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Pêndulo Simples
PARA ESTUDO DA FORÇA GRAVÍTICA
A. OBJECTIVOS
Pretende‐se implementar uma montagem experimental que permita fazer o estudo do
movimento periódico de um pêndulo simples e determinar experimentalmente a
aceleração da gravidade. Comprovação experimental da 2ª Lei de Newton.
B. MATERIAL DISPONÍVEL
Material para a montagem: Pêndulo simples composto por:
Suporte;
1
Fio;
2 Esferas de madeira (diferentes diâmetros);
Aparelhos de medição: Cronómetro;
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Paquímetro ou craveira;
Balança digital;
Fita métrica.
C. INDICAÇÕES PARA A PREPARAÇÃO DA EXPERIÊNCIA
1) Considere o movimento oscilatório pendular e a relação matemática que
estabelece o período de oscilação desse movimento (ver anexo).
2) Idealize uma montagem experimental com o material disponível que permita
medir o período de oscilação para diferentes comprimentos do pêndulo. Despreze
o atrito do ar.
3) Faça um esquema com o diagrama de forças existentes no pêndulo da montagem
idealizada, para um deslocamento angular de 10º. (o pêndulo será largado do
repouso desta posição).
4) Para o esquema anterior considere a 2ª Lei de Newton e indique qual a força que
origina o movimento de oscilação do pêndulo?
5) Porque é válida a relação entre o período de oscilação e o comprimento do
pêndulo apenas para pequenas oscilações?
6) Será suficiente medir o período de oscilação para um único comprimento do
pêndulo para obter uma aceleração gravítica com boa precisão? Se não, porquê e
qual o método mais indicado para calcular a aceleração da gravidade com as
medições obtidas para diferentes comprimentos do pêndulo?
7) Quais as diferenças no movimento oscilatório do pêndulo entre estudos com as
duas esferas?
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D. INDICAÇÕES PARA A EXECUÇÃO DA EXPERIÊNCIA
8) Construa a montagem idealizada, com uma das esferas.
9) Fazer as medições necessárias para obter os parâmetros que considerou
relevantes.
10) Repetir essas leituras nas mesmas circunstâncias o número de vezes que
considerar necessárias.
11) Se necessário, repita os procedimentos de medição anteriores para diferentes
comprimentos do pêndulo.
12) Com os valores experimentais obtidos determinar a aceleração gravítica.
13) Comparar o valor obtido experimentalmente para a aceleração com o valor
tabelado [g=(9,800644±0,000001) m.s‐2]. Determine o desvio experimental (ver
anexo).
14) Repetir a experiência para a outra esfera.
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E. OBSERVAÇÕES GERAIS
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Apresente no relatório os resultados experimentais obtidos para cada esfera, respectivos
desvios e o esquema de forças pedido na secção C.3. Nas conclusões do relatório faça uma
apreciação sobre o movimento oscilatório do pêndulo e responda às questões colocadas
na secção C do presente documento. Mostrar também que se verifica a 2ª Lei de Newton e
indicar qual a força que origina o movimento inicial do pêndulo quando este é largado do
repouso.
Para a preparação do trabalho experimental e do relatório correspondente indica‐se a
seguinte bibliografia:
Alonso & Finn: “Física – um curso universitário”.
Halliday & Resnick: ”Física” vol.2 – 4ª Edição, editora Livros Técnicos e Científicos,
1990, cap.15.
ANEXO
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Pêndulo Simples
PARA ESTUDO DA FORÇA GRAVÍTICA
MOVIMENTO PERIÓDICO DO PÊNDULO SIMPLES
Num movimento oscilatório periódico de pequenas oscilações, como é o caso do pêndulo
simples, o período de oscilação e o comprimento do pêndulo estão relacionados pela
seguinte equação:
L
T0 2 Equação 1
g
Consideram‐se pequenas oscilações quando a amplitude inicial é de ±10º. Utilizando a
equação 1 pode determinar‐se a aceleração gravítica, substituindo os valores
experimentais do comprimento do pêndulo e do período da oscilação.
Os valores experimentais têm uma incerteza associada que pode ser de natureza diversa.
Assim, para estimar o desvio experimental de um parâmetro considera‐se o desvio
absoluto ou o desvio relativo, calculados da seguinte forma:
3
da valor tabelado valor exp erimental Equação 2
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valor tabelado valor exp erimental
dr *100% Equação 3
valor tabelado