SUMÁRIO
2.3 Os alimentos............................................................................................. 6
3.8 Gorduras................................................................................................. 15
1
5.3 Glândulas Salivares ................................................................................ 18
6 NUTRIENTES ............................................................................................... 21
6.7 Parte da molécula de celulose (imagem cedida por Ben Mills) .............. 24
6.8 Estrutura molecular da Glicose (imagem cedida por Ben Mills) ............. 24
Fibras Alimentares..................................................................................... 30
Lipídios ....................................................................................................... 31
2
8.1 O que são os micronutrientes? ............................................................... 31
Minerais ...................................................................................................... 43
10 MINERAIS.................................................................................................. 44
3
10.7 Sódio, Potássio e Cloro ....................................................................... 48
11 MICRONUTRIENTES ................................................................................ 54
11.1 Vitaminas............................................................................................. 55
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................... 60
4
1 FISIOLOGIA DA NUTRIÇÃO
Fonte: virtual.unemi.edu.ec
2 METABOLISMO E NUTRIÇÃO
2.1 O Metabolismo
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No metabolismo, chamamos de anabolismo a etapa construtiva na qual os nutri-
entes são assimilados e utilizados nas sínteses de novas substâncias indispensáveis ao
crescimento, à manutenção e à regeneração do organismo. O catabolismo, ao contrário,
é a etapa destrutiva, que implica quebra ou desdobramento de moléculas, com liberação
de energia e eliminação de substâncias de excreção. A energia liberada no catabolismo
é utilizada nos processos de anabolismo. Ao conjunto das reações que implicam trocas
energéticas no organismo dá-se o nome de metabolismo energético.
2.2 A Nutrição
Fonte:nutrisaude14.wordpress.com
2.3 Os alimentos
6
menores de potássio, enxofre, sódio e cloro. O meio intracelular é mais rico em potássio
e fósforo, enquanto o meio extracelular é mais rico em sódio e cloro.
As substâncias orgânicas, de acordo com as suas funções no organismo, são
classificadas em plásticas (proteínas), energéticas (carboidratos) e reguladoras (vitami-
nas).
Como resultado de muitos anos de estudos relativos à nutrição, foi proposto por
Welsh (1992), nos Estados Unidos, um roteiro para a escolha de uma dieta equilibrada,
com os tipos e as quantidades de alimentos que as pessoas devem consumir diaria-
mente. É uma espécie de guia alimentar para que as pessoas possam escolher facil-
mente uma alimentação adequada às suas necessidades, sem comprometer a saúde
por excesso ou deficiência de algum nutriente.
Surgiu assim a Pirâmide Alimentar, de fácil visualização e, portanto, de utilização
prática. A pirâmide propõe algumas importantes sugestões: dieta com alimentos varia-
dos, pobre em gorduras e rica em cereais, frutas e verduras; sal, açúcar e bebidas al-
coólicas com moderação.
7
2.6 As gorduras e o colesterol
Fonte:www.oceucho.com.br
Da digestão das gorduras resultam o glicerol e os ácidos graxos. Estes são clas-
sificados em dois grupos: os saturados e os insaturados. Os ácidos graxos insaturados
têm ação protetora contra a formação dos perigosos ateromas – as placas gordurosas,
que causam obstrução das artérias.
O colesterol é um importante constituinte das membranas celulares e está relaci-
onado à síntese de esteroides que compõem alguns hormônios e os sais biliares. No
sangue ele está associado a lipídios e proteínas formando glóbulos ou corpúsculos de
lipoproteínas. Tais corpúsculos têm diferentes tamanhos e densidades, sendo bem co-
nhecidos como o LDL (Low Density Lipoprotein) e o HDL (High Density Lipoprotein).
2.7 As vitaminas
8
Elas não têm, portanto, uma função energética ou plástica, mas sua deficiência provoca
claros sintomas, características das chamadas carências ou avitaminoses.
