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RESUMO
PALAVRAS-CHAVES
ABSTRACT
In the petroleum industry the best moment is the proving of the existence of
one producing reservoir, by drilling the borehole, previously only observed on seismic
data. From that point begins another round of studies in order to measure the static
properties of the reservoir: rock type, porosity and fluid saturations. To obtain these
data it is carried out the well logging that provides a foundation for additional studies.
The lithology, porosity and oil saturation obtained from well log interpretation are
used for the well correlation in order to know the reservoir geometry. Then is
elaborated the structural map that provides the area of the reservoir. With this data it
is possible to estimate the oil in place volume and the productive capacity of the
reservoir through the production forecast. The above products are used by the oil
companies to give value to their reserves and develop their production projects.
KEYWORDS
Production forecast, well logging, reservoir, correlation, stock-tank oil initial in place.
INTRODUÇÃO
Este tipo de perfil mede a radioatividade natural emitida pela rocha, quando
há presença de Urânio, Tório e Potássio. É utilizado principalmente para
determinação do tipo de rocha, e também para o cálculo de volume de argila
existente na rocha (a argila é nociva à qualidade do reservatório). Logo, os menores
valores indicam arenito quartzoso, calcário ou halita, enquanto valores maiores
indicam argila, folhelho, arenitos feldspáticos, rochas metamórficas ou ígneas. Outra
aplicação deste perfil é a marcação do topo e base das camadas (correlação).
Este perfil mede a diferença de potencial elétrico que ocorre entre a lama de
perfuração e o fluído existente na rocha, mas para isso a lama deve ser à base de
água. A unidade de medição é o milivolt. A curva deste perfil mostra deflexões, onde
nas ocorrências de deflexões à direita indicam salinidade da formação inferior a
salinidade da lama, deflexões a esquerda indicam salinidade da formação superior
ao da formação e não havendo deflexão é sinal de que a formação é impermeável
ou tem salinidade idêntica a da lama. Este perfil é utilizado na estimativa de
permeabilidade e identificação do tipo de rocha.
RESISTIVIDADE (ILD)
Para a realização deste perfil é descida uma ferramenta que induz uma
corrente elétrica e mede a resistividade da formação em relação à passagem dessa
corrente. A unidade de medida é a ohm.m, que é apresentado na curva geralmente
em escala logarítmica de 0,2 – 200 ohm.m. Como esta unidade mede a resistividade
e conhecendo as propriedades resistivas das substâncias, onde os altos valores de
resistividade podem indicar a presença de água doce (geralmente em baixas
profundidades), óleo, gás ou rocha com baixa porosidade (sem condições de
armazenar hidrocarbonetos). Já baixos valores de resistividade indicam a presença
de água salgada, geralmente em profundidades mais elevadas. Com este perfil é
possível a identificação dos fluidos existentes no reservatório.
DENSIDADE (RHOB)
ρmatriz − ρlida
φ=
ρmatriz − ρ fluido
NEUTRÃO (NPHI)
Normalmente este perfil não é lido sozinho, sendo sempre associado ao perfil
densidade. A relação entre as duas curvas pode se comportar das seguintes formas:
curva da densidade à esquerda e neutrão à direita indicam uma possível rocha
reservatório. Curva da densidade à direita e neutrão à esquerda indicam rocha sem
porosidade efetiva, provavelmente folhelho. Curva à esquerda e neutrão à direita
muito afastadas com o neutrão tendendo a zero, formando um padrão semelhante à
uma borboleta, indicam reservatório com gás.
SÔNICO (DT)
CALIPER (CAL)
Este perfil fornece todo diâmetro medido ponto a ponto em toda a extensão
de um poço. É um indicativo importante da qualidade da leitura dos perfis. Alguns
perfis têm seus limites operacionais limitados, a determinados diâmetros de poços.
Os diferentes perfis de poços são afetados de forma diferenciada pelas variações
observadas no Caliper. Os perfis que correm centralizados no poço são de forma
geral os mais afetados pelas variações no diâmetro dos poços ao passo que os que
correm com sapatas de contato nas paredes do poço são menos afetados. Essa
variável é medida em polegadas.
a.Rw
Sw n =
φ m .Rt
φ2 .Rt
Rw =
0,81
Ou seja, Rw = (0,142 * 1) / 0,81 = 0,024 ohm.m. como a distância entre os dois
reservatórios é pequena, será assumido que a água que satura os dois tem a
mesma resistividade. De posse da resistividade da água da formação, agora é
possível calcular a saturação de água em qualquer ponto de um dos reservatórios.
Então com os valores médios de porosidade já obtidos temos a equação pra cada
zona:
0,81 .0,024
Zona A: Sw = = 0,31 So =1 − 0,31 = 0,69
0,12.20
0,81 .0,024
Zona B/óleo: Sw = = 0,23 So =1 − 0,23 = 0,77
0,19 2.10
Figura 3: Correlação de poços UNIT-2 a UNIT-3, no sentido Oeste – Leste. Fonte: material
didático sintético de Borba (2009) modificado pelos autores.
Figura 4: Correlação de poços UNIT-4 a UNIT-6 no sentido Sul – Norte. Fonte: material didático
sintético de Borba (2009) modificado pelos autores.
A.ho .φ.So
VOIP =
Bo
Onde VOIP = volume in place, A = área de cada célula, que é de 250.000 m², ho=
altura de óleo na formação, coletada no mapa da Figura 7, Φ= porosidade - usado o
mesmo valor apontado no Quadro 2, So= saturação de óleo - usado o valor
apresentado no Quadro 1, Bo= fator volume inicial de formação do óleo; será usado
o valor de 1,33, um valor médio compatível com a profundidade do reservatório e
tipo de óleo esperado.
PREVISÃO DE PRODUÇÃO
A previsão de produção é uma atividade da engenharia de reservatórios. Um
dos métodos mais utilizados é o da curva de declínio.
dq
α =−
dt
Q = Qi .e −α.t
Qi − Q
α=
Np
1600,0
1400,0
1200,0
1000,0
800,0
600,0
400,0
200,0
0,0
0 5 10 15 20 25 30
CONCLUSÕES
SOBRE OS AUTORES
REFERÊNCIAS
ASQUITH, G. B. & GIBSON, C. R. Basic Well Log Analysis for Geologist, The
American Association of Petroleum Geologist, Tulsa – Oklahoma USA, 1982.