Instituições acolhem mais

200 beneficiários do RSI

Duas centenas de pessoas, que recebem o Rendimento Social de Inserção, vão trabalhar em 25
entidades do distrito. Período de trabalho será no máximo de 15 horas semanais. Prestação do
serviço não terá custos para as instituições.
p.3

5ª Feira | 4 | JULHO | 2013

n.º 3287 ano lXVi W W W. A V O Z D E T R A S O S M O N T E S . C o m
€ 0,80 PORTE PAGO
semanário
03287

9 770873 770317

DireTor ANTÓNIO MARIA CARDOSO DireTor-aDjunTo LUÍS ANTÓNIO BASTO DA ROCHA

EDP garante
interesse
na Barragem

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
de Fridão
p.16
O Presidente da Câmara de

AUMENTA Mondim de Basto garantiu que

a EDP mantém a sua vontade
em construir o empreendimento
hidroelétrico. Empresa aguarda
há mais de um ano a concessão
da licença definitiva.

Cerca de 400 casos Questionada

no Distrito
a sede do IVDP
na Régua
p.14

em meio ano
Os deputados do PS, Rui Santos
e Pedro Silva Pereira, vão ques-
p.2 tionar o Governo sobre a perma-
nência da sede deste organismo
na Régua. Parlamentares alegam
que o concurso público para a sua
presidência contém que o exercí-
cio de funções será no Porto.

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 2 4 | julho | 2013

Num fim de semana dedicado à biodiversidade em Vila Real, a autarquia e o

Museu do Som e da Imagem vão apresentar amanhã, pelas 22h00, no Teatro de Vila

Vila Real Real, o documentário “A Lagoa”. O sábado será dedicado à realização de um percurso
pedestre fotográfico: “Rota das Pontes”.

Dados da Associação Portuguesa

de Apoio à Vítima de Vila Real

Mais de 400 casos

de violência doméstica
no distrito
Desde o início de janeiro, o número de
processos novos rondam os 400 casos, isto
comparativamente ao ano anterior. No entanto,
estes dados implicam um número maior de
atendimentos por parte da equipa da APAV
que acaba por fazer um acompanhamento
prolongado. O concelho de Vila Real é onde se
registam mais casos, incidindo sobretudo no
escalão etário entre os 25 e 45 anos.

Almeida Cardoso da sua vida e assim perceber quais são Esta medida vai ajudar a iniciar uma Real, há uma casa de acolhimento des-
os comportamentos errados, no sentido nova vida. Por exemplo, uma mulher, tinada às vítimas, mas a sua localização, O Ciclo da Violência

É
uma infeliz realidade que de promover uma conduta cívica, mas com 4 filhos, em que o marido é agres- por questões de segurança das pessoas, Doméstica
está a crescer no distrito de adequada e ajustada”. sor, configura um caso destes. Quando é mantida em segredo. Neste momen-
Vila Real e em Portugal. Os Segundo Elisa Brites, as situações não há segurança para a vítima e não há to, a capacidade de lotação ronda as dez

casos de violência doméstica estão a
aumentar e a motivar preocupações de
várias instituições ligadas a esta proble-
mática, como é o caso da APAV, que
tem diversas delegações espalhadas
pelo país.
O Nosso Jornal abordou esta temá-
tica com a responsável da delegação vi-
la-realense da APAV, Elisa Brites, que
fez um ponto de situação referente ao
primeiro semestre deste ano. “Este ano,
o Gabinete de Apoio à Vitima do dis-
trito está a registar um aumento em re-
lação ao mesmo período de 2012. Pode
haver aqui várias leituras, muita gente
relaciona eventualmente com a crise,
mas julgo que não será só esta a cau-
sa principal. De qualquer modo, con-
tinuamos a registar muitos pedidos de
apoio em que o crime com maior inci-
dência é o de violência doméstica, não
só ao nível do concelho de Vila Real,
mas também no distrito em geral”.
A prevenção dos escalões etários
mais jovens parece ser uma nova apos-
ta. “Cada vez mais tentamos promo-
ver ações de sensibilização sobre este
problema junto dos mais novos. Até
abril/maio fizemos algumas sessões so-
bre violência doméstica em escolas de
Vila Real, porque devemos apostar na
prevenção. Quanto mais conseguir-
mos chegar às faixas etárias mais jo-
vens, melhor será para se trabalhar es-
tas questões da violência. Obviamente,
para eles estarem avisados sobre as si-
tuações que lhe possam surgir ao longo
mais frequentes têm a ver com as agres-
sões de homem à mulher. “É uma ver-
dade e na sua génese continuam a ser
aquelas características mais comuns, de
ordem cultural e educacional. O álcool
é um potenciador de atitudes, mas não
é o que determina se há ou não com-
portamentos de violência. As questões
sociais, passionais, mau relacionamento
entre o casal, motivos de ordem finan-
ceira, são as causas mais comuns”.
Apoios à vítima e os passos a serem
dados na denúncia
Esta responsável lembrou que mui-
tos dos casos têm a ver com o facto de
as pessoas não conseguirem sair desse
ambiente de violência porque não vão
ficar em situação ideal para sobrevive-
rem sozinhos. Normalmente, sendo
a vítima a mulher é mais difícil para
elas iniciarem um novo projeto de vida,
quando muitas vezes quem sustenta a
casa é o marido, o que faz com que as
vítimas se mantenham nesta situação
de violência.
Quanto a ajudas, há recursos sociais.
“Temos de avaliar o caso concreto e
tentamos saber logo aquilo a que tem
direito a vítima, como apoios sociais,
jurídicos e financeiros, considerando
que podem ter acesso a ajuda nos pri-
meiros meses quando decidam sair de
casa. Em particular, as vítimas podem
receber uma indemnização se forem
alvo de crimes de violência doméstica.
retaguarda familiar, em última instância
há casas para abrigar as vítimas de vio-
lência doméstica. Este recurso tem um
período de ajuda que pode ir até aos
seis meses, em que há também equi-
pas técnicas prontas a ajudar, nome-
adamente nos processos judiciais, no
pedido de apoios sociais, a promover o
acesso a cursos profissionais e a poten-
ciar situações de emprego para quando
as pessoas não têm os meios necessá-
rios. Convém referir que neste caso está
salvaguardada a segurança da mãe e das
crianças”. Quando isto acontece, as ví-
timas podem recorrer ao Gabinete de
Apoio à Vítima de Vila Real ou em
qualquer outra zona do país”.
Quanto aos procedimentos, Elisa
Brites lembrou que quando as pesso-
as recorrem à APAV, esta disponibili-
za desde logo os seus serviços e faz o
reencaminhamento para outros orga-
nismos sociais parceiros. Todos os pro-
cedimentos são sempre tomados com a
autorização da própria vítima ou a pes-
soa que procura a APAV. “Nós não fa-
zemos nada sem o seu consentimento
e pretendemos agir em função das res-
postas que lhe propomos e que lhe po-
dem ser apresentadas no caso concreto
em que ela se encontra”.
Para além do distrito vila-realen-
se, o Gabinete de Apoio à Vítima de
Vila Real abrange também alguns con-
celhos de Bragança e de Viseu. Desde
janeiro, há 400 novos casos registados.
De sublinhar que, no distrito de Vila
pessoas.
Elisa Brites revelou ainda que nos
últimos meses têm tido procura de se-
nhoras de uma faixa etária mais ele-
vada, na casa dos 50 aos 70 anos, que
pedem ajuda e querem acabar com as
rotinas de violência, mesmo nesta fase
adiantada da vida”, concluiu.
APAV em Quiosque
A APAV é parceira no projeto da
“Casinha do Cabo da Bila”, uma ade-
são que foi justificada pela responsá-
vel da delegação de Vila Real. “Este
quiosque pretende ser um espaço di-
versificado de atividades de sensibili-
zação e com o intuito intercultural en-
tre a Câmara Municipal de Vila Real,
a Associação Comercial de Vila Real
e a Associação Portuguesa de Apoio
à Vítima. Pretende-se que seja de in-
teração com a comunidade de forma a
sensibilizar para as temáticas da violên-
cia. Quem tutela este espaço é a APAV
que vai gerir a estrutura num horário
predefinido das 16h00 às 19h30, de
segunda a sexta-feira. A ideia passa
por ter algum material de informação
e direcionar para quem quiser resolver
problemas, servindo de polo incenti-
vador. A vocação principal é criar uma
estrutura mais próxima da comunidade
e levar um objeto da associação. Nesta
iniciativa colabora connosco também a
Douro Aliance”.
A
violência doméstica
funciona como um
sistema circular – o
chamado Ciclo da Violência
Doméstica – que apresenta, re-
gra geral, três fases:
1. Aumento de tensão: as ten-
sões acumuladas no quotidiano,
as injúrias e as ameaças tecidas
pelo agressor, criam, na vítima,
uma sensação de perigo emi-
nente.
2. Ataque violento: o agres-
sor maltrata física e psicologi-
camente a vítima; estes maus-
tratos tendem a escalar na sua
frequência e intensidade.
3. Lua-de-mel: o agressor en-
volve agora a vítima de carinho
e atenções, desculpando-se pe-
las agressões e prometendo mu-
dar (nunca mais voltará a exercer
violência).
Este ciclo caracteriza-se pela
sua continuidade no tempo, isto
é, pela sua repetição sucessiva ao
longo de meses ou anos, poden-
do ser cada vez menores as fa-
ses de tensão e de apaziguamen-
to, e cada vez mais intensa a fase
do ataque violento. Usualmente,
este padrão de interação termi-
na onde antes começou. Em si-
tuações limite, o culminar destes
episódios poderá ser o homicí-
dio.
 4 | julho | 2013 Vila Real 3

Primeiros protocolos assinados a nível nacional

Cerca de 200 beneficiários do

RSI vão trabalhar em instituições
Uma forma de integrar socialmente os beneficiários do RSI
e aproximá-los das instituições com prestação de serviço
público, foram os objetivos dos protocolos assinados entre
a Segurança Social e 25 entidades do distrito de Vila Real,
entre as quais quatro autarquias.
O presidente da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, Domingos Dias, (à esquerda),
vincula a autarquia a esta medida da Segurança Social

Almeida Cardoso dimento Social de Inserção, beneficiários de RSI”, frisou. Municípios do Alto Tâmega beneficiários do RSI, enquan- férias, parque de lazer, escolas,
RSI, em instituições sem fins “No máximo de duas se- aderentes to há mais três instituições da entre outras. Ao todo, vinte

T
rabalho socialmen-
te útil para a socie-
dade, é o que pre-
tende a Segurança Social com
esta parceria entre o respetivo
Centro Distrital de Seguran-
ça Social, CDSS, vinte IPSS,
uma associação e quatro câ-
maras municipais (Chaves,
Vila Pouca de Aguiar, Peso da
Régua e Vila Real).
O diretor do CDSS, José
Rebelo, realçou que estes pro-
tocolos preveem a coloca-
ção de beneficiários do Ren-
lucrativos ou de economia so-
cial, exclusivamente em apoio
a diversas atividades que pos-
sam ser desenvolvidas a nível
social, cultural, recreativo, des-
portivo, proteção da natureza.
O dirigente particularizou
que estes foram “os primeiros
protocolos associados a ní-
vel nacional”. “Orgulharmo-
-nos muito que as instituições
do distrito tenham aderido
de uma forma significativa, já
que foram 25 protocolos que
permitem a colocação de 200
manas, nós pretendemos que
as instituições tenham dispo-
níveis a lista de pessoas a in-
tegrar e já tenham feito o seu
acolhimento”.
As intuições não terão cus-
tos com estes protocolos. “É
uma atividade não renumera-
da e não é um posto de tra-
balho que vai ser ocupado.
Aqui, as instituições assumem
a sua responsabilidade no pa-
gamento de um seguro, de um
subsídio de deslocação e ali-
mentação”.
As autarquias de Chaves e
Vila Pouca de Aguiar aderi-
ram a estes protocolos. O edil
de Chaves, João Baptista, re-
feriu vantagens sociais nesta
iniciativa. “De certa forma,
isto acaba com o estigma so-
bre as pessoas que recebem o
RSI. Por norma, há pessoas
que alegam que quem recebe
o RSI não faz nada e vive à
custa do Estado, mas aqui vão
sentir-se úteis”.
O município vai acolher 20
cidade flaviense que aderiu.
“Neste processo vamos ver o
perfil das pessoas, e de acor-
do com esse perfil vão ser co-
locadas, onde se devem sentir
bem”.
O presidente da Câmara
Municipal de Vila Pouca de
Aguiar, Domingos Dias, (na
foto) também acha esta uma
“boa iniciativa”. “Vai trazer-
-nos pessoas que se vão sentir
úteis socialmente, em várias
ações junto das populações,
nomeadamente campos de
pessoas serão destinadas para
o município, dez para a San-
ta Casa de Misericórdia e ou-
tras dez para a Associação de
Nossa Senhora do Extremo
de Tourencinho. Ao todo, os
beneficiários poderão traba-
lhar no máximo 15 horas por
semana por um período diá-
rio nunca superior a 6 horas,
se ultrapassarem as 4 horas
têm direito a um subsídio de
alimentação.

Instalada num antigo quiosque

Uma Casinha do Cabo da Bila com muitas valências
Proporcionar um polo social de atratividade e animação para o Almeida Cardoso dade. A CCB vai estar aberta assegurada a atuação do Con-
de segunda a sexta-feira, das servatório Regional de Mú-

