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Prezado(a) PLINIO MARCOS MOREIRA DA ROCHA,

Mensagem registrada sob o número: 51590

Tipo de Resposta

Forma de Resposta: EMAIL


Email: pliniomarcosmr@gmail.com
Cidade: Rio de Janeiro
UF: RJ

Dados do Relato

Tipo de Relato: MANIFESTAÇÃO

Relato: Solicito que esta manifestação seja encaminhada a TODOS os Excelentíssimos


Ministros que integram o Plenário do Supremo Tribunal Federal. Prezados, Apresento o
documento “Petição SUGESTÃO rever extinção de Processo por Prescrição ou
Decadência”, http://www.scribd.com/doc/46078601/Peticao-SUGESTAO-rever-extincao-
de-Processo-por-Prescricao-ou-Decadencia , onde estamos provocando o Excelentíssimo
Procurador-Geral da República, através do Excelentíssimo Procurador Regional
Eleitoral, a questionar decisão do STF relacionada a extinção de processo por
Prescrição, uma vez que, a mesma não impede a possível agravação de penas
resultantes de crimes em conexão. Tal, parte do fato de que estamos utilizando a
decisão do Excelentíssimo Ministro Joaquim Barbosa na AP / 458 como base, concreta e
objetiva, na proposta de mudança de valores e conceitos relacionados a Extinção de
Punição por Prescrição e Decadência. Abraços, Plinio Marcos

Favor aguardar o nosso contato.

Obrigado.
Petição SUGESTÃO reavaliação Extinção de Processo por Prescrição ou
Decadência
Ministério Público Federal
Procuradoria da República no Rio de Janeiro
Rua México 158, sala 707 - Centro
CEP 20.031-145
Rio de Janeiro, RJ
Tel. 3554-9300/3554-9185
Sistema Fênix
PRR2-SEPROT – 9882 / 2010
MPF/PRR – 2ª Região
Em 30/12/2010

Excelentíssima Procuradora Regional Eleitoral Silvana Batini César Góes,

Tendo em vista o que consta do site Ministério Público Federal –


Procuradoria no Rio de Janeiro, abaixo reproduzido.

http://www.prrj.mpf.gov.br/institucional_Procuradoria.html

O Ministério Público Federal fiscaliza o cumprimento das leis federais.


Atua como advogado da sociedade, defendendo os interesses coletivos.

O Ministério Público Federal oficia em diversas áreas da Justiça


Federal. A atuação judicial dos procuradores da República se sucede
perante a primeira instância da Justiça Federal. Na segunda instância,
perante os Tribunais Regionais Federais, o Ministério Público Federal é
representado pelos Procuradores Regionais da República.

A Constituição de 1988 (art. 127) define o órgão como instituição


permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe
a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais individuais indisponíveis. Além da Constituição Federal, a
atuação do Ministério Público Federal está regulada pela Lei
Complementar nº 75/93.

No exercício das funções de custos legis, o Ministério Público


Federal intervém como fiscal do cumprimento da lei em processos que
tramitam na Justiça Federal: mandados de segurança, usucapião,
desapropriação, ação popular, alimentos e todas as ações em que haja
interesse de incapaz ou seja de interesse público.

Venho, MUI RESPEITOSAMENTE, solicitar que a Procuradora


Regional Eleitoral no Estado do Rio de Janeiro, em nome do Procurador-
Geral da República, envida TODOS os esforços, utilizando-se de TODOS os
meios que dispuser, para que as questões levantadas, sejam objeto da
necessária avaliação teleológica, uma vez que, os temas estão ligados
diretamente aos interesses do povo brasileiro, representados pela
chamada “Lei de Ficha Limpa”, que, efetivamente, é a concretização do
exercício DIRETO do Poder pelo Povo Brasileiro, em consonância com o
Preceito Fundamental de Nossa Constituição Federal, que, de forma
irrefutável OBRIGOU o Congresso Nacional a LEGISLAR sobre matéria
relacionada a interesses mesquinhos e indecorosos da maioria dos
Parlamentares, caso contrário, há muito já seria LEI.

