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PROJETO DE EXTENSÃO
FORMAÇÃO DE REVISORES DE TEXTO
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
A colocação pronominal diz respeito
ao local ocupado pelos pronomes oblíquos
átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos - e
variações) em relação ao verbo.
Exemplos
Bechara (2009) observa que a colocação dos pronomes pessoais átonos e do demonstrativo o é
questão de fonética sintática:
Durante muito tempo viu-se o problema apenas pelo aspecto sintático, criando-se a falsa teoria da “atração”
vocabular do não, do quê, de certas conjunções e tantos outros vocábulos. Graças a notáveis pesquisadores, e
principalmente a Said Ali, passou‐se a considerar o assunto pelo aspecto fonético‐sintático. Abriram‐se com
isso os horizontes, estudou‐se a questão dos vocábulos átonos e tônicos, e chegou‐se à conclusão de que muitas
das regras estabelecidas pelos puristas ou estavam erradas, ou se aplicavam em especial atenção ao falar
lusitano (BECHARA, 2009, p. 587).
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singular plural
1ª PESSOA
ME NOS
S
singular plural
2ª PESSOA
TE VOS
singular plural
SE SE
O A OS AS
3ª PESSOA
LO LA LOS LAS
NO NA NOS NAS
LHE LHES
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verbo:
português”.
No entanto, no português do Brasil,
Explicar-te-ei essa construção arcaica. esta é a construção mais comum na
modalidade oral.
O uso da MESÓCLISE tem baixa frequência no português brasileiro atual, inclusive em textos
formais.
Vilela (2005) observa que dois fatores podem explicar a baixa frequência da construção
mesoclítica em textos acadêmicos analisado em sua pesquisa: a baixa frequência dos
pronomes oblíquos átonos e o fato de a ocorrência da mesóclise estar vinculada a apenas um
contexto sintático obrigatório, que pode ser facilmente desfeito.
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Em SE tratando de projeto de extensão, este curso está cumprindo com seu objetivo.
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AUXILIAR + INFINITIVO
Há quatro possibilidades.
Enclítico ao AUXILIAR:
* O revisor precisou-LHE devolver o texto
com antecedência.
Enclítico ao INFINITIVO:
* O revisor precisou devolver-LHE o texto com antecedência.
Proclítico ao AUXILIAR:
* O revisor LHE precisou devolver o texto com antecedência.
Bechara (2009) observa que é frequente entre os brasileiros, na modalidade oral ou escrita, o uso
do pronome proclítico ao verbo principal, sem hífen: EU QUERO LHE DEVOLVER O TEXTO CORRIGIDO.
Essa construção, segundo o autor, não é vista com bons olhos pela gramática normativa (salvo se o
infinitivo for precedido de preposição): COMECEI A LHE ENVIAR AS PARTES DO TEXTO CORRIGIDO ou
COMECEI A ENVIAR-LHE AS PARTES DO TEXTO CORRIGIDO.
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AUXILIAR + GERÚNDIO
Há três possibilidades.
Enclítico ao AUXILIAR:
A professora estava-LHE ensinando tudo sobre colocação pronominal.
Enclítico ao GERÚNDIO:
A professora estava ensinando-LHE tudo sobre colocação pronominal.
Proclítico ao AUXILIAR:
A professora LHE estava ensinando tudo sobre colocação pronominal.
AUXILIAR + PARTICÍPIO
Há duas possibilidades.
Proclítico ao AUXILIAR:
O revisor LHE tinha informado o valor do serviço.
Bechara (2009) observa que, entre os brasileiros, também ocorre a próclise ao particípio:
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