O
comércio tradicional é a ideia subjacente que esteve na criação s velhos quios-
deste projeto, em que são parceiros a Câmara Municipal de Vila ques da cidade
Real, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima e a Associação que gradualmente
foram fechando as portas po-
Comercial e Industrial de Vila Real. Para o efeito foi aproveitado dem vir a ter uma nova uti-
um antigo quiosque na rua Direita. lização. Um deles, situado na
rua Direita, em frente das
instalações do antigo Banco
de Portugal, foi recuperado e
batizado de Casinha do Cabo
da Bila (CCB). Faz parte de
uma iniciativa em que estão
envolvidas as três entidades
já citadas e foi inaugurado na
sexta-feira.
O vice-presidente da Câ-
mara Municipal de Vila Real,
Domingos Madeira Pinto,
considerou o projeto inte-
ressante. “Vila Real também
já tem ‘um CCB’, que resul-
tou de uma interação entre o
Município, a Associação Co-
mercial e a APAV. Pretende-
mos criar aqui um efeito de
sustentabilidade do comércio
tradicional e abrir uma por-
ta de interesse turístico com
um programa de animação
constante neste local da ci-
16h00 às 19h30, e conta com
o voluntariado da APAV. A
ACIVR vai ter aqui um pa-
pel preponderante na dinâmi-
ca do comércio tradicional. A
Câmara também quer reavi-
var esta artéria histórica”.
Várias atividades para a pri-
meira quinzena
“Inaugurar, abrir e depois
fechar”, não será o mote deste
projeto. Madeira Pinto real-
çou algumas iniciativas a levar
a cabo. Às terças e às quintas-
-feiras vamos ter um progra-
ma de animação multiface-
tado. Ou seja, a CCB é um
espaço disponível e polivalen-
te. Todos os agentes ligados a
qualquer atividade podem di-
rigir-se às instituições parcei-
ras e apresentar uma proposta
sobre as mais diversas áreas,
nomeadamente a apresenta-
ção de vinhos, livros, expo-
sição de pinturas, atividades
cívicas e de animação. Para
os próximos 15 dias já temos
sica, a Tuna Académica, uma
exposição de carros antigos e
aulas de fitness, ao fim da tar-
de”.
A recuperação deste quios-
que pode significar o início
de aproveitamento de outros.
“Os quiosques em Vila Real
já tiveram o seu tempo quan-
do estavam vocacionados para
a venda de jornais, revistas e
até artesanato. Depois de ter-
mos este recuperado, a nossa
ideia é ir mais longe e recu-
perar mais alguns. A própria
Associação de Paralisia Cere-
bral de Vila Real já está neste
momento a elaborar um pro-
jeto de modo a criar num ou-
tro quiosque um polo igual-
mente de interação com a
comunidade”, concluiu.
Recorde-se que, da dezena
de quiosques existentes an-
tigamente na cidade, apenas
um (junto ao mercado muni-
cipal) mantém as suas portas
abertas.
 4 Vila Real
“Juntos em saúde”
é mote para feira
O
Centro Hospitalar de
Trás-os-Montes e Alto
Douro E.P.E realiza-
rá no próximo dia 21 de julho, pelas
14h00, em frente à Câmara Munici-
pal de Vila Real, uma Feira de Saúde.
“Juntos em Saúde” será uma feira cons-
tituída por diversos profissionais de
saúde de diferentes especialidades do
Centro Hospitalar de Trás-os-Montes
e Alto Douro E.P.E com o objetivo
de prevenir sobre as doenças predomi-
nantes na região, bem como a divulga-
ção de mais e melhor informação pelas
nossas comunidades.
AC
“Fotoproteção
em ação
A
exposição a períodos de
calor intenso, durante
vários dias consecutivos
(ondas de calor) pode causar compli-
cações de saúde graves e irreversíveis.
Com vista a alertar a população em
geral para esta problemática, a Unidade
de Cuidados na Comunidade Vila Real
I promoveu a iniciativa “Fotoproteção
em ação”, no dia 25, em frente à Capela
Nova de Vila Real.
Tendo em conta as recomendações
da Direção-Geral da Saúde (2013),
destinadas especialmente a pessoas
mais vulneráveis ao calor como crian-
ças, grávidas, idosos e doentes crónicos,
salientou-se a importância de adotar
medidas de prevenção, nomeadamente
aumentar a ingestão de água ou sumos
de fruta natural sem adição de açúcar;
evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
nos períodos de maior calor procurar
permanecer em ambientes frescos; evi-
tar, sempre que possível, atividades que
exijam grandes esforços físicos, nomea-
damente atividades desportivas e de la-
zer; evitar a exposição direta ao sol entre
as 11 e as 17 horas; fora de casa, utilizar
roupa solta, opaca e que cubra a maior
parte do corpo, chapéu de abas largas,
óculos com proteção contra radiação
UVA e UVB, e protetor solar com fa-
tor igual ou superior a 30. Em praias e
piscinas renovar a aplicação de protetor
solar de 2 em 2 horas e após os banhos;
os trabalhadores no exterior devem
proteger-se de forma adequada, nome-
adamente fazendo uma boa hidratação
e pausas regulares em locais mais fres-
cos; ao viajar de carro escolha as horas
de menor calor. A permanência de pes-
soas dentro de viaturas expostas ao sol,
especialmente se forem crianças, grávi-
das ou idosos, deve ser evitada.
Para as crianças, foram realizados di-
versos jogos lúdico-pedagógicos, adap-
tados à temática, tais como: “palavras
cruzadas”, “jogo das semelhanças e di-
ferenças”, “veste a tua boneca” e “ma-
caca”. Como balanço global desta ini-
ciativa, realça-se a enorme adesão e
participação comunitária.
Nos empreendimentos do distrito
Deputados do PS acusam
o Governo de impasse
Pedro Silva Pereira e Rui Santos mostraram o
cartão vermelho ao Governo sobre a evolução
dos vários investimentos no distrito, mas também
quanto ao alegado recuo na retirada ou extinção de
Almeida Cardoso
“I
mpasses no distrito
quanto a um conjunto de
investimentos e processos
decisivos para o futuro económico
da região”, foi o mote da conferência
de imprensa dos dois deputados so-
cialistas realizada na segunda-feira,
na sede distrital do PS.
Pedro Silva Pereira realçou que “o
primeiro-ministro passou pela re-
gião e não deixou nada que se veja”.
O deputado enumerou algumas das
obras que continuam num “impas-
se”. “A suspeita da sede do IVDP da
Régua ser transferida para o Porto.
Em Mondim de Basto, a barragem
do Fridão continua na gaveta e é um
Na apresentação de mais quatro candidatos à Junta
António Carvalho garantiu que vai ganhar
Otimismo e confiança não
parecem faltar ao candidato do
PSD à Câmara de Vila Real, que
assumiu que “será o próximo
presidente da Câmara”, aquando
da sessão da apresentação das
candidaturas às freguesias de
Folhadela, Parada de Cunhos,
Constantim/Vale Nogueiras e
Adoufe /Vilarinho da Samardã.
Almeida Cardoso
C
asa cheia na sede de can-
didatura de António Car-
valho durante a apresen-
tação de mais quatro candidatos do
PSD às Juntas de Freguesia, ocorri-
da ao fim da tarde de segunda-feira.
Antes das várias intervenções, o
presidente da Câmara Municipal,
Manuel Martins, “fez uma perninha”
no apoio ao candidato e deixou al-
gumas palavras de estímulo ao “Prof.
Toni”, como ele gosta de o apelidar,
frisando que “as freguesias são os pi-
4 | julho | 2013
serviços.
investimento importante naquela
região já que poderá ter mil empre-
gos associados. O que temos conhe-
cimento é que a EDP entregou ao
Governo todos os elementos para a
licença definitiva há 16 meses, mas
ainda não há nenhuma solução por
parte do executivo, a exemplo do
que acontece nas barragens do Alto
Tâmega. Depois temos a suspensão
da linha aérea Lisboa – Vila Real –
Bragança, em que o processo con-
tinua a arrastar-se sem fim à vista.
Para o Túnel do Marão também não
parece haver solução, apesar do res-
gate que o Governo anunciou, mas
isto não significa o início das obras,
que nem sequer têm um calendário.
Este marasmo acontece no distri-
lares do poder municipal”.
Num breve discurso, António
Carvalho deixou uma imagem de
otimismo e acredita que “será o pró-
ximo presidente da Câmara Munici-
pal”. “As sondagens assim o dizem e
as outras sondagens que faço com as
outras pessoas assim o confirmam”.
O candidato deixou explícito um
aviso aos seus apoiantes. “Não te-
mam, não se amedrontem, nem com
ameaças que são feitas por aí. Temos
de estar atentos. O processo das fre-
guesias concluído e a lista para a Câ-
mara Municipal está também quase
to com outras obras, nomeadamen-
te com a modernização das escolas,
com a Loja do Cidadão de Vila Real
e de Chaves. Podemos afirmar que
estes dois anos foram de impasse no
distrito”, concluiu o deputado.
Rui Santos aproveitou também
para criticar o Governo sobre a situ-
ação da Casa do Douro. “Já lá vão 38
meses de salários em atraso na Casa
do Douro e nenhum organismo re-
solve o problema. O Ministério da
Agricultura não o faz, a Autoridade
para as Condições de Trabalho não
age, a Segurança Social não atua e
ninguém põe ao fim a este flagelo.
Pedro Silva Pereira não perdeu a
oportunidade para abordar algumas
notícias vindas a lume que dão conta
terminada, o que significa que esta-
mos no bom caminho e com o tra-
balho de casa feito”.
O candidato sublinhou ainda que
a candidatura está a trabalhar num
cenário de aglomeração de fregue-
sias mas realçou que estas não per-
dem a sua identidade e as pessoas
não vão perder nada com esta agre-
gação, pois vão ter o mesmo serviço
e as mesmas oportunidades”.
Quanto aos candidatos apresenta-
dos, João Manuel Almeida é o cabe-
ça-de-lista para Constantim/Vale de
Nogueiras (as mandatárias são Te-
de alterações do Governo em algu-
mas decisões. “O governo está a lan-
çar uma espécie de cortina de fumo
em véspera de eleições autárquicas
em relação a decisões contrárias aos
interesses da região. Quanto aos tri-
bunais, foi noticiado que o Gover-
no iria adiar os encerramentos para
depois das eleições. O presidente
do Instituto de Turismo do Porto e
Norte de Portugal, depois de ser ex-
tinta a Turismo do Douro, veio di-
zer que porventura se iria criar uma
delegação aqui na região da Douro.
Sobre a Pousada da Juventude refe-
riram que mais tarde ou mais cedo
iria reabrir. Tudo isto são tentativas
de levar ao engano os eleitores”, con-
cluiu.
resa Pereira e Arlete Moreira). Joa-
quim Alves Basílio concorre à União
de freguesias Adoufe/Vilarinho da
Samardã (o mandatário é Carlindo
Pitrez). Para Folhadela, o PSD apre-
sentou Elvira Azevedo (o mandatá-
rio é o presidente da Associação de
Futebol de Vila Real, Costa Perei-
ra). Em Parada de Cunhos, Manuel
Agostinho Pimenta será o candidato
a presidente (o mandatário é Agos-
tinho Mourão Quintelas).

