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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS

DEPARTAMENTO DE RÁDIO

CURSO DE ENGENHARIA ELECTRÓNICA E DE


TELECOMUNICAÇÕES

4R
CADEIRA: Electrónica de Potência I

Tema: Rectificadores Monofásicos

Discente:

Miraldo Meireles Chong Kruger

Docente:

Eng. Hélio Gove

Maputo, abril de 2020


Índice
1. Introdução..........................................................................................................................4

2. Objectivos..........................................................................................................................5

2.1. Geral............................................................................................................................5

2.2. Específicos...................................................................................................................5

3. Metodologia.......................................................................................................................5

4. Expectativas.......................................................................................................................5

5. Rectificadores Monofásicos...............................................................................................6

6. Tipos de Rectificadores......................................................................................................7

7. Rectificadores de meia onda..............................................................................................7

7.1. Análise quantitativa...................................................................................................11

8. Rectificador de onda Completa........................................................................................14

8.1. Rectificador de onda completa utilizando transformador de derivação central


(center-tap)...........................................................................................................................15

8.2. Rectificador de onda completa em ponte..................................................................16

8.2.1. Ponte semi controlada assimétrica.........................................................................20

8.2.2. Ponte Semi controlada simétrica............................................................................22

8.2.3. Ponte totalmente controlada...................................................................................23

9. Conclusão.........................................................................................................................26

10. Bibliografia...................................................................................................................27

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Índice de figuras

Figura 1. Esquema em blocos de uma fonte de tensão..............................................................6

Figura 2. Conduzindo apenas os semi ciclos positivos (Braga, 2014).......................................7

Figura 3. Deixando passar os semiciclos negativos (Braga, 2014)............................................7

Figura 4. Rectificador de meia onda com filtro capacitivo e sinal de saída (Gozzi, 1999).......8

Figura 5. Rectificador não controlado – Estrutura básica do rectificador monofásico de meia


onda (Oliveira Jr.)......................................................................................................................9

Figura 6. Rectificador controlado – Estrutura básica do rectificador monofásico de meia onda


(Oliveira Jr.)...............................................................................................................................9

Figura 7. Rectificador não controlado com carga resistiva – formas de onda (Oliveira Jr.). . .10

Figura 8. Rectificador controlado com carga resistiva – formas de onda (Oliveira Jr.)..........11

Figura 9. Rectificador monofásico com carga resistiva (Nodari)............................................11

Figura 10. Condução nos semi ciclos positivos (Braga, 2014)................................................15

Figura 11. Condução nos semi ciclos negativos (Braga, 2014)...............................................15

Figura 12. Rectificador de onda completa com derivação central (center tap) (Gozzi, 1999).15

Figura 13. Retificador de onda completa com transformador com derivação central (Pereira)
..................................................................................................................................................16

Figura 14. Usando uma ponte de diodos (Ponte de Graetz) (Braga, 2014).............................16

Figura 15. A condução da ponte nos semiciclos positivos (Braga, 2014)...............................17

Figura 16. Corrente nos semiciclos negativos (Braga, 2014)..................................................17

Figura 17. Sinal senoidal de saída pós filtro capacitivo...........................................................18

Figura 18. Rectificadores monofásicos não-controlados, de onda-completa. (Pomilio, 2014)18

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Figura 19. Formas de onda para rectificador monofásico não-controlado, onda completa, com
carga capacitiva. (Pomilio, 2014).............................................................................................18

Figura 20. Formas de onda no lado CA para rectificador monofásico, onda-completa, não
controlado, alimentanda carga indutiva. (Pomilio, 2014)........................................................19

Figura 21. Formas de onda para retificador com carga resistiva. (Pomilio, 2014)..................19

Figura 22. Pontes retificadoras monofásicas: a) Semicontrolada assimétrica; b)


Semicontrolada simétrica; c) Totalmente controlada. (Pomilio, 2014)...................................20

Figura 23. Formas de onda de ponte retificadora semicontrolada assimétrica, com carga
altamente indutiva. (Pomilio, 2014).........................................................................................21

Figura 24. Formas de onda de ponte retificadora semi-controlada simétrica, com carga
altamente indutiva. Funcionamento normal (superior) e efeito da supressão dos pulsos de
comando (inferior). (Pomilio, 2014)........................................................................................23

Figura 25. Formas de onda para ponte totalmente controlada, monofásica, alimentando carga
indutiva. (Pomilio, 2014).........................................................................................................24

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1.Introdução

A aplicação dos rectificadores é imprescindível em todos sistemas que necessitam de uma


tensão e corrente continua para o seu funcionamento sendo esta alimentada pela rede eléctrica
que é alternada.

