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54 dossier sobre manutenção de instalações elétricas e armazenamento de energia

de potência
&,5&87256$

detetar desequilíbrio elétrico e sobrecargas


$UHV$JDQWH/GD

qualidade de energia e perturbações da rede elétrica


(1.ª Parte)
/HJUDQG(O«FWULFD6$̰3RUWXJDO

as novas tecnologias estão a tornar a manutenção


preditiva de disjuntores numa realidade
-R¥R&UX]
6FKQHLGHU(OHFWULF

quadros elétricos
3DXOR0RQWHLUR
7(9
3527$*21,67$6

proteção contra sobretensões


-DLPH&DEUHUD0DUW¯QH]
:HLGP¾OOHU6$

GRVVLHU
manutenção
de instalações elétricas
e armazenamento
de energia
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56 dossier sobre manutenção de instalações elétricas e armazenamento de energia

a poupança de energia como


melhoria do fator de potência CIRCUTOR, S.A.

Entende-se por eficiência energética técnicas adicionais, como resultado da redução da procura de potên-
a redução da potência e energia exigidas cia aparente (V · A) para a rede de abastecimento.
pelo sistema elétrico, sem que isso venha
a afetar a atividade normal realizada resultando numa excecional redução de energia aparente (V · A).
em edifícios, indústrias ou em qualquer Proporciona-nos portanto:
processo de transformação.
Redução das quedas de tensão.



Variação % kV·A








 





























  

 

 


 
























   

 













































FRVǐ

O QUE É O FATOR DE POTÊNCIA? Figura 1.9DULD©¥RSHUFHQWXDOGHN9$


PHGHDHͤFL¬QFLDGRFRQVX-
mo de energia
REDUÇÃO DA FATURA ELÉTRICA
U£FLRGDSRW¬QFLDDWLYDRX¼WLOPHGLGDHP Ao eliminar a sobretaxa reativa;
kilowatts Seguidamente, junta-se a forma de cálculo no conceito de energia
reativa para tarifas reguladas e o mercado liberalizado correspon-
dente ao sistema do tarifário português.
P(kW)
Fator Potência =
S(kVA)
APLICAÇÃO NAS TARIFAS REGULAMENTADAS

QUAL A IMPORTÂNCIA DA ENERGIA REATIVA?


A energia reativa é importante porque pode comportar elevados custos, ativa e reativa.
aumentando as perdas de energia na instalação. Quando o sistema
energético da sua instalação exige um alto nível de energia reativa, isso
P(W)
mais energia do que aquela que realmen- FRVƠ =
te é usada. S(VA)
energética, elevando a quantidade de energia necessária para abastecer
a rede de energia elétrica, algo que pode perfeitamente evitar-se.
Q(VAr)
WDQƠ =
P(W)
O QUE É A COMPENSAÇÃO DE ENERGIA REATIVA?
A compensação de energia reativa é a redução da procura de energia re- -
ativa pela rede através da instalação de uma bateria de condensadores. xas de Muito Alta Tensão, Alta Tensão, Média Tensão e Baixa Tensão
De acordo com a instalação em questão, a compensação de ener-
gia reativa é feita em redes de Baixa Tensão ou de Média Tensão. -
não é
aplicável.
O QUE É QUE A COMPENSAÇÃO DE ENERGIA WU¬VQ¯YHLV HVFDO·HV -
REATIVA NOS OFERECE?
A redução da energia reativa possibilita, em primeiro lugar, uma redu- -
ção na fatura de eletricidade. Permite ainda uma série de vantagens cido de acordo com a Tabela 1.

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As sanções por consumo de energia indutiva e de in-
jeção capacitiva à rede aplicam-se nos períodos tarifários
-
-
tes continua a ser mensal.

Tabela 1.)DWRUPXOWLSOLFDGRUGHSUH©RV͍N9$UK

COMO DEFINIR UMA BATERIA


DE COMPENSAÇÃO
Para calcular a compensação de energia reativa, a prática
mais comum é, mediante a análise de várias faturas energé-
a bateria necessária.

-
talmente diferentes no verão e no inverno).

em conta outros fatores que não estão refletidos na fa-


tura energética, e que são vitais para uma compensação
adequada:
Rapidez no fluxo de procura;

as faturas de eletricidade com um estudo de comportamen-


to energético é a forma mais efetiva de determinar a bateria

É cada vez mais frequente encontrar redes com distor-

Quando fazemos uma compensação de energia reativa,


a incorporação de uma bateria de condensadores é realiza-
da em paralelo, por forma a reduzir essa requisição, com o
-

Hoje em dia, contudo, as instalações dispõem de mais


cargas cuja solicitação não é linear, causando uma maior

também na energia, podendo isto levar ao mau funciona-


mento de uma bateria de condensadores standard.
-
-

-
lação (equipamentos e elementos elétricos mais sensí-
veis podem ser afetados);
Maior absorção de corrente pelo condensador, com o
seu consequente sobreaquecimento, reduzindo a capa-

-
ferido, nem todas as instalações se comportam da mesma
forma, por isso pode uma instalação necessitar de uma ba-

pelo contrário, existir uma instalação com um desequilíbrio


entre as fases.
58 dossier sobre manutenção de instalações elétricas e armazenamento de energia

detetar desequilíbrio elétrico


e sobrecargas AresAgante, Lda.

