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SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA / SALT-FADBA

PROTOCOLO DE LEITURA

DISCIPLINA PROFESSOR (A) ANO/SEMESTRE


Isael Costa, Pablo Rotman,
Introdução à Teologia Bíblica 2020.1
Leonardo Nunes, Clacir Virmes Junior

NOME
Saron Cardoso Santana Martiniano

ANTES DE LER
Horário reservado para a leitura (dia/hora):
Procedimentos planejados para a leitura:
Quantas vezes lerá o texto? Uma vez
O texto será lido: individualmente (x) coletivamente ( )
Após a leitura, discutirá o texto com alguém: sim (x) não ( )

DURANTE A LEITURA
Qual é a temática do(s) texto(s)?
Cada material apresenta uma temática que contribui em si com a teologia bíblica. Assim, podemos
ver nos matérias a concordância entre eles acerca dos temas teológicos do Antigo Testamento. Os
matérias em sua complexidade abordam temas específicos que corroboram para as pesquisas
mais profundas em relação as diversidades de temas e conceitos das escrituras sagradas. Na
teologia adequada do Antigo Testamento é importante que tenhamos em mente a sequência dos
eventos históricos na vida de Israel. Em Hebreus 1:1-2 mostra que Deus continua a sequência
através da revelação antes pelos profetas, mas agora pelo seu filho. O Antigo Testamento seguia
um princípio de seletividade, onde alguns incidentes eram aceitos ou rejeitados, baseado no assim
diz o Senhor. Então, podemos apresentar Gênesis 1 à 11 como o primeiro período, já Gênesis 12 à
50 segue como o segundo período. Com isso, podemos ver uma teologia respaldada no assim diz
o Senhor. Outro ponto importante apresentado nos matérias é a forma em que se ver as narrativas
de Gênesis a Reis. No material é exposto a questão da ligação ou mesmo o entrelaçamento que
existe entre eles. Quando são analisadas as narrativas se percebe que, as narrativas oferecem
subsídio para se acreditar que de Gênesis a Reis forma uma composição literária unificada. Isso
não significa dizer que o estilo desses livros é uniforme em seu todo, pois os livros particulares têm
suas próprias características. Observamos também que, Gênesis 1 a 3, formam a base teológica de
todo pentateuco assim como também para toda a bíblia. As informações contidas nesses livros
trazem ao leitor a história da criação a queda e o plano de salvação. No material identificamos as
facetas que comprovam a centralidade da teologia como base de toda bíblia. Além disso, podemos
ver as alianças que foram feitas entre Deus e o homem. Nas informações encontradas podemos
ver Deus agindo na história elegendo homens e confirmando sua aliança entre eles para a salvação
de seu povo.
Quais os principais conceitos explicados/abordados no(s) texto(s)?
Havia um entendimento único de toda revelação, que resolvia a questão para os escritores. Esse
entendimento era a promessa revelada. Os eventos centrais era o sujeito repetido das seções de
salmos e dos profetas. Começando com a criação ou com o chamado de Abraão. Nisto se acha a
unidade interna da história de Israel e da sua teologia. Toda atividade salvífica de Deus em tempos
anteriores deveriam ser reconhecidas e confessadas antes mesmo de alguém ver mais firme e
holisticamente a revelação adicional de Deus. Além disto, a palavra e conceito principal é a
"benção" repetida da parte de Deus– uma benção que, existia apenas no estado embrionário.
Antes, trata-se da benção da ordem criada, depois família e nação, em Adão e Noé. Então,
podemos apresentar Genesis 1 -11 como o primeiro período, já Gênesis 12-50 segue como o
segundo período, pois Abraão, Isaque e Jacó Deus, com todo o amor, delineava os meios morais,
cerimonias e civis de se cumprir tão alta vocação. Viram e ouviram tanto, ou mais, do que todos
aqueles que viveram durante milênios anteriores.
Em Gênesis a Reis encontramos dois principais entrelaçamento intimamente relacionados, a
promessa da terra e a promessa do libertador. Na narrativa vemos como cada livro está ligado ao
outro, quando encontramos a narrativa da morte de Moisés em Deuteronômio, em chegarmos em
Josué a continuidade da promessa e apresenta o povo Hebreu chegando à terra prometida em
comprimento da professa feita no Gênesis. No entanto, já em juízes a nação perde forças e o
declínio acontece de forma rápida. Enquanto o resultado do sucesso deles sob a liderança de
Josué fora marcado pela a obediência ao Senhor, o fracasso subsequente foi o resultado de
desobediência. Os eventos que dão sequência a narrativa do povo Hebreu continuam em Samuel
com aparente derrota de Deus quando a arca é tomada, porém, o poder de Javé é demostrado no
templo de Dagom. A narrativa segue seu rumo apresentando os acontecimentos dos livros
seguintes que, por sua vez, mostra a trajetória do povo quando um rei é estabelecido. Assim,
podemos perceber que os livros de Gênesis a Reis está ligada pela promessa de Deus a Abraão. A
análise das narrativas oferece subsídio para se acreditar que os livros de Gênesis a Reis forma
