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  GUIA GTFE0006 

 
Pêndulo Simples 
PARA ESTUDO DA FORÇA GRAVÍTICA 
 
 

A. OBJECTIVOS 
 
Pretende‐se implementar uma montagem experimental que permita fazer o estudo do 
movimento periódico de um pêndulo simples e determinar experimentalmente a 
aceleração da gravidade. Comprovação experimental da 2ª Lei de Newton. 
 
 

B. MATERIAL DISPONÍVEL 
 
Material para a montagem:   Pêndulo simples composto por: 
  Suporte; 


  Fio; 
  2 Esferas de madeira (diferentes diâmetros); 
Aparelhos de medição:   Cronómetro; 

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  Paquímetro ou craveira; 
  Balança digital; 
  Fita métrica. 
 
 

C. INDICAÇÕES PARA A PREPARAÇÃO DA EXPERIÊNCIA 
 
1) Considere o movimento oscilatório pendular e a relação matemática que 
estabelece o período de oscilação desse movimento (ver anexo). 
2) Idealize uma montagem experimental com o material disponível que permita 
medir o período de oscilação para diferentes comprimentos do pêndulo. Despreze 
o atrito do ar. 
3) Faça um esquema com o diagrama de forças existentes no pêndulo da montagem 
idealizada, para um deslocamento angular de 10º. (o pêndulo será largado do 
repouso desta posição). 
4) Para o esquema anterior considere a 2ª Lei de Newton e indique qual a força que 
origina o movimento de oscilação do pêndulo? 
5) Porque é válida a relação entre o período de oscilação e o comprimento do 
pêndulo apenas para pequenas oscilações?  
6) Será suficiente medir o período de oscilação para um único comprimento do 
pêndulo para obter uma aceleração gravítica com boa precisão? Se não, porquê e 
qual o método mais indicado para calcular a aceleração da gravidade com as 
medições obtidas para diferentes comprimentos do pêndulo? 
7) Quais as diferenças no movimento oscilatório do pêndulo entre estudos com as 
duas esferas? 

 
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D. INDICAÇÕES PARA A EXECUÇÃO DA EXPERIÊNCIA 
 
8) Construa a montagem idealizada, com uma das esferas.  
9) Fazer as medições necessárias para obter os parâmetros que considerou 
relevantes. 
10) Repetir essas leituras nas mesmas circunstâncias o número de vezes que 
considerar necessárias.  
11) Se necessário, repita os procedimentos de medição anteriores para diferentes 
comprimentos do pêndulo. 
12) Com os valores experimentais obtidos determinar a aceleração gravítica. 
13) Comparar o valor obtido experimentalmente para a aceleração com o valor 
tabelado [g=(9,800644±0,000001) m.s‐2]. Determine o desvio experimental (ver 
anexo). 
14) Repetir a experiência para a outra esfera. 
 
 


E. OBSERVAÇÕES GERAIS 

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Apresente no relatório os resultados experimentais obtidos para cada esfera, respectivos 
desvios e o esquema de forças pedido na secção C.3. Nas conclusões do relatório faça uma 
apreciação sobre o movimento oscilatório do pêndulo e responda às questões colocadas 
na secção C do presente documento. Mostrar também que se verifica a 2ª Lei de Newton e 
indicar qual a força que origina o movimento inicial do pêndulo quando este é largado do 
repouso.  
Para a preparação do trabalho experimental e do relatório correspondente indica‐se a 
seguinte bibliografia: 
 
 Alonso & Finn: “Física – um curso universitário”. 
 Halliday & Resnick: ”Física” vol.2 – 4ª Edição, editora Livros Técnicos e Científicos, 
1990, cap.15. 

 
ANEXO
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Pêndulo Simples 
PARA ESTUDO DA FORÇA GRAVÍTICA 
 

MOVIMENTO PERIÓDICO DO PÊNDULO SIMPLES 
 
Num movimento oscilatório periódico de pequenas oscilações, como é o caso do pêndulo 
simples,  o  período  de  oscilação  e  o  comprimento  do  pêndulo  estão  relacionados  pela 
seguinte equação: 
 
L
T0  2         Equação 1
g
 
Consideram‐se  pequenas  oscilações  quando  a  amplitude  inicial  é  de  ±10º.  Utilizando  a 
equação  1  pode  determinar‐se  a  aceleração  gravítica,  substituindo  os  valores 
experimentais do comprimento do pêndulo e do período da oscilação.  
Os valores experimentais têm uma incerteza associada que pode ser de natureza diversa. 
Assim,  para  estimar  o  desvio  experimental  de  um  parâmetro  considera‐se  o  desvio 
absoluto ou o desvio relativo, calculados da seguinte forma: 


 
da  valor tabelado  valor exp erimental       Equação 2

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valor tabelado  valor exp erimental
dr  *100%     Equação 3
valor tabelado
 
 

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