As imagens térmicas são uma forma normal. Desta forma as medições podem ser adequadamente avaliadas
fácil de identificar aparentes diferenças de e comparadas com as condições de funcionamento normais.
temperatura nos circuitos elétricos industriais
de três fases, quando comparado com as suas
condições normais de funcionamento. O QUE PROCURAR?
-
tuação de carga desequilibrada, a fase com maior carga irá aparecer
mais quente do que as outras, devido ao calor gerado pela resistência.

Nota: Um circuito mais frio-do-que-o-normal ou uma fase pode

para criar uma rota de inspeção regular que inclui todas as ligações
elétricas mais importantes. Ao utilizar o software que já vem com a
-

terá imagens de referência para comparar mais tarde com as ima-

ponto quente ou frio é normal. Ao seguir estas ações corretivas, as


novas imagens irão ajudá-lo a determinar se as reparações foram
bem-sucedidas.

Ao inspecionar os gradientes térmicos de todas as três fases lado a


lado, os técnicos podem rapidamente detetar anomalias no desem- O QUE REPRESENTA UM “ALERTA VERMELHO”?
As reparações devem ser inicialmente uma prioridade na segurança
O desequilíbrio elétrico pode ser causado por várias fontes dife- – ou seja, as condições dos equipamentos que possam representar
rentes: um problema no fornecimento de energia, Baixa Tensão num um risco para a segurança – seguido da capacidade crítica do equipa-
circuito, ou uma quebra na resistência do isolamento dentro das bo- mento e a auditoria ao aumento da temperatura.
binas do motor. InterNational Electrical Testing Association)
- enumeram medidas e ações imediatas quando a diferença na tempera-
gações, reduzindo a quantidade de energia fornecida, enquanto os mo- tura (DT) entre componentes elétricos similares com uma carga seme-
tores e outros carregamentos necessitam de uma quantidade excessiva
de energia, ao entregar binários baixos (com stress -

um desequilíbrio na corrente irá regressar ao neutro, provocando uma -


cionamento ocorrer num desequilíbrio superior. As percentagens mais
seguras num desequilíbrio variam para outros equipamentos.
tensões através das três fases. O National Electrical Manufacturers
Association
desequilíbrio = [(100) (desvio máximo da tensão média)] ÷ tensão mé- QUAL O CUSTO POSSÍVEL DE UMA FALHA?
dia. Para ajudar os operadores dos equipamentos a determinar os níveis -
-

comparação durante a manutenção e a resolução de problemas.


está parada.
Supondo que o custo para substituir um motor de 50 cv a cada
O QUE VERIFICAR?
inatividade anual levam a perdas de rendimento na ordem dos 6000$
de ligação de carga elevada como drives, cortes de corrente, controlos
e assim por diante. Quando descobre temperaturas elevadas siga esse
circuito e examine outros equipamentos e cargas.
- MEDIDAS DE ACOMPANHAMENTO
- Quando uma imagem térmica mostra que um condutor está mais
quente do que outros componentes através de parte de um circuito, o

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condutor pode estar subdimensionado ou sobrecarregado.
-
minar qual é o caso.
Utilize um multímetro com uma pinça, uma pinça am-
perimétrica ou um analisador da qualidade de energia para

quedas de tensão.

-
dica-nos como o sistema está a ser muito carregado e ajuda

-
ção mais aprofundada.

As quedas de tensão através dos fusíveis e interruptores po-


dem também aparecer como desequilíbrios no motor e um
excesso de calor no ponto pode ser a origem do problema.
Antes de admitir que a causa foi encontrada, faça uma dupla

com a pinça amperimétrica para a medição de corrente.


-
dos para o limite máximo admissível. As equações de carga

-
gas entre os circuitos, ou a gestão correta quando as car-
gas surgem durante o processo. Ao utilizar o software as-
sociado, cada eventual problema é revelado através de uma
imagem térmica que pode ser documentada num relatório
que inclui uma imagem térmica e uma imagem digital do

e sugerir reparações.