Médico-cirurgião do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro
João Gaspar é o cabeça-de-lista do PS
à Assembleia Municipal
Na sexta-feira,
a candidatura
autárquica do
Partido Socialista
apresentou como
cabeça-de-lista
à Assembleia
Municipal de Vila
Real João Gaspar.
Este médico
quer emprestar
à causa pública
municipal,
preconizando
uma Assembleia
supra partidária,
transversal
e uma nova
“metodologia”.
AlmeidA CArdoso
J
oão Gaspar quer fazer a
diferença através de uma
“nova metodologia” na
prática política, daí não ter pejo
em confessar-se “amigo frater-
no” do candidato do PSD, An-
tónio Carvalho, mas aceitou o
convite de Rui Santos para dar
a cara pelo PS como cabeça-
-de-lista à Assembleia Munici-
pal. “Aceitei este convite assente
numa razão primordial, já que
eu acho que neste momento os
partidos políticos se enclausu-
O I Seminário internacional
“Políticas de integração das TIC
na sala de aula”
O
I Seminário inter-
nacional sobre “Po-
líticas de integra-
ção das TIC na sala de aula” vai
realizar-se nos próximos dias 5
e 6 de julho, no Auditório das
Ciências Florestais, no campus
da UTAD, numa organização
conjunta das Universidades de
Trás-os-Montes e Alto Douro
e de Vigo.
Esta reunião científica preten-
de ser um amplo espaço de de-
bate e reflexão sobre as questões
com que os decisores políticos,
os investigadores, os educadores
ram demais em relação à socie-
dade. Temos que dar uma outra
imagem e dar oportunidade a
outras pessoas para tentar alte-
rar esta prática. Se for eleito, não
vou ser melhor, nem pior, vou
orientar sempre as minhas de-
cisões por aquilo que eu achar
melhor em confronto com as
ideias de outras pessoas. Não
vou avaliar as pessoas pelo em-
blema partidário, para mim o
que conta é a pessoa e a sua es-
sência e os projetos que defen-
dem, mesmo até que não seja
orientado pelo meu partido”.
e professores se têm debatido.
Tem a intenção de ser um fó-
rum aberto ao questionamento
em torno de questões educativas.
Convidamos um conjunto de
investigadores nacionais e inter-
nacionais a apresentarem resul-
tados de investigação, quer ao
nível do doutoramento, quer do
mestrado nas Ciências da Edu-
cação, na área de especialização
em comunicação e tecnologia
educativas. O seminário vai ter
seis mesas (Desafios éticos na
sociedade tecnológica, Meios de
Comunicação; TIC e Comuni-
4 | julho | 2013
Referindo que não concor-
re “contra ninguém”, João Gas-
par preconiza “uma Assembleia
Municipal supra partidária,
transversal” e defende que a pró-
pria mesa da assembleia mu-
nicipal “deve ser aberta e inte-
grada pela oposição, ou seja por
todos”. “Devemos lutar por uma
cidade melhor, que se faça ou-
vir junto do poder central e que
continue a ser o orgulho de to-
dos nós”, concluiu.
O candidato à Câmara de
Vila Real, Rui Santos, referiu
que esta foi uma escolha sua
dade Educativa; Tecnologia na
atenção às necessidades Educa-
tivas Especiais; Políticas de in-
tegração das TIC em Espanha
e em Portugal; As TIC no en-
sino das áreas de conhecimento;
O uso dos meios e recursos em
alguns concelhos do Norte de
Portugal).
Serão apresentadas mais de
trinta comunicações de investi-
gadores de várias universidades
e institutos politécnicos portu-
gueses, universidades espanholas
e brasileiras.
Um dos presidentes do Se-
Miradouro 3
mas que foi aceite “por unani-
midade pelo PS”, já que João
Gaspar é “um cidadão exemplar,
um homem de afetos, com in-
teligência aguda e com capaci-
dade de juntar e aglutinar”. Rui
Santos está ciente que o cirur-
gião dará um excelente presi-
dente da Assembleia Munici-
pal. O trabalho de equipa e o
espírito de rigor associados à sua
atividade profissional, em con-
jugação com a sua capacidade
para promover um relaciona-
mento pessoal positivo e cons-
trutivo, “levam-nos a acreditar
que o Dr. João Gaspar possui
as características indicadas para
liderar a Assembleia Municipal
de Vila Real” concluiu.
João Manuel Ferreira Gas-
par tem 57 anos, é casado e
pai de dois filhos. É natural de
Aveiro mas reside em Vila Real
desde 1989, altura em que ini-
ciou o seu percurso profissional
no Hospital de São Pedro. Do
seu vasto currículo, licenciou-se
em medicina na Faculdade de
Medicina do Porto em 1982 e
desde essa altura tem vindo a
acumular experiência e saber.
Presentemente é médico-cirur-
gião do Centro Hospitalar Trás-
-os-Montes e Alto Douro. Ao
nível de cargos desempenha-
dos, salienta-se o de diretor da
Consulta Externa entre 2005 a
2010, o de Chefe de Equipa de
Urgência entre 2007 a 2012 no
Hospital de São Pedro de Vila
Real, pertencendo atualmente
ao Grupo de Estudo de Pé Dia-
bético de Portugal da Sociedade
Portuguesa de Diabetologia.
minário Internacional, Joaquim
Escola, diretor do Departamen-
to de Educação e Psicologia,
considerou que este seminário
constitui um belíssimo exem-
plo da cooperação com institui-
ções nacionais e estrangeiras e
da internacionalização do Cur-
so de Mestrado em Comunica-
ção e Tecnologia Educativas da
UTAD, que este ano abre uma
nova edição. Esta reunião cientí-
fica é um momento fundamental
na afirmação da área da Comu-
nicação e Tecnologia Educativas.
Vila Real 5
Inútil e prejudicial
Armando Moreira
1 Como o seu próprio nome indica, uma Greve Geral
é suposto que tenha como efeito a paralisação com-
pleta da atividade económica e social do país, coisa que não
aconteceu de todo, neste dia 27 de junho, em que, salvo a
turbulência provocada pelo não funcionamento de alguns
transportes públicos, pouco se deu pela greve, salvo em Lis-
boa e Porto, como é natural. Aqui pela província este pro-
testo, não obstante o esforço das estruturas sindicais locais,
quase passou despercebido.
Não significa isto, que estejamos a desvalorizar este di-
reito que as Centrais Sindicais têm de recorrer a este ins-
trumento de pressão, contra os empregadores, para obterem
melhores regalias para os seus associados. O que nos parece,
de facto, é que se está a abusar do uso deste direito consti-
tucional, ainda por cima, numa altura em que a generalida-
de da população já percebeu que as medidas de austeridade
que têm vindo a ser impostas e que tanto sofrimento estão a
causar, são a consequência decorrente de anos sucessivos de
má governação.
A nosso ver, o que se exigira das estruturas sindicais, se
fossem responsáveis, era que colaborassem com o Governo
no sentido de se encontrarem soluções que minimizassem o
sofrimento, não apenas de quem tem emprego, mas sobre-
tudo dos milhares de desempregados que vêm o seu futuro
muito negro, porque perceberam já que não é o Estado que
gera novos empregos. É o relançamento da atividade eco-
nómica que o permitirá. E este relançamento, numa Europa
que já não consegue competir com as economias dos países
emergentes, não se vê como irá ser alcançado.
É curioso, como estes senhores líderes das centrais – um
ao serviço do Partido Comunista e o outro em processo de
autoafirmação, se dirigem aos seus representados, conven-
cidos de uma força que de facto não têm. Afirmava o Sr.
Carlos Silva, da UGT, a propósito de medidas que se vão
anunciando e que ainda irão ser tomadas – nós não o permi-
tiremos. Interrogámo-nos nós: - mas nós, quem? Em nome
de quem é que o Sr. Silva fala, numa altura em que sindi-
calizados de empresas privadas não devem ser mais de 10%
dos trabalhadores? E no setor público, com exceção das em-
presas públicas de transportes, não devem chegar a 20%?
E, no setor de transporte público, sindicalizados à pressão, a
mando do respetivo partido político. Enfim, um esforço sin-
dical, não ao serviço do país, mas do papel que cada um dos
senhores é obrigado a representar para se manter no poleiro.
Enfim, um esforço inútil, mas muito prejudicial.
2 Novamente a TAP. Uma notícia recente dá conta de
que o Governo não conseguiu vender a manutenção
da TAP no Brasil, condição essencial para avançar com a
venda da companhia ainda em 2013.
Trocado por miúdos, significa que o nosso país tem, no
Brasil, uma empresa de manutenção de aviões, que era su-
posto dar lucro. Ao contrário, dá centenas de milhões de eu-
ros de prejuízo, e por isso, não podendo encerrá-la (e porque
não?), o Governo quer ver se a vende – nem que seja de gra-
ça, a alguém, para se ver livre de mais este cancro que o Sr.
Fernando Pinto nos criou.
Mas quem é que compra uma empresa superfalida e a dar
milhões de prejuízo? Antigamente, do Brasil, ainda o país
recebia ouro e especiarias. Agora, recebemos faturas para pa-
gar, com língua de palmo.
Grandes gestores!
3 E a RTP. Numa local do último fim de semana dá-se
conta que a RTP está a tentar diminuir os absurdos
salários que vinha pagando a alguns dos seus mais mediá-
ticos jornalistas.
José Rodrigues dos Santos era o citado na notícia, e ali se
dizia que não estará disponível para ver reduzir o seu salário
mensal de 13 mil euros. Por nós, deixem-no a falar sozinho,
mas reduzam a fatura, por favor.
Porque, para fazer o papel que ele faz – haverá com cer-
teza centenas que o poderão fazer, tão bem ou melhor – e a
muito menos de metade. Haja moralidade!
 6 Vila Real
Evocados os 20 anos do grupo
Festival de Folclore – Cantaréu 2013
N
o próximo sábado, a praça
do município de Vila Real
vai ser palco do Festival de
Folclore Cantaréu 2013. Um espetácu-
lo com a chancela de qualidade deste
grupo que ao longo de vinte anos tem
feito uma carreira interessante na divul-
gação do folclore.
A entrada é livre, sendo que a partir
das 21h15 vai subir ao palco grupos de
várias regiões do país e ainda o grupo
espanhol de Puertollano, Ciudad Real.
Este festival está integrado nas co-
memorações dos 20 anos do Cantaréu,
comemorações essas que começaram
com o lançamento do 1º CD em abril
Filandorra apresenta
a “Boda dos pequenos burgueses”
A
Filandorra – Teatro do Nor-
deste, numa parceria com a
Câmara Municipal de Vila
Real, “regressa” uma vez mais ao centro
histórico da cidade com a apresentação
da peça  “A Boda dos Pequenos Bur-
gueses”,  de Bertold Brecht no Largo
da Capela Nova, amanhã, pelas 22h00.
A Boda dos Pequenos Burgueses é a
55ª produção desta estrutura teatral es-
treada em 2011 e retrata o jogo do faz
de conta, prometendo risos e diversão
ao desmascarar “a ilusão da prometida
felicidade duradoura e expõe-se a cons-
tituição periclitante da nova família na
progressiva destruição, durante a festa
de casamento, dos móveis que haviam
V Prémio Nacional
Elisa de Sousa Pedroso
P
elo quinto ano consecutivo,
o Conservatório Regional de
Música de Vila Real (CR-
MVR) realiza o Prémio Nacional Elisa
de Sousa Pedroso, para as categorias de
piano e violino. O concurso decorre até
6 de julho nas instalações da instituição.
Com este concurso, o CRMVR pre-
tende valorizar as performances dos
participantes, não descurando, contudo,
a divulgação do nome de uma presti-
giada pianista e mecenas da música.
É um prémio que tem vindo a cres-
cer ao longo dos anos, tanto no que se
refere ao número de participantes, bem
como, os níveis de desempenho atingi-
dos.
Elisa de Sousa Pedroso, personali-
dade de grande relevo, nasceu em Vila
Real e desenvolveu uma intensa ativi-
dade na promoção da Música através
do Círculo de Cultura Musical.
Dedicou-se inteiramente à difusão
da música e por sua iniciativa atuaram
em Portugal importantes artistas do sé-
culo XX.
e irão terminar no mês de outubro com
o jantar de aniversário e ainda algumas
surpresas.
No sábado, o leque de grupos esco-
lhido para este festival é de grande qua-
lidade e não irá com certeza defraudar
as expectativas do público.
Este Festival tem o apoio da Câma-
ra Municipal de Vila Real, do IPDJ, da
Direção Regional da Cultura do Nor-
te e ainda das Juntas de freguesia N.ª
Sr.ª da Conceição, S. Pedro e S. Dinis.
O patrocínio de inúmeras casas comer-
ciais da cidade foi também importante
para divulgar a cultura e as tradições da
região.
sido construídos pelo próprio noivo
para a nova casa” (Vera San Payo de
Lemos).
A Encenação e Espaço Cénico é de
David Carvalho, e conta com as in-
terpretações de Anita Pizarro, Bibiana
Mota, Débora Ribeiro, Helena Vital,
Diogo Medeiros, Márcio Pizarro, Sil-
vano Magalhães, Tito Morgado e Ví-
tor Santos, com Márcio Morais na luz
e som.
O espetáculo inclui o programa cul-
tural “Sons de Julho” da Câmara Mu-
nicipal, com quem a Filandorra man-
tém um protocolo de cooperação nos
domínios da formação, produção e ani-
mação teatral.
Devido à sua importância no pano-
rama musical, o Conservatório Regio-
nal de Música de Vila Real encontrou,
através deste concurso, uma forma de
prestigiar e homenagear uma Pianista
que foi também Embaixadora da Mú-
sica no século XX.
Para o primeiro dia do concurso,
hoje, pelas 21h00, está ainda agendado
um recital de piano, a cargo de Paulo
Álvares (membro do júri), no pequeno
auditório do Teatro de Vila Real.
O V Prémio Nacional Elisa de Sousa
Pedroso culminará com o concerto de
laureados, no último dia, 6 de julho, pe-
las 19h00 no Auditório Comendador
Manuel Correia Botelho e de entrada
livre, onde atuarão todos os premiados.
Será ainda entregue, em sessão solene,
o Prémio Elisa de Sousa Pedroso, con-
decoração principal de todo o concurso,
ao melhor dos melhores participantes.
Mais informação em www.premio-
elisapedroso.blogspot.com | www.con-
servatoriodemusicadevilareal.org
4 | julho | 2013
Roteiro gastronómico foi apresentado
O Douro com sentidos e sabores
“Roteiro
Gastronómico
e Guia de
Restaurantes do
Douro - Os sentidos
do Douro, Douro
com sentidos”. Esta
foi a publicação
apresentada na
passada quinta-
feira, na Biblioteca
Municipal de
Vila Real, sendo
assim mais um
instrumento
de promoção
das mais-valias
turísticas da região.
Programa com mais duas iniciativas nos dias 5 e 6 de julho
Documentário e Percurso Pedestre
animam Biodiversidade em Vila Real
E
is mais um fim de semana
dedicado à biodiversidade
em Vila Real. “Em meados
do século XX, a indústria mineira no
Vale da Campeã dava emprego a mais
de mil pessoas. Com a falência das Mi-
nas de Vila Cova, veio o desemprego,
a emigração e a ruína progressiva do
complexo mineiro. Mas ganhou vida
própria uma “lagoa” e todo o local en-
volvente transformou-se num verda-
deiro tesouro de biodiversidade. É esta
realidade e riqueza que surpreende no
documentário “A Lagoa”, que será exi-
bido amanhã, dia 5, no teatro munici-
pal de Vila Real, às 22h00. Uma ação
aberta ao público e gratuita.
“A Lagoa” é uma produção da Câ-
mara Municipal de Vila Real e do Mu-
seu do Som e da Imagem de Vila Real
e tem como objetivo mostrar a impor-
tância da biodiversidade na vida huma-
Almeida Cardoso
O
roteiro, com 216 pági-
nas, assume-se como um
contributo para a promo-
ção dos restaurantes do Vale do Dou-
ro e lança um novo olhar para o po-
tencial turístico duriense. É assim que
os agentes envolvidos neste projeto de
promoção definem este livro, que a par-
tir de agora será disponibilizado para
os agentes do setor. No momento da
apresentação, o vice-presidente da Câ-
mara Municipal de Vila Real, Madeira
Pinto, realçou “a importância do novo
instrumento para a promoção da mar-
ca Douro”, sublinhando que o municí-
pio vila-realense mantém e tem todo o
interesse em associar-se a esta mesma
distinção”.
O roteiro-guia sublinha as paisagens
culturais e ‘gastronómicas’ e, de forma
integrada, retrata toda a cadeia de va-
lor da gastronomia duriense coroando
os vinhos e os produtos agroalimenta-
na e sensibilizar as pessoas para a pre-
servação da fauna e da flora.
Percurso Pedestre fotográfico “Rotas
das Pontes”.
No dia seguinte, 6 de julho, João
Cosme, um dos fotógrafos da nature-
za mais reconhecidos do país, é um dos
orientadores do passeio pedestre foto-
gráfico “Rota das Pontes”, em Lamas
d’Olo. João Cosme é fotógrafo profis-
sional de natureza e vida selvagem, com
fotografias já publicadas em inúme-
ras revistas nacionais e internacionais,
como a National Geographic Maga-
zine-Portugal, a Notícias Magazine, a
Asferico-Italia, a Naturaleza salvage-
Espanha, entre outras. Vai explicar téc-
nicas de fotografia relacionadas com a
natureza.
A iniciativa, que é aberta ao público
e gratuita, tem como objetivo observar
a natureza, em particular, espécies de
res regionais à mesa, numa apologia da
visita à região ao longo dos 365 dias do
ano.
Esta edição foi realizada no âmbi-
to do projeto ‘Restaurante do Futuro’,
cofinanciado pelo Programa Opera-
cional Regional do Norte 'ON.2 – O
Novo Norte'. O ‘Restaurante do Futu-
ro’ é um projeto de investigação aplica-
da ao setor da restauração e foi desen-
volvido pela idtour/ Universidade de
Aveiro para a AHRESP com o objeti-
vo de contribuir para a modernização e
competitividade da atividade, para a sua
melhor integração no setor do turismo
e consequentemente para o reforço do
seu contributo na dinamização da eco-
nomia regional.
Este projeto editorial foi Promovido
pela AHRESP - Associação da Hote-
laria, Restauração e Similares de Por-
tugal, em conjunto com a CEGTAD -
Confraria de Enófilos e Gastrónomos
de Trás-os-Montes e Alto e a idtour |
Universidade de Aveiro.
morcegos, alguns deles com estatuto
de proteção. O percurso pedestre inicia
junto à ponte da estrada do Barreiro,
seguindo por outros dois caminhos, um
na nova variante e outro a montante do
rio Olo, junto à aldeia de Lamas d’Olo.
O passeio realiza-se das 8h30 até às
13h30, com ponto de encontro na pra-
ça do município e transporte gratuito
para todos os participantes. As inscri-
ções devem ser feitas na página oficial
da Câmara Municipal de Vila Real
(http://cm-vilareal.pt/bio_diversida-
de/). Os participantes devem levar rou-
pa leve, fresca e adequada a consegui-
rem entrar no rio (calções e sandálias/
botas de borracha), já que o objetivo é
ver os morcegos debaixo da ponte. De-
vem também levar água e um pequeno
lanche.

Índices na ordem dos 35%
Greve Geral no distrito
mobilizou trabalhadores
Os efeitos da jornada de luta
das duas centrais sindicais
da passada quinta-feira
também foram sentidos em
alguns serviços do distrito
de Vila Real. As áreas da
saúde e da educação foram as
mais afetadas. Os sindicatos
garantiram que objetivos foram
atingidos.
Almeida Cardoso
S
erviços públicos en-
cerrados, outros a fun-
cionar parcialmente e
empresas encerradas, foi rasto
deixado pela quarta greve geral
em apenas dois anos e que pela
primeira vez teve as duas cen-
trais sindicais unidas no mes-
mo propósito.
Segundo Soeiro de Barros,
da UGT de Vila Real, no dis-
trito, a adesão em termos ge-
Obra custou cerca de 10 mil euros
Ermida com novo parque de estacionamento
E
stá concretizado um
velho anseio da Junta
de Freguesia de Er-
mida que vai beneficiar a po-
pulação local. Um mês após o
início dos trabalhos, está já con-
cluído o parque de estaciona-
mento localizado junto à Igreja
Criadores de Maronês
com novos instrumentos promocionais
U
ma plataforma pro-
mocional interativa,
em suporte infor-
mático, um livro de receitas, um
conjunto de outdoors publici-
tários em locais estratégicos do
concelho, a melhoria de infra-
estruturas existentes para a re-
alização de feiras/concursos na-
cionais de gado, como é o caso
do Centro de Agrupamento de
Lordelo, são algumas das ações
a desenvolver no âmbito de uma
nova estratégia de promoção da
raça e da carne maronesa.
rais rondou os 35%. “Tivemos
a Escola Camilo Castelo Bran-
co encerrada e foi apurada uma
taxa de adesão de 40% junto do
Sindicato dos Bancos da Zona
Norte. Igualmente, a Secretaria
do Agrupamento de Escolas de
Ribeira de Pena e a de Fernão
Magalhães, em Chaves, estive-
ram fechadas.
No dia da greve geral, por
volta das 15h00, a CGTP-
União de Sindicatos realizou,
junto ao Tribunal de Vila Real,
e cemitério local.
Segundo o presidente da Jun-
ta, António Bento, a obra, orça-
da em cerca de 10 mil euros,
“vai responder às necessidades
das pessoas que em dias de culto
ou de outras cerimónias religio-
sas não tinham local para esta-
Para Vergílio Alves, presiden-
te do Agrupamento de Produ-
tores de Carne Maronesa, esta
era a oportunidade que as cerca
de 1300 famílias que se dedicam
à criação desta raça autóctone
esperaram durante muito tem-
po. Esta era uma ambição anti-
ga desta associação de criadores
e da Cooperativa de Agricul-
tores de Vila Real, uma parcei-
ra de longa data, a que o Mu-
nicípio deitou mão e que agora
surge em diferentes formatos de
divulgação e promoção.
4 | julho | 2013
uma concentração de protes-
to. O coordenador sindical,
António Serafim, revelou, ao
Nosso Jornal, estar satisfei-
to pela forma como a jornada
decorreu”. “Tivemos boas ade-
sões na Câmara Municipal de
Peso da Régua e na Repartição
de Finanças, no Hospital de
Vila Real, no Centro de Saúde
Mateus, no Hospital de Cha-
ves, sobretudo o turno da noi-
te, a Moviflor, as Carnes Aléu,
a Motometer, entre outros. Na
cionarem os automóveis”. Um
dos passos decisivos para este
melhoramento foi dado pela
atitude benevolente do proprie-
tário de um terreno que doou o
espaço para o arranque dos tra-
balhos. Para o efeito foi também
construído um muro de supor-
Este novo projeto tem um
custo associado de cerca de
97.600 euros, financiados atra-
vés do PRODER em 60% e
pela MERVAL, E.E.M. em
40% e, para além dos já anun-
ciados suportes de divulgação
deste produto local, o vice-pre-
sidente da autarquia, Domingos
Madeira Pinto, anunciou ain-
da um Festival da Carne Ma-
ronesa, a acontecer já durante
este mês, nos sete restaurantes
da cidade que vendem, em ex-
clusivo, carne maronesa DOP.
área da agricultura e florestas,
indústria e energia, a taxa ron-
dou os 14%.
Recorde-se que, os objeti-
vos desta greve eram sobretudo
para chamar a atenção do Go-
verno para “o conjunto de po-
líticas penalizadoras que têm
sido adotadas e que estão a em-
pobrecer as famílias, contra o
desemprego, os despedimentos
e os vários cortes nos salários e
nas reformas”.
te de terras para evitar qualquer
desmoronamento.
Ao todo, no novo local, já po-
dem estacionar 10 automóveis,
tendo sido já utilizado na “Co-
munhão do Corpo de Deus”.
AC
Esta é uma aposta clara no de-
senvolvimento rural e na pro-
moção dos produtos associados
à carne, como os hortícolas e o
vinho, esperando seja mais um
estímulo para o crescimento da
procura e um impulso para o
comércio local, acrescentou ain-
da o autarca. A criação da raça
maronesa está circunscrita à re-
gião que engloba as serras do
Marão, Alvão e Padrela, num
total de cerca de 13 concelhos.
Vila Real
Atividade Operacional
369 condutores infringiram a lei
N
a zona de ação do
Comando Territo-
rial de Vila Real, a
GNR registou, entre outros,
os seguintes dados na ativi-
dade operacional, desenvol-
vida durante o período de 24
a 30 de junho. Foram deti-
das 16 pessoas, duas por con-
dução sob o efeito do álcool
(TAS superior a 1,19 gms/li-
tro); Duas por posse ilegal de
armas; Uma por caça ilegal;
Uma por crime de incêndio
florestal; Uma por crime sob
Operação “Carta Branca”
Vinte e quatro pessoas detidas
A
Polícia Judiciária
efetuou uma vas-
ta operação poli-
cial na região norte do país,
com a participação de eleva-
do número de investigado-
res da Diretoria do Norte e
das unidades de Vila Real e
da Guarda, da qual resultou a
detenção de 24 pessoas e a re-
alização de cerca de meia cen-
tena de buscas.
Esta ação foi o culminar de
uma investigação desenvolvi-
da na Unidade Local de In-
vestigação Criminal de Vila
Real desta Polícia, onde vem
indiciada a prática reiterada
por aqueles suspeitos de cri-
mes de corrupção e de falsi-
ficação de documentos e que
JobShop 2013
N
os dias 10, 11
e 12 de julho, a
área de Eletro-
tecnia (EEC), em parceria
com a de Biomédica (EB)
da ECT-UTAD, organizará
o seu evento anual reunindo
as melhores contribuições de
parceiros e alunos, enrique-
cidas com testemunhos de
alunos com vista à prepara-
ção do ano letivo 2013/2014.
Sob lema da Norma de Res-
ponsabilidade Social SA
8000 (http://www.apcer.
pt/index.php?option=com_
c o n t e n t & v i e w =
article&id=136:sa-
8000&catid=7&Itemid=55),
ao longo dos três dias do
evento serão experimenta-
das várias sensibilidades que
concretizam a norma, seja
7
funcionário, e nove com man-
dado de detenção.
A guarda registou um total
de 384 autos de contraorde-
nação, elaborados por infra-
ções às legislações rodoviária
(369), do ambiente e nature-
za (7); fiscal e aduaneira (2); e
policial (6).
Nas estradas do distrito, re-
gistaram-se ainda 21 aciden-
tes de viação, dos quais resul-
taram quatro feridos leves.
AC
visou pôr cobro a uma ativi-
dade criminosa relacionada
com a obtenção de cartas de
condução de forma fraudu-
lenta por parte de candidatos
a condutores de veículos au-
tomóveis, contra o pagamen-
to de uma quantia monetá-
ria que variava entre 2.500 e
7.500 euros.
Os detidos, 21 homens e 3
mulheres, com idades com-
preendidas entre os 38 e os 66
anos de idade, com a atividade
profissional de sócios-geren-
tes ou diretores de escolas de
condução ou de examinado-
res, vão ser presentes a inter-
rogatório judicial para apli-
cação das medidas de coação
tidas por adequadas.
nas empresas seja na socieda-
de civil pretendendo-se des-
ta forma sensibilizar todos os
presentes, nomeadamente os
alunos, para a oportunidade
de valorização das valências
relacionadas com as com-
petências pessoais ao longo
do seu percurso académico.
Para além das habituais con-
tribuições de propostas de
trabalho das quais destacamos
o Centro Hospitalar de Trás-
-os-Montes e Alto Douro e o
Grupo INOVA RIA, temos
já confirmadas, para esta 4ª
edição, a Faurecia Sistemas
de Escape SA, a Liga dos
Amigos do Hospital, a Mind
Source, o Rotary Club, com
o presença do Prof. Manuel
Cordeiro, a Alcatel e a SEC-
TRA, entre outras.
 8 Vila Real 4 | julho | 2013

