provenientes de respostas evasivas por desconhecimento ou receio de se
posicionar enfaticamente, ou indo mais além, decorrentes de puros sentimentos de
aversão ou aceitação. Não se pode esquecer de que pessoas podem nutrir
exagerada simpatia ou inexplicável asco sobre uma determinada coisa. Também,
indivíduos têm percepções distintas, cada uma conceituando um determinado
evento à sua maneira. Quem já ouviu comentários diferentes sobre um mesmo filme
pode perfeitamente ratificar que esta é uma experiência extremamente comum nos
grupos sociais.
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O PRODUTO
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O PRODUTO
DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO
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O processo de criação e lançamento de itens e serviços se fundamenta na conquista
dos elementos condicionantes de seus conceitos, ou seja, quais sinais devem ser
captados junto aos prováveis clientes para servirem de parâmetros a definição dos
atributos básicos e da estratégia de divulgação e penetração no mercado.
Para alguns, o automóvel tem de apresentar como seu adjetivo principal, a economia
de combustível, outros podem optar por segurança, design, robustez, tamanho,
tração nas quatro rodas, conforto, rapidez, baixa manutenção, preço, sistemas
computadorizados, flexibilidade de uso de combustíveis, etc. Em respeito a noção
de se oferecer o que as pessoas querem, a grande dificuldade no trabalho do
projetista é conseguir reunir o maior número possível destes predicados em um só
veículo, atingindo diretamente as reivindicações de uma significativa fatia de
mercado.
Conforme o exposto, produtos são criados dentro de uma ótica coletiva, onde cada
componente de seus atributos ou benefícios esteja perfeitamente sintonizado com o
que o público-alvo considera essencial a existência do item e/ou serviço. A assertiva
justifica a idéia do enorme desafio do empreendedor em trazer o mercado para o seu
negócio,isto é, colher o maior número possível de informações a servirem de base a
composição final do que vai ser oferecido a comunidade.
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Em atendimento ao anunciado, os procedimentos praticados na criação de itens e
serviços atende a uma série de etapas, cada uma objetivando a respostas as
seguintes questões:
Ex:
Segmento Econômico: Indústria e Comércio
Tipo de produto: Confecção
Sexo: Feminino
Moda: Casual
Faixa etária do consumidor: 20 a 30 anos
Escolaridade: Ensino Médio completo e nível superior
Nível de renda familiar: Acima de 15 (quinze) salários
mínimos
Grupo Social: Classe média alta
Localização do domicílio: Aldeota, Dionísio Torres, Cocó, Dunas, Meireles, Mucuripe,
Varjota, Fátima, Cidade dos Funcionários, Parque
Manibura, Lago Jacareí, Edson Queiroz.
Profissão: Independe
População dos bairros: Dados quantitativos do público-alvo e, se possível,
associados a rendimento e idade.
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COMPORTAMENTOS E ATITUDES DESTE CONSUMIDOR
Intimamente ligado ao desejo que o adquirente espera satisfazer com o usufruto dos
produtos e aos valores associados ao mesmo, propiciam a satisfação pela sua
posse. Representa o elemento de maior importância no processo de
desenvolvimento de itens e serviços pois personifica a peça chave no despertar do
desejo de consumo e na própria ação de comprar.
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Celulares surgiram para satisfazer a necessidade de
favorecer a comunicação móvel e não somente a
simples vontade de alguém conseguir transmitir e
receber mensagens. Trata-se de um fenômeno de
vendas porque, há muito, já havia a lacuna deste tipo
de comunicação, no entanto, inexistia a tecnologia com
competência a tornar possível a conversação em
deslocamento. Rádios, telefones em carros, Px’s, etc.,
tentaram atingir este objetivo, contudo ficaram longe de
provocar a satisfação generalizada, conseguindo apenas atingir um número limitado
de usuários.
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Concorrentes têm pontos fortes e pontos fracos, que precisam ser conhecidos para a
determinação de políticas de defesa ou ataque, imprescindíveis para enfrentá-los
em condições favoráveis. Concorrentes também deixam brechas passíveis de serem
observadas como prováveis oportunidades a serem garimpadas, alicerçando a
elaboração de estratégias de penetração.
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Animais de estimação não vão a
supermercados na busca de seus alimentos.
Crianças necessitam do sinal afirmativo dos
pais para adquirirem o brinquedo desejado.