SUGESTÃO
-

contrário, a temperatura de um dispositivo – apesar da sua


-

outros fatores devem ser considerados, incluindo mudanças

elétricas, indicadores visuais, os componentes indispensá-

-
nitorização de condição e de um programa de manutenção
preditiva.
60 dossier sobre manutenção de instalações elétricas e armazenamento de energia

qualidade de energia
e perturbações da rede elétrica
1.ª PARTE
Legrand Eléctrica, S.A. – Portugal

A qualidade da energia elétrica pode ser de entrega. É medido num dado momento e calculado, em média, ao
afetada, quer por eventos que ocorram nas longo de um intervalo de tempo (tipicamente 10 minutos). A tensão
redes de distribuição (comutação, sobretensões nominal Un que carateriza o sistema pode ser distinguida da tensão
atmosféricas, entre outros), quer pela utilização declarada Uc, que resultaria de um acordo sobre valores diferentes
da eletricidade quando, por exemplo, certas
cargas criam variações significativas no
consumo de corrente ou que alteram a forma -
de onda (influências harmónicas). sicos com neutro;
230 V entre fases para sistemas trifásicos sem neutro.

É assim importante estabelecer regras claras entre o distribuidor e o


consumidor, ao abrigo de um contrato de fornecimento. 3. VARIAÇÕES DA TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO

outro compromisso do distribuidor.

A tensão de alimentação pode flutuar diariamente, semanalmente


PERTURBAÇÕES DESCRITAS NA NORMA EN 50160
da rede elétrica. Dispositivos de regulação de tensão instalados em
subestações podem limitar estas variações. Além disso, as cargas de
ou fenómenos que caraterizam ou afetam o sinal sinusoidal de 50 Hz. elevada potência, como estações de soldadura, grandes motores, for-
Baseada numa abordagem estatística, é concebida para garantir um nos e outras instalações de uso intensivo de energia podem causar
certo nível de qualidade durante o funcionamento normal. quedas de tensão locais enquanto estão em funcionamento.

1. FREQUÊNCIA

O mesmo se aplica a sistemas que não estejam interconetados

a solução pode ser aumentar a potência da alimentação (redução da


-

causar perturbações.

4. VARIAÇÕES RÁPIDAS DA TENSÃO


DE ALIMENTAÇÃO
-

2. AMPLITUDE DA TENSÃO DE FORNECIMENTO -


mente possíveis quando as cargas, como motores ou transformadores

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- 7. INTERRUPÇÕES BREVES
mentos aleatórios. Quando as variações de tensão rápidas se tornam
cíclicas, isto é referido como tremulação (“flicker”), com referência a -
variações de luz que podem ser incomodativas acima de um certo nível. ram, geralmente, menos de 1 segundo, embora uma interrupção de 1
minuto ainda possa ser considerada como sendo curta. Micro-cortes e
cavas de tensão são fenómenos frequentemente aleatórios e imprevi-
5. SEVERIDADE DA TREMULAÇÃO síveis, que podem ocorrer irregularmente ao longo do tempo. Pode ser
-
cava de tensão, que devem ser considerados como sendo um micro-

Severidade de curta duração (Pst) medida num período de dez minutos; maioria dos casos, apenas as análises de rede podem permitir que uma
Severidade de longa duração (Plt) calculada com base numa se- decisão sobre o rigor dos fenómenos seja feita com exatidão.

acordo com a seguinte fórmula:

semana, é recomendado que o nível de severidade da tremulação de


longa duração (Plt), associado a flutuações de tensão seja inferior ou

8. INTERRUPÇÕES LONGAS

totalmente aleatórios. A frequência com que ocorrem é muito variá-


vel e depende da arquitetura da rede de distribuição ou da exposição
-
quência anual de interrupções de tensão superior a 3 minutos pode ser
inferior a 10 ou pode atingir 50, consoante a região.

6. CAVAS DE TENSÃO
- 9. SOBRETENSÕES TEMPORÁRIAS

de distribuição. A quantidade de cavas varia consideravelmente de acor- na instalação do utilizador. Pode ser devastador, pois a tensão for-
do com as condições locais, e duram geralmente apenas até 1 segundo. necida pode atingir um nível que é já considerado perigoso para os
A maioria das cavas de tensão dura menos de 1 segundo com uma equipamentos.
-

-
sões, medido separadamente em cada fase, estiver abaixo de um li-
miar estabelecido. limites para essas sobretensões. Mas, neste ponto, é essencial para a
-

acordo no fornecimento de energia. suportar impulsos de sobretensões.

Coordenação de isolamento em sistemas de Baixa Tensão em


UHOD©¥RDVREUHWHQV·HVWHPSRU£ULDV

suportar as seguintes sobretensões temporárias:


› Sobretensões temporárias de curta duração, amplitude Un +

› Sobretensões temporárias de longa duração, amplitude Un

-
lamento básico.