Turismo do Porto e Norte de Portugal

Saúde Entre Linhas

Unidade de Saúde Pública
ACES Douro I

Proteja-se da carraça
Douro pode acolher delegação
O presidente da Turismo do
ao Douro a sede da região Norte para o

A
Almeida Cardoso
carraça é um artrópode que se instala na pele de ma- Porto e Norte de Portugal, produto gastronomia e vinhos”, ou seja,

O
míferos, aves, répteis e anfíbios, alimentando-se do Melchior Moreira, garantiu s agentes da região ligados ao uma sede temática e específica.
seu sangue. setor turístico ficaram sur- Quanto aos 13 funcionários da extinta
Ao picar outros animais para se alimentar, a carraça muitas
publicamente que, apesar
preendidos quando Melchior Turismo do Douro, este responsável as-
vezes fica infetada por uma bactéria – a rickettsia. Esta é a bacté- de não estar prevista na Moreira referiu que pretende a “criação sumiu a vontade em encontrar soluções
ria que mais vezes provoca doenças. A doença mais conhecida, e nova lei, vai criar uma de uma delegação da entidade que pre- para os funcionários. “Não quero des-
que mais acontece em Portugal é a febre escaro-nodular, vulgar-
mente designada por “febre da carraça”.
delegação no Douro da side no distrito de Vila Real”, apesar da pedir ninguém. Sempre disse isso. Nes-
TPNP e que a escolha nova lei das Entidades Regionais de Tu- te momento não conheço qual é a rea-
Em Portugal, o número de casos humanos de “febre da car-
rismo, que ditou o fim da Turismo do lidade do polo do Douro em termos de
raça” tem vindo a aumentar nos últimos anos, facto que é justifi- da localização exata Douro, sedeada em Vila Real. recursos humanos e de responsabilidades
cado pelo aumento de animais de estimação, pela falta de condi-
ções de higiene de muitos destes animais, muitas vezes originada
não será imposta, mas Ao Douro ficará também associado, se- financeiras”, referiu Melchior Moreira à
pelo abandono e pela crise económica e, também, pelas caracte- escolhida pelos autarcas da gundo o responsável, o “produto estraté- Agência Lusa, sublinhando ainda que,
rísticas climatéricas do país que registam cada vez mais tempe- Comunidade Intermunicipal gico” enoturismo, gastronomia e vinhos. logo após as eleições para a TPNP e, se
raturas elevadas para as estações do ano. Em declarações aos jornalistas, Melchior for eleito, procurará inteirar-se da reali-
Durante o ano de 2012, na área da ARS Norte foram notifi-
do Douro (CIMDouro). Moreira levantou um pouco a ponta do dade.
cados 34 casos de febre escaro-nodular. véu e manifestou a vontade de “acoplar
Os locais que apresentam maior risco são zonas de vegeta-
ção de baixa ou média altura, com algum grau de humidade –
os 'verdes campos'. Assim deve-se estar atento nos campos de
agricultura e pastorícia, parques de campismo, zonas de caça ou
mesmo quando se fazem passeios pedestres. Contudo, existem
alguns focos urbanos relacionados com a infeção de roedores e Encontro de Autarcas da Freguesias de S. Pedro
animais domésticos (por ex: cães) pelas rickettsias.

D
As carraças desenvolvem-se preferencialmente na época de
ecorreu no dia 28 de junho um
maior calor, entre os meses de abril e setembro.
convivío entre autarcas da fre-
As carraças são portadoras de diversos tipos de microrganis-
guesia de São Pedro.
mos, nomeadamente bactérias, vírus ou parasitas podem trans-
mitir doenças como ricketsioses, entre outras patologias. Em consequência da reorganização ad-
ministrativa, e atendendo ao facto de a Jun-
Proteja-se ta de São Pedro passar a integrar a União
A prevenção passa por se usar roupa justa ao corpo, calças de Freguesias de Vila Real, não quis o atual
e camisolas de manga comprida, assim como aplicação de re- executivo e a atual Assembleia de Freguesia
pelente. Se estiver com calças largas coloque-as por dentro das deixar de homenagear de um forma sim-
meias. Como as carraças são escuras, se usar roupas claras e co- ples e singela todos aqueles que contribui-
loridas será mais fácil identificar uma carraça que esteja na sua ram para a gestão autárquica da freguesia
roupa. de São Pedro. Assinalando o evento foi fei-
Os melhores repelentes para as carraças são os que contêm ta a entrega a todos os presentes de uma
dietiltoluamida (descrito na embalagem como DEET). Nas placa comemerativa do mesmo, numa ses- Foto dos atuais e antigos autarcas da Freguesia de S. Pedro
crianças deve haver cuidado especial na aplicação, não colocando são que decorreu no edificio sede da Junta
na face e mãos. De duas em duas horas deve repetir-se a apli- de Freguesia e onde foram igualmente re- experiências e histórias vividas por todos ao cimentos a todos aqueles que contribuiram
cação. cordados os autarcas que já não se encon- longo dos anos que enquanto autarcas pas- e participaram de forma direta ou indireta
Os cães e gatos são mamíferos portadores das carraças. Se tem tram entre nós. saram na Junta de Freguesia. na consolidação e afirmação desta Junta de
cães ou outros animais domésticos, deve colocar-lhes coleiras de
Para finalizar este encontro foi servido O executivo atual da Junta de Fregue- Freguesia enquanto orgão.
proteção (Scalibor® ou Preventic®) ou pipetas de repelentes
um repasto num restaurante da nossa cida- sia aproveita a oportunidade para publica-
(Advantix®, Puulvex® ou Frontline®) - aconselhe-se como far-
de onde foi possível aprofundar a troca de mente manifestar os mais sinceros agrade-
macêutico ou médico veterinário. Principalmente nos meses de
calor deve inspecionar o pêlo dos seus animais para verificar se
têm carraças. As carraças têm preferência pelas orelhas, pescoço
e patas do seu cão!
No homem a carraça tem preferência por locais húmidos
como as axilas e virilhas. Verifique também no cabelo! As crian-
Encontro de moradores do Bairro dos Ferreiros
ças devem ser ajudadas e inspecionadas por adultos.
Ao encontrar uma carraça (quer em animais, quer em huma-
nos) deverá proteger as mãos com luvas, roupa ou tecido e usar
uma pinça. Prenda a carraça o mais junto possível à pele, e sem
rodar, puxe firme, suave e continuamente, até a carraça se soltar.
Antes de retirar a carraça da pele não a tente matar com recurso
a produtos químicos como álcool, vaselina, etc. Não tentar espre-
mer a carraça ou torcê-la enquanto a remove!

Quando recorrer aos serviços de saúde:

Sinais e sintomas de alerta
Após a picada da carraça infetada, os primeiros sintomas sur-

D
gem entre 2 a 14 dias depois (em geral ao fim de uma semana).
ando sequência ao que já vem ta livre à feira de São Pedro, ao qual se se- o número de presenças tem vindo a crescer.
As crianças com menos de 15 anos são a população mais fre-
quentemente afetada. acontecendo há sete anos, de- guiu o almoço de confraternização servido Um muito obrigado também a todos que de
Os primeiros sintomas são dores de cabeça, musculares e ar- correu, no dia 29 de junho, o na Quinta de Santo António, com anima- forma direta ou indireta contribuíram para o
ticulares, associadas a mal estar geral. Podem ainda ter vómitos VIII encontro de atuais e ex-moradores ção musical pelo grupo de Cantares Aleu, ao sucesso de mais um momento único de con-
e/ou diarreia. Após uma semana, aparecem lesões na pele - o do Bairro dos Ferreiros. Como sempre qual publicamente agradecemos a disponi- vívio que ficará para sempre perpetuado nas
exantema maculo-papular – que atinge as palmas das mãos e as acontece, a concentração ocorreu no Lar- bilidade manifestada e por nos terem brin- nossas memórias.
plantas dos pés, podendo poupar a face. go da Estação, seguindo-se a habitual dado com mais uma excelente atuação. E como a tradição será para manter, fi-
Regra geral, no local da picada da carraça forma-se uma le- missa em memória de todos os morado- A organização não pode deixar de mani- cam desde já convidados para o IX Encon-
são com crosta negra de 0,5 a 2 cm de diâmetro, com um bordo res já falecidos na Capela de São Lázaro festar o seu regozijo pela presença de todos tro, que se encontra já agendado para o dia
avermelhado. Contudo, o seu aspeto pode variar. Por isso, em em pleno Bairro dos Ferreiros. os moradores que participaram neste con- 28 de junho de 2014.
caso de suspeita deverá procurar os Serviços de Saúde. O encontro continuou com uma visi- vívio, assinalando-se que de ano para ano A Organização
 4 | julho | 2013 Vila Real 9
Concurso animou a Vila Velha Transferência de obra
Estátuas Vivas foram atração no Túnel do Marão

A
O II Festival de Estátuas Vivas de Vila Real constituiu uma magnífica Estradas de Portugal e a
mostra de arte personalizada que levou centenas de pessoas ao lugar Autoestradas do Marão
têm estado reunidas para
da Vila Velha. A iniciativa teve a participação de mais de uma dezena de acertar todos os detalhes da transfe-
artistas e prendeu a atenção dos visitantes. rência dos ativos do Túnel do Marão
– viadutos e túneis que se encontram
ainda em construção. Na semana
passada, o presidente da EP, Antó-
nio Ramalho, visitou com detalhe
a obra conjuntamente com as suas
equipas técnicas e as do concessio-
nário e esta terça-feira o processo de
transferência ficou concluído.
Recorde-se que, a Estradas de
Portugal vai lançar 18 concursos pú-
blicos para Conservação Corrente
dos mais de 14 mil quilómetros de
rede rodoviária nacional sob sua ju-
risdição.
Estes novos concursos, correspon-
dendo um por distrito, têm como
preço base de um valor global de
141M€ e visam a contratação dos
trabalhos de requalificação e manu-
tenção no triénio 2013-2016.

UTAD libertou mais um grifo

Almeida Cardoso de personagens para despertar da
atenção do público. Figuras como
sição ficou “O Ardina” e na 3ª posi-
ção a “Menina Selvagem”.
O
ntem, a UTAD procedeu à Cinta, que não quiseram deixar passar
libertação de um grifo, no a oportunidade de rever este magnífi-
lugar do Penedo Durão. co exemplar que ajudaram a recuperar.
O animal, na altura um juvenil com 5
meses, foi encontrado e recolhido pe-
los funcionários da Adega Cooperativa
de Freixo de Espada à Cinta, que pron-
tamente se disponibilizaram para fazer
o transporte do mesmo para o CRAS-
HVUTAD. Agora, 9 meses depois de
ter sido recolhido desidratado e deso-
rientado, o grifo encontra-se em ple-
na saúde e apto para regressar ao seu
habitat natural. Esta ação contou com
a presença de representantes da Ade-
ga Cooperativa de Freixo de Espada à

I
ntegrado nas Festas da Ci-
dade, o Festival de Estátuas
Vivas, organizado pelo Mu-
seu da Vila Velha, trouxe pessoas
e animação a um dos locais mais
aprazíveis da cidade, que é mere-
cedor de mais iniciativas ao ar li-
“Zeus”, “O Pescador”, “O Lavra-
dor”, “O Ardina”, a “Tecedeira / Do
fio a trama”, a “Menina Selvagem”,
entre outras, foram algumas das es-
tátuas patentes.
De sublinhar que foi o próprio
público a eleger a melhor estátua,
Esta ação cultural, que contou
com a colaboração da animado-
ra Liliana Salomé, teve o apoio da
Câmara Municipal de Vila Real, do Lapso na edição da Agenda Cultural
Instituto Português do Desporto
e Juventude, da Escola Secundária da Câmara de Vila Real
Camilo Castelo Branco, do Grupo

vre durante o período de veraneio.
Na tarde de domingo, das 15h00 às
17h30, as estátuas vivas estiveram
expostas, sendo artistas que de uma
forma muito profissional recorre-
ram à imobilidade e à interpretação
saindo vencedora a estátua nº 7 –
“Do Fio à Trama” (na foto). Uma
decisão que se aceita, dada a extra-
ordinária imobilidade e concen-
tração da artista, que estava muito
bem caracterizada. Na segunda po-
de Zés Pereiras, os "Trovadores da
Raia", os Lavradores de Feitoria, a
Casa Lapão, o Natur Waterpark, o
Vivafit, Eco Baby, a Padaria Serra-
na e o Miminhos do Paraíso.
A
Junta de Freguesia de Vila
Marim lamenta o lapso ocor-
rido na agenda cultural da Câ-
mara Municipal de Vila Real, dos meses
junho, julho e agosto, onde é publicada
na imagem de capa a Barragem Cimeira
localizada na Freguesia de Vila Marim,
como sendo na Freguesia de Lamas de
Olo. Tal facto deve ser divulgado para
reposição da verdade, visto esta situa-
ção se verificar em outras exposições e
ocasiões.