São simbolizadas por letras e costumam ser reunidas em dois grupos, de acordo
com sua solubilidade em água (hidrossolúveis – B e C) ou em lipídios (lipossolúveis – A,
D, E e K).
9
Fonte: www.sobiologia.com.br
Os alimentos como são ingeridos não estão no formato que o corpo pode aproveitá-
los. Devem ser transformados em pequenas moléculas de nutrientes antes de serem
absorvidos no sangue e levados às células para sua nutrição e reprodução. Este pro-
cesso chama-se de digestão.
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3.2 Como o alimento é digerido?
Tubo digestivo alto – Os órgãos digestivos tubulares contêm músculos que possibi-
litam dar movimento às suas paredes. Este movimento (peristalse) pode impulsionar
e misturar os alimentos com os sucos digestivos. O movimento peristáltico é como
uma onda do mar, promovendo uma área estreitada que empurra o alimento para
baixo até o final do órgão.
O alimento então entra no estômago, que tem três funções mecânicas básicas. A pri-
meira como reservatória do alimento, função realizada pela parte superior do estô-
mago que relaxa sua musculatura e aumenta sua capacidade. A segunda função é
realizada pela parte inferior do estômago misturando os alimentos com o suco diges-
tivo produzido pelo estômago. E finalmente a terceira é a de liberar os alimentos (es-
vaziamento gástrico), já parcialmente digeridos para o intestino delgado. Este pro-
cesso ocorre lentamente.
Vários fatores afetam o esvaziamento gástrico como o tipo de alimento, ação da mus-
culatura do estômago e a capacidade do intestino delgado de receber mais alimentos
parcialmente digeridos. Quando o bolo alimentar chega ao intestino delgado ele sofre
11
a ação do suco digestivo produzido pelo pâncreas, fígado e intestino e é impulsionado
para frente para dar espaço a mais alimento vindo do estômago.
O fígado produz ainda outro suco digestivo: a bile. A bile é armazenada na vesícula
biliar e durante as refeições, esta “se espreme”, liberando-a através de ductos para o
intestino. Ao atingir o alimento, a bile tem como principal função desmanchar as gor-
duras para serem digeridas pelas enzimas produzidas pelo pâncreas e intestino.
12
Fonte: atlasdeanatomiahumano.blogspot.com.br
As moléculas digeridas dos alimentos, como também a água e sais minerais, são
absorvidos na porção inicial do intestino delgado. O material absorvido atravessa a mu-
cosa e atinge o sistema sanguíneo e é levado a outras partes do corpo para ser arma-
zenado ou sofrerem outras modificações químicas. Este processo varia de acordo com
o tipo de nutriente.
3.6 Carboidratos
A grande maioria dos alimentos contém carboidratos. Bons exemplos são o pão,
batatas, massas, doces, arroz, frutas e vegetais. Muito destes alimentos contém amido,
que pode ser digerido, e também fibras que não são digeridas.
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Os carboidratos digeridos são decompostos em moléculas menores por enzimas
encontradas na saliva, no suco pancreático e no intestino delgado. O amido é digerido
em duas etapas: sofrendo a ação da saliva e do suco pancreático, o amido é transfor-
mado em moléculas chamadas de maltose; em seguida, uma enzima encontrada no in-
testino delgado chamada maltase degrada a maltose em moléculas de glicose. A glicose
pode ser absorvida para a corrente sanguínea através da mucosa do intestino. Uma vez
na corrente sanguínea, a glicose vai para o fígado onde é armazenada ou utilizada para
promover energia para o funcionamento do corpo.
O açúcar comum também é um carboidrato que precisa ser digerido para ser uti-
lizado. Uma enzima encontrada no intestino delgado degrada o açúcar em glicose e fru-
tose, ambos absorvidos pelo intestino. O leite contém outro açúcar chamado lactose. A
lactose sofre a ação da lactase no intestino delgado, transformando-se em moléculas
absorvíveis.