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10. SOBRETENSÕES TRANSITÓRIAS (OU “PULSE”) Desequilíbrio de tensão

iluminação e comutações na rede. O seu tempo de elevação varia onde U12 + U23 + U31 são as três tensões fase-fase.
de alguns microssegundos a alguns milissegundos, sendo a sua
Componentes simétricas
O sistema simétrico corresponde a todos os componentes as-
de proteção, como descarregadores de sobretensão e a instala-
ção de equipamentos apropriados nos pontos mais corretos da
instalação. igualdade das correntes e tensões.
Um sistema trifásico simétrico desequilibrado pode ser expres-
-

fases (que é a situação mais comum), o sistema torna-se não

separados para cada fase, representando a parte em questão.

11. DESEQUILÍBRIO DE TENSÃO


O desequilíbrio de tensão é causado por cargas monofásicas de eleva-
-
do que pode desencadear reduções do binário e aumentos de tempe-
ratura em máquinas rotativas. 12. TENSÃO HARMÓNICA
- Quando as caraterísticas de um sistema de distribuição são descri-
sível, e proteger as instalações utilizando dispositivos apropriados.
diz respeito a problemas de funcionamento (sensibilidade de equipa-

de alimentação, calculada em média durante dez minutos, deve estar aquecimento de enrolamentos e condutores, quebra de isolamento de
condensadores) que este tipo de perturbação pode causar.

equipamento local, mas sobretudo aumentam, de forma perniciosa,


o nível de distorção da tensão distribuída em toda a instalação e para

-
-
trónicos, informáticos e de escritório, alguns equipamentos de ilumi-
nação, equipamentos de soldadura industrial, inversores, conversores
de potência e numerosas máquinas são as principais causas.

ser divididas em tensões sinusoidais, que podem ser descritas:

total THD, calculada utilizando a seguinte fórmula:

possuem ligações monofásicas ou ligações entre duas fases, o desequi-


Wi é o valor do
Wvm

Onde T = 10 minutos

-
ponentes de sequência inversa da tensão. Podem ser feitas apro-
ximações satisfatórias, utilizando medições convencionais que
permitam verificar a relação de desequilíbrio entre componentes
diretas e inversas.

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-
mónica medida em 10 minutos e durante uma
semana não devem exceder os valores indi-
cados na Tabela seguinte.

de distribuição não deve ser utilizada para transmitir sinais de informação entre instalações

sua função:
- Sinais de controlo remoto centralizados: tensão sinusoidal sobreposta na faixa de 110 Hz a
3000 Hz;

- Sinais de marcação: impulsos de curta duração (transitórios) sobrepostos em momentos se-


mónicas pode ser necessário, inicialmente, lecionados na forma de onda de tensão.
rever a estrutura da instalação:
aumentar a secção do condutor neutro;
reagrupar as cargas poluentes (se neces- 15. ANÁLISE DE REDE
sário com uma alimentação separada); Os dispositivos das gamas Alptec podem ser utilizados para obter leituras completas das caraterís-
usar transformadores com enrolamentos
compensação de energia reativa ou das soluções a ter em conta são então mais adequadas.

ligação de equipamentos sensíveis afasta-


dos das cargas poluentes;

-
tante possível. Também é necessário ve-

para compensar o fator de potência não

-
nicas ligadas em série);

13. TENSÃO INTER-HARMÓNICA

por inversores de frequência, fontes de ali-


mentação ininterrupta, máquinas de rotação.
A sua interação pode causar episódios de
cintilação, mas é sobretudo no que diz res-
peito aos sinais de informação transmitidos

controlados.

14. SINAIS DE INFORMAÇÃO


TRANSMITIDOS
NO SISTEMA

para transmitir sinais. O valor de tensão dos


Continua na próxima edição
sinais transmitidos na distribuição em alta

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as novas tecnologias estão a


tornar a manutenção preditiva
de disjuntores numa realidade
João Cruz
Field Services Business Development Manager
Schneider Electric

O conceito de manutenção preditiva baseado


nas reais condições de funcionamento
dos equipamentos é cada vez mais atual
e possível, através da utilização de inputs
operacionais e ambientais. Estes podem
incluir o desgaste mecânico e de contacto,
bem como a humidade, sal, gases corrosivos,
vibração, e outras influências. A análise desta
informação ajuda as equipas de manutenção Ao invés de seguir a calendarização de planos de manutenção
a prever a saúde real de cada disjuntor, tendo preventivos baseada em intervalos, é possível uma abordagem mais
em conta o seu envelhecimento. fluída através da previsão. A manutenção pode ser realizada apenas
quando é necessária, enquanto os disjuntores que precisam de aten-
-

Assim sendo, de onde vêm todos estes dados? As tecnologias de

mais inteligentes.
Alguns disjuntores têm inteligência incorporada que é capaz de

apenas contadores de operações, mas também interrupções da cor-


rente para cada operação, desgaste dos contactos e dados das cargas
links de comunicação
possibilitam o envio constante desses dados para a base de dados de
um sistema de gestão de energia. Outros sensores inteligentes, espa-