Mais de 30 anos ao serviço de uma causa

Padre Portelinha homenageado

N
a abertura do encontro
nacional da pastoral social
e das migrações na Dio-
cese de Vila Real, ocorrido na manhã
de terça-feira, nas instalações do Se-
minário, o padre Norberto Pires Por-
telinha foi distinguido e medalhado
pela “Obra Católica Portuguesa de
Migrações” pelos seus 31 anos como
responsável pelo Secretariado Dio-
cesano de Migrações de Vila Real.
Uma justa homenagem a uma figura
que demonstrou sempre no exercício
das suas funções atributos de grande
humanidade numa área tão sensível.
Recorde-se que a Comissão Epis-
copal, a Obra Católica Portuguesa de
Migrações e o Secretariado Diocesa-
no de Migrações de Vila Real estão
a organizar o Encontro Nacional dos
Secretariados Diocesanos da Pastoral
das Migrações, que termina hoje.
«Aproximar a Igreja Local Por-
tuguesa à Realidade da Emigração
Atual» é o tema que congrega Secre-
tariados e Coordenadores das Mis-
sões Católicas de Língua Portuguesa,
com a finalidade de promover o co-
nhecimento da nova realidade emi-
gratória para a Europa; sensibilizar
as nossas dioceses para um maior
interesse e apoio às Missões, cons-
ciencializar para uma maior interde-
pendência entre estas duas estruturas
eclesiais e estimular uma maior co-
operação entre igrejas locais de ori-
gem e destino, nomeadamente entre
Secretariados Diocesanos e Missões,
que têm número significativo de emi-
grantes oriundos da sua diocese.
AC
 10 Igreja
Leituras
Domingo, 7 de julho de 2013
Domingo XIV do Tempo Comum
LEITURA I
«Farei correr para Jerusalém a paz como um rio»
Leitura do Livro de Isaías
Alegrai-vos com Jerusalém, exultai com ela, todos vós que a amais.
Com ela enchei-vos de júbilo, todos vós que participastes no seu luto. As-
sim podereis beber e saciar-vos com o leite das suas consolações, podereis
deliciar-vos no seio da sua magnificência. Porque assim fala o Senhor:
«Farei correr para Jerusalém a paz como um rio e a riqueza das nações
como torrente transbordante. Os seus meninos de peito serão levados ao
colo e acariciados sobre os joelhos. Como a mãe que anima o seu filho,
também Eu vos confortarei: em Jerusalém sereis consolados. Quando o
virdes, alegrar-se-á o vosso coração e, como a verdura, retomarão vigor
os vossos membros. A mão do Senhor manifestar-se-á aos seus servos.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL
Refrão: A terra inteira aclame o Senhor.
Aclamai a Deus, terra inteira,
cantai a glória do seu nome,
celebrai os seus louvores, dizei a Deus:
«Maravilhosas são as vossas obras».
A terra inteira Vos adore e celebre,
entoe hinos ao vosso nome.
Vinde contemplar as obras de Deus,
admirável na sua acção pelos homens.
Mudou o mar em terra firme,
atravessaram o rio a pé enxuto.
Alegremo-nos n’Ele:
domina eternamente com o seu poder.
Todos os que temeis a Deus, vinde e ouvi,
vou narrar-vos quanto Ele fez por mim.
Bendito seja Deus que não rejeitou a minha prece,
nem me retirou a sua misericórdia.
LEITURA II
«Trago no meu corpo os estigmas de Jesus»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas
Irmãos: Longe de mim gloriar-me, a não ser na cruz de Nosso Senhor
Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o
mundo. Pois nem a circuncisão nem a incircuncisão valem alguma coisa: o
que tem valor é a nova criatura. Paz e misericórdia para quantos seguirem
esta norma, bem como para o Israel de Deus. Doravante ninguém me
importune, porque eu trago no meu corpo os estigmas de Jesus. Irmãos,
a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com o vosso espírito. Amen.
Palavra do Senhor.
EVANGELHO
«A vossa paz repousará sobre eles»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, designou o Senhor setenta e dois discípulos e enviou-
os dois a dois à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de
ir. E dizia-lhes: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi
ao dono da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Ide: Eu vos
envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa nem alforge
nem sandálias, nem vos demoreis a saudar alguém pelo caminho. Quando
entrardes nalguma casa, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa’. E se lá houver
gente de paz, a vossa paz repousará sobre eles; senão, ficará convosco.
Ficai nessa casa, comei e bebei do que tiverem, que o trabalhador merece
o seu salário. Não andeis de casa em casa. Quando entrardes nalguma
cidade e vos receberem, comei do que vos servirem, curai os enfermos que
nela houver e dizei-lhes: ‘Está perto de vós o reino de Deus’». Palavra da
salvação.
ORAçÃO DOS FIÉIS
Irmãos: O Senhor Jesus Cristo, ao enviar pelo mundo os seus discípu-
los, mandou-os ser mensageiros da paz. Oremos a Deus Pai pelos homens
e mulheres que a não têm, dizendo:
R: Ouvi-nos, Senhor.
1. Pelo nosso Bispo, pelos presbíteros e diáconos,
pelos trabalhadores que o Pai envia para a sua seara
e por aqueles de que a nossa Igreja precisa,
oremos, irmãos.
2. Por todas as nações e seus governos,
pelos homens que promovem o bem comum
e pelos que lutam sem descanso pela paz,
oremos, irmãos.
3. Pelos que ainda não conhecem Jesus Cristo,
pelos que recebem os mensageiros do Evangelho
e por aqueles que recusam escutá-los,
oremos, irmãos.
4. Pelos idosos da nossa comunidade (paroquial),
pelos jovens que estudam ou trabalham
e pelas crianças deficientes e seus pais,
oremos, irmãos.
5. Pelos cristãos que se gloriam na cruz de Cristo,
por aqueles para quem ela é um escândalo
e pelos defuntos que a abraçaram com amor,
oremos, irmãos.
Senhor nosso Deus, fazei que toda a terra vos aclame e Satanás seja
vencido pela proclamação do Evangelho, e, porque a vossa bondade é sem
limites, dignai-Vos inscrever nos Céus os nomes de todos os vossos fiéis.
Por Nosso Senhor.
4 | julho | 2013
Na alegria das Ordenações
Joaquim Gonçalves*
1 Durante o mês de Julho – entre
o povo o mês de S. Tiago e agora
também de S. Tomé, devido à reforma do
calendário litúrgico –, celebram-se em vá-
rias dioceses de Portugal as ordenações de
novos padres. Tais celebrações enchem de
festa as respetivas famílias, os amigos e as
comunidades paroquiais, os seminários e
os presbitérios diocesanos e os respetivos
bispos.
Comungo na alegria de todos, com o
afeto de quem sabe ter sido ordenado pres-
bítero no mês de Julho.
2 Ser padre é hoje uma atitude quase
heróica. O mundo e o padre parecem
caminhar em sentidos opostos: o primei-
ro fixa-se no agora e já, o segundo olha o
presente de mais alto. Mesmo quando se
encontram no dia-a-dia, são caminheiros
que partiram de pontos diferentes e têm
destinos distintos.
Há cinquenta anos, a formação dos pa-
dres tinha em vista prepará-los para res-
ponder ao mundo de então (um mundo
quase homogéneo e rural) com as metodo-
logias da época (bastante centradas na pes-
soa do pároco). Hoje, vive-se num mundo
plural, com estruturas derivadas do Con-
cílio e a convergir no método sinodal ou
recurso ao diálogo em pequenos grupos,
tais como Conselhos Pastorais Paroquiais,
Conselhos Económicos. Até a formação
permanente do Clero se processa em no-
vos moldes. Algo, porém, permanece inva-
riável: o processo interior de «conversão».
Por esse motivo, durante o retiro da pre-
paração para a Ordenação, chegam aos ou-
vidos dos ordenandos palavras quentes dos
mestres da vida espiritual, orientações cri-
teriosas dos pastoralistas, caminhos segu-
ros recordados por canonistas. Meditam-
-se textos bíblicos, releem-se documentos
Missas
sÉ CATedrAl
Vespertina: 18h.
Dominicais: 9h, 12h e 18h.
Segunda a sexta: 18.30h; Terça a sexta: 8h
são Pedro
Vespertina: 18 h.
Dominicais: 10h, 11.30h e 17h.
s. diNis:
Segunda: 8h.
Nª sª dA CoNCeiÇão
Vespertina: 18 h.
Dominicais: 8h. e 11h. e 18h.
CAlVÁrio
Dominical: 8.30h.
miseriCÓrdiA
Sábados: 8h.
sANTo ANTÓNio
Vespertina: 18.00 h;
Dominical: 9.30h e 11,30h.
CAPelA dA TimPeirA
9h.
CAPelA de Nª sª dA AlmodeNA
10.15h.
mATeUs
Vespertina: 18 h; Dominicais: 11,15h.
lAr Nª sª dAs dores: 9.45h.
pontifícios, ouvem-se testemunhos de san-
tos pastores. Tudo isso a preparar a deci-
são pessoal do ordenando, que essa é sacra-
mental, misteriosa e eterna.
3 Alguns dias após a Ordenação, os
novos padres assumem uma paró-
quia ou outra comunidade cristã, tecida
de mil fios visíveis e invisíveis, humanos e
sobrenaturais: a alegria da fé, a esperança
de múltiplas faces, a expectativa dos velhos,
o olhar tímido das crianças, a curiosidade
dos jovens, a piedade de alguns grupos, o
calculismo dos políticos locais.
Com o tempo, o padre vai comparan-
do as subtilezas da reflexão teológica e o
realismo dos que o rodeiam, a eternidade
percebida no Evangelho como o ponto ju-
biloso da viagem do homem e o alheamen-
to do mundo, os caminhos rectilíneos dos
mandamentos e o percurso do coração hu-
mano como fio enrolado no bolso, o ritmo
das celebrações litúrgicas centradas em Je-
sus Ressuscitado e a vida das pessoas bali-
zada pelas feiras, trabalhos agrícolas, paga-
mento de impostos e casamento dos filhos.
E o padre dá-se conta da distância entre
o trabalho dispendido e a sua eficácia, en-
tre o mistério da fé e a liberdade humana.
No seu coração paira a tentação de descer a
fasquia, e até a de perguntar se vale a pena
persistir.
4 As Ordenações e o tempo de férias
levaram-me a prosseguir a reflexão
através da releitura de alguma literatura
sobre o ministério sacerdotal: o «Diário de
um Pároco da aldeia» de G.Bernanos, «Os
santos vão para o inferno» de Cesbrón, «Os
novos padres» de Michel de Saint-Pière,
«Os padres comunistas» de Martín Vigil,
e até o perfil dos novos Papas sonhado por
M.West em «As sandálias do Pescador».
Bernanos, falecido em 1948, retrata uma
No 50.º aniversário da sua morte
Inéditos de Cassiano Guimarães
publicados em livro
N
o próximo dia 6,  em Mogo-
fores, no âmbito do VI En-
contro dos Antigos Alunos
dos Seminários Salesianos, o Pe. Cas-
siano Guimarães, sacerdote salesiano e
poeta, nascido em Medrões, Santa Marta
de Penaguião, será homenageado numa
Encontro Nacional da Pastoral social
e das migrações
C
om o objetivo de aproximar a
Igreja Portuguesa à realidade
da emigração atual, o Secreta-
riado das migrações de Vila Real está a
organizar um encontro nacional da pas-
toral social e das migrações na Diocese
de Vila Real. É realizado todos os anos
paróquia de aldeia da França da primeira
metade do séc.XX, portanto muito antes
do Concílio do Vaticano II (1962 -1965).
Os outros autores abordam problemas so-
ciais dos tempos do Concílio.
Todos esses livros despertaram interesse.
Todavia, como estudo do mistério do pá-
roco, o livro de Bernanos continua atualís-
simo: nele perpassa a luta do mundo com
o sobrenatural (seja nas crianças da cate-
quese, seja nas famílias «honestas», seja nas
estruturas sociais), a presença assolapada da
descrença (que surge no desabafo do médi-
co amigo e no próprio sacristão), a vida de
piedade do padre, a variedade de perfis dos
párocos, o drama do padre que abandona o
exercício de Ordens. O padre de Bernanos
não tem nada a ver com o «Eurico, o pres-
bítero» nem com «O crime do P. Amaro»,
fixados exclusivamente no celibato, tratado
romanticamente por Alexandre Herculano
e sarcasticamente por Eça de Queiroz.
Bernanos sabe teologia, coloca-se no
plano da fé. Faz sentir o mistério do mal
mais depressa que a graça, a lembrar os
grandes romances da literatura russa. Po-
der-se-ia dizer que há ali um pendor pessi-
mista. Diria antes que é a profundidade de
análise do ministério do padre que não lhe
permite brincar com coisas sérias. O tema
do pecado e da necessidade da redenção
anda por toda a parte. Bernanos desce ao
mistério central da fé e, pela boca do páro-
co, um padre alcoólico e filho de alcoólicos,
proclama que «O cristianismo é a religião
da alegria, é a única religião que pode culti-
var a alegria». Essa alegria, porém, nasce do
mistério pascal, e não ignora o «tédio» que
envolve a sua aldeia. É a pastoral de «con-
versão» e dos contactos pessoais.
* Bispo emérito de Vila Real
sessão em sua memória.
 A obra salesiana de Mogofores, antigo
Instituto Salesiano de Mogofores, é, cer-
tamente, aquela que mais marcou a vida
de Cassiano Guimarães e mais marcada
ficou também pela sua passagem.
em diferentes dioceses, sendo este ano na
diocese de Vila Real, em que os partici-
pantes estão a refletir sobre diversas te-
máticas ligadas à emigração e a assistên-
cia religiosa junto das Comunidades. O
encontro decorre até amanhã, sexta-feira.