Durante o trabalho foi apresentada aqueles que são os tipos de rectificadores monofásicos,
subdivididos em categorias.

Foi apresentada uma explicação sobre o funcionamento de cada tipo de rectificador


apresentado e suas equações de tensão e corrente.

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2.Objectivos
2.1. Geral

 Abordar os rectificadores monofásicos

2.2. Específicos

 Definir o que é um rectificador monofásico;


 Identificar os diferentes tipos de rectificadores monofásicos;
 Explicar o funcionamento de cada tipo de rectificador monofásico e apresentar suas
formas de onda.

3.Metodologia

Para a elaboração do presente trabalho recorreu-se ao uso da pesquisa bibliográfica que


concerne em livros e artigos disponíveis na internet e manuais físicos que foram devidamente
mencionados nas referências bibliográficas do mesmo.

4.Expectativas

Ao fim do trabalho, deseja-se obter um material didáctico bem elaborado com explicação
clara e concisa sobre os rectificadores monofásicos.

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5.Rectificadores Monofásicos

Os diodos de maior capacidade de corrente e maior tensão são basicamente usados em


rectificação nas aplicações de potência. Um rectificador é um circuito que converte um sinal
CA em um sinal unidireccional, ou seja, é um conversor CA-CC. (Pereira)

O fornecimento de energia eléctrica é feito, essencialmente, a partir de uma rede de


distribuição em corrente alternada, devido, principalmente, à facilidade de adaptação do nível
de tensão por meio de transformadores. Em muitas aplicações, no entanto, a carga alimentada
exige uma tensão contínua. A conversão CA-CC é realizada por conversores chamados
rectificadores. (Pomilio, 2014)

Figura 1. Esquema em blocos de uma fonte de tensão

Dependendo do tipo de alimentação de entrada, os rectificadores são classificados em:

 Monofásicos; e
 Trifásicos.

Os rectificadores podem ser classificados segundo a sua capacidade de ajustar o valor da


tensão de saída (controlados ou não controlados); de acordo com o número de fases da tensão
alternada de entrada (monofásico, trifásico, hexafásico, etc.); em função do tipo de conexão
dos elementos rectificadores (meia ponte ou ponte completa). (Pomilio, 2014)

No presente trabalho será abordado somente os rectificadores monofásicos.

São normalmente empregados no circuito diodos e tiristores.

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6.Tipos de Rectificadores

 Rectificadores de meia onda;


 Rectificadores de onda completa;

7.Rectificadores de meia onda

Neste circuito, nos semi ciclos positivos da tensão alternada no secundário do transformador,
o diodo é polarizado no sentido directo, de modo a apresentar baixa resistência e deixar a
corrente passar. No entanto, nos semi ciclos negativos, o diodo é polarizado no sentido
inverso e nenhuma corrente pode passar. (Braga, 2014)

Figura 2. Conduzindo apenas os semi ciclos positivos (Braga, 2014)

Veja então que, somente passa corrente nos semi ciclos positivos, ou corrente num único
sentido. Esta corrente, se bem que circule num sentido único, não é uma corrente contínua
pura. Ela é formada por “pulsos” que aparecem somente nos instantes em que o diodo está
polarizado no sentido direto. Dizemos que se trata de uma “corrente contínua pulsante”. Se
invertermos o diodo, , teremos a passagem de corrente somente nos semi ciclos negativos e
ainda uma corrente pulsante, mas de sentido ou polaridade invertida. (Braga, 2014)

Figura 3. Deixando passar os semiciclos negativos (Braga, 2014)

Como apenas metade dos semiciclos da corrente alternada é conduzida neste processo,
dizemos que se trata de um processo de retificação de “meia onda”. (Braga, 2014)

7
Não existem muitas aplicações para este tipo de sinal, pois ele é prejudicial aos componentes
electrónicos, sendo necessário tornar o sinal o mais constante possível.