-
nibilizado através de um processo ou building management database.
O próximo passo é o de interpretar todos os dados. Algumas apli-
cações de gestão de energia oferecem capacidades analíticas espe-

pense nos pneus do seu veículo. Qual a esperança de vida dos mes- software integra todos os dados operacionais e ambientais medidos
mos? Para fazer esta estimativa precisa de ter em conta mais do que a para determinar a relação entre os diferentes fatores de desgaste.

da estrada e a temperatura influenciam o desgaste dos pneus. A mes-


ma ideia é aplicada aos disjuntores. É necessário ter em consideração

é necessária a manutenção ou substituição.

“Ao dispor de disjuntores inteligentes e ao ter ferramentas


analíticas associadas aos mesmos, a manutenção pode
ser ajustada de uma forma dinâmica para se adaptar às
alterações das condições e necessidades da fábrica. Esta
otimização contínua irá estimular a produtividade e ajudar
a controlar os custos.”
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-
do de cada disjuntor e de que forma a sua condição atual

-
dos os disjuntores bem como visualizações, em tempo real,
do seu estado - o que ajuda as equipas a tomar decisões
acerca de ações de serviço.
Os relatórios podem categorizar disjuntores tendo em
-
dem então concentrar a manutenção corretiva nos apare-

-
tra informação, os planos de manutenção podem ser agen-
dados para cada grupo de disjuntores de forma a maximizar

a equipa pode adiar a inspeção agendada previamente, isto


se as regulações locais permitirem a decisão.
Se os relatórios mostrarem que as condições estão a
mudar com o tempo, a equipa pode otimizar as calendariza-
-
to previsto do disjuntor. Para situações altamente variáveis,

de atenção imediata, enviando um alarme para os dispo-


sitivos móveis dos responsáveis de manutenção. Através
de um display
aprofundar de forma a obter mais informação acerca das

um aumento repentino da temperatura ambiente. As ações


podem ser tomadas para reparar ou substituir o dispositivo.

preditivo, baseado nas reais condições de funcionamento, é

-
ceis pode ajudar a evidenciar situações urgentes e, por sua
vez, ajudar a garantir a segurança e aumentar o tempo entre
-
gentes pode ajudar a prolongar a vida do disjuntor ao mes-

dos regulamentos).
Ao dispor de disjuntores inteligentes e ao ter ferramen-
tas analíticas associadas aos mesmos, a manutenção pode

otimização contínua irá estimular a produtividade e ajudar


-
tos, a análise e os relatórios podem ser geridos no local pela
equipa de gestão ou subcontratados por um fornecedor de
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quadros elétricos Paulo Monteiro

QUADROS ELÉTRICOS DE ENTRADA ̰


de entrada.

› 
› -
ção de quadro de entrada.

ENTRADA DE UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA


̽ 'HͤQL©¥R

̰ -
dustriais complexas, pode ser dispensada a regra anterior.

̰
de um mesmo edifício, cada piso deverá ter de ser um quadro que de-

ENTRADA DE UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA


̽ 'HͤQL©¥R

a) Uma caixa de coluna e a origem de uma instalação elétrica (de


utilização); ̰
b) Um quadro de colunas e a origem de uma instalação elétrica (de
utilização) com: a)
b1) função de quadro de entrada;
b2) -

c)
a sua origem.

QUADRO DE ENTRADA
̽ 'HͤQL©¥R

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b) quando existir uma diversidade de tipos de instalações elétricas


em cada piso em que for inconveniente o corte geral por piso, por algarismo
razões de segurança, em caso de incêndio, por razões de ordem
técnica ou por razões de exploração. 1.ª Letra > Categoria Geral – 3 categorias

Implantação e localização A Ambiente


B Utilização
a) O quadro de entrada deve estar dentro do recinto servido pela ins-
talação elétrica, tanto quanto possível, junto ao acesso normal do
recinto e do local de entrada de energia; 2.ª Letra > Em função da natureza das influências
b) externas para cada categoria

parciais de distribuição, os mesmos deverão ter origem no quadro AA Temperatura ambiente


de entrada;
c) Quando não for possível implantar o quadro de entrada junto ao

Algarismo > carateriza a severidade das influências


d) A localização do mesmo deve ser realizada de maneira a que em externas
caso de acidente que se produza no seu interior, não possa causar

e) O quadro deve ser instalado em local adequado e de fácil acesso,


- AA1
mento, em posição facilmente acessível. AA2
AA3

AA8

estipulados.

Os códigos de proteção IP e IK

elétrico.