Papa Francisco
Maria Fernanda Leitão
AUdiÊNCiA GerAl
Praça de São Pedro
Quarta-feira, 19 junho de 2013
estimados irmãos e irmãs, bom dia!
Hoje medito sobre uma outra expres-
são com que o Concílio Vaticano II in-
dica a natureza da Igreja: a do corpo; o
Concílio afirma que a Igreja é o Corpo
de Cristo (cf. Lumen gentium, 7).
Gostaria de começar a partir de um
texto dos Atos dos Apóstolos, que nós
conhecemos bem: a conversão de Sau-
lo, que depois se chamará Paulo, um dos
maiores evangelizadores (cf. At 9, 4-5).
Saulo é um perseguidor dos cristãos, mas
enquanto percorre o caminho que leva à
cidade de Damasco, é repentinamen-
te envolvido por uma luz, cai no chão e
ouve uma voz que lhe diz: «Saulo, Saulo,
por que me persegues?». Ele pergunta:
«Quem és, ó Senhor?», e aquela voz res-
ponde: «Sou Jesus, a quem tu persegues»
(vv. 3-5). Esta experiência de são Pau-
lo revela-nos como é profunda a união
entre nós, cristãos, e o próprio Cristo.
Quando Jesus subiu ao céu, não nos dei-
xou órfãos, mas com o dom do Espírito
Santo a união com Ele tornou-se ainda
mais intensa. O Concílio Vaticano II
afirma que, «comunicando o seu Espíri-
to, [Jesus] fez misteriosamente de todos
os seus irmãos, chamados de entre todos
os povos, como que o seu próprio Cor-
po» (Const. dogm. Lumen gentium 7).
A imagem do corpo ajuda-nos a com-
preender este profundo vínculo Igreja-
Cristo, que São Paulo desenvolveu de
modo particular na Primeira Carta aos
Coríntios (cf. cap. 12). Antes de tudo, o
corpo chama-nos a uma realidade viva.
A Igreja não é uma associação assisten-
cial, cultural ou política, mas sim um
corpo vivo, que caminha e age na histó-
ria. E este corpo tem uma cabeça que o
guia, alimenta e sustém. Este é um pon-
to que eu gostaria de frisar: se separar-
mos a cabeça do resto do corpo, a pessoa
inteira não consegue sobreviver. Assim é
na Igreja: devemos permanecer ligados
de modo cada vez mais intenso a Jesus.
Mas não só: como num corpo é impor-
tante que passe a linfa vital porque está
viva, assim também devemos permitir
que Jesus aja em nós, que a sua Palavra
nos oriente, que a sua presença eucarís-
tica nos alimente e nos anime, que o seu
amor infunda força no nosso amor ao
próximo. E isto sempre! Sempre, sem-
pre! Estimados irmãos e irmãs, perma-
neçamos unidos a Jesus, confiemos nele,
orientemos a nossa vida segundo o seu
Evangelho, alimentemo-nos com a ora-
ção quotidiana, com a escuta da Palavra
de Deus e com a participação nos Sacra-
mentos.
E chegamos assim a um segundo as-
peto da Igreja como Corpo de Cristo.
São Paulo afirma que, assim como os
membros do corpo humano, embora se-
jam diferentes e numerosos, formam um
único corpo, do mesmo modo todos nós
fomos batizados mediante um só Es-
pírito, num único corpo (cf. 1 Cor 12,
12-13). Portanto, na Igreja existe uma
variedade, uma diversidade de tarefas e
de funções; não há uma uniformidade
plana, mas a riqueza dos dons distribu-
ídos pelo Espírito Santo. Há comunhão
e unidade: todos estão em relação uns
com os outros, e todos concorrem para
formar um único corpo vital, profunda-
mente ligado a Cristo. Recordemo-lo
bem: fazer parte da Igreja quer dizer es-
tar unido a Cristo e receber dele a vida
divina que nos faz viver como cristãos,
significa permanecer unido ao Papa e
aos Bispos, que são instrumentos de uni-
dade e de comunhão, e quer dizer tam-
bém aprender a superar personalismos e
divisões, a entender-se em maior medida
uns aos outros, a harmonizar as varieda-
des e as riquezas de cada um; em síntese,
a amar mais Deus e as pessoas que es-
tão ao nosso redor, em família, na paró-
quia e nas associações. Para viver, corpo
e membros devem estar unidos! A uni-
dade é superior aos conflitos, sempre! Se
não se resolvem bem, os conflitos sepa-
ram-nos uns dos outros, afastam-nos de
Deus. O conflito pode ajudar-nos a cres-
cer, mas também pode dividir-nos. Não
percorramos o caminho das divisões, das
lutas entre nós!
Todos unidos, todos unidos com as
nossas diferenças, mas sempre unidos:
este é o caminho de Jesus. A unidade é
superior aos conflitos. A unidade é uma
graça que devemos pedir ao Senhor, a
fim de que nos liberte das tentações da
divisão, das lutas entre nós, dos egoísmos
e dos mexericos. Quanto mal fazem as
bisbilhotices! Nunca murmuremos dos
outros, jamais! Quanto dano causam à
Igreja as divisões entre os cristãos, o par-
tidarismo, os interesses mesquinhos!
As divisões entre nós, mas também
entre as comunidades: cristãos evangé-
licos, cristãos ortodoxos e cristãos ca-
tólicos, mas por que motivo divididos?
Devemos procurar promover a unidade.
Digo-vos uma coisa: hoje, antes de sair
de casa, passei mais ou menos quarenta
minutos, ou meia hora, com um Pastor
evangélico e pudemos rezar juntos, pro-
curando a unidade. Mas devemos rezar
entre nós, católicos, e também com os
outros cristãos; orar para que o Senhor
nos conceda a unidade, a unidade entre
nós. Mas como teremos a unidade entre
os cristãos, se não somos capazes de a ter
entre nós, católicos? De a ter em família?
Quantas famílias lutam e se dividem!
Procurai a unidade, a unidade que faz
a Igreja. A unidade vem de Jesus Cris-
to. Ele envia-nos o Espírito Santo para
realizar a unidade.
Estimados irmãos e irmãs, peçamos
a Deus: ajudai-nos a ser membros do
Corpo da Igreja, sempre profundamente
unidos a Cristo; ajudai-nos a não fazer
com que o Corpo da Igreja sofra devido
aos nossos conflitos, às nossas divisões
e aos nossos egoísmos; ajudai-nos a ser
membros vivos, ligados uns aos outros
por uma única força, a do amor, que o
Espírito Santo derrama nos nossos co-
rações (cf. Rm 5, 5).
4 | julho | 2013
A Universidade de Coimbra Património da Humanidade
Alfredo Mota *
P
erdoem-me a ousadia, mas
hoje não resisto a dedicar esta
crónica à minha Coimbra.
Aliás, creio que todos concordarão, que
Coimbra, como o Douro, Vila Real,
Lisboa, Porto, etc., são de todos nós,
portugueses que amam a sua pátria, que
a sentem como uma parte do seu ser, da
sua família, da sua identidade, que têm
orgulho no seu património histórico,
na sua cultura, nas suas belezas, na sua
gastronomia, nos seus filhos ilustres, nos
feitos de portugueses, que por esse mun-
do fora, todos os dias elevam bem alto o
nome de Portugal. A aprovação unâni-
me pelos 31 países da Comissão do Pa-
trimónio da UNESCO, presentes em
Phnom Penh, no Camboja, da “Univer-
sidade de Coimbra, Alta e Sofia” como
Património Mundial da Humanidade, é
o justo reconhecimento da história, da
cultura e do contributo civilizacional de
Coimbra e da sua Universidade. Sendo
a mais antiga Universidade portuguesa
e uma das mais antigas do mundo, a
Universidade de Coimbra foi durante
séculos a fonte do saber, por excelência,
do nosso país, o alfobre da inteligência
e da cultura portuguesas e a escola que
deu ao país os mais destacados dirigen-
tes e governantes. Mas para além da
justiça deste reconhecimento, o facto de
assumir uma dimensão mundial, numa
altura em que muitos questionam o
nosso futuro como nação independente
e outros, derrotistas e pessimistas, ques-
tionam o nosso passado histórico e o va-
lor do que este povo fez em oitocentos
séculos de história, é uma prova de que,
apesar de pequeno e pobre, reconhece-
se a Portugal o seu importante papel no
progresso e desenvolvimento da huma-
nidade. Um terceiro aspecto de grande
regozijo por esta notícia é o facto de
ela acontecer num momento particu-
larmente difícil do nosso país em que
impera um clima negativista, de pes-
simismo, contra o qual temos de lutar.
Esta distinção representa um estímulo
positivo e encorajador para vencermos
os desafios que se nos colocam.
Os merecimentos que contribuí-
ram para a atribuição desta distinção a
Escultor Fandino transforma o barro em arte
Viriato de Lemos
É
“uma visão épica da raça
humana como nunca antes
visto”, derivado a ter levado
o nome de Lamego, no ápice gravado
nas peças. Quase toda a gente o conhece
através dos programas de televisão, es-
crita, internet, feiras, exposições, encon-
tra-se no cais do Pinhão onde expõe aos
fins de semana, executa trabalho ao vivo
e ainda dá aulas nas escolas e associações
onde é convidado.
Ficou bem vincado no programa
RTP e RTP/Internacional – “Aqui
Portugal” – em direto, no canal 1, no
Opinião
Coimbra foram muitos, tendo por base,
essencialmente, os seguintes atributos:
1) Uma das mais antigas Universida-
des da Europa; 2) A única Universida-
de do universo português até 1911; 3)
Primeiro pólo universitário através de
uma operação urbanística; 4) Modelo
de novas tipologias arquitetónicas; 5) A
Universidade que ocupa um palácio real;
6) A excecionalidade da Biblioteca Joa-
nina; 7) Exemplo das reformas univer-
sitárias nos campos ideológicos, peda-
gógicos e materiais; 8) Universidade de
tradições académicas seculares; 9) Uni-
versidade de expansão cultural e cien-
tífica; 10) Universidade da divulgação
cultural e científica através da Imprensa;
11) Detentora de um importante acervo
nas áreas das ciências e de património
biológico; 12) Universidade da consoli-
dação, difusão e expansão da língua; 13)
A participação da Universidade na for-
mação do Estado Português; 14) Uni-
versidade da formação de elites para um
espaço pluricontinental; 15) Modelo de
exposição do património científico; 16)
Modelo de integração do património
arqueológico e arquitetónico; 17) Mo-
delo de recuperação do património ar-
quitetónico histórico.
Acrescente-se que, “dentro da área
candidata a Património Mundial es-
tão ainda os importantes monumen-
tos nacionais da Sé Velha e do Mos-
teiro de Santa Cruz que...tiveram um
papel preponderante na história da
Universidade...a Sé Velha funcionou
como escola catedralícia e Santa Cruz,
antes da instalação definitiva da Univer-
sidade, já se assumia como polo cultural
de exceção...”.
A UC nasceu no Paço da Alcáçova,
hoje Paço das Escolas, complexo histó-
rico-urbano complementado pela Ca-
pela de S. Miguel, Colégio de S. Pedro
(Reitoria), Porta Férrea, Sala dos Cape-
los, Gerais, Biblioteca Joanina, Escadas
de Minerva, Torre, Casa do Fole, Ob-
servatório Astronómico, secções de Ar-
quivo e Biblioteca da UC e auditório da
Faculdade de Direito.
Outro importante componente da
UC e decisivo para a atribuição desta
dia 8 de junho, entre as 16h00 e 20h00,
no Largo de Camões, junto ao Museu
(considerados um dos melhores de Por-
tugal), foi um sucesso a sua intervenção,
mostrando a sua craveira intelectual re-
lacionado com uma grande diversidade
de inspiração duriense de cardápio de
transformar o barro em arte: arte – uvas
– parras – barcos rabelos e peças de arte
sacra, a única resposta ao velho ditado
popular, que diz: “além da mão do ho-
mem há a mão de Deus”.
A imagem ilustra o que os nossos
olhos podem presenciar.
11
distinção é o que se refere às tradições
académicas que os estudantes vêm cul-
tivando através dos tempos, com a sua
alegria e irreverência: a Capa e Batina,
a Canção de Coimbra (Fado), as Sere-
natas, as Praxes, as Insígnias (Grelo e
Fitas na pasta, da cor de cada faculda-
de), a Queima das Fitas. Mas também,
as tradições doutorais: tomada de pos-
se do Reitor, abertura solene das aulas,
com a oração de sapiência, as provas de
doutoramento em que os candidatos se
apresentam com o “hábito talar” (bati-
na comprida e capa preta) na magnífi-
ca Sala do Capelos, a imposição de in-
sígnias doutorais, borla e capelo, da cor
de cada faculdade e os doutoramentos
“honoris causa”, precedidos de cortejo
de doutores da Biblioteca Joanina até
à Sala dos Capelos. Tudo isto consti-
tui a secular Universidade de Coimbra,
em que a ciência e o saber vão fazendo
história. Berço de tradições seculares
orgulha-se da sua Academia irreveren-
te e responsável que vive a sua Queima
das Fitas como nenhuma outra, mas
também sabe lutar contra as injustiças
e opor-se ao poder instituído quando
necessário. A canção coimbrã reza que
“Coimbra tem mais encanto na hora da
despedida”, mas o encantamento come-
ça logo que se descobre esta urbe à bei-
ra do Mondego, estendida do Choupal
até à Lapa, plena de mística, fascinante e
conquistadora que nos prende para não
mais largar. O povo sabe que o conhe-
cimento e a sabedoria fazem parte des-
ta velha Universidade, como nos reve-
la esta pequena história: um doente do
Porto veio a Coimbra consultar o famo-
so cirurgião conimbricense Prof. Bis-
saya-Barreto (que muitos doentes ope-
rou em Vila Real, na Casa de Saúde do
Dr. Otílio de Figueiredo) e a determi-
nada altura confessou-lhe a sua religio-
sidade e que acreditava muito em Deus.
O Professor disse ao doente “Mas Deus
também está no Porto” e então o doente
justificando a sua vinda a Coimbra res-
pondeu-lhe: “Eu sei, mas dizem que só
atende em Coimbra”.
* Médico. Professor da Faculdade de Medicina
da Universidade de Coimbra
Acresce que “Fandino” é um escultor
de Lamego, quer se goste, ou não do es-
tilo, sabe-se (porque está à vista de to-
dos), que o seu trabalho é uma franca
qualidade, e é nesse sentido, um espetá-
culo para os olhos e para o pensamento.
Este escultor, não sendo de Lamego, é
como se fosse de alma e coração. As suas
peças encontram já vincados no “Cana-
dá”, mais precisamente na presença de
um colecionador – Jean Laquere – (país
Natal), está já no livro de recordes do
Guiness, com a peça numerada com o
número 28568…
 12
Grupo de Rotários
Aviadores
em Vila Real
Manuel Cordeiro*
O E
movimento rotário pri-
vilegia a amizade e o
companheirismo entre
os seus membros e respetivos fami-
liares. Foi por isso que apareceram
os Grupos de Companheirismo
em Rotary. Trata-se de rotários que
têm interesses recreativos comuns.
São uma excelente forma de formar
amizades entre rotários de diferen-
tes países, de promover contactos
profissionais, de praticar as suas ati-
vidades de lazer preferidas, explorar
novas oportunidades de servir, de
promover a amizade e a compreen-
são mundial, etc.
Há vários grupos como o dos mo-
tociclistas, o dos músicos, dos cole-
cionadores e dos aviadores. Foram
estes últimos que nos deram a hon-
ra de visitar o nosso clube e a cidade
de Vila Real. Em Portugal há vários
rotários que pertencem a este gru-
po, sendo um deles do nosso clube,
o companheiro José Carlos, que teve
a seu cargo a organização deste en-
contro que contou com 54 partici-
pantes de 29 clubes e 12 países dos
5 continentes. Foi um tour pelo país
que começou em Lisboa e passou
por várias cidades e regiões de Por-
tugal, com destaque para Viseu onde
foi descerrada uma lápide alusiva à
experiência que ali ocorreu a 20 de
junho de 1540, protagonizada por
João Torto, enfermeiro no Hospital
de Santo António, em Viseu, e tam-
bém barbeiro com carta de sangra-
dor, astrólogo e mestre de primeiras
letras. Além destas características era
um personagem tão fanfarrão como
audacioso, que anunciou solenemen-
te nesse dia: “Saibam todos os se-
nhores habitantes desta cidade, que
não terminará este dia sem se ver a
maior das maravilhas, a qual vem a
ser um homem desta cidade voar,
com asas feitiças, da Torre da Sé ao
Campo de São Mateus, pelo que res-
ponde por sua pessoa e bens, João de
Almeida Torto”.
A maravilha foi, nem mais nem
menos, que ele se lançou do alto da
Sé de Viseu, para voar com duas asas
que manufaturou. Acontece que o
voo foi mal sucedido e ele morreu.
Ainda hoje se diz quando algo corre
mal “deu para o torto”.
No jantar em Vila Real, no hotel
Miracorgo, estiveram presentes os
Rotary Clubes de Felgueiras, Lame-
go e Mirandela.
Foi um momento de convívio que
muito enriqueceu os rotários por-
tugueses e os rotários estrangeiros,
com vivência e culturas diferentes.
Esta é uma das muitas virtudes que
o movimento rotário permite.
*Secretário do RC de Vila Real
Opinião
As verdades que “matam” a democracia
Barroso da Fonte
m pleno século XXI ain-
da se conhecem pessoas,
nomeadamente em Trás-
os-Montes, que tremem de medo,
sempre que ouvem falar em tribu-
nais, em advogados e, de uma ma-
neira geral, em justiça, em guarda
republicana, em polícia, em judici-
ária etc. Muita gente do interior do
país ainda é escrava da palavra. Foge
dos tribunais e nem sequer conhe-
ce o significado de palavras como:
testemunha, arguido, réu, queixoso,
assistente, oficial de diligências, es-
crivão, sentença, pena, juiz de cír-
culo, desembargador, conselheiro,
bastonário, tribunal comum, tribu-
nal de penas, varas mistas, tribunal
de relação, supremo tribunal de jus-
tiça, tribunal constitucional etc. etc.
As pessoas mais idosas dos meios
rurais, quando se lhes pergunta se
fulano tal é boa gente, se sicrano é
pessoa de respeito, respondem logo:
– já andou nos tribunais, já se me-
teu com a justiça, já cumpriu cadeia,
ou, ao invés: – nunca respondeu, não
é gente de andar pelos tribunais, é
«dos nossos»...Ocorre-me regres-
sar às minhas origens e ao tempo
em que havia medo de instituições
e de pessoas comuns cujas vestes
faziam o monge. Mas o ditado diz
que o hábito não faz o monge. E os
tempos de hoje são radicalmente
diferentes no linguarejar, no agir, no
modo de ser das pessoas.
Habituei-me a ler as crónicas de
2ª feira, no JN, de Marinho Pinto,
Bastonário da Ordem dos Advoga-
Bem-vinda Croácia!
Luiz Sá Pessoa*
A
Croácia é, desde o dia 1
de julho, o novo Estado
membro da União Euro-
peia que conta agora com 28 países.
Para trás fica um longo processo ini-
ciado em 2005 e que se prolongaria
durante seis anos. Tratou-se de um
processo de adesão muito rigoroso
que permitiu à UE ter a garantia de
que o novo Estado membro estaria
preparado. E para isso foi dada uma
especial atenção à legislação adotada
e à sua execução e aos valores fun-
damentais da UE, como os direitos
fundamentais e o Estado de Direito.
Após a independência do país,
que ocorreu há cerca de 20 anos, a
Croácia levou a cabo um conjun-
to de profundas reformas políticas,
económicas e sociais que lhe per-
mitiu passar de um regime autori-
tário e não democrático para uma
4 | julho | 2013
dos. Nasceu em Vila Chã do Marão
que apanha os ventos nortenhos do
Larouco, em cujo sopé vim ao mun-
do. Temos, pois, algo de comum,
para além de confrades da imprensa.
Admiro a frontalidade com que fala
e, embora eu seja mais velho do que
ele, dá-me inspiração para falar de
alguns titulares da justiça, no tom de
voz com que ele – Bastonário – os
trata. Na crónica de 29/4/2013 abor-
dou a «pobreza e desenvolvimento»
para concluir que «a instauração da
democracia trouxe profundas trans-
formações à sociedade portugue-
sa. Mas há dois domínios em que
essa revolução falhou: nas reformas
da justiça e no combate à pobreza».
Em 13/5/2013 aborda a falência da
democracia e é levado a escrever que
«a democracia representativa está
doente, muito doente...».Se peran-
te tão arrojado bastonário as ideias
que dele transcrevo perturbam as
minhas convicções democráticas,
nascidas da revolução que alguns
capitães da minha geração impuse-
ram, mais intrigado fiquei ao ler a
sua crónica, de 17/6/2013 (no JN),
subordinada ao título: «A mulher
de César». Esse seu desassombrado
artigo que até hoje não vi contes-
tado, fará mudar os meus patrícios
Transmontanos que tinham horror
aos tribunais. E até eu fiquei com o
pé atrás depois de ler o que li e de
que deixo aqui alguns excertos, tais
quais, Marinho Pinto os escreveu:
«Luís Noronha Nascimento dei-
xou a presidência do Supremo Tri-
democracia plena. A Croácia mudou
e muito nas últimas décadas. Hoje é
uma nação democrática onde se res-
peita a liberdade, os direitos funda-
mentais e a lei.
Este é portanto um momento
para celebrar. Numa altura em que
a Europa está a lidar com uma gra-
ve crise económica e financeira, o
alargamento da UE a novos Estados
membros não pode ser visto como
uma causa dos problemas, mas sim
como parte da solução. Que van-
tagens poderá trazer a entrada da
Croácia? Desde logo, o reforço da
estabilidade numa região volátil às
portas da UE. Depois, a possibili-
dade de novas oportunidades para
as empresas e os consumidores de
ambas as partes. O mercado interno
com os seus atuais 500 milhões de
consumidores vai ser assim alargado,
bunal de Justiça e jubilou-se, ou seja,
deixa de trabalhar, mas continua
com todas as regalias dos juízes no
ativo, incluindo as remuneratórias.
O trajeto que o levou a presidente
do STJ começou no início dos anos
noventa. Primeiro conquistou o sin-
dicato dos juízes, depois o Conselho
Superior da Magistratura e, final-
mente, o STJ. Noronha Nascimen-
to é daquelas pessoas que não olha
a meios para atingir os fins. Os seus
princípios estão orientados para os
seus fins. Ideologicamente, é um es-
talinista puro, ou seja um indivíduo
que é capaz de fazer alianças com o
próprio diabo, se isso for útil ao que
pretende. De uma ambição sem li-
mites, instrumentalizou o sindicato
dos juízes e o próprio CSM. Mui-
tos acusam-no de, a partir do CSM,
ter controlado o acesso ao STJ e, as-
sim, ter formado, com amigos seus,
o colégio eleitoral que haveria de o
eleger presidente desse tribunal. O
caso chegou a ser denunciado, mas
sem quaisquer consequências. To-
dos se calaram, ou melhor todos co-
mentavam em privado, mas publica-
mente agiam como se nada estivesse
a acontecer, mostrando, assim, o que
é, desde há muitos anos, o principal
(des)«valor» da nossa República De-
mocrática: a cobardia. A sua ilimita-
da vaidade levou-o a contratar, mal
chegou a presidente do STJ, uma
agência de comunicação e a alterar
o site do tribunal para aparecer, logo
na abertura, em lugar de destaque, a
sua fotografia em pose provinciana
abrindo o comércio, os investimen-
tos e os fluxos financeiros, e dando
assim oportunidades às empresas na
UE e nos países em vias de adesão.
Os números falam por si. O comér-
cio entre os antigos e os novos Es-
tados-Membros quase triplicou nos
10 anos que antecederam os alarga-
mentos de 2004 e 2007. O comér-
cio entre os próprios novos mem-
bros aumentou cinco vezes. Com a
entrada da Croácia, o Mediterrâneo
- que acolhe cerca de 30% do co-
mércio marítimo mundial – vai ver
as suas mais-valias incrementadas. A
costa mediterrânica conta com mais
de 150 milhões de habitantes. Todos
os anos os respetivos portos acolhem
um milhão de turistas em cruzeiros.
A adesão da Croácia só vai potenciar
estes números.
Depois da Eslovénia, a Croácia é
de estadista. Enquanto todos os ou-
tros tribunais mostravam aquilo que
se procura no site de um tribunal, o
do STJ exibia a figura mefistofélica
do seu presidente ladeado de ban-
deiras. Foi a decisão de mandar des-
truir as escutas de José Sócrates no
processo «Face Oculta» que levan-
tou dúvidas sobre a sua imparciali-
dade como juiz, já que o suspeito era
nem mais nem menos o primeiro-
ministro e líder da maioria política
que aprovara, contra toda a nossa
tradição judicial, algumas medidas
tão queridas pelos conselheiros do
STJ, nomeadamente a célebre «du-
pla conforme», ou seja, a impossi-
bilidade de se recorrer para o STJ
da decisão do Tribunal da Relação
que confirme a decisão de primei-
ra instância. Por outro lado, o filho
de Noronha Nascimento conseguiu,
durante o tempo em que o pai foi
presidente do STJ, arranjar um em-
prego num organismo do Estado
que dependia diretamente de José
Sócrates. Pode ser apenas coinci-
dência, pode tudo ter corrido dentro
da mais estrita legalidade e norma-
lidade, mas, até por isso, Noronha
Nascimento deveria ter-se recusado
a apreciar o caso das escutas de José
Sócrates e, sobretudo, não deveria
andar a fazer insistentes declarações
públicas sobre a irrelevância crimi-
nal de conversas telefónicas cujo
conteúdo as pessoas ignoram. É que
a um juiz não basta ser honesto, é
preciso parecê-lo».
o segundo país da antiga Jugoslávia
a entrar na UE. O país está assim
pronto para assumir o seu lugar en-
tre os 27 Estados membros e con-
tribuir para a criação de uma Euro-
pa coesa e mais forte. A entrada da
Croácia é o fim de um longo proces-
so, mas também o primeiro capítulo
de uma nova história de sucesso que
nos obriga a trabalhar diariamente
para desenvolver as nossas econo-
mias, fortalecer as nossas democra-
cias e construir um futuro melhor
para todos. Os desafios futuros são
enormes. Mas a Croácia, fazendo
parte da UE, não está sozinha. Bem-
-vinda!
*Chefe da Representação da Comissão
Europeia em Portugal