Doentes tomam remédios indicados por seus
médicos. Empresas possuem departamentos
tecnicamente especializados na emissão de
pareceres favoráveis ou não a uma aquisição.
Desta maneira, o ato de comprar envolve indivíduos com ações distintas, cada um
com influência restrita à sua área de dominância.
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OPERACIONALIZAÇÃO DA CONCEITUAÇÃO DO PRODUTO
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Produtos precisam ter a sua existência percebida. Carecem de um posicionamento
como necessidades a serem satisfeitas, como também, associadas a uma
graduação de valor. Para tanto, o empreendedor deve compreender o papel dos
sentidos humanos – olfato, visão, paladar, tato e audição como elementos
coadjuvantes na transmissão de quaisquer mensagens direcionadas ao mercado.
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Outra forma é a aprovação por parte de instituições credenciadas a emissão de
laudos técnicos comprovando o elevado padrão de atendimento as normas
estabelecidas para a concessão dos selos de qualidade.
O empreendedor tem uma idéia que almeja tornar rentável, entretanto, não possui
meios capazes de certificar o seu produto como algo viável em termos técnicos e
financeiros. Neste caso, a atuação de um agente coadjuvante, com plenas
possibilidades de assessorar a condução de todo o sistema de manufatura
(captação dos conceitos básicos, transformação destes em protótipos com o seu
conseqüente processo produtivo, identificação de insumos e equipamentos),
inversões de valores financeiros (mão-de-obra, custos, despesas, impostos, preço
de venda, ponto de equilíbrio, índices financeiros) e comercialização (projeção de
faturamentos, espaços físicos de atuação comercial, concorrência, programas de
lançamento, composto promocional), certamente funcionará como âncora a uma
iniciativa com amplas condições de êxito.
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extraordinário impacto positivo a um empreendimento, reduzindo-se despesas
provenientes de arriscadas aventuras em se precipitar por áreas desconhecidas.
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ESTRATÉGIAS
DE
PENETRAÇÃO
NO MERCADO
O capítulo trata das ações de
ataque e defesa a serem
praticadas diante de uma
concorrência, salientando
àquelas factíveis aos novos
negócios
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PENETRAÇÃO NO MERCADO
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O século XX, com suas maravilhosas criações, destacou a infinita capacidade
humana de ousar, desafiando seus limites físicos e mentais. Diante das
assombrosas transformações ocorridas em cem anos, se pressupunha que uma
parcela gigantesca das possíveis realizações no campo das organizações tornava
quase exauridas, as possibilidades da aparição de ações empresariais inovadoras,
haja vista, o mapeamento aprofundado do
globo terrestre e das civilizações residentes
neste, proporcionarem condições
facilitadoras da captação das diversas
culturas e modus vivendi, informações
determinantes a identificação de
comportamentos de compra e hábitos de
consumo, extremamente úteis à criação de
produtos.
Países como o Brasil, com vastas dimensões físicas, sempre se notabilizaram pela
produção de itens básicos (commoditties) e a enorme dependência da importação de
tecnologia comprovado através de insignificantes investimentos em Pesquisa e
Desenvolvimento – P&D em relação ao Produto Interno Bruto.
A luta pela disputa de uma parcela dos gastos de uma população, comparada as
artimanhas utilizadas nas guerras tradicionais, demonstra que sempre vence aquele
que melhor posicionar suas armas, admitindo que têm pontos fortes e fracos a
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necessitarem de acompanhamento constante na busca de atingir o objetivo final.
Um pretende abocanhar o espaço físico dominado pelo inimigo, através do uso de
estratégias bélicas. O outro almeja despertar o interesse em seu produto ou marca,
tornando-os objeto de desejo de consumo, aplicando táticas embasadas no
marketing na tentativa de tomar-lhe percentuais de mercado.
Assim como na guerra cada inimigo deve ser confrontado de acordo com seu
poderio. Se ambos possuem forças armadas fortes e bem estruturadas enfrentam-se
de frente, cada um colocando no campo de
batalha todo seu arsenal. Por outro lado, o
front também denuncia a presença de
contendas com um lado bem superior técnica
e militarmente ao outro, forçando ao
posicionado em condição desfavorável, a
u\aplicação de táticas de guerrilha tentando
encontrar no grande oponente seu ponto
vulnerável.
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A batalha de Davi contra Golias serve como exemplo a enaltecer a persistência do
pequeno contra o grande opressor. Como a história vem demonstrando nem sempre
o tamanho e a dimensão de um poderio podem ser considerados como razões
básicas ao sucesso. O que vale realmente é a astúcia, crença em uma possível
vitória e a posse do ferramental necessário para que esta se concretize.