3.7 Proteínas
Alimentos como carne ovos e grãos contêm grandes moléculas de proteínas que
precisam ser digeridas antes de serem utilizadas para reparar e construir os tecidos or-
gânicos. No estômago há uma enzima que inicia a degradação das proteínas. A digestão
é finalizada no intestino delgado pelo suco pancreático e intestino propriamente dito. O
produto final das proteínas é absorvido pelo intestino delgado e encaminhado ao orga-
nismo pela corrente sanguínea. É utilizado para a construção das paredes e diversos
componentes das células.
14
3.8 Gorduras
Fonte:dietanutricaoesaude.com.br
Moléculas de gordura é uma grande fonte de energia para o corpo. Como se sabe,
a gordura não se mistura com a água, portanto, o primeiro passo para a digestão de
gorduras é transformação da mesma em produtos que possam ser misturados com a
água (hidrossolúveis). Os ácidos biliares produzidos pelo fígado atuam diretamente so-
bre as gorduras como detergentes permitindo a ação das enzimas sobre as gorduras
transformando-as em moléculas menores de ácidos graxos e colesterol. Os ácidos bilia-
res combinados com os ácidos graxos e colesterol permitem a passagem das moléculas
pequenas através das células do intestino. As moléculas pequenas depois se transfor-
mam novamente em moléculas maiores e são transportadas através de vasos linfáticos
do abdômen até o tórax, onde então são despejadas na circulação sanguínea para se-
rem armazenadas nas diferentes partes do corpo.
15
3.9 Vitaminas
Outra parte vital dos nossos alimentos que é absorvida pelo intestino delgado são
as vitaminas. Existem dois tipos de vitaminas: as que são dissolvidas pela água ou hi-
drossolúveis (todo o complexo B e vitamina C) e as que são dissolvidas pela gordura ou
lipossolúveis (A, D, E e K).
Fonte: slideplayer.com.br
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hormônios são liberados na corrente sanguínea, vão até o coração e retornam ao sis-
tema digestivo, onde estimulam a liberação de dos sucos digestivos e os movimentos
dos órgãos. Os principais hormônios que controlam a digestão são a gastrina, a secreti-
nae a colecistoquinina (CCK).
Gastrina – estimula a produção de ácido do estômago para dissolver e digerir alguns
alimentos. É também fundamental para o crescimento da mucosa gástrica e intestinal.
Dois tipos de nervos ajudam a controlar a digestão – nervos extrínsecos (de fora)
que chegam aos órgãos digestivos da parte não consciente do cérebro ou da medula
espinhal. Eles liberam um produto chamado acetilcolina e outra chamada adrenalina. A
acetilcolina faz com que os músculos dos órgãos digestivos se contraiam com maior
intensidade, empurrando o bolo alimentar e sucos digestivos através do trato digestivo.
A acetilcolina também estimula o estômago e pâncreas a produzirem mais suco diges-
tivo. A adrenalina relaxa os músculos do estômago e intestino e diminui o fluxo sanguíneo
nestes órgãos; nervos intrínsecos (de dentro), em forma de rede, cobrem a parede do
esôfago, estômago, intestino delgado e cólon. São estimulados pela distensão da parede
dos órgãos pelo alimento. Liberam inúmeras substâncias que aceleram ou retardam o
movimento da comida ou da produção de sucos digestivos.
5.1 Boca
17
movimentados pela língua. Acontece a digestão química dos carboidratos, onde o amido
é decomposto em moléculas de glicose e maltose.
A saliva é composta por um líquido viscoso contendo 99% de água e mucina, que
dá a saliva sua viscosidade. É constituída também pela ptialina ou amilase, que é uma
enzima que inicia o processo da digestão do glicogênio.
18
Fonte: slideplayer.com.br
5.4 Faringe
5.5 Esôfago
5.6 Estômago
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5.7 Intestino Delgado
Fonte: alunosonline.uol.com.br
20
5.8 Intestino Grosso
O intestino grosso é um órgão divido em três partes: ceco, cólon e reto, onde
ocorre a reabsorção de água, absorção de eletrólitos (sódio e potássio), decomposição
e fermentação dos restos alimentares, e formação e acúmulo das fezes.