CONDIÇÕES DE ESCOLHA DO EQUIPAMENTO -


nas onde o equipamento será instalado.
Aparelho de corte geral

a) O quadro de entrada deve estar dotado de um dispositivo de corte


geral, que corte simultaneamente todos os condutores ativos;
b) -

dependência do quadro de entrada, na sua proximidade, em local


acessível e que corte todos os condutores ativos;
c)
-
nimo de 16 A;
d) Outros quadros que existam numa instalação elétrica devem ser
dotados também de um dispositivo de corte geral o qual, para cor-
rentes estipuladas inferiores a 125 A, deve cortar todos os condu-
tores ativos.

(PIXQ©¥RGDVLQIOX¬QFLDVH[WHUQDV
1) A segurança e as boas condições de funcionalidade das instala-

dos elementos que a constituem;


2) A seleção das caraterísticas dos equipamentos em função das
influências externas é necessária, não apenas para o seu correto
-
das de proteção;
3) Os equipamentos elétricos devem ser selecionados e instalados

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Resumo para a seleção dos equipamentos:


̽ Análise das influências externas no local da instalação;
̽ Relação entre as influências externas e as caraterísticas mínimas

̽
̽

Caixas e Armários Classe II de isolamento:


̽

Série Mega

considerar normais numa instalação elétrica são as seguintes:

Temperatura ambiente (AA)


Humidade (AB)

̽
̽
̽
̽
̽
-
mentos a instalar nesse local. ̽
̽ RAL 9010;
̽
&ODVVLͤFD©¥R IP IK

› Trifásico até 60 A.
AD1
AD2 Caixas de coluna para a rede elétrica:
AD3
̽
̽ Aro e porta fabricado em metal lacado a branco RAL 9010;
AD3 / ...AD6
̽
AD7 / AD8
̽ Duplo isolamento;
̽
̽
AA6
AA1

1)
2) Tensão nominal;
3)
Solução ideal para quadros de entrada juntamente com a área de tele-
5) Potência;
6)
7)
8)

Todo o equipamento a instalar deverá estar em conformidade com a


“ EN….” “ HD…”.
“ EN….” ou “ HD…”, deverá estar de acordo com as

Todos os equipamentos deverão ser instalados de acordo com as


instruções do fabricante.

do equipamento durante a sua montagem e posterior não cumprimen-

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proteção contra sobretensões


Jaime Cabrera Martínez,

Valores máximos (dimensionado)


INTRODUÇÃO
LPL Valor máximo Probabilidade
-
tiplas lesões e inutilizar por completo um sistema de controlo, provo-
cando enormes danos materiais. A aplicação de medidas protetoras
contra sobretensões garante a funcionalidade e disponibilidade das
instalações de produção, infraestruturas e instalações de processos.
Os regulamentos em vigor indicam como devem ser protegidos os
edifícios e as instalações perante este tipo de fenómenos, de forma
Valores mínimos (interceção)
a garantir a segurança das pessoas e dos equipamentos elétricos e
LPL Valor mínimo Probabilidade Raio
eletrónicos.
Rolante
20 m
DEFINIÇÃO, CAUSAS E TIPOS DE SOBRETENSÕES 30 m
Uma sobretensão é qualquer tensão superior ao valor nominal da rede.
As sobretensões dividem-se em dois tipos: 60 m
Sobretensões permanentes: a sobretensão tem uma duração su-
4XDGURVH1¯YHLVGHSURWH©¥RFRQWUDUDLRV /3/ 
Sobretensões transitórias: a sobretensão tem uma duração infe-
Para conseguir a proteção requerida são necessários dois tipos
de medidas:
As principais causas de sobretensões permanentes são a rutura do Medidas externas e estruturais: aquelas que protegem contra as
neutro ou problemas na rede de distribuição que provoquem um for- descargas diretas e indiretas de raios e que são necessárias para a
- proteção física das pessoas;
Medidas internas contra sobretensões: fazem parte da instalação interna
comutação de cargas (switching) em centrais e equipamentos elétri- e protegem os equipamentos e instalações elétricas contra descargas.
cos, e acoplamentos de outros cabos de potência adjacentes.
-
ca opção passa por desligar a instalação até que a tensão recupere os MEDIDAS EXTERNAS
níveis normais, ao passo que para contrabalançar os efeitos de uma
sobretensão transitória devem ser instalados mecanismos e disposi- um especialista em sobretensões e pelo responsável pelo edifício
tivos de proteção contra sobretensões que, ao detetar a sobretensão,
derivem a terra da potência desta, evitando que seja introduzida na -
instalação. didas incluem os seguintes pontos:
Æ Pára-raios;
Æ
REGULAMENTO Æ Ponto onde se descarga a sobretensão captada
pelo raio;
Æ -
suas diferentes secções são: teriores e os indivíduos;
Æ

pessoas; MEDIDAS INTERNAS CONTRA SOBRETENSÕES


- Depois de se ter concebido de forma correta e instalado um sistema
cos em estruturas. de proteção externo contra sobretensões, este sistema não consegue
evitar por completo os efeitos das descargas de raio nas instalações
A análise dos riscos deve ser efetuada por um especialista em prote-
ção contra raios e sobretensões, e a partir de critérios como a frequên- (como o switching -
lação elétrica, eletrónica e de telecomunicações, e não estar totalmente
danos, entre outros, que determinam o nível de proteção contra raios
que deve ser respeitada. de um sistema interno de proteção contra raios e sobretensões.