TÁTICAS DE ABORDAGEM
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surgirem de forma ininterrupta todos os dias. O importante é não dar vez a
possibilidade de mais um emergir e conquistar um percentual da clientela.
a) FOCADAS NA CONCORRÊNCIA
ESTRATÉGIAS DE DEFESA
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Empresas já atuantes tem a seu favor a posse da realidade
conjuntural considerando-se os períodos de instabilidade e os
momentos favoráveis, além de já estarem devidamente
presentes no dia-a-dia dos consumidores através de seus
produtos e do atendimento. Entretanto com o passar do
tempo estas passam a desenvolver uma espécie de auto-
estima onde se vêem como verdadeiras muralhas
intransponíveis, desprezando qualquer poderio que possa
advir, mesmo de pequenos competidores.
1- ESTRATÉGIA DE PREÇO
Convém salientar que mesmo ilegal, o dumping é uma tática de auto-defesa aplicada
em períodos de curta duração, pois corrói as finanças da empresa e perigosamente
pode criar na população a falsa idéia de que os preços praticados são abusivos, daí
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o fato de alguém ter condições de reduzi-los e ainda continuar atuando
comercialmente.
2- ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO
4- ESTRATÉGIA DE EXCLUSIVIDADE
5- ESTRATÉGIA DE LOBBY
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Como exemplo pode-se citar a forte presença do caminhão na movimentação das
cargas no Brasil, provocando o encarecimento dos custos de transporte e com
danosos reflexos na composição dos preços finais dos produtos além de deixar o
país mais dependente do combustível fóssil. Os países de primeiro mundo há muito
investiram maciçamente no transporte ferroviário, mas o Brasil preferiu enveredar na
contramão da história para atender à pressão dos fabricantes de caminhões,
deixando de utilizar ferrovias, hidrovias e navegação de cabotagem, preferindo
aplicar consideráveis recursos monetários na construção de uma malha viária de
manutenção onerosa e de difícil execução. Tudo isto proveniente da a utilização de
forças políticas em Brasília, através da prática do lobby.
6- ESTRATÉGIA DE CORPORATIVISMO
b) ESTRATÉGIAS DE ATAQUE
1- COMBATE DIRETO
Uma ação observada nesta tática é a divulgação, muitas vezes com o autor da
notícia não identificado, dos aspectos negativos da concorrência, perturbando
diretamente o processo de decisão de compra, notadamente quando a dúvida ocupa
um espaço respeitável na mente do consumidor. A proposta é que, na incerteza,
sempre alguém irá adquirir aquilo que já faz parte de seu cotidiano.
105
b) FOCADAS NO MERCADO
1- INDIFERENCIADA
106
2- DIFERENCIADA
Agora a empresa lança linhas de produtos distintos em seus atributos, cada uma
definida em função dos valores e carências de um determinado segmento do
mercado. Os produtos podem ter até uma mesma constituição básica, entretanto se
distinguem em seus aspectos qualitativos, serviços agregados o até mesmo ao grau
de status associado ao seu consumo.
3- CONCENTRADA
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Quanto mais peculiaridade se considera de à determinação do perfil de um grupo de
consumidores, mais restrito é o número de prováveis clientes. Neste contexto os
produtos necessariamente tem um preço diferenciado tendo em vista o
balanceamento a ser atingido entre oferta e demanda se localizar em um volume
baixo de itens comercializados..
Possuir uma marca forte é o desejo de todo empresário. Representa uma condição
vantajosa no instante de se despertar o impulso de compra e com arma de defesa
diante da concorrência. A verdade é que sempre alguém adquirirá em primeiro lugar
aquilo que já está fixado na sua consciência com predicados positivos. Também
funciona como agente facilitador no momento em que se decide lançar uma nova
linha de produtos, reposicionar itens o até mesmo entrar em outros espaços
comerciais.
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Garantia, Assistência Técnica, Estoques de Reposição e Logística de Distribuição
também funcionam como elementos de atração de clientes quando se deseja
implementar estratégias de ataque como modo de abordar o mercado. Cada um
desses subsistemas organizacional apresenta em sua constituição peculiaridades
que sozinhas já funcionam como arma poderosa ante a clientela, então, quando são
gerenciadas dentro de uma visão holística (o todo formado por partes organizadas)
dão ao empreendimento vantagens competitivas de alto impacto junto aos
consumidores.