uma composição literária unificada. Isso não significa dizer que o estilo desses livros é uniforme em
seu todo; os livros particulares têm suas próprias características. Mesmo assim, de Gênesis a Reis,
uma grande variedade de componentes foi combinada para produzir uma colagem literária notável.
Dentro do Judaísmo, os livros são vistos em forma de dois blocos: a Torá (Gênesis a
Deuteronômio) e os profetas anteriores (Josué a Reis).
Esse pensamento fez com que houvesse uma divisão nós entre Deuteronômio e Josué, no entanto,
logo o livro de Josué foi incluído na composição do pentateuco, formando assim, o hexateuco. Isso
foi feito por alguns estudiosos, pois, observaram que Deuteronômio não possui relatos sobre a
ocupação da terra. Embora Gênesis a Reis contenha outros temas importantes para a teologia
bíblica, há uma necessidade urgente de reconhecer novamente que esses livros apontam,
sobretudo, para a vinda daquele por meio de quem as nações da terra serão abençoadas. Diante
das observações expostas, fica evidente a importância dos livros de Gênesis a Reis para a teologia
bíblica. O conceito de aliança é um dos mais importantes temas da teologia bíblica. O conceito
estabelece o relacionamento de Deus em toda narrativa, que seja com Noé, os patriarcas, Israel, o
sacerdócio aarônico e a dinastia davídica. Também é usado com respeito ao relacionamento de
Deus com o Israel futuro. Portanto, o conceito de aliança é, sem dúvida, um dos temas teológicos
centrais da Bíblia. Até aqui, o objetivo principal foi mostrar que a narrativa de Gênesis a Reis é
unida por dois enredos entrelaçados, centralizados nas promessas divinas sobre a nacionalidade e
o libertador real. Contudo, no final de Reis esta última promessa é no máximo parcialmente
cumprida, criando, portanto, a expectativa de que seu cumprimento ainda está para acontecer.
Quais os pontos mais relevantes do(s) texto(s)?
As abordagens que são apresentadas nos textos trazem pontos importantes à teologia bíblica.
Esses pontos trazem clareza para o entendimento para temos uma verdadeira teologia. Alguns me
chamaram atenção e me fizeram entender alguns textos com mais profundidade. No caso da
apresentação de Gênesis 1 a 3, o autor mostra a importância de analisarmos a teologia encontrada
ali. Nas pesquisas feitas pelo o autor, encontramos verdades teológicas que ajudarão o
pesquisador bíblico a entender a teologia de Gênesis e também do restante da bíblia. Nas
informações encontradas o autor apresenta o centro da teologia bíblica, nos capítulos 1 a 3 são
mencionados temas importantes para a teologia, temas como: a criação divina, mas não apenas a
criação em si, mas o proposito original para Adão e Eva, seu lar, seu trabalho, sua dieta, seu
relacionamento social com cada espécie de animais, seu dia de descanso entre outros. Portanto, a
Criação é o tema que abrange o centro teológico no inicio das escrituras sagradas. O outro ponto
dentro do mesmo assunto é: Ao mencionar a semana da criação no Gêneses 1 (que realmente
continua no Gen 24a), o Criador é chamado "Deus", usando o substantivo hebraico Elohim;
enquanto no restante do capítulo 2, que cobre a segunda parte do relato da criação, o autor
menciona o Criador com o nome de Yahweh em hebraico, que geralmente é traduzido como
"Senhor". Os críticos argumentaram que essa peculiaridade fornece evidências de que existem
duas fontes para duas contas diferentes, mas ao afirmarem que negligenciam o ponto central
profundo descrito nesses dois capítulos. Estudos recentes mostraram que as duas partes não
apresentam duas fontes conjecturadas, mas formam uma unidade composta por um único autor.
"Nos Gêneses 1 e 2, Moisés não está apenas descrevendo o ato divino da criação original de Deus.
Ele também está revelando eloquentemente o caráter de Deus. Em Gênesis 1, Deus aparece como
Elohim. Este é o nome genérico de Deus. Ele significa "poderoso" e o plural provavelmente serve
como um significado superlativo ". Todo-Poderoso. "Ele é o Deus onipotente. Ele fala e é feito. Ele
é o Transcendente, totalmente separado e acima de sua criação. Ele é o Infinito, o Criador todo-
poderoso e soberano. Ele é Elohim. Na geração 2, o nome Yahweh é introduzido junto com
Elohim. Javé é o nome pessoal, ou o nome da aliança de Deus. Ele é quem desce para estar com
suas criaturas, que se apóia em um pedaço de barro e respira nos narizes de Adão o sopro da vida;
aquele que pega uma das costelas de Adão e projeta arquitetonicamente uma bela criatura para
ser sua companheira. Ele é o Deus cuidadoso e íntimo. Dois nomes de Deus - e um retrato duplo
do caráter de Deus. Somente o verdadeiro Deus da tradição judaico-cristã é infinito (Elohim) e
pessoal (Yahweh). Os deuses das religiões orientais são infinitos, mas não pessoais; os deuses
dos gregos no Ocidente são pessoais, mas não infinitos. Somente o Deus das Escrituras é ambas
realidades. Ele é todo-poderoso; Ele pode fazer qualquer coisa; Ele é o sustentador de tudo; Ele é
todo misericordioso. Assim, no ato dramático da criação em Gênesis 1 e 2, Moisés descreve a