com um dos quatro níveis de proteção contra raios (LPL). Dependendo


do nível de LPL devem ser concebidos sistemas de proteção que su- PROTETORES DE SOBRETENSÃO
portem um valor máximo do raio e de forma que atraiam e intercetem Os equipamentos de proteção contra sobretensões transitórios são
dispositivos que se encarregam de “pôr em derivação”, criando um

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- É importante observar a localização de elementos intermédios


- desacoplamento”. A função destes
mentos que a constituem.
Um protetor contra sobretensões é, basicamente, um dispositivo
que está ligado em paralelo com a alimentação/sinal para que durante “amortecido”. Se colocássemos imediatamente, por exemplo, um dío-
o funcionamento normal se comporte como um curto-circuito com do supressor atrás de um descarregador de gás, o díodo ao ter uma
velocidade de reação superior iria atrair a sobretensão e seria destruí-
do devido ao impacto da potência. Por isso deve ser assegurado que o
primeiro dispositivo (descarregador de gás) atue antes.
para a instalação que protegem. Hoje em dia, com as tecnologias atuais, estes elementos de desa-
coplamento já estão obsoletas, ou porque internamente incorporam
aqueles que determinam os procedimentos mais adequados no que
o próprio cabo já atua ao realizar o denominado “desacoplamento”.

ESTRUTURA DE UM PROTETOR CONTRA PROTETORES CONTRA SOBRETENSÕES.


SOBRETENSÕES CURVAS E TESTES
Os componentes mais comuns utilizados para a conceção de proteto- Os equipamentos de proteção contra sobretensões são testados se-
res de sobretensão são os seguintes: gundo as curvas que simulam o mesmo efeito do que o produzido por
Descarregador de arco ou de gás: dois elétrodos localizados numa um raio:
-
do a diferença de potencial entre ambos atinge um determinado
valor é descarregado e cria um arco voltaico. O tipo mais comum
-
te (árgon, neón) e que tem o nome de descarregador de gás. As
suas principais vantagens são o seu elevado poder de descarga e
um isolamento adequado, uma vez que quando o protetor está em

entre os dois elétrodos. As vantagens são o seu preço e o tempo


de reação elevados.
Varístores: é um elemento semicondutor muito prensado (grãos de *U£ͤFR'HVFDUJDQDWXUDOGHUDLRV YHUPHOKR HUHSURGX©¥RQXPJHUDGRUGHFRUUHQWH
óxido de zinco) cuja resistência interna varia em função da tensão YHUGH 
aplicada nos seus bornes. A sua principal vantagem é o preço e o
tempo de reação muito baixos, e possui um poder de descarga médio. Desta análise extraímos dois tipos de curvas que são utilizadas para
A sua desvantagem é que com o desgaste e o passar do tempo, o seu
Tipo 1 (10/350 μs) e o Tipo 2 (8/20 μs):
Díodo supressor: díodos similares aos Zener. A sua vantagem é
uma elevada capacidade de reação com tempos muito baixos e
um custo muito reduzido, apesar da sua potência de descarga ser
muito baixa.

*U£ͤFR&XUYDVGHWHVWHXWLOL]DGDVSDUDRVHOHPHQWRVGHSURWH©¥RFRQWUDRVUDLRV
HVREUHWHQV·HV

Os protetores contra raios e sobretensões necessitam de determinar


qual o tipo de onda (Tipo 1 10/350 μs ou Tipo 2 8/20 μs) e o valor de

Figura 1. 'HVFDUUHJDGRUGHJ£V HVTXHUGD YDU¯VWRU FHQWUR HG¯RGRVXSUHVVRU GLUHLWD  PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÕES
EM INSTALAÇÕES DE BAIXA TENSÃO

proteção por etapas” já que as qualidades dos LPZ 0A: Zona exposta a uma descarga direta de raios;
diferentes componentes os tornam idóneos segundo a sua função e LPZ 0B: Zona dentro da proteção dos pára-raios;
localização. Os descarregadores de gás são normalmente colocados
no início (grande proteção) para absorver o pico inicial, os varístores
nas etapas intermédias e os díodos supressores como uma boa pro- dentro do edifício);
teção localizada ao lado dos equipamentos sensíveis.