O ceco é a primeira parte do intestino grosso, que tem como função receber o
conteúdo vindo do intestino delgado e iniciar o processo de reabsorção de nutrientes e
água.
A segunda e maior parte do intestino grosso recebe o nome de cólon, subdivi-
dindo-se em cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente e cólon sigmoide.
5.9 Ânus
6 NUTRIENTES
Fonte: www.natue.com.br
21
6.1 O que são os nutrientes?
22
De acordo com sua digestibilidade e o tamanho das moléculas, os carboidratos
são classificados como simples ou complexos:
A digestão dos carboidratos começa na boca, com a ação da enzima amilase sa-
livar (ptialina), que quebra as moléculas de amido e tem sua ação prolongada até a che-
gada do alimento ao estômago, quando é inativada pelo pH ácido.
A maior parte da digestão dos carboidratos ocorre no intestino delgado (duodeno),
quando enzimas pancreáticas (amilase pancreática) e intestinais (sacarase, maltase,
lactase e isomaltase) transformam os dissacarídeos em glicose, galactose ou frutose. Os
monossacarídeos são então absorvidos pelas células intestinais, através de difusão sim-
ples ou transporte ativo sódio-dependente, e transportados até o fígado pela circulação
porta (conjunto de vasos que ligam o intestino ao fígado).
23
animais) e celulose (componente da estrutura dos vegetais, indigerível pelo organismo e
constituinte da fibra dietética).
Fonte: www.lactobacilo.com
Fonte: www.lactobacilo.com
24
O consumo de carboidratos está intimamente relacionado à manutenção da gli-
cemia e à liberação dos hormônios pancreáticos (insulina e glucagon). A falta de glicose
no organismo pode causar hipoglicemia (do jejum ou reativa) e o excesso provoca obe-
sidade.
Fontes alimentares de carboidratos: cereais (pães, macarrão, arroz, milho,
trigo, massas e farinhas em geral), raízes ou tubérculos (batatas, beterraba, mandioca,
cará, inhame, etc.) e outros alimentos, como açúcares (cana, mel, rapadura, leite - lac-
tose) e leguminosas (feijões, soja lentilha, etc.)
. ,
Fonte: www.lactobacilo.com
Macronutrientes
25
Carboidratos
Proteínas
26
Fonte: brasilescola.uol.com.br
27
A enteoquinase ativa uma enzima do pâncreas, a tripsina que desencadeia rea-
ções de ativação, em cascata, das demais enzimas pancreáticas proteolíticas, respon-
sáveis pela quebra das proteínas – tripsina ativa, quimotripsina, eslastase, carboxipepti-
dases e amino peptidases.
Os aminoácidos são absorvidos por transporte ativo (que envolve uma molécula
carregadora – por exemplo, sódio) e transportados até o fígado pela circulação porta. As
proteínas de fonte animal apresentam maior digestibilidade (90 - 95%) do que as proteí-
nas de fontes vegetais (50 – 82%).
7.2 Funções
28
Fonte: djalmasantos.wordpress.com
Fonte: www.lactobacilo.com
Carnes (frango, boi, porco e peixes, incluindo vísceras), ovos, leite e derivados,
mistura de cereais com leguminosas (arroz e feijão).
29
8 O QUE SÃO FIBRAS ALIMENTARES?
As fibras são componentes estruturais das células vegetais, indigeríveis pelas en-
zimas do trato gastrintestinal dos seres humanos. Está cientificamente comprovado que
existe uma relação entre o baixo consumo de fibras e a alta incidência de alguns tipos
de câncer e de doenças cardiovasculares; daí sua importância na alimentação. As fibras
podem ser classificadas de acordo com sua ação fisiológica, que está relacionada com
sua capacidade de retenção de água, sendo divididas em duas categorias – solúveis ou
insolúveis.