Sendo assim, deve ser implementado um filtro capacitivo no circuito.

Figura 4. Rectificador de meia onda com filtro capacitivo e sinal de saída (Gozzi, 1999)

Através do gráfico da imagem acima, percebe-se que, quando a tensão do secundário do


transformador atinge o ponto de disparo do diodo (que varia de acordo com seu material), o
capacitor se carrega, cuja tensão tende a se igualar à tensão de saída do circuito. Quando a
tensão senoidal começa a decair, o potencial da tensão do capacitor polariza reversamente o
diodo, fazendo com que o capacitor então se descarregue, até atingir um ponto em que seu
potencial seja menor que o potencial da tensão do secundário; nesse caso, o capacitor se
carrega novamente, mantendo assim um sinal positivo no circuito e fazendo com que a
corrente seja mais próxima de uma tensão contínua constante (linha reta, como em uma pilha
ou bateria). (Gozzi, 1999)

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Figura 5. Rectificador não controlado – Estrutura básica do rectificador monofásico de meia onda (Oliveira Jr.)

Figura 6. Rectificador controlado – Estrutura básica do rectificador monofásico de meia onda (Oliveira Jr.)

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Figura 7. Rectificador não controlado com carga resistiva – formas de onda (Oliveira Jr.)

10
Figura 8. Rectificador controlado com carga resistiva – formas de onda (Oliveira Jr.)

7.1. Análise quantitativa

Figura 9. Rectificador monofásico com carga resistiva (Nodari)

Tensão na carga:

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Tensão média:

Tensão eficaz:

Corrente na carga:

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Corrente média:

Valor instantâneo:

Valor médio:

Valor eficaz:

Corrente na fonte = carga:

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Corrente de pico no diodo:

Tensão reversa máxima:

Corrente média e eficaz no diodo:

8.Rectificador de onda Completa

O enrolamento do transformador é dividido ao meio para adaptar duas tensões iguais em cada
uma das metades do enrolamento secundário, com polaridades indicadas. Quando a tensão da
linha é positiva, ambos os sinais vS serão positivos, D1 conduz e D2 está reversamente
polarizado. Quando a tensão da linha é contrária, as tensões vS serão negativas, D1 está
reversamente polarizado e D2 conduz. A corrente através de R sempre circula em um único
sentido, e vO é unipolar. (Gozzi, 1999)

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8.1. Rectificador de onda completa utilizando
transformador de derivação central (center-tap)

Uma forma de se obter eficiência maior na rectificação ou “transformação de corrente


alternada em contínua”, é com o aproveitamento dos dois semi ciclos. Isso é possível se
utilizarmos um transformador com uma tomada central e dois diodos. (Braga, 2014)

Figura 10. Condução nos semi ciclos positivos (Braga, 2014)

Figura 11. Condução nos semi ciclos negativos (Braga, 2014)

Nesse circuito, o transformador possui uma derivação no meio do secundário, com dois
diodos colocados de maneira que, tanto no semiciclo positivo como no negativo, a tensão na
saída está sempre no mesmo sentido:

Figura 12. Rectificador de onda completa com derivação central (center tap) (Gozzi, 1999)

Deve se notar que os diodos trabalham ao mesmo tempo, mantendo o transformador em


curto-circuito. Para realizar a filtragem, é utilizado o mesmo método de um rectificador de

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meia onda: o filtro capacitivo. Este circuito é mais vantajoso que o de meia onda, pois a
rectificação ocorre nos dois semi-ciclos da senoide. (Gozzi, 1999)

Figura 13. Retificador de onda completa com transformador com derivação central (Pereira)

8.2. Rectificador de onda completa em ponte

Uma maneira de se obter uma retificação de onda completa com o uso de um transformador
comum, ou seja, com secundário simples, sem tomada central é possível com o uso de 4
diodos, ou seja, de uma ponte de diodos. (Braga, 2014)

Figura 14. Usando uma ponte de diodos (Ponte de Graetz) (Braga, 2014)

16
Nos semiciclos positivos, o terminal A do transformador está positivo em relação ao terminal
B. Desta forma os diodos D2 e D3 estão polarizados no sentido direto, conduzindo a corrente
poderá ser visto na figura. (Braga, 2014)