111
ESTRATÉGIAS APLICÁVEIS AO ESTÁGIO INICIAL DE UM NEGÓCIO
Cada empreendedor tem consciência de que seu negócio é como uma criança
pequena a precisar de um adulto permanentemente ao lado, indicando os passos a
serem seguidos, sob pena de inadvertidamente, trilhar por caminhos errados.
112
A grande incógnita reside na existência de uma extrema carência em fazer a
clientela se sentir tocada a consumir os itens e serviços oferecidos, escolhendo-os
no instante da compra. O como fazer alguém consumir algo que não conhece é um
dos principais fantasmas a provocar insônia novo empreendedor. Primeiro porque
ele sabe que seu produto não é conhecido no mercado. Segundo, como não está
agindo em campo ainda não sofreu os revezes decorrentes da atuação dos grandes
concorrentes. Tampouco consegue antever qual será a receptividade de seus
produtos.
113
personalizado nas propagandas de persuasão, mas em contrapartida, as vendas
crescentes prenunciam futuro promissor.
Declínio é uma fase perigosa pois os itens e serviços já não mantêm a mesma taxa
de comercialização, comportando-se de forma descendente. O momento pode ser
denunciado pela falta de atratividade dos atributos, ocasionado pela incapacidade
dos mesmos provocarem a satisfação coletiva pela ocorrência de mudanças
tecnológicas e/ou sociais a exigirem modificações nas composições físicas,
embalagens ou até mesmo nas mensagens de marketing na tentativa de revitalizar
sua comercialização.
O quadro abaixo identifica bem as quatro fases de um produto e também pode ser
associado a um negócio pelo simples fato de qualquer empresa passar pelas
mesmas circunstâncias.
114
Por se tratar de um empreendimento que se encontra em um estágio de Introdução,
o empreendedor deve atentar para os altos custos de divulgação e do pouco retorno
normalmente verificado neste período. Para não ser surpreendido com respostas
desagradáveis e desestimulantes, deve definir, de forma antecipada, qual a melhor
opção para tocar o seu negócio de forma vantajosa perante os desafios emergentes
a cada minuto nas primeiras caminhadas na realidade mercado.
115
POSTURA DE ATAQUE: MODO INDIRETO
116
Identificado o espaço físico e temporal de atuação, cabe ao empreendedor investigá-
-lo profundamente com o fito de distinguir sinais a lhe servirem como chave para
abertura do portão de entrada a separá-lo do percentual do segmento mercado
escolhido como alvo de seus produtos.
1- ABORDAGEM PESSOAL
É uma etapa difícil com muitos “não” como resposta. No entanto, conforme o já
expresso, o empreendedor é um entusiasta do que faz e não desiste facilmente,
batendo de porta em porta até encontrar respostas favoráveis às suas intenções.
2- ESTRATÉGIAS DE DIVULGAÇÃO
Anunciar algo exige uma compreensão acerca dos valores do público-alvo, dos
potenciais de consumo e o que costuma procurar quando deseja se informar sobre
algum item e/ou serviço. Em outras palavras, os textos ou imagens utilizados,
obrigatoriamente estarão intimamente relacionados a
cenários que parecerão relevantes aos possíveis clientes
como forma de lhes chamar atenção. Não se pode
esquecer e nem colocar em segundo plano o fato das
pessoas somente consumirem alguma coisa quando os
estímulos direcionados a despertar a atenção com a
posterior ação de compra são captados pelos cinco
sentidos humanos (audição, olfato, tato, palato e visão).
Populações que habitam periferia das cidades ou bairros mais afastados preferem
os programas populares das rádios FM e AM. Executivos lêem jornais, revistas
especializadas em atividades empresariais e acessam a Internet diariamente.
Senhoras da sociedade costumam folhear publicações que tratam de assuntos
relacionados à etiqueta, eventos, moda e lazer, além de lerem as colunas sociais.
119
Jovens, em geral, são sedentos por notícias ligadas ao esporte e
a festividades (competições de vaquejada, forrós, pagode, etc.).
Comunidades têm seu próprio meio de divulgação como jornais
de bairro e rádios comunitárias. Professores e profissionais
liberais constantemente acessam sites interrelacionados às suas
áreas de atuação funcional.