Tipos de Fonte
Classificação Ação fisiológica
fibras alimentar
Celulose
Hemiceluloses Vegetais fo- Aceleram o trânsito in-
Ligninas lhosos, grãos testinal.
Fibras insolúveis em Cutinas integrais e Retardam a absorção de
água Ceras seus deriva- glicose e lipídeos.
Produtos de Mail- dos (farelos), Aumentam o volume das
lard trigo, milho. fezes.
Amido Resistente
Fibras Alimentares
30
Lipídios
Fonte: www.calendula.pt
31
As vitaminas são compostas orgânicos essenciais (não podem ser sintetizados),
que participam de reações metabólicas específicas no interior das células. Chamadas
de fatores acessórios dos alimentos (não fornecem calorias, mas participam dos proces-
sos de produção de energia), sua ausência na dieta ou consumo em quantidades insufi-
cientes causa uma síndrome de deficiência específica.
Funções: As vitaminas participam do metabolismo de carboidratos, proteínas e
lipídios, regulam a produção de componentes corpóreos (ossos, pele, hormônios, ner-
vos, sangue...), participam da resposta imunológica e previnem doenças relacionadas a
deficiências nutricionais.
Classificação: Quanto à solubilidade, as vitaminas são classificadas em liposso-
lúveis (solúveis em solventes orgânicos – lipídios, álcool, etc.) e hidrossolúveis (solúveis
em água).
9.2 Vitamina A
9.3 Vitamina D
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Fonte: reflexoeseangustias.com
São vitaminas precisam da presença de lipídios na dieta para que sejam absorvi-
das e utilizadas. Se consumidas em excesso podem atingir níveis tóxicos no organismo.
São lipossolúveis: vitaminas A D, E e K.
9.5 Vitamina E
33
coágulos), maior risco de desenvolvimento de câncer de pulmão e anemia hemolítica
(recém-nascidos).
•. Principais fontes: óleos vegetais (soja, girassol, milho, trigo, etc.), manteiga,
ovos e frutas oleaginosas (amêndoas, avelãs, nozes).
• Ingestão diária de referência (adultos): 15 mg.
9.6 Vitamina K
34
Fonte: www.morellinutricao.com.br
•. Principais fontes: gema de ovo, manteiga e peixes gordos (atum, arenque, ca-
vala, sardinha, etc.). A exposição à luz solar (até 10:00 e após 16:00) garante a utilização
da Vitamina D armazenada na pele.
• Ingestão diária de referência (adultos): 10µg.
35
Fonte: www.correiodobrasil.com.br
9.9 Vitamina C
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A vitamina C possui funções antioxidantes (capacidade de ceder e receber elé-
trons e reciclagem da Vitamina E), participa da síntese de colágeno (cicatrização de fe-
ridas e fraturas e controle de sangramentos – importante no tratamento de pacientes
com grandes queimaduras ou escaras) e é necessária para absorção e utilização do
ferro adquirido pela dieta (transforma o ferro férrico, existente nos vegetais, em ferro
ferroso).
37
9.12 Vitamina B3 (Niacina)
Fonte: historiadapelagra.blogspot.com.br
38
9.14 Folato (Ácido Fólico)
39
9.16 Ácido Pantotênico
Fonte: www.saudedica.com.br
9.17 Biotina
40
torna sua deficiência rara. No entanto, o consumo de clara de ovo crua induz à deficiên-
cia da vitamina, pois a avidina (proteína da clara) se liga à biotina, impedindo sua utiliza-
ção.
•. Principais fontes: grãos de cereais integrais, carnes, leites, peixes, ovos e le-
vedo de cerveja.
• Ingestão diária de referência (adultos): 30µg.
Fonte: ultradownloads.com.br
41
Os alimentos fontes de Vitamina C devem ser consumidos frescos e, de preferên-
cia, crus (a perda da vitamina com o cozimento pode ser minimizada quando as verduras
são preparadas escaldadas por alguns segundos com água fervente).