Autárquicas II
José Eduardo Teixeira
D
ecorridas duas semanas
sobre o último texto que
escrevi sobre esta maté-
ria, trago mais algumas achas.
A candidatura do PS está a tentar
transformar um dos seus pontos fra-
cos, num ponto forte através da de-
nominada redução de custos.
Subjacente a esta problemáti-
ca está o famigerado financiamento
partidário. É em alturas das campa-
nhas para as autarquias que os cor-
ruptos ativos se põem em campo.
Aqueles que pretendem obter lu-
cros superiores ao legítimo convi-
dam para almoçar os candidatos ou
os responsáveis financeiros das cam-
panhas e normalmente como ‘des-
sert’ servem um cheque inocente
que logo à partida leva o carimbo da
virgindade. O problema só se coloca
quando o candidato ganhador ocupa
o poder. Nessa altura lá há de apa-
recer alguém que carimbou o che-
que com o carimbo da virgindade
para carimbar o mesmo agora com
o carimbo da promiscuidade. Diz-se
que normalmente até nem são, mui-
tas das vezes, os cabecilhas a serem
abordados, mas aqueles que ao lon-
go de anos vão pagando a ‘fatura dos
tachos’ de que desfrutam. Quem não
quer ser lobo que não lhe vista a pele.
Por isso há um desafio importan-
te a lançar, que nenhum dos parti-
dos pode assumir, a todos quantos se
encontram a disputar eleições - Pu-
bliquem não a lista das despesas mas
sim a lista dos financiadores. Só as-
Três notas breves
Rui Santos
1 A candidatura autárquica do
Partido Socialista apresentou
na sexta-feira o Dr. João Gaspar
como candidato a Presidente da As-
sembleia Municipal. Trata-se de al-
guém que quase dispensa apresenta-
ções já que, quer ao longo da sua vida
profissional, quer na sua vivência e
intervenção sociais, se destaca como
uma pessoa digna de reconhecimen-
to e de grande carinho por parte de
quem já teve o prazer de com ele
conviver. Como já tive oportunida-
de de dizer, trata-se de um homem
de afetos, preparado, inteligente e de
consensos. Sem dúvida é um homem
bom, de que a política e Vila Real
precisam. Desde o início deste pro-
jeto autárquico, sempre afirmamos
que gostaríamos de alargar o espa-
ço de intervenção política a pessoas
que, tendo grande valor, nem sempre
tinham oportunidade de deixar a sua
marca e contribuírem com o seu sa-
ber e experiência. O Dr. João Gaspar
é uma dessas pessoas. Os pacientes e
sim se poderá identificar no futuro
alguma relação de promiscuidade.
É fácil para todos nós, que vamos
ainda mantendo algum conforto, ab-
dicarmos de algumas despesas como
forma de solidariedade para com os
que passam fome. Contudo não será
fácil para quem passa fome aceitar
esta forma de solidariedade. Quem
pretender mudar a imagem dos po-
líticos em Portugal terá uma longa
tarefa pela frente. Em tempo de elei-
ções autárquicas este será segura-
mente um tempo perdido. Eu conti-
nuo convencido de que o PS apenas
perdeu as eleições em 1993 porque
não tinha ao seu dispor profissionais
da área. De facto não atacou muitos
dos pontos fracos da candidatura do
PSD. As dificuldades eram mais que
muitas. A candidatura do PS permi-
tiu que a candidatura do PSD fugis-
se a confrontos que lhe seriam fatais
sem capitalizar rigorosamente nada.
Ainda recordo a pancada que apa-
nhamos na Escola de S. Pedro onde
não faltou um moderador reconhe-
cidamente muito inteligente e um
coro de adolescentes de apoio à can-
didatura socialista.
Ao levar a cabo esta campanha
com a prata da casa não estará esta
candidatura a menosprezar conheci-
mento que poderá levá-la a morrer
na praia tal como em 1993?
Como todas as estratégias, esta
também comporta risco.
Contudo, a candidatura socia-
lista tem estado a mostrar trabalho
as suas famílias conhecem-no como
o cirurgião capaz, o médico que tem
sempre uma palavra de força e âni-
mo. Os colegas reconhecem-lhe o ri-
gor e os consensos obtidos nos vários
lugares de chefia que foi ocupando
no Centro Hospitalar de Trás-os-
-Montes e Alto Douro, ao longo dos
anos. Mas para além de tudo isso,
é um homem de consciência social,
atento à realidade de Vila Real e
com pensamento estruturado sobre
o futuro do nosso concelho. Será um
prazer fazer equipa com o Dr. João
Gaspar!
2 Com tantas notícias sobre o
programa de corridas do cir-
cuito automóvel da Boavista, no
Porto, não posso deixar de compar-
tilhar a tristeza que sinto por não
as ver sobre o circuito de Vila Real.
Aliás, deveria ser por esta altura, das
festas da cidade, que elas deveriam
estar a acontecer. Infelizmente, uma
das poucas marcas que projetava o
nosso concelho em Portugal e no
4 | julho | 2013
de casa. Dificilmente, do meu pon-
to de vista, poderia ter conseguido
um melhor candidato a Presidente
da Assembleia Municipal, digo isto
porque eu sou um dos seres huma-
nos que já passou pelo seu bisturi e
moro a vinte metros do nosso ilustre
cirurgião. Sem margem para qual-
quer dúvida um homem bom com
uma elevadíssima credibilidade.
A candidatura do PSD tem me-
nos alguns handicaps do que em
1993 mas tem estado a ser condicio-
nada significativamente pela estraté-
gia socialista. Corre o risco de ten-
tar gerir a eventual vantagem e de,
a certa altura, perder o controlo. Se
for surpreendida com uma daquelas
situações que provocam debandada
pode não conseguir reagir a tempo.
Estas eleições desenvolvem-se num
período extremamente difícil para
aqueles que têm necessidade de al-
terar significativamente posições.
Os próximos três meses são tempo
em que não se sabe muito bem onde
andam as pessoas. Isto acontece nas
empresas, nas famílias, nos públi-
cos e naturalmente na política. Até
agora, o PSD tem-se deixado condi-
cionar pela estratégia do PS ao não
atacar a candidatura adversária. Este
ponto tem sido um ponto de hon-
ra da candidatura do PS. Vai o PSD
discutir umas eleições na secretaria
confiado numa eventual vantagem?
Se o PSD não dispõe de uma van-
tagem altamente confortável está
já a perder tempo. O seu candidato
Mundo, foi destruída pela gestão au-
tárquica de 38 anos do PSD. Duas
vezes! E podem tentar culpar a crise,
o paddock, ou a Federação Portu-
guesa de Automobilismo e Karting,
mas tudo se resume a uma frase:
falta de vontade política! Recente-
mente reuni com um dos diretores
da FPAK e o que ouvi permite-me
afirmar que poderemos promover
o regresso das corridas a Vila Real.
Aliás, cerca de 80% dos pilotos por-
tugueses gostariam de aqui correr,
mesmo sem a construção de um
novo paddock. Portanto, voltando
acima, falta apenas a vontade polí-
tica da Câmara Municipal. Com o
Club Automóvel, com um conjunto
de cidadãos empenhados, a partir de
outubro estaremos a preparar as cor-
ridas automóveis de 2013.
3 A Câmara Municipal deci-
diu recentemente alargar os
lugares de estacionamento pago
na superfície, à zona da Quinta do
Seixo. Os vereadores do PS votaram
Opinião 13
Postal da Semana
Eduardo Costa
ainda não tem um posicionamento
claro e objetivo aos olhos da opinião
pública. A sua ação mais notória
RTP
consiste no facto de o seu candida-
to estar a suportar-se no valor real
T
dos candidatos às freguesias que são elejornal, o histó-
a sua principal família política. Será rico noticiário da
isso bastante para chegar lá? Since- noite da nossa RTP,
ramente eu não sei. Contudo, sem- com o mais credível dos pivô,
pre podemos dizer que esta tática José Rodrigues dos Santos:
não convence o eleitorado da cidade com semblante franzido, como
e da periferia, mais exigente, que vê a notícia o exigia, ele dava
nos presidenciáveis alguém com ca- conta dos violentos protestos
pacidade de liderança, dimensão, de- em várias cidades brasileiras.
terminação, reivindicação, serenida- Passou a palavra para o colega
de e sentido de Estado. João Nuno, que apresentou os
Não quero contudo significar que motivos que levavam à rua mi-
sou fã de ataques pessoais subter- lhões de brasileiros.
râneos, cobardes e miseráveis dos Foi assim que ficámos a sa-
quais as pessoas não se podem de- ber, que as brasileiras e os bra-
fender. Em 1993 fui surpreendido sileiros fazem estes "protes-
com alguns desses ataques contra tos para protestar"! Ainda nos
a pessoa do candidato do PSD. Os disse que uma boa parte são
Transmontanos nunca foram cobar- "manifestantes que se mani-
des. Seria bom por isso que algumas festaram pela primeira vez"!
ovelhas tresmalhadas abandonassem Assumindo um ar de erudita
os processos sujos e desenvolvessem nato, de pé, sem pestanejar, as-
processos limpos relativamente ao segurou-nos que os nossos ir-
caráter, à personalidade e à dignidade mãos, do outro lado do Atlân-
dos candidatos. As campanhas são tico, protestam "contra o fim
tempo para testes rigorosos aos can- da injustiça"!
didatos, mas com decência. Daí ser "Manifestante que se ma-
altamente recomendável que quem nifestam", "protestos para
tem “rabos-de-palha” não se envolva protestar", não me parece o
em lutas políticas. Quem o faz sujei- melhor português para um
ta-se naturalmente às consequências jornalista que ombreia com o
e não tem legitimidade para se quei- José Rodrigues dos Santos, na
xar. O exemplo tem de vir de cima. ‘têvê’ que quer fazer a diferen-
Até à próxima. ça, pela qualidade. Mas, enfim,
entende-se o que quer dizer.
Agora, "protestar contra o
fim da injustiça"? Esta deixou-
-me K.O.! O distintíssimo
jornalista da ‘têvê’ pública es-
tava a dizer, preto no branco,
que os brasileiros não querem
que acabe a injustiça!
Acreditem que foi ao siste-
contra. No seguimento da decisão, a
CMVR colocou nessa zona parquí-
metros que debitam um dos preços
ma de gravação e revi as pala-
vras proferidas, mais que uma
vez! Não havia margem para
mais caros da região norte. Essa dúvidas: segundo a nossa cre-
medida prejudica os habitantes e co- dibilíssima RTP, os brasileiros
merciantes desse local e incentiva os não querem que as injustiças
condutores a levarem as suas viaturas acabem!
para o centro da cidade, entupindo- Parece-me que há prestigia-
-a. Há muito que, também em Vila dos e mui bem pagos jorna-
Real, os parquímetros deixaram de listas da ‘têvê’ do Estado, que
ser um instrumento de regulação têm que ver as dicas do "Bom
de estacionamento e passaram a ser Português" do programa da
vistos como fonte de receitas da au- manhã.
tarquia. Este é apenas um exemplo Na Grécia, o primeiro-mi-
que decorre da falta de planeamento nistro não hesitou e simples-
da cidade e da inexistência de do-
cumentos estratégicos de gestão do
território. É por isso que na próxima
mente fechou as ‘têvês’ e rá-
dios públicas, justificando que
eram um sorvedouro do di-
sexta-feira, pelas 21h30, no audi- nheiro dos contribuintes e ti-
tório do Parque Natural do Alvão, nham má qualidade.
promoveremos uma conferência Parece que não precisamos
AVANçAR sobre Planeamento e
Visão. Como é hábito, estão todas e
todos convidados!
de chegar a tanto. Mas, já que
somos todos nós a pagar as
centenas de milhões que cus-
vencer@vilareal2013.pt tam, pelo menos que nos deem
qualidade!
 14 4 | julho | 2013

A Câmara Municipal de Ribeira de Pena deseja criar um Tribunal de Julgados

Regiões
de Paz na vila. A Edilidade disponibiliza instalações e recursos humanos para o
efeito e já entregou o processo no Ministério da Justiça.