Como base, utilizamos o processo AP / 458, avaliado pelo Supremo


Tribunal Federal, com o N° de Protocolo 2007 / 151135, com entrada no
STF em 20/09/2007, que foi Extinto por Prescrição, isto é, decurso de
prazo.

Tal parte do princípio de que um dos efeitos secundários da


possível Condenação, por improbidade Administrativa, é a
impossibilidade de exercer Cargo Eletivo, como consta da chamada “Lei
de Ficha Limpa”. Algo, que não pune, mas garante ao POVO Brasileiro, a
representação por Homens e Mulheres de Conduta Ilibada. Logo, a
Extinção de Punibilidade, não poderia, nem deveria, cessar qualquer
efeito secundário da condenação, isto é, mesmo não punível, deve ser
Responsabilizado, com pelo menos, a perda da qualificação de Réu
Primário.

1ª Premissa : Persecução Penal.

Conforme o Anexo I – O que é Persecução Penal, podemos verificar


que possui duas fazes: a investigação criminal e o processo criminal,
bem como, que este último é o procedimento principal, de caráter
jurisdicional, que termina com um procedimento judicial que resolve se o
cidadão acusado deverá ser condenado ou absolvido

Portanto, a Persecução Penal tem com objetivo principal a


Responsabilização, ou não, do acusado. Algo, que pode, ou melhor,
deve ocorrer independentemente de sua efetiva PUNIÇÃO.

2ª Premissa : Extinção de Punibilidade - Efeito Principal e Secundário

Conforme o Anexo II - Extinção de Punibilidade - Efeito Principal e


Secundário, podemos verificar que a sentença condenatória, produzida
em um Processo Criminal tem efeito Principal (imposição de sanção
penal ao condenado) e Secundário (de natureza penal e extra-penal).

A Prescrição é a perda do direito de punir do estado, em face do


decurso do tempo. A prescrição é um instituto de direito material.

Portanto, a impossibilidade de imposição de sanção penal ao


condenado, não poderia, nem deveria, eliminar qualquer efeito
secundário de natureza penal ou extra-penal. Algo que ratifica a
determinação da Responsabilização, ou não, do acusado.

Quando então, chamamos a atenção para a desqualificação de “réu


primário” e de “conduta ilibada” pela Responsabilização.

3ª Premissa : DECRETO-LEI No 2.848, Art. 108

Conforme o Anexo III - Extinção de Punibilidade - Código Penal,


podemos verificar que o Art. 108 - A extinção da punibilidade de crime que é
pressuposto, elemento constitutivo ou circunstância agravante de outro
não se estende a este. Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de
um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante
da conexão. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984),

Portanto, se faz imperativo que se defina a responsabilização, ou


não, do acusado, para que o princípio TELEOLÓGICO do Artigo acima
descrito possa ser aplicado, principalmente, quanto aos efeitos
secundários da extinção da punibilidade. Algo que de forma inquestionável
ratifica nosso entendimento da necessária sentença condenatória,
mesmo que a mesma especifique a não punibilidade pela prescrição, ou
Decadência.

4ª Premissa : DECRETO-LEI No 2.848, Art. 118

Conforme o Anexo III - Extinção de Punibilidade - Código Penal,


podemos verificar que o Art. 118 - As penas mais leves prescrevem com
as mais graves. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Estamos, apenas e tão somente, corrigindo o Excelentíssimo


Ministro Joaquim Barbosa que em seu despacho, constante do Anexo IV -
Extinção de Punibilidade - Processo Extinto, coloca

“Pois bem. O crime de falsidade ideológica tem


sua prescrição ditada pelo art. 109, III, do Código Penal,
que estabelece o prazo prescricional de doze anos.
Combinado com o art. 115, a prescrição se opera em seis
anos.
Por sua vez, os crimes de responsabilidade dos
incisos III e V do Dec.-Lei 201/67 prescrevem no lapso de
oito anos (art. 109, IV, do CP). Nos termos do art. 115 do
Código Penal, este prazo se reduz para quatro anos.”