• Ingestão diária de referência (adultos): 75 - 90mg.
• A ingestão inadequada de uma das vitaminas do complexo B pode prejudicar a
utilização de outra
•. Principais fontes: fígado, carnes e vísceras, grãos integrais, leites, ovos e vege-
tais verde-escuros.
Fonte:www.lactobacilo.com
Fonte: www.guiadasemana.com.br
42
•. Principais fontes: grãos de cereais integrais (principalmente trigo), carnes, hor-
taliças e nozes.
• Ingestão diária de referência (adultos): 1,5 - 1,7mg.
•. Principais fontes: encontrado em uma grande variedade de alimentos de origem
animal e vegetal, como fígado, cogumelos, vegetais folhosos verdes, carne bovina ma-
gra, batatas, cereais integrais (trigo) e feijões.
Fonte: remediodaterra.com.br
Minerais
Macrominerais
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Fonte: www.thalitacampedelli.com.br
10 MINERAIS
Os minerais são um grupo de elementos inorgânicos que não podem ser sinteti-
zados pelo organismo (devem ser adquiridos através da dieta) e que, assim como as
vitaminas, não fornecem calorias, mas são essenciais para a formação dos compostos
(enzimas e cofatores) responsáveis pelo metabolismo energético (carboidratos, e lipí-
dios) e proteico. Cada mineral é necessário em uma quantidade específica, que varia de
menos de 1g a mais de 100g/dia, e o excesso de um pode prejudicar a utilização de
outros ou causar reações de toxicidade – “a dose faz o veneno”
44
Funções: desempenham uma grande variedade de funções, como produção de
cofatores e enzimas, regulação do balanço ácido-base, transmissão de impulsos nervo-
sos, atividade muscular, componentes estruturais do corpo, etc. Os minerais são tão ne-
cessários quanto as vitaminas para o crescimento e desenvolvimento do organismo.
Classificação: de acordo com a quantidade requerida pelo organismo, os mine-
rais são classificados em macro minerais (elementos de volume - necessários em quan-
tidades acima de 100mg/dia), micro minerais (elementos traço - necessários em quanti-
dades inferiores a 15 mg/dia) e elementos ultra traço (necessários em quantidades mí-
nimas, medidas em microgramas – abaixo de 1mg).
10.1 MICROMINERAIS
Fonte: mulheresperta.com.br
45
10.3 Fósforo
10.4 Magnésio
Fonte:www.minhavida.com.br
46
10.5 Cálcio
Fonte:milknet.com.br
47
10.6 Enxofre
Fonte: cuidedasuasauderapido.blogspot.com.br
48
A ingestão concomitante (“ao mesmo tempo”) de alimentos fonte de cálcio com
alimentos ricos em fitatos (tipo de fibra contendo fósforo, presentes em alguns vegetais,
como espinafre, folhas de beterraba, acelga, etc.) ou ricos em ferro (carnes, fígado, fei-
jão, cereais fortificados, batatas, etc.) prejudica a absorção do cálcio.
10.9 Ferro
49
Fonte: pt.slideshare.net
10.10 Iodo
50
de metabolismo celular. A deficiência de iodo está associada ao desenvolvimento defici-
ência mental (principalmente o cretinismo, caso a deficiência ocorra em gestantes ou em
bebês) e do bócio endêmico ou simples (aumento no volume da tireoide).
10.11 Zinco
Fonte:www.tuasaude.com
•. Principais fontes: carnes, peixes, aves, leite e derivados, fígado, cereais inte-
grais. A presença de fitatos e de grande quantidade de cálcio pode comprometer a ab-
sorção do zinco.
• Ingestão diária de referência (adultos): 8 - 11mg.
