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1.

INTRODUÇÃO

Por meio deste trabalho, abordaremos os conceitos e definições de


dioptros planos e lâminas de faces paralelas. À princípio devemos estar cientes
que dioptro, é todo sistema óptico constituído de dois meios homogêneos,
transparentes e distintos e que nas lâminas de faces paralelas, estão
associados dois dioptros planos.

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2. DIOPTRO

Denomina-se dioptro todo sistema óptico constituído por dois meios


transparentes, homogêneos e distintos. Os dioptros podem ser: planos,
esféricos etc.
O dioptro plano é aquele constituído por uma superfície plana que
separa os dois meios. O exemplo mais simples de um dioptro plano é o par de
meios “ar e água”, a partir do qual se estudará a vista do ponto imagem virtual
P’ de um objeto real P, por um observador O fora d’água e vice-versa.

Nas figuras acima, temos:

- p é a distância do ponto P à superfície S;


- p’ é a distância do ponto P’ à superfície S;
- n é o índice de refração absoluto do meio de incidência da luz;
- n’ é o índice de refração absoluto do meio de emergência da luz, onde está o
observador.

Assim, podemos demonstrar facilmente que:

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3. LÂMINAS DE FACES PARALELAS

Uma lâmina de faces paralelas é um corpo relativamente pouco


espesso, de material transparente, que possui duas faces paralelas. Um
exemplo simples é uma lâmina de vidro (índice de refração n 2) imersa no ar
(índice de refração n1). Uma lâmina de faces paralelas é definida como um
sistema constituído de dois dioptros planos cujas superfícies são paralelas.
Quando uma lâmina de faces paralelas está imersa em um meio
homogêneo e transparente, o raio de luz incidente na lâmina e o respectivo raio
de luz emergente da lâmina são paralelos entre si, pois sofrem duas refrações
que provocam variações exatamente opostas (por exemplo, primeiro, do ar
para o vidro, na face de incidência; depois, do vidro para o ar, na face de
emergência). Vejamos a figura abaixo.

O raio de luz incidente sofre duas refrações, ao passar pela lâmina


de faces paralelas, provocando variações opostas.

Deslocamento lateral (d)

Vamos supor uma lâmina com espessura (e); a distância entre a direção
original de propagação da luz (direção de incidência) e a direção final de
propagação (direção de emergência) é chamada de deslocamento lateral (d). 

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Lâmina de espessura (e) com 8 cm de distância entre a direção final de
propagação.
Para o cálculo de d em função de (i), (r) e (e), consideramos os
triângulos IGI’ e INI’:

Dividindo membro a membro as igualdades anteriores, o resultado é:

Portanto,

Vejamos um exemplo: vamos supor que um raio de luz se propague no


ar e incida numa lâmina de vidro, cujo índice de refração seja 1,5. Calcule, em
centímetros, o deslocamento lateral desse raio ao sair da lâmina.

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O raio incide com ângulo de 45° em relação à reta normal.
Aplicando primeiramente a Lei de Snell-Descartes à face superior da
lâmina, temos:

Aplicando a equação para o cálculo do desvio lateral (d) sofrido por um


raio de luz ao atravessar uma lâmina de faces paralelas, temos:

4. CONCLUSÃO
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Concluímos através desse trabalho, lâminas de faces paralelas,
são sistemas de meios homogêneos e transparentes, separados dois a
dois através de superfícies planas e paralelas. Dos três meios,
normalmente o segundo é a lâmina de faces paralelas. Como exemplo,
podemos citar o vidro de uma janela. Quando um raio monocromático de
luz, como a luz do sol incidir obliquamente sobre uma das faces da
lâmina, o raio atravessa-a e emerge da outra e sofre um desvio lateral d.
Sendo o segundo meio a lâmina, se o primeiro e o terceiro meio forem
iguais, o raio incidente será paralelo ao emergente; caso o primeiro meio
seja diferente do terceiro, o raio incidente não será paralelo ao
emergente.

REFERÊNCIAS
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http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/
http://efisica.if.usp.br/
http://fisicaevestibular.com.br/
http://www.sofisica.com.br/

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