Portanto, neste Processo Criminal, TODOS os crimes a


prescrição, reduzida, opera em seis anos, e não, de forma variada, como o
colocado.
5ª Premissa : Garantia de INOCÊNCIA mesmo que possivelmente CULPADO

Em função da extinção do processo AP / 458, o acusado, Paulo Salim


Maluf, se arvora a afirmar INOCÊNCIA, quando a sua Responsabilização,
ou não, se quer foi definida. Algo, que de forma imoral, indecorosa,
ilegítima, pela INDEFINIÇÃO, lhe permitiu assumir Cargo Eletivo, a
despeito da chamada “Lei de Ficha Limpa”.

6ª Premissa : Entendimento do Supremo Tribunal Federal

Pelo exposto acima, gostaria de ressaltar o entendimento do Supremo


Tribunal Federal sobre este tema, extraído do documento A Constituição e o
Supremo, http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/sumariobd.asp:

"Ninguém é obrigado a cumprir ordem ilegal, ou a ela se submeter, ainda que


emanada de autoridade judicial. Mais: é dever de cidadania opor-se à
ordem ilegal; caso contrário, nega-se o Estado de Direito." (HC 73.454, Rel.
Min. Maurício Corrêa, julgamento em 22-4-96, 2ª Turma, DJ de 7-6-96)

“É nula a decisão que recebe denúncia sem fundamentação suficiente


sobre a admissibilidade da ação penal.” (RE 456.673, Rel. Min. Cezar Peluso,
julgamento em 31-3-09, 2ª Turma, DJE de 22-5-09)

“Separação dos poderes. Possibilidade de análise de ato do Poder Executivo


pelo Poder Judiciário. (...) Cabe ao Poder Judiciário a análise da legalidade
e constitucionalidade dos atos dos três Poderes constitucionais, e, em
vislumbrando mácula no ato impugnado, afastar a sua aplicação.” (AI
640.272-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 2-10-09, 1ª
Turma, DJ de 31-10-07). No mesmo sentido: AI 746.260-AgR, Rel. Min.
Cármen Lúcia, julgamento em 9-6-09, 1ª Turma, DJE de 7-8-09.

“Em conclusão, o Tribunal, por maioria, julgou procedente pedido formulado em


ação declaratória de constitucionalidade, proposta pelo Presidente da
República e pelas Mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados,
para declarar a constitucionalidade do art. 1º da Lei n. 9.494/97 (...). Entendeu-
se, tendo em vista a jurisprudência do STF no sentido da admissibilidade de
leis restritivas ao poder geral de cautela do juiz, desde que fundadas no
critério da razoabilidade, que a referida norma não viola o princípio do livre
acesso ao Judiciário (CF, art. 5º, XXXV). O Min. Menezes Direito,
acompanhando o relator, acrescentou aos seus fundamentos que a tutela
antecipada é criação legal, que poderia ter vindo ao mundo jurídico com mais
exigências do que veio, ou até mesmo poderia ser revogada pelo legislador
ordinário. Asseverou que seria uma contradição afirmar que o instituto criado
pela lei oriunda do Poder Legislativo competente não pudesse ser
revogada, substituída ou modificada, haja vista que isto estaria na raiz
das sociedades democráticas, não sendo admissível trocar as
competências distribuídas pela CF. Considerou que o Supremo tem o
dever maior de interpretar a Constituição, cabendo-lhe dizer se uma lei
votada pelo Parlamento está ou não em conformidade com o Texto
Magno, sendo imperativo que, para isso, encontre a viabilidade
constitucional de assim proceder. Concluiu que, no caso, o fato de o
Congresso Nacional votar lei, impondo condições para o deferimento da tutela
antecipada, instituto processual nascido do processo legislativo, não cria
qualquer limitação ao direito do magistrado enquanto manifestação do Poder
do Estado, presente que as limitações guardam consonância com o sistema
positivo. Frisou que os limites para concessão de antecipação da tutela criados
pela lei sob exame não discrepam da disciplina positiva que impõe o duplo grau
obrigatório de jurisdição nas sentenças contra a União, os Estados e os
Municípios, bem assim as respectivas autarquias e fundações de direito
público, alcançando até mesmo os embargos do devedor julgados
procedentes, no todo ou em parte, contra a Fazenda Pública, não se podendo
dizer que tal regra seja inconstitucional. Os Ministros Ricardo Lewandowski,
Joaquim Barbosa, Ellen Gracie e Gilmar Mendes incorporaram aos seus votos
os adendos do Min. Menezes Direito.” (ADC 4, Rel. p/ o ac. Min. Celso de
Mello, julgamento em 1º-10-08, Plenário, Informativo 522);

