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UNIVERSIDADE FEDERAL

DO AMAZONAS

1ª AMOSTRA DA PESQUISA
CIENTÍFICA DO IFCHS
ESTUDO GEOGRÁFICO/ECONÔMICO DO
ESPAÇO URBANO: UM OLHAR GEOGRÁFICO
NO RESIDENCIAL VIVER MELHOR MANAUS

Autor:
Rangel da Rocha Batista
Economista, Especialista em Metodologia de Ensino Superior, acadêmico de Geografia - UFAM,
atualmente é professor na UNINORTE – rangel.batista@uninorte.com.br +55 92 993674024
RESUMO: A pesquisa vem
mostrar como se desenvolve uma
área a partir da ação de agentes
modeladores, no caso, o estado
como sendo um modelador do
espaço.
RESUMO: Dentro da proposta vai
ser possível: vislumbrar toda a
estrutura urbana orquestrada
pelo poder público, vislumbrar a
economia local e como se deu a
ocupação do espaço.
OBJETO e JUSTIFICATIVA:
Objeto da pesquisa, identificar o
espaço urbano e econômico.
Justificado pela quantidade
expressiva de habitantes.
INTRODUÇÃO: A cidade tem sido
um dos objetos de preocupação da
Geografia Econômica e da Geografia
Urbana, em resumo, seu espaço e as
redes ali criadas.
INTRODUÇÃO: O Residencial Viver
Melhor em Manaus ocupa um espaço dentro
de Manaus e poderia até ser chamado de uma
cidade dentro da cidade, segundo dados da
associação dos síndicos do Viver Melhor,
vivem aproximadamente 62 mil pessoas
nesta localidade, possui uma população bem
maior que muitos municípios do Amazonas.
CONCEITOS: Na Geografia temos como
conceitos principais o espaço, a paisagem, o
território, o lugar e a região, nos quais sua
análise pode partir de uma seleção de
fenômenos. É bom reconhecer que não são tão
somente estes que compõem a perspectiva
geográfica na atualidade.
CONCEITOS: Começando pelo conceito
de espaço, temos a abordagem da Geografia
tradicional em parte influenciada pelo
idealismo alemão e em parte pelo
positivismo.
CONCEITOS: Desse modo, o espaço possui
uma concepção puramente voltada para a
natureza quando se expande em discutir a
superfície terrestre com seus processos naturais,
ou seja, de acordo com dinâmicas das forças da
natureza e passa assim a ideia de que a presença
humana é tão somente um condicionamento
natural.
CONCEITOS: Para Moraes (2010), “Alguns
autores definem a Geografia como o estudo da
superfície terrestre. Esta concepção é a mais
usual, e ao mesmo tempo a de maior vaguidade.
Pois a superfície da Terra é um teatro
privilegiado”.
CONCEITOS: De acordo com Corrêa
(2001) este pode ser pensado de duas formas
não excludentes: a planície isotrópica e a
expressão topológica.
CONCEITOS: Santos (2008) que propõe o
entendimento do espaço enquanto
materialidade em suas imbricações com as
relações sociais.
CONCEITOS: Santos (2002) observa o
espaço como sendo mais do que reflexo social; é
também fator ou instância que participa na
reprodução da sociedade.
CONCEITOS: Diferente do estudo da economia
de um país, que se utiliza de cálculos matemáticos para
entender o mercado de consumo, a Geografia Econômica
dedica-se exclusivamente ao estudo da situação econômica
do espaço geográfico. O foco da Geografia Econômica é a
indústria, em razão da produção, da distribuição e da
organização espacial das atividades econômicas na Terra
(Chorincas, 2001)
CONCEITOS: Segundo Chorincas (2001), a
Geografia Econômica é, em poucas palavras, a análise
da superfície terrestre em todos os aspectos que
interessam do ponto de vista econômico. Os
fenômenos econômicos são resultados da dinâmica
social, no interesse do desenvolvimento.
CONCEITOS: Chorincas (2001) ainda descreve
que o desenvolvimento econômico floresce em alguns
territórios e outros não, apesar de sua mobilidade
tecnológica e financeira. Ainda nessa linha de
pensamento sobre a importância da Geografia
Econômica apontada pela autora, é bom saber que a
Geografia como Ciência passa a dar grande atenção
ao estudo dos fatores econômicos em escala de
análise mundial.
MÉTODOS: Quanto aos métodos a
pesquisa apresenta uma abordagem
qualitativa de caráter exploratório, o
meio é a pesquisa bibliográfica e
documental. Esta abordagem é a forma mais
adequada para se entender a natureza de um
fenômeno social e econômico.
MÉTODOS: Na visão de Galliano
(1986), “Ao analisar um fato, o
conhecimento cientifico não apenas
trata de explica-lo, mas também busca
descobrir suas relações com outros fatos
e explicá-los”.
MÉTODOS: Foi aplicado um
questionário no local, o proposito de
identificar particularidades.
ESTA É A MELHOR
ALTERNATIVA DE
MORADIA?
RESULTADOS: Foi identificado que
o residencial Viver Melhor para muitos é
a sua primeira e única moradia.
RESULTADOS: O poder público se
faz presente: na presença de escolas
municipais e estadual, postos de saúde,
ruas pavimentadas, transporte coletivo.
RESULTADOS: amostragem por
idade:
46% das pessoas que são proprietárias
estão entre a faixa etária de 50 a 65 anos
32% entre a faixa etária de 23 a 49 anos.
22% entre 18 a 22 anos
RESULTADOS: amostragem por
origem:
38% nascidos em Manaus;
28% nascidos no interior do Estado;
10% oriundos do Estado do Pará;
19% oriundos de outros Estados;
05% oriundos de outros países.
RESULTADOS: amostragem por
rendimento:
58% de 1 a 2 salários mínimos;
26% 1 salário mínimo;
12% abaixo de um salário mínimo;
04% sem rendimentos.
RESULTADOS: amostragem de
rendimento circular no residencial.

R$55.000.000,00 se movimenta no Viver


Melhor.
CONTRIBUIÇÃO: Hoje a população
pede maior atenção do Estado, por conta
de inúmeras apropriação de área sem
que tenha o controle do Estado.
REFERÊNCIAL:
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
CLARK, David, Introdução à Geografia Urbana. Porto – Portugal: Editora Bertand, 1991.
CORRÊA, Roberto Lobato. O espaço urbano. São Paulo: Editora Ática S.A., 1995.
CHORINCAS, Joana. Geografia Econômica: encontros e desencontros de uma ciência de encruzilhada.
Infogeo, 16/17. Lisboa, Edição Colibri, 2001/2002, pp. 109-122
GALLIANO, Alfredo Guilherme. O método Científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1986.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Mariana de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5 ed. São
Paulo: Atlas, 2003
SOUZA, Maria Adélia de. Governo Urbano. São Paulo: Nobel, 1988.
SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão, Capitalismo e Urbanização, São Pulo:10ª ed. Coleção: Repensando a
Geografia, Editora Contexto, 2000

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