51
10.12 Manganês, Cobre e Selênio
Fonte: dicasdemusculacao.org
10.13 Flúor
O flúor não é considerado essencial, mas sim benéfico à saúde dos ossos e den-
tes (sua ligação com os fosfatos de cálcio forma uma estrutura óssea mais forte), redu-
zindo riscos de fraturas e de cárie dental.
•. Principais fontes: água potável, peixes de água salgada, fígado, chás, sopas
feitas com ossos de carnes.
• Ingestão diária de referência (adultos): 3 - 4 mg.
52
Fonte:www.vibrasaude.com
•. Principais fontes: fígado, frutos do mar, coração, carnes magras, aves, peixes,
feijões hortaliças, gema de ovo, grãos integrais e farinhas enriquecidas. A presença de
fitatos e de cálcio pode comprometer a absorção do ferro; por isso, recomenda-se que
os alimentos fonte de cálcio sejam consumidos em refeições separadas dos alimentos
fonte de ferro. Já a presença de alimentos ricos em Vitamina C (como frutas cítricas)
aumenta a taxa de absorção de ferro.
• Ingestão diária de referência (adultos): 8 - 18mg.
Fonte: sonhoesignificado.blogspot.com.br
53
O consumo de alimentos biogênicos crus (repolho, nabo, amendoim, mandioca,
soja) impede a utilização do iodo pelas células da tireoide.
11 MICRONUTRIENTES
54
11.1 Vitaminas
Fonte: vivaseuestilo.com.br
São compostos orgânicos, que não podem ser sintetizados pelo organismo. En-
contram-se em pequenas quantidades na maioria dos alimentos. São essenciais para o
bom funcionamento de processos fisiológicos do corpo. São substâncias extremamente
frágeis, podendo ser destruídas pelo calor, ácidos, luz e certos metais. Suas principais
propriedades envolvem dois mecanismos importantes: o de coenzima (substância ne-
cessária para o funcionamento de certas enzimas que catalisam reações no organismo)
e o de antioxidante (substâncias que neutralizam radicais livres).
Hipovitaminose: Carência parcial de vitaminas. Avitaminose: Carência extrema
ou total de vitaminais. Hipervitaminose: Excesso de ingestão de vitaminas.
Pró-vitaminas: Substâncias a partir das quais, o organismo é capaz de sintetizar
vita nas. Ex: carotenos (pró-vitamina A) e esteróis (provitamina D). Complexo vitamí-
nico: Conjunto de diversas vitaminas.
55
Fonte: utilagradavel.com
Classificação:
Vitaminas Lipossolúveis:
11.2 Vitamina A
Pode ser encontrada na forma de retinol (pré-formada), que é a sua forma natural.
Sendo encontrada apenas em alimentos de origem animal e usualmente associada ás
56
gorduras. Ou na forma de beta-caroteno (pró-vitamina A). É o precursor da vitamina A
encontrado nos alimentos de origem vegetal.
Necessidades diárias: 900µg RAE para homens e 700µg RAE para mulheres.
57
11.3 Vitamina D
Fonte: www.oleoo.com.br
58
11.4 Vitamina E
Funções: Antioxidante.
Fonte: blog.opovo.com.br
59
BIBLIOGRAFIA
BIANCHI, Maria de Loudes Pires et al. Minerais. IN: TIRAPEGUI, Julio. Nutrição – fun-
damentos e aspectos atuais. São Paulo: editora Atheneu, 2002. Cap. 6, pág. 77 a 88.
BIANCHI, Maria de Lourdes Pires; SILVA, Cecília Rodrigues; TIRAPEGUI, Julio. Vitami-
nas. IN: TIRAPEGUI, Julio. Nutrição – fundamentos e aspectos atuais. São Paulo: edi-
tora Atheneu, 2002. Cap. 5, pág. 63 a 76.
60
MARQUES, Luciana Rossi; TIRAPEGUI, Julio. Carboidratos. IN: Nutrição – fundamen-
tos e aspectos atuais. São Paulo: editora Atheneu, 2002. Cap. 3, pág. 37 a 47.
61