6ª Premissa : Teoria da Relatividade

A teoria da relatividade nos apresenta a importância do referencial


utilizado, uma vez que, mudando o referencial, algo que era VERDADEIRO
possa passar a ser FALSO, ou vice-versa. Quando então, ressalto que são os
referenciais que dão corpo à fundamentação, logo, estando os mesmos
equivocados, a própria fundamentação é um COMPLETO EQUÍVOCO.

Com renovados VOTOS de Estima, Consideração e Respeito, subscrevo-


me,

Atenciosamente,

Plinio Marcos Moreira da Rocha


Rua Gustavo Sampaio nº 112 apto 603
LEME – Rio de Janeiro – RJ
CEP – 22010-010
Tel. (21) 2542-7710
Cópia da Carteira de Trabalho em anexo

PENSO, NÃO SÓ EXISTO, ME FAÇO PRESENTE.

Presumivelmente o único Brasileiro COMUM, que mesmo não sendo


Advogado, nem Bacharel, nem Estudante de Direito, teve suas práticas inscritas na
6ª edição do Prêmio INNOVARE, calcadas no CAOS JURÍDICO que tem como
premissa base o PURO FAZER DE CONTAS, reconhecidas, e DEFERIDAS pelo
Conselho Julgador, conforme documento INNOVARE - Um Brasileiro COMUM no
meio Jurídico, http://www.scribd.com/doc/24252669/INNOVARE-Um-Brasileiro-
COMUM-no-meio-Juridico
Anexo I – O que é Persecução Penal

http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=884

O processo penal é o procedimento principal, de caráter jurisdicional, que termina com um


procedimento judicial que resolve se o cidadão acusado deverá ser condenado ou absolvido.

http://pt.shvoong.com/law-and-politics/criminal-law/671930-extin
%C3%A7%C3%A3o-da-punibilidade/

Causas extintivas da punibilidade - prevista no artigo 107 do Código Penal


Brasileiro (CPB) – são causas que fazem desaparecer o direito punitivo do Estado,
impedindo-o de iniciar ou prosseguir com a persecução penal.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Extin%C3%A7%C3%A3o_de_punibilidade

Extinção de punibilidade é a impossibilidade de punir o autor de um crime.


...
As causas extintivas da punibilidade não fazem desaparecer o Delito, mas o tornam
inimpunível, já que desapareceu o Estado perdeu o seu "jus puniendi". Existe a infração,
mas esta não é mais punível.

http://www.infoescola.com/direito/causas-de-extincao-da-punibilidade/
Em nosso ordenamento jurídico, somente o Estado é detentor do direito de impor
sanções aos indivíduos que cometem crimes (jus puniendi).

Todavia, em algumas situações o Estado perde o direito de iniciar ou prosseguir com a


persecução penal, estas situações são caracterizadas pelas causas de extinção da
punibilidade.