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72 dossier sobre manutenção de instalações elétricas e armazenamento de energia

da sobretensão. Por exemplo, o dimensionado de uma descarga para um

)LJXUD3URWHWRUHVGHVREUHWHQV¥RVHJXQGRD/3/,,, N$SRUSµOR H/3/,,,,9 N$SRUSµOR 


*U£ͤFR=RQDVƒUHDVLPSRUWDQWHVQDSURWH©¥RFRQWUDVREUHWHQV·HV

A partir deste dimensionamento por pólo e por descarga total, apenas


Os dispositivos de proteção contra sobretensões que devem ser colo- temos colocado no quadro da caixa principal um descarregador de
cados são os seguintes: Tipo 1 e em todos os quadros de distribuição secundária os protetores
de Tipo 2 com um poder de descarga superior ao requerido segundo
o LPL do edifício.

se deve instalar um tipo de protetor de Tipo 3, o mais próximo possível


Basicamente isto equivale a dizer que devemos colocar um protetor do
Tipo 1 no quadro de distribuição principal, um protetor do Tipo 2 em
cada um dos quadros de distribuição secundários e os protetores do
PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÕES EM SISTEMAS
ser protegidos sobretudo por serem mais sensíveis. DE INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLO
Devido ao efeito de rearmamento das sobretensões (a força eletro- Para os sistemas de telecomunicações, de dados e instrumentação e
motriz de uma descarga de raio é tão elevada que a sobretensão pode controlo aplica-se o mesmo critério das zonas tal como para os pro-
ser restabelecida até níveis perigosos apesar de ter sido mitigada por
norma devem localizar-se nos seguintes tipos de protetores:
locais na zona de distribuição é superior a uns 15 metros deve instalar- Protetor de Tipo D1: entre as zonas LPZ0 e LPZ1;
se novamente outro protetor de Tipo 2.
Os dispositivos de proteção contra raios e sobretensões devem ser
dimensionados segundo o nível de proteção contra raios (LPL) do edi-
-
Tudo isto tendo em conta que as medidas de proteção externa são ca-
importante no que diz respeito ao dimensionamento dos protetores.
sobretensão pode ser introduzida na instalação. Ou seja, os protetores
contra raios e sobretensões devem dimensionar-se para suportar a -
metade da corrente de raio máximo segundo o LPL: -
tensão que se pode introduzir dentro da instalação está muito mais
'LPHQVLRQDGRGR'367LSR̰(1 distribuída (com mais condutores) e o poder de descarga necessária
Instalação na interseção das zonas LPZ0 e LPZ1
para cada uma das proteções é muito inferior.
Raio Descarga total -
mento necessário para os protetores de instrumentação e controlo da
seguinte forma:

Tipo Nível de proteção


D1
Quadro 3. 'LPHQVLRQDGRGR'367LSR

4XDGUR'LPHQVLRQDPHQWRGHGHVFDUUHJDGRUHVSDUD, &VHJXQGRD1RUPD

zonas não estarem tão claras como nas instalações de Baixa Tensão,
*U£ͤFR'LPHQV¥RGDGHVFDUJDFRQWUDUDLRVHVREUHWHQV·HVVHJXQGRR/3/

-
quadro de controlo diretamente.

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dossier sobre manutenção de instalações elétricas e armazenamento de energia 73

comunicações, uma vez que estes podem causar interferências e


garantindo uma proteção completa, além das três etapas de proteção. gerar sobretensões por acoplamento;
é necessário separar os cabos de entrada e de saída do protetor
porque se isso não acontecer a sobretensão da entrada podia aco-
plar-se sobre o cabo de saída, inutilizando a função do protetor;
-
ção de equipamentos indicados para o efeito;
-

vez que os componentes destes circuitos também estão suscetí-

Figura 3. 3URWHWRUGHLQVWUXPHQWD©¥RHFRQWUROR7LSR'&H&

-
co ponto, ao passo que nos restantes necessita de estar isolada através

incumprir com a equipotencialidade e ao ter diferentes terras interconeta-


das entre si, seriam produzidas correntes de baixa frequência que pode- *U£ͤFR3URWHWRUFRPWHUUDGLUHWDversus3URWHWRUFRPWHUUDLQGLUHWD )* 

Por isso encontramos duas versões dos protetores para a instru-


mentação e controlo, uma com terra direta e outra com terra indireta CONCLUSÕES
(ou Floating Ground

Outros fatores importantes quando se instalam protetores de saber que tipo de dispositivos devem ser utilizados, qual a sua dimen-
sobretensão em circuitos de instrumentação e controlo são os são, onde devem ser colocados e quais os critérios de instalação que
seguintes: devem seguir para garantir o nível de proteção requerido e desta forma
é necessário separar cabos de potência dos cabos de dados e

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