Quanto mais peculiaridades forem tidas como fatores determinantes ao perfil dos
clientes, mais específica é a mídia. De acordo com o exposto, fica evidenciado a
inviabilidade do investimento de valores monetários em veículos de divulgação de
massa quando público-alvo é extremamente particularizado. Tampouco, vale a pena
elaborar campanhas altamente sofisticadas em termos de mensagens e/ou cenários
se os prováveis adquirentes dos produtos se situam em um patamar inferior de nível
de conhecimento ou posição social. Tudo se estrutura no respeito ao público-alvo.
Decerto que o número de internautas brasileiros ainda pode ser descrito como
pertencentes a uma elite, agregando apenas um contingente formado por grupos
com um certo patamar econômico, conforme bem apregoam alguns formadores de
opinião. No entanto, o crescimento das Lan-House nas comunidades periféricas às
grandes cidades vem aumentando a possibilidade de acesso, popularizando algo
que já parece irreversível, ou seja, a busca de informações no mundo do www.
EVENTOS
123
FORMULÁRIOS
124
FORMULÁRIOS:
125
Formulário 1: ANÁLISE DE MERCADO
VARIÁVEIS NATURAIS
VARIÁVEIS NÃO-NATURAIS
126
Formulário 2: PERFIL DO CONSUMIDOR
CARACTERIZAÇÃO DO PÚBLICO-ALVO
Fatores Demográficos: Relaciona as particularidades intimamente ligadas à estatística
populacional
d) Estágio de Vida: solteiro, solteiro com filhos, casado sem filhos, casado com filhos,
separado, viúvo, etc.
127
Formulário 3 - COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
COMPORTAMENTO
Descrição dos principais aspectos do comportamento do consumidor potencial.
USO DO PRODUTO
COMPRA
OUTROS
128
Formulário 4 – CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO
ATRIBUTOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome: Nomenclatura a ser utilizada nas embalagens e nas campanhas promocionais
Descrição: Apresentação do produto através de descrição sintética de seus atributos
Benefícios ao consumidor:
Básico: Apresentação dos atributos e benefícios Ampliado: Descrição dos valores
associados ao produto em sua constituição
agregados ao produto.
fundamental.
Ex: Sabonete
Ex: Sabonete lava as mãos.
perfuma as mãos.
Marca: Desenvolvimento da logomarca ou logotipo
Design: Estrutura física dos itens – aspectos tangíveis
Embalagem: Tipo de embalagens que os produtos são oferecidos ao mercado
Rótulo: Apresentação do produto na embalagem. Decisão sobre mensagens, cores, tamanho de
letras, figuras, etc.
Serviços e Garantia: Apresentação dos serviços atrelados aos produtos, bem como dos prazos de
garantia e da conduta da empresa em relação a esta – aspectos intangíveis.
Outros:
129
Formulário 5 - ANÁLISE DE CONCORRÊNCIA I
PRINCIPAIS
PRINCIPAIS PRINCIPAIS
CONCORRENTES
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
DIRETOS
130
Formulário 6 - ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA II
AVALIAÇÃO SISTÊMICA
131
Formulário 7- ESTRATÉGIAS DE PENETRAÇÃO NO MERCADO
ABORDAGENS
Estratégias:
Apresentação dos tipos de estratégias a serem adotadas para a penetração da
empresa no mercado
Táticas:
Apresentação das técnicas de abordagem a serem aplicadas junto a concorrência
e público-alvo
Mídias:
RÁDIO
Tipo Programa Freqüência R$
AM [ ] Relação dos programas com os Número de Valor monetário
FM [ ] respectivos horários onde a propaganda citações no ar dos custos das
vai se inserir inserções
JORNAL
Tipo Localização: Freqüência R$
(Caderno e posicionamento na página)
Tradicional [ ] Número de Valor monetário
De Bairro [ ] Apresentação do caderno e da página veiculações e dos custos das
onde a propaganda estará inserida
De Empresa [ ] dias da semana inserções
PANFLETO
Tipo Locais de Distribuição: Freqüência R$
DEGUSTAÇÃO
Tipo: Localização das operações: Freqüência R$
Diurna [ ] Lojas, supermercados,eventos, etc., Datas das Valor monetário
Noturna [ ] onde serão realizadas as degustações degustações dos custos das
Ambas [ ] degustações
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BIBLIOGRAFIA
HOLLER, Klaus. O lado humano da qualidade. 4 ed. São Paulo: Pioneira, 1992.
133
SEBRAE & FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Aprendendo a Empreender.
134