O artigo 107 do Código Penal Brasileiro enumera de forma exemplificativa as possíveis


causas de extinção da punibilidade. Esta poderá se dar pela morte do agente criminoso,
por Abolitio Criminis, pela Decadência, pela Perempção, pela Prescrição, pela
Renúncia, pelo Perdão do ofendido, pelo Perdão judicial, pela Retratação do agente,
pelo Casamento da vítima com o agente, por Anistia, Graça ou Indulto.

http://www.jusbrasil.com.br/topicos/292696/extincao-da-punibilidade

Extinção da punibilidade - Cessação do direito do Estado de aplicar a pena ao


condenado, em virtude de ação ou fato posterior à infração penal. Em conseqüência não se
instaura o processo penal, ou se iniciado é encerrado incontinenti. Várias são as
hipóteses; a título de exemplificação, ilustre-se a ação com o casamento do agente com a
ofendida, em alguns crimes contra os costumes e ressarcimento do dano, no peculato culposo.
Um fato é a morte do agente.
saberjuridico.com.br
Anexo II - Extinção de Punibilidade - Efeito Principal e Secundário
http://www.slideshare.net/grupodeestudo1/causas-de-extino-da-punibilidade-
presentation

A sentença penal condenatória produz, como efeito principal, a imposição de sanção


penal ao condenado, ou, se inimputável, a aplicação de medida de segurança.
Produz, outrossim, efeitos secundários, de natureza penal e extra-penal.
A Prescrição é a perda do direito de punir do estado, em face do decurso do tempo. A
prescrição é um instituto de direito material.
Anexo III - Extinção de Punibilidade - Código Penal
http://www.jusbrasil.com.br/noticias/2364912/decisao-que-extinguiu-punibilidade-de-maluf-em-
razao-de-prescricao-e-publicada-no-dje

DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940.


Código Penal.O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art.
180 da Constituição, decreta a seguinte Lei:CÓDIGO PENAL Parte Geral Anterioridade da Lei

TÍTULO VIII
DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

Extinção da punibilidade
Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Citado por
14239

I - pela morte do agente; Citado por 1593

II - pela anistia, graça ou indulto; Citado por 308

III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso; Citado por 863

IV - pela prescrição, decadência ou perempção; Citado por 9830

V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada; Citado
por 547

VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; Citado por 547

VII - pelo casamento do agente com a vítima, nos crimes contra os costumes, definidos nos
Capítulos I, II e III do Título VI da Parte Especial deste Código; Citado por 89
(Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005)
VIII - pelo casamento da vítima com terceiro, nos crimes referidos no inciso anterior, se
cometidos sem violência real ou grave ameaça e desde que a ofendida não requeira o
prosseguimento do inquérito policial ou da ação penal no prazo de 60 (sessenta) dias a contar
da celebração; Citado por 222
(Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005)
IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei. Citado por 265

Art. 108 - A extinção da punibilidade de crime que é pressuposto, elemento constitutivo ou


circunstância agravante de outro não se estende a este. Nos crimes conexos, a extinção da
punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da
conexão. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Citado por 150
Prescrição antes de transitar em julgado a sentença
Art. 109 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto nos §§
1º e 2º do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade
cominada ao crime, verificando-se: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Citado por
28147

Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1o
do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao
crime, verificando-se: (Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010). Citado por 28147
I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze; Citado por 406

II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze;
Citado por 406

III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito; Citado
por 2024
IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro; Citado por
4241

V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a
dois; Citado por 19107
VI - em dois anos, se o máximo da pena é inferior a um ano. Citado por 19107

VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. (Redação dada pela Lei nº
12.234, de 2010). Citado por 19107
Prescrição das penas restritivas de direito
Parágrafo único - Aplicam-se às penas restritivas de direito os mesmos prazos previstos para
as privativas de liberdade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Citado por 692
Prescrição depois de transitar em julgado sentença final condenatória
Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela
pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um
terço, se o condenado é reincidente. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Citado por
23183