criação de Deus e seu propósito original para o homem e para este planeta. Esta é a primeira
faceta teológica central das Escrituras. Mas o que é mais, como uma segunda faceta, é que
Moisés indica claramente o caráter de Deus. Por que é tão importante enfatizar o caráter do
Criador aqui no começo das Escrituras? Somente nesse contexto podemos entender o ponto em
Gênesis 3. 3. Gênesis 3 descreve o surgimento de um conflito moral na Terra. E qual é o problema
desse conflito? A questão é o caráter de Deus. A serpente lança dúvidas sobre a bondade do
Criador, com suas perguntas insinuantes para Eva. Em essência, a cobra sussurra "Você acha que
Deus realmente disse isso? Olhe para mim, eu comi a fruta e agora posso falar. Você pode
imaginar o que seria capaz de fazer se comesse? Você será como Deus! Na realidade, Deus está
tentando privá-lo de algo, porque ele não quer compartilhá-lo, mas você realmente não morre por
comer. Porque ele não é o Deus todo-poderoso e misericordioso. Adão e Eva acreditavam na
mentira insinuante de uma serpente e as comportas foram abertas para inundar o mundo. A
terceira faceta do centro teológico das Escrituras é o surgimento de controvérsia moral; e esse
conflito se enfurece contra a caráter de Deus Lemos na primeira parte de Gêneses as palavras de
Deus: “Colocarei inimizade entre você (o ser) e a mulher, e entre seus descendentes e
descendentes de Ala.” Aqui está a previsão de um conflito moral, ela continua ao longo da história
entre os descendentes espirituais de Satanás e os descendentes espirituais de Eva. Esses pontos
entre outros apresentados pelo o autor, nos mostra o centro teológico de toda escritura. Sobre
Gêneses a Reis, destacamos a seguinte informação: Os livros de Gênesis a Reis podem ser
corretamente vistos como fundamentos sobre os quais repousa todo o restante da Bíblia. Esses
livros, que correspondem a quase um terço de todo o material bíblico, formam uma narrativa
contínua que descreve eventos desde a Criação do mundo até o século VI a.C. Os eventos
escolhidos para serem incluídos nessa narrativa focalizam quase exclusivamente a história primitiva
do povo hebreu. Embora o conteúdo dos livros de Gênesis a Reis esteja longe de ser homogêneo,
incorporando no todo diferentes tipos e estilos de material, a coleção completa demonstra
impressionante coerência. Há dois enredos principais, eles próprios intimamente relacionados, que
unem Gênesis a Reis: 1) a promessa de *terra e 2) a promessa do libertador régio. Temos ainda a
questão da Aliança, O conceito de “aliança” é um dos mais importantes temas da teologia bíblica.
Além de refletir no título tradicional das duas partes da Bíblia cristã, 0 Antigo e Novo Testamentos
(i.e., alianças), a ideia de aliança aparece com clareza em vários momentos cruciais em toda a
Bíblia. O conceito estabelece o relacionamento de *Deus com Noé, os patriarcas, *Israel, o
*sacerdócio aarônico e a dinastia davidica. Também é usado com respeito ao relacionamento de
Deus com o “Israel” reconstituído do futuro. Portanto, embora “teologia bíblica” e “teologia da
aliança” não sejam sinônimos, o conceito da aliança é, sem dúvida, um dos temas teológicos
centrais da Bíblia. Não se sabe exatamente a origem de berit> o termo hebraico para aliança.
Geralmente, se associa a beritu, um substantivo acádio com sentido de laço” ou “cadeias”. Outros o
relacionam com a preposição acádia birit, cujo sentido é “entre”. Ainda outras origens sugeridas são
as raízes hebraicas “comer” e “selecionar”, que relacionam a aliança às ideias de comer juntos (cf.
Gn 26.30; 31.54) e eleição, respectivamente. Aqui, como em outras partes da teologia bíblica, o uso
contextual de uma palavra é mais importante para determinação do significado do que a etimologia.
A aplicação propriamente do termo (encontrado cerca de 285 vezes no AT) transmite a ideia de um
compromisso solene, garantindo promessas e deveres tratados por uma ou todas as partes da
aliança. Embora o termo se aplique principalmente aos compromissos divino— humanos, também
é usado para vários acordos entre pessoas (cf. Gn 21.22-24; ISm 18.3; lRs 5.1-12; 2Rs 11.17),
incluindo o matrimônio (Ez 16.8; Ml 2.14; Pv 2.17), e mesmo em sentido figurado para
compromissos solenes assumidos consigo .) 8151.82‫ ־‬sI ;4-1.14 ;1.13 ;32.5 óJ( omsem Embora
bent seja o principal termo para designar aliança no AT, outra terminologia também é usada (e.g.,
hesed = *amor leal, bondade). Além disso, a ausência do termo berity em si, não exclui o conceito
de aliança (e.g., embora 2Sm 7 não descreva explicitamente o estabelecimento de uma aliança, o
relato é compreendido como tal em outras passagens, cf. 2Sm 23.5; SI 89.3,28,34; 132.12). Diante
disso, temos o centro teológico em Gêneses 1 a 3, a teologia de Gêneses a Reis que estão ligadas
por narrativas que mostra uma sequência de eventos que estão conectados, além de outros pontos
importantes. Por fim, as alianças trazem um verdadeira abordagem da aliança no decorrer de toda
a bíblia.