Figura 15. A condução da ponte nos semiciclos positivos (Braga, 2014)

Nos semiciclos negativos, ficam polarizados no sentido direto os diodos D1 e D4 que então
conduzem a corrente conforme mostra a figura. (Braga, 2014)

Figura 16. Corrente nos semiciclos negativos (Braga, 2014)

A corrente em cada semiciclo passa por dois diodos, em lugar de um só, como nos outros.
Isso significa que temos uma queda de tensão maior no sistema de retificação. Assim,
enquanto no sistema de onda completa “perdemos” apenas 0,6 V no diodo de silício, neste
sistema “perdemos” 1,2 V. (Braga, 2014)

Para tornar o sinal de saída mais constante, utilizamos o filtro capacitivo, deixando o sinal
como o em vermelho:

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Figura 17. Sinal senoidal de saída pós filtro capacitivo

Figura 18. Rectificadores monofásicos não-controlados, de onda-completa. (Pomilio, 2014)

Figura 19. Formas de onda para rectificador monofásico não-controlado, onda completa, com carga capacitiva.
(Pomilio, 2014)

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Figura 20. Formas de onda no lado CA para rectificador monofásico, onda-completa, não controlado, alimentanda
carga indutiva. (Pomilio, 2014)

Figura 21. Formas de onda para retificador com carga resistiva. (Pomilio, 2014)

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Figura 22. Pontes retificadoras monofásicas: a) Semicontrolada assimétrica; b) Semicontrolada simétrica; c)
Totalmente controlada. (Pomilio, 2014)

A principal vantagem das pontes semi controladas é o uso de apenas 2 tiristores, sendo
indicadas quando o fluxo de energia será apenas da fonte para a carga. Neste circuito a tensão
de saída, vo(t), pode assumir apenas valores (instantâneos e médios) positivos. Sempre que a
tensão de saída tender a se inverter haverá um caminho interno que manterá esta tensão em
zero, desconectando a carga da rede. (Pomilio, 2014)

8.2.1. Ponte semi controlada assimétrica

Na ponte assimétrica, existe um caminho de livre-circulação formado pelos diodos D1 e D3.


Supondo a polaridade da tensão da entrada como indicada, o disparo de T1 conecta a entrada
à carga (suposta indutiva) através do tiristor e D2. Quando a tensão de entrada se inverter, D1
entrará em condução e T1 cortará. Enquanto, devido ao tempo de desligamento do tiristor,
T1, D1 e D2 conduzirem, a fonte estará curto-circuitada, com sua corrente sendo limitada
pela impedância da fonte. Quando T2 for disparado, D1 cortará. O intervalo de condução de
cada SCR é de (π−α). Cada diodo conduz por (π+α). (Pomilio, 2014)

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Figura 23. Formas de onda de ponte retificadora semicontrolada assimétrica, com carga altamente indutiva.
(Pomilio, 2014)

A tensão média de saída, calculada a cada semiciclo é dada por:

A tensão eficaz de saída é:

Para uma corrente de carga constante, de valor Io, a corrente eficaz na entrada é:

Com tais valores, é possível explicitar o fator de potência desta carga visto pela rede:

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Por inspeção da forma de onda, o fator de deslocamento da componente fundamental da
corrente é:

8.2.2. Ponte Semi controlada simétrica

Neste circuito não existe um caminho natural de livre-circulação, a qual deve ocorrer sempre
através de um SCR e um diodo. As mesmas equações da ponte assimétrica são válidas para
este conversor. (Pomilio, 2014)

Supondo vi(t) com a polaridade indicada, quando T1 for disparado, a corrente circulará por
T1 e D2. Quando a tensão da fonte inverter a polaridade, D1 entrará em condução e D2
bloqueará. A tensão na carga será nula pois T1 e D1 conduzirão, supondo que a corrente não
se interrompa (carga indutiva). Quando T2 for disparado, T1 bloqueará. Diodos e tiristores
conduzem, cada um por 180o. Note que se T2 não for disparado, e supondo que T1 continue a
conduzir, em função da elevada constante de tempo elétrica da carga, no próximo semiciclo
positivo a fonte será novamente acoplada à carga fornecendo-lhe mais corrente. Ou seja, a
simples retirada dos pulsos de disparo não garante o desacoplamento entre carga e fonte. Para
que isso ocorra é necessário diminuir o ângulo de disparo para que a corrente se torne
descontínua e assim T1 corte. Obviamente o mesmo comportamento pode ocorrer com
respeito ao outro par de componentes. Este comportamento é ilustrado na figura a seguir.
(Pomilio, 2014)