§ 1º - A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação,


ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada. (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984) Citado por 18588
§ 2º - A prescrição, de que trata o parágrafo anterior, pode ter por termo inicial data anterior à
do recebimento da denúncia ou da queixa. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Citado por 6876

§ 1o A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação


ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma
hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa. (Redação dada pela Lei nº
12.234, de 2010). Citado por 18588
§ 2o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010). (Revogado pela Lei nº 12.234,
de 2010). Citado por 6876
Termo inicial da prescrição antes de transitar em julgado a sentença final
Art. 111 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, começa a correr:
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Citado por 1697
I - do dia em que o crime se consumou; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Citado
por 642

II - no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa; (Redação dada pela Lei
nº 7.209, de 11.7.1984) Citado por 31
III - nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência; (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984) Citado por 863
IV - nos de bigamia e nos de falsificação ou alteração de assentamento do registro civil, da data
em que o fato se tornou conhecido. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Citado por
52

Termo inicial da prescrição após a sentença condenatória irrecorrível


Art. 112 - No caso do art. 110 deste Código, a prescrição começa a correr: (Redação dada pela
Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Citado por 523
I - do dia em que transita em julgado a sentença condenatória, para a acusação, ou a que
revoga a suspensão condicional da pena ou o livramento condicional; (Redação dada pela Lei
nº 7.209, de 11.7.1984) Citado por 287
II - do dia em que se interrompe a execução, salvo quando o tempo da interrupção deva
computar-se na pena. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Citado por 49
Prescrição no caso de evasão do condenado ou de revogação do livramento condicional
Art. 113 - No caso de evadir-se o condenado ou de revogar-se o livramento condicional, a
prescrição é regulada pelo tempo que resta da pena. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984) Citado por 255
Prescrição da multa
Art. 114 - A prescrição opera-se em dois anos, quando a pena de multa é a única cominada, foi
a única aplicada ou é a que ainda não foi cumprida. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984) Citado por 3177
Art. 114 - A prescrição da pena de multa ocorrerá: (Redação dada pela Lei nº 9.268, de
1º.4.1996) Citado por 3177
I - em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada; (Incluído pela Lei nº
9.268, de 1º.4.1996) Citado por 618
II - no mesmo prazo estabelecido para prescrição da pena privativa de liberdade, quando a
multa for alternativa ou cumulativamente cominada ou cumulativamente aplicada. (Incluído pela
Lei nº 9.268, de 1º.4.1996) Citado por 1486
Redução dos prazos de prescrição
Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo
do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Citado por 6678
Causas impeditivas da prescrição
Art. 116 - Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição não corre: (Redação dada
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Citado por 404
I - enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que dependa o reconhecimento da
existência do crime; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Citado por 160
II - enquanto o agente cumpre pena no estrangeiro. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984) Citado por 15
Parágrafo único - Depois de passada em julgado a sentença condenatória, a prescrição não
corre durante o tempo em que o condenado está preso por outro motivo. (Redação dada pela
Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Citado por 77
Causas interruptivas da prescrição
Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984) Citado por 4936
I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Citado por 1464

II - pela pronúncia; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Citado por 192

III - pela decisão confirmatória da pronúncia; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Citado por 82

IV - pela sentença condenatória recorrível; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Citado por 1243

IV - pela publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis; (Redação dada pela Lei
nº 11.596, de 2007). Citado por 1243
V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984) Citado por 395
VI - pela reincidência. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Citado por 395

V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena; (Redação dada pela Lei nº 9.268, de
1º.4.1996) Citado por 395
VI - pela reincidência. (Redação dada pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996) Citado por 395