APÓS A LEITURA
Como o(s) texto(s) contribuiu(iram) para sua formação?
Analisar a teologia do antigo testamento de forma adequada, focalizando todos os detalhes de uma
teologia baseada em uma narrativa que sustente os temas apresentados pelo escritor e que, trace
a continuidade da história do povo de Israel dentro dessa teologia, sempre contribuirá para o
crescimento de qualquer estudante de teologia ou mesmo o leitor bíblico. Pois, para o amante das
escrituras, mergulhar nas fontes que proporcione mais entendimento e compreensão do texto ou
narrativa, é essencial que, “beba” das melhores fontes que são as ferramentas para que seu
objetivo de entender cada tema, conceito e tópicos da teologia vero-testamentário seja eficaz.
Assim, as obras apresentadas aqui, são de grande valor, pois são ferramentas que trará clareza e
luz nas pesquisas realizadas para buscar entender o significado da verdadeira teologia, assim,
serão evitadas as “armadilhas” que possam deturpar ou mesmo apresentar temas, conceitos e
tópicos que não foram apresentados pelo escritor bíblico. Deixando então as falácias para se
apegarem a uma teologia respaldada pela verdadeira compreensão do texto. Agradeço pela
oportunidade de ter acesso a esses matérias! Pois, entendo que, para fins agora e no futuro
próximo, me ajudará a analisar os textos com mais profundidade e clareza, usando os meios
corretos em um analise do texto.

Qual a pertinência do(s) texto(s) para a disciplina?

A disciplina se utiliza de matérias que aborde meios corretos que possam ajudar o estudante no
crescimento da teologia bíblica. Assim, quando lemos todos os matérias apresentados pela
disciplina, entendemos que, são matérias que trazem conceitos que sustentam a teologia bíblica.
Portanto, a pertinência desses matérias para a disciplina é de suma importância, devido os seus
conceitos e abordagem. Cada autor tem sua peculiaridade e isso faz com que, cada material traga
seu ponto relevante, assim, os materiais trabalharão visões que de certa forma ajudará num todo do
entendimento da verdadeira teologia bíblica. Fazendo com que a leitura de cada material
apresentado contribua para um melhor analise texto bíblico. Sendo assim, podemos afirmar que, os
textos contribuem muito para a disciplina, pois com eles entendemos a dinâmica da matéria em
questão. Então, esses matérias corresponde com a visão proposta pela disciplina.

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