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Figura 24. Formas de onda de ponte retificadora semi-controlada simétrica, com carga altamente indutiva.
Funcionamento normal (superior) e efeito da supressão dos pulsos de comando (inferior). (Pomilio, 2014)

Isto pode ser evitado pela inclusão do diodo de livre-circulação D3, o qual entrará em
condução quando a tensão se inverter, desligando T1 e D1. A vantagem da montagem
assimétrica é que os catodos estão num mesmo potencial, de modo que os sinais de
acionamento podem estar num mesmo potencial. (Pomilio, 2014)

8.2.3. Ponte totalmente controlada

Seu principal uso é no acionamento de motor de corrente contínua quando é necessária uma
operação em dois quadrantes do plano tensão x corrente. Nestes circuitos não pode haver
inversão de polaridade na corrente, de modo que, mantida a polaridade da tensão Eg, não é
possível a frenagem da máquina. A tensão sobre a carga pode se tornar negativa, desde que

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exista um elemento indutivo que mantenha a circulação de corrente pelos tiristores, mesmo
quando reversamente polarizados. A energia retornada à fonte nesta situação é aquela
acumulada na indutância de armadura. (Pomilio, 2014)

Figura 25. Formas de onda para ponte totalmente controlada, monofásica, alimentando carga indutiva. (Pomilio,
2014)

Os pares de componentes T1 e T4, T2 e T3 devem ser disparados simultaneamente, a fim de


garantir um caminho para a corrente através da fonte. No caso de corrente descontínua
(corrente da carga vai a zero dentro de cada semiciclo da rede), os tiristores desligarão
quando a corrente cair abaixo da corrente de manutenção. No caso de condução contínua, o
par de tiristores desligará quando a polaridade da fonte se inverter e for disparado outro par
de tiristores. Assim, se houver inversão na polaridade da tensão de entrada, mas não for
acionado o outro par de SCRs, a tensão nos terminais do retificador será negativa. (Pomilio,
2014)

A tensão média de saída, calculada a cada semiciclo é dada por:

A tensão eficaz de saída é igual ao valor eficaz da tensão de entrada (supondo condução
contínua do conversor, ou seja, a ponte retificadora sempre está em funcionamento). A

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corrente eficaz na entrada vale Io. Com tais valores, é possível explicitar o fator de potência
desta carga visto pela rede:

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9.Conclusão

Os rectificadores servem para converter uma tensão alternada em contínua.

As fontes dos dispositivos electrónicos como carregadores de celulares, fontes internas de


televisores e outros que necessitam de uma tensão contínua utilizam os rectificadores. É
utilizada os rectificadores de ponte de diodos para obter melhor resultados tais como o factor
de potência, apenas com o porém de se obter uma maior queda de tensão devido ao maior
numero de diodos empregues.

O sinal que se obtém na saída dos dispositivos de rectificação, diodo ou tiristor, geralmente
não pode ser aplicado directamente, sendo ele prejudicial aos componentes electrónicos por
este não ser uma constante. Desta forma é implementado um filtro capacitivo no circuito.

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10. Bibliografia

 GOZZI, Giuseppe Giovanni Massimo (1999). Circuitos com diodos. Col: Projeto
INCOM: Electrónica - Programa de Auto Aprendizagem. São Paulo: CEETEPS.
 BRAGA, Newton C (2014). Semicondutores de Potência. São Paulo
 OLIVEIRA, Azauri A. de Oliveira Jr. Rectificadores Monofásicos de meia-onda
 POMILIO, J. A. (2014). Electrónica de Potência. São Paulo
 NODARI, Luis M. Rectificadores monofásicos meia-onda a diodo. Instituto Federal
Santa Catarina
 PEREIRA, Heverton Augusto. Electrónica de Potência. Universidade Federal de
Viçosa - UFV

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