§ 1º - Excetuados os casos dos incisos V e VI deste artigo, a interrupção da prescrição produz


efeitos relativamente a todos os autores do crime. Nos crimes conexos, que sejam objeto do
mesmo processo, estende-se aos demais a interrupção relativa a qualquer deles. (Redação
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Citado por 136
§ 2º - Interrompida a prescrição, salvo a hipótese do inciso V deste artigo, todo o prazo começa
a correr, novamente, do dia da interrupção. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Citado por 127

Art. 118 - As penas mais leves prescrevem com as mais graves. (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984) Citado por 650
Anexo IV - Extinção de Punibilidade - Processo Extinto

http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoParte.asp

AP/458 acima
http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoDetalhe.asp?
incidente=2559841
AP 458 - AÇÃO PENAL (Processo físico) DESPACHO acima
http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.
asp?incidente=2559841

DECISÃO: Trata-se de ação penal instaurada


contra PAULO SALIM MALUF, CELSO ROBERTO PITTA DO NASCIMENTO
e JOSÉ ANTÔNIO DE FREITAS, pela suposta prática dos crimes
de falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal) e de
responsabilidade de Prefeito Municipal (art. 1º, III e V,
do Dec.-Lei 201/67), praticados, em tese, entre 23 de
janeiro de 1996 e 18 de novembro de 1996, durante a gestão
do primeiro denunciado.
É o relatório.
Decido.
Em primeiro lugar, decreto extinta a
punibilidade do réu CELSO ROBERTO PITTA DO NASCIMENTO, nos
termos do art. 107, I, do Código Penal, considerado seu
óbito certificado nos autos (fls. 2739, vol. 13).
Relativamente ao réu PAULO SALIM MALUF, aplica-
se o art. 115 do Código Penal, que reduz à metade o prazo
prescricional no caso de o réu, na data da sentença, ter
mais de 70 anos. Com efeito, conforme último documento
juntado pela defesa (fls. 2709/2710, vol. 13), PAULO SAILM
MALUF nasceu no dia 3 de setembro de 1931 e, portanto, já
tem mais de setenta anos.
Pois bem. O crime de falsidade ideológica tem
sua prescrição ditada pelo art. 109, III, do Código Penal,
que estabelece o prazo prescricional de doze anos.
Combinado com o art. 115, a prescrição se opera em seis
anos.
Por sua vez, os crimes de responsabilidade dos
incisos III e V do Dec.-Lei 201/67 prescrevem no lapso de
oito anos (art. 109, IV, do CP). Nos termos do art. 115 do
Código Penal, este prazo se reduz para quatro anos.
Assim, como a denúncia foi recebida em 12 de
março de 2002, é imperioso reconhecer a extinção da
punibilidade do réu PAULO SALIM MALUF, pela prescrição,
ocorrida em 2006 (crime de responsabilidade) e em 2008
(falsidade ideológica).
Restaria o julgamento de mérito em relação ao
réu JOSÉ ANTÔNIO DE FREITAS.
Ocorre que o denunciado não possui prerrogativa
de foro perante o Supremo Tribunal Federal (art. 102, I, b,
da Constituição da República), nem há, no momento, qualquer
causa que atraia a competência deste Tribunal para o
julgamento da presente ação penal. Neste sentido: Inq.
2105-AgR, rel. min. GILMAR MENDES; AP 400, rel. min. GILMAR
MENDES.
Do exposto, nos termos do art. 3º, II, da Lei
8.038/90, julgo extinta a punibilidade de CELSO ROBERTO
PITTA DO NASCIMENTO, por sua morte (art. 107, I, do Código
Penal), e de PAULO SALIM MALUF, pela prescrição (art. 107,
IV, c/c art. 109, III e IV, e art. 115, todos do Código
Penal), pelos fatos objeto da presente ação penal.
Como determina o art. 21, §1º, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal, encaminhem-se os autos
ao juízo do Estado de São Paulo competente para o
julgamento do mérito desta ação penal, em relação ao réu
JOSÉ ANTÔNIO DE FREITAS.
Publique-se. Cumpra-se.

Brasília, 25 de agosto de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA


Relator

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