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Colóides

São misturas em que as substâncias não se separam sob a


ação da gravidade, mas onde é possível separá-las usando
filtros extremamente finos (ultrafiltros) ou centrifugadoras
extremamente potentes (ultracentrifugadoras).

O leite é uma dessas misturas. A este tipo de misturas


chamamos colóides. A diferença está no tamanho das
partículas suspensas. Esse tamanho das partículas é usado
como critério na definição dos colóides.
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Colóides

Nos colóides as partículas dispersas estão em movimento


constante e errático devido às moléculas do fluido estarem
constantemente colidindo umas contra as outras.

É por esta razão que as partículas dispersas não se


depositam no fundo do recipiente sob a ação da gravidade.

Os colóides dispersam fortemente a luz, pois as partículas


dispersas têm tamanhos semelhantes ao comprimento de
onda da luz visível. Este fenômeno é chamado efeito de
Tyndall e permite distinguir as soluções verdadeiras dos
colóides, pois as soluções verdadeiras são transparentes, ou
seja não dispersam a luz.
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Colóides – Efeito Tyndall

Os colóides dispersam fortemente a luz, pois as partículas


dispersas têm tamanhos semelhantes ao comprimento de
onda da luz visível. Este fenômeno é chamado efeito de
Tyndall e permite distinguir as soluções verdadeiras dos
colóides, pois as soluções verdadeiras são transparentes, ou
seja não dispersam a luz.
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Tipos de Colóides
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Tipos de Colóides
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Tipos de Colóides
+ Tipos de Colóides
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Aerossóis líquidos e sólidos

Os aerossóis líquidos (exemplos: neblina, nuvens e sprays)


são bastante comuns, assim como os aerossóis sólidos
(exemplos: poeira e fumaça), muitas vezes só percebemos a
presença deles devido ao efeito Tyndall.

Catedral  de  Saint  Germain  (Paris).    


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Aerogéis

Menos conhecidos, são os aerogéis, onde a fase sólida


dispersa no ar é também contínua. Os aerogéis são
literalmente feitos de quase nada, 96% de ar e 4% de sílica.
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Espumas

As espumas líquidas (exemplos: chantilly, espuma da


cerveja e espuma de barbear) e espumas sólidas (exemplos:
pipocas, farofas e espuma de poliuretano também conhecida
por esponja) são exemplos banais de colóides.
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Emulsões Líquidas

O leite e a maionese (meio contínuo: água, fase dispersa:


gordura) assim como a manteiga e a margarina (meio
contínuo: óleo, fase dispersa: água) são exemplos de
emulsões (líquidas).

Glóbulos de gordura (cinza) e micelas de caseína (preto),


as quais são responsáveis pela estabilidade do leite
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Emulsões Sólidas

O queijo (meio contínuo: proteínas, fase dispersa: gordura)


assim como o gelado (meio contínuo: água, fase dispersa:
gordura) são exemplos de emulsões sólidas.

Queijo cheddar e na respectiva microfotografia da direita (escala: 1 <m) podemos ver


os glóbulos de gordura (amarelo) num meio contínuo de proteínas (azul).
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Gel e Sol

A gelatina (meio contínuo: água, fase dispersa: proteínas)


antes de arrefecer é um exemplo de um sol (líquido). Porém
quando arrefece transforma-se num gel, onde a fase dispersa
passa também a ser contínua.
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Gel

No estado gel as proteínas da gelatina formam um agregado


fractal auto-semelhante.

Na microfotografia da direita (escala: 1 µm) podemos ver um gel de lisozina (uma


proteína)
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Sol

As pérolas (meio contínuo: proteínas, fase dispersa: placas


de aragonite) assim como o aço ao carbono (meio contínuo:
ferro, fase dispersa: carbono) são exemplos de sóis sólidos.

Estrutura de uma pérola, onde as placas de aragonite (mineral) têm cerca de 10 m de


diâmetro e 0.5 m de espessura.
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Estabilidade dos Colóides

A estabilidade dos colóides depende em grande medida das


propriedades da fase dispersa, nomeadamente se esta é liofílica
ou liofóbica.

O termo lio refere-se ao meio dispersante. Os termos mais


familiares fóbico (do grego, "ter medo") e fílico (do grego,
"gostar") servem para indicar se as partículas dispersas têm
uma afinidade fraca (liofóbica) ou forte (liofílica) com o meio
dispersante.

Um exemplo comum de sistema liofílico é o sabão disperso na


água. O óleo suspenso na água, pelo uso de uma técnica de
dispersão por ultra-sons, representa um colóide liofóbico típico.

A rigidez inerente dos colóides não fluidos, tais como as


espumas sólidas ou os sóis sólidos é, naturalmente, o fator
principal que determina a sua estabilidade.
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Estabilidade dos Colóides

Exemplos comuns deste tipo de moléculas são o sabão e os


detergentes, os quais têm uma cabeça hidrofílica e uma
cauda hidrofóbica. O mecanismo da estabilização baseia-se
na formação de micelas:
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Algumas Aplicações Tecnológicas
dos Colóides

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