Peso da Régua

A favor das obras da Igreja Presidente desconhece mudança

de S. José de Godim
Cruzeiro Solidário no Douro
A
igreja da freguesia de S.
José de Godim foi sujeita
a um processo de restauro
profundo, pois a sua talha estava em
adiantado estado de degradação. O
essencial está restaurado, embora não
totalmente pago. Para um restauro
completo, muito mais havia a fazer e
muito mais havia a gastar. No sentido
de angariar fundos para as obras de S.
José de Godim, vai realizar-se um cru-
zeiro solidário no rio Douro.
A viagem começa a 13 de julho, sá-
bado, às 8h40, no Cais da Régua com
o barco da empresa Tomaz do Douro
a rumar até Barca d’Alva. Pequeno-al-
moço e almoço têm lugar a bordo. O
barco ficará em Barca d’Alva e os pas-
sageiros regressarão de autocarro ao
PS teme que a sede do
IVDP seja transferida
Pocinho. Depois fazem a viagem até
à Régua de comboio. A chegada está
prevista para as 20h45. Sendo 120,00€
o preço habitual deste percurso, nes-
para o Porto
ta circunstância, a empresa estabe-
leceu um preço de 60,00€ (adultos),
oferecendo uma percentagem para as
A preocupação dos deputados do PS
obras da igreja de S. José de Godim. pelo círculo de Vila Real, Pedro Silva
“Aqui está uma ótima oportunidade Pereira e Rui Santos, quanto a uma
para visitar e admirar as belezas des-
te Douro Superior e, ao mesmo tem-
possível deslocalização da sede do IVDP
po, uma ótima oportunidade para co- da Régua para o Porto, está a agitar as
laborar e ajudar a igreja de Godim. águas nos meios durienses. Porém, o
Venha connosco. Venha divertir-se,
enriquecer os seus conhecimentos.
atual presidente garante que nada ouviu
Venha praticar a solidariedade. Re- por parte do Governo sobre o assunto.
serve o seu lugar, usando o número Um requerimento a pedir explicações vai
919641797”, sustenta a Comissão em
nota distribuída à imprensa. seguir para a ministra da Agricultura.

Vários espetáculos na região Almeida Cardoso Pousada de Juventude de Vila Real, os nistra da Agricultura para saber o que
tribunais, o Governo lançou agora um pretendem fazer quanto ao futuro da

A
Vinho do Porto associa-se abertura de um concurso
público para a presidência
a peça de teatro do IVDP onde era anuncia-
do que o local para exercer funções seria
concurso público, já publicado em Diá- instituição e quais são as razões para
rio da República, para um vaga de pre- esta estranha decisão”.
sidente da Direção do IVDP em que Entretanto, o atual presidente da
está previsto que as suas funções pas- Direção do IVDP, Manuel Novaes

O
“Caminho de Salomão”,
um porto Réccua Ruby
Reserva das Caves Vale do
Rodo, foi o vinho escolhido para acom-
panhar a “Viagem do Elefante”, um
espectáculo teatral da companhia Tri-
go Limpo, numa iniciativa conjunta do
Museu do Douro, Caves Vale do Rodo,
Fundação José Saramago e ACERT.
Esta viagem evoca o génio de José
Saramago, recriando as pegadas do ele-
fante Salomão, personagem principal
da sua obra “A viagem do Elefante”,
que foi escrita 10 anos após ter ganho o
prémio Nobel. O espetáculo teve a sua
estreia em Figueira de Castelo Rodri-
go, a 29 de junho, e termina em Ma-
drid a 21 de setembro. Nesta viagem,
o elefante passará também por S. João
da Pesqueira, a 6 julho, em Pinhel a
13 de julho, em Sortelha – Sabugal a
27 de julho, no Fundão a 2 de agosto,
em Castelo Branco a 31 de agosto, em
Tondela a 7 de setembro, e em Lisboa
nos dias 14 e 15 setembro.
AC
a cidade do Porto, levou os deputados
socialistas a alertar para uma “eventual
transferência da sede do IVDP para a
cidade Invicta”.
Pedro Silva Pereira referiu que os
deputados do PS pelo distrito tiveram
conhecimento da ameaça que paira so-
bre a continuidade da sede do IVDP
se manter em Peso da Régua. “Depois
do Governo ter decidido retirar de Vila
Real a Direção Regional do Despor-
to do Norte, de ter extinto a Entida-
de Regional do Turismo do Douro, a
sem a ser no Porto, quando a sua sede é
em Peso da Régua”.
O Partido Socialista está preocupado
com esta situação e Pedro Silva Perei-
ra assume que é mais um “virar de cos-
tas à região”. “Uma decisão destas pode
afetar um dos setores mais importan-
tes da região, sendo uma manifestação
de desrespeito e desinteresse por quem
aqui trabalha”.
Os deputados do PS na Assembleia
da República vão de imediato dirigir
um requerimento ao Governo e à mi-
Cabral, explicou que realmente hou-
ve o concurso para o qual já concorreu
tendo ficado com o lugar, uma vez que
cumpria todos os requisitos legais. O
dirigente assegurou que nunca ouviu
falar sobre uma eventual mudança da
sede do IVDP.
Quanto ao exercício de funções no
Porto, confessou que “não compreende
onde isso pode ter a ver com a mudança
da sede do IVDP da Régua para o Por-
to”. “Já fui nomeado e o respetivo des-
pacho no DR foi emanado”, concluiu.

Avaliação do stock de vinhos da Casa do Douro

Socialistas pedem contas ao Governo

U
m grupo de deputados do
PS enviou um requerimen-
to à ministra da Agricultu-
ra, do Mar, do Ambiente e do Ordena-
mento do Território, onde pede várias
explicações sobre o valor real dos sto-
cks de vinhos da Casa do Douro. Uma
das questões prende-se com a última
avaliação feita aos stocks do vinho da
instituição. Garantem os socialistas
que, numa recente audição parlamen-
tar, o vice-presidente do IVDP, quan-
do questionado pelos deputados, re-
feriu que a última avaliação solicitada
do stock dos vinhos da Casa do Dou-
ro feita pelo instituto foi realizada em
2011 e resultou num valor na ordem
dos 110M€.
No documento, o PS sustenta que
“a direção da Casa do Douro referiu
que numa avaliação que o IVDP fez
à saída das Caves em Gaia, o valor era
substancialmente superior e que após a
aplicação de uma desvalorização pelo
mesmo instituto ao vinho em stock,
o seu valor desceu significativamente,
tendo resultado num valor idêntico ao
da dívida da Casa do Douro ao Estado,
expurgado de juros de mora”.
Os socialistas invocam que recen-
temente e durante a reunião do con-
celho interprofissional, realizada a 13
de maio, o presidente do IVDP referiu
que não existe nenhuma nova avalia-
ção dos stocks de vinhos da Casa do
Douro, contudo, e tanto quanto foi
possível apurar, e apesar de o vice-pre-
sidente do IVDP ter referido que foi
feita uma avaliação em 2011, a última
tornada pública remonta a 2009, sen-
do assim torna-se necessário perceber
e apurar quais os motivos deste desa-
certo e saber exatamente quando foi
e qual o resultado da última avaliação
feita pelo IVDP ao stock de vinho da
Casa do Douro”, referem os socialistas
em comunicado.
No requerimento, os deputados
questionam: “A última avaliação feita
aos stocks de vinho da Casa do Dou-
ro foi em 2009, tal como sugere o pre-
sidente do IVDP, ou em 2011 como
refere o vice-presidente? Qual o va-
lor das avaliações feitas quer em 2009,
quer em 2011? Existe mais alguma
avaliação de uma terceira entidade
do Estado feita ao stock de vinhos da
Casa do Douro?”
Os deputados que assinaram os do-
cumentos foram: Rui Santos, Pedro
Silva Pereira, Miguel Freitas, Fernando
Jesus, Jorge Fão, Renato Sampaio, Isa-
bel Santos, Acácio Pinto, Rosa Alber-
naz, João Paulo Pedrosa, João Portugal,
Paulo Campos, Rui Pedro Duarte.

Mesão Frio
Evento terá a duração de três dias
Feira do Petisco, Vinho
e Produtos Regionais
A
Câmara Municipal de
Mesão Frio vai realizar,
pelo terceiro ano conse-
cutivo, a Feira do Petisco, Vinho e
Produtos Regionais, que decorre no
fim de semana, de 26 a 28 de julho,
na Avenida Conselheiro José Maria
Alpoim. Na sua abertura, o certame
é marcado por um conjunto de ini-
ciativas culturais que decorrerão tam-
bém durante os três dias. Mas será no
último que acontece um dos pontos
altos do evento, com o 3.º Encon-
tro de Clássicos “Porta do Douro” e
a concentração dos exemplares pelas
Visita a Viana do Castelo
Mais de quinhentos seniores
conviveram em passeio
À N
semelhança dos anos an-
teriores, a Câmara Mu-
nicipal de Mesão Frio
proporcionou, no dia 26 de junho,
o Passeio Sénior, uma atividade que
tem como principal objetivo promo-
ver a animação e o convívio entre
os munícipes com mais de 60 anos.
Esta iniciativa contou com a colabo-
ração de todas as Juntas de Fregue-
sia do concelho e teve como destino
Viana do Castelo.
Na cidade minhota, os seniores
contemplaram o Santuário de Santa
Luzia, local onde foi realizada uma
eucaristia, pelo padre Manuel Quin-
tas, delegado do Prelado de Viana
do Castelo e concelebrada pelo pa-
dre Luís Saavedra, pároco em Mesão
Frio. Em Vila Praia de Âncora reali-
zou-se o almoço. Ao convite respon-
deram positivamente mais de 550
seniores, das 7 freguesias do conce-
Detenção por crime de abuso sexual
de crianças
A
Polícia Judiciária, atra-
vés da Unidade Local
de Investigação Crimi-
nal de Vila Real, procedeu à iden-
tificação e detenção de um homem
por presumível autoria de crime de
10 horas, na Avenida Conselheiro
José Maria Alpoim.
Desde a gastronomia ao artesana-
to, passando pelos vinhos regionais
e pela música, a animação na Por-
ta do Douro será notória durante os
três dias, atraindo visitantes de todo
o país.
Esta feira, de vocação tradicional,
insere-se num conjunto de eventos
organizados pelo Município que pro-
curam criar mais atratividade e pro-
mover o concelho nas suas valências
turísticas, e usos e costumes ances-
trais. Está neste caso a tradicional
lho. A Associação Humanitária de
Bombeiros Voluntários de Mesão
Frio destacou dois elementos para
abuso sexual de uma criança de 9
anos de idade.
Os abusos foram perpetrados, no
período compreendido entre o ve-
rão do ano de 2012 e 25 de junho
de 2013, na residência do arguido,
4 | julho | 2013
Feira de Santo André (novembro/de-
zembro) e uma série de pequenas ro-
marias realizadas nas suas freguesias.
De sublinhar que, Mesão Frio pos-
sui algumas das principais referências
gastronómicas da região duriense,
nomeadamente a “Marrã" (carne de
porco), um dos pratos típicos, o ca-
brito assado, as “falachas” – bolo de
farinha de castanhas – doce regional,
bolo de castanha que, do modo como
é confecionado, não existe em outro
lugar, e ainda os biscoitos Donsumil.
AC
garantir a assistência, caso ocorresse
algum incidente.
AC
sita em Mesão Frio.
O detido, de 72 anos de idade,
aposentado, foi presente a interro-
gatório judicial para aplicação das
medidas de coação tidas por ade-
quadas.
Regiões
“Mesão Frio: Percursos de uma
identidade” em exibição
até 10 de julho
"M
esão Frio: Percur-
sos de uma iden-
tidade" é uma re-
sidência artística de sete projetos
fotográficos e três documentários,
referentes ao concelho e que está pa-
tente no Água Hotels Douro Scala,
em Cidadelhe, até ao dia 10 de julho.
O trabalho foi realizado pelos alunos
do mestrado em comunicação au-
diovisual da Escola Superior de Mú-
sica, Artes e Espetáculo (ESMAE).
A estreia da exposição de fotografia
documental aconteceu no dia 28 de
junho e, no mesmo dia, decorreu no
Auditório Municipal de Mesão Frio
a ante-estreia de três documentá-
rios, destinados exclusivamente a
Seminário “Mais igualdade para Mesão Frio”
Projeto contemplou várias ações
de formação e sensibilização
o âmbito do projeto “Mais
igualdade para Mesão
Frio” e face às preocupa-
ções inerentes às desigualdades de
género, a Câmara Municipal de Me-
são Frio, em parceria com a Margem
(empresa de formação e consultado-
ria económica), tem vindo a dinami-
zar um conjunto de ações de forma-
ção e sensibilização que têm como
principal objetivo apoiar um plano de
igualdade.
No dia 28 de junho foi levado a
efeito um seminário alusivo ao tema
e o Auditório Municipal foi o local
escolhido para receber o público as-
sociado ao projeto, contando com di-
rigentes, técnicos, professores, assis-
tentes operacionais e comunidade em
geral. Juntos assistiram ao seminário
que, visou aproximar comunidades e
públicos diferenciados, numa perspe-
tiva construtiva de intervenção que,
desta forma, teve por objetivo con-
tribuir para a alteração de compor-
tamentos, superando problemáticas
sociais de falta de equidade. Numa
primeira intervenção e sensível à te-
mática explorada, usou da palavra o
presidente da Câmara Municipal de
Mesão Frio, Alberto Pereira que, co-
meçou por lamentar os casos de vio-
lência existentes no concelho, des-
tacando ainda a importância que o
projeto desempenha junto da comu-
nidade, uma vez que o seu principal
objetivo é sensibilizar e alertar para
existência de situações de violência.
Alberto Pereira explicou ainda como
surgiu a parceria da autarquia com a
15
convidados. No dia 29 de julho, os
documentários estiveram em estreia,
disponíveis ao público em geral. A
iniciativa contou com o apoio da
Câmara Municipal de Mesão Frio.
A mostra pretende conduzir a
uma viagem pelo concelho, acom-
panhando algumas pessoas e luga-
res que coabitam entre o progresso
turístico permanente e o desenvol-
vimento social, económico e cultural
lento. São explorados ainda, os cená-
rios de desertificação das aldeias, o
trabalho na vinha, os trabalhadores e
os caseiros das quintas. Na exposição
fotográfica são evidentes algumas
das últimas pessoas que nasceram no
hospital da Misericórdia.
empresa Margem e elogiou todos os
técnicos envolvidos, manifestando
o seu contentamento relativamente
ao projeto que revela ser um sucesso
junto da comunidade em geral, espe-
cialmente da comunidade escolar.
Na sessão de abertura discursou
ainda, Vera Gonçalves, formadora na
Empresa Margem que destacou ain-
da a missão e os principais valores da
empresa de formação e consultadoria
económica. Não obstante às proble-
máticas em análise, demonstrou tam-
bém toda a sua preocupação com os
casos de violência que, cada vez mais,
são registados a nível nacional.
O seminário incluiu a apresenta-
ção e discussão do tópico “Planos
para a igualdade: Igualdade de géne-
ro”, temática exposta pela formado-
ra Esmeralda Pereira. Temas como
a diferenciação de géneros, violên-
cia doméstica, violência no namoro,
bullying, cyberbullying e igualdade
de oportunidades, foram algumas das
questões que estiveram em análise.
Cerca das 17 horas decorreu a en-
trega de prémios relativa ao concurso
“A violência doméstica e as desigual-
dades de género”. Os prémios foram
atribuídos às quatro melhores parti-
cipantes que, através de imagens ou
texto, apresentaram trabalhos que re-
tratavam casos de violência.
No final, o grupo de dança da Uni-
versidade Sénior do Rotary de Peso
da Régua atuou no palco do Audi-
tório Municipal, apresentando vários
estilos de dança que animaram o pú-
blico presente.
 16
Chaves
Adjudicada Requalificação
da Envolvente do Aquanatur
em Vidago
O
Município tem vin-
do a desenvolver
várias iniciativas vi-
sando potenciar as especificida-
des turísticas e termais da vila de
Vidago, tendo em conta os re-
cursos associados às águas ter-
mais e à riqueza paisagística e
arquitetónica de Vidago.
Entre as várias iniciativas
constam ações como a “Re-
qualificação da envolvente do
Aquanatur” - que consubstancia
a requalificação das Alamedas
Conde Caria, António Viana,
Teixeira de Sousa, a Rua João
Oliveira e envolvente da esta-
ção; bem como a “Vidagus Ter-
mas” - que consubstancia a re-
qualificação funcional de dois
edifícios anexos à Antiga Es-
tação de Caminho-de-ferro de
Vidago para funções adminis-
trativas e expositivas.
O projeto visa restabelecer o
eixo estruturante entre o edi-
fício da estação com a entrada
Feira das Velharias
V
ai ter lugar nos dias 5
e 6 de julho a 2ª edi-
ção de 2013 da Fei-
ra das Velharias de Chaves, que
decorre todas as primeiras sextas
e sábados de cada mês (de junho
a outubro) no Terreiro de Cava-
laria ( Jardim do Bacalhau).
Com um total de 30 inscritos,
a Feira das Velharias de Chaves
realiza-se pelo 6º ano consecuti-
vo sob organização da ProCen-
tro no sentido de dar resposta ao
crescente número de interessa-
dos na aquisição de objetos com
história ao mesmo tempo que se
Exposição na Casa do Escudo
de Verín
A
Casa do Escudo de
Verín acolhe até 31
de julho a exposição
'18 Artistas Eurocidade Cha-
ves-Verín', uma mostra coletiva
de artistas dos dois municípios,
organizada pela Associação
Chaves Viva, Eurocidade Cha-
ves-Verín, Município de Chaves
e Concelho de Verín.
Participam nesta exposição
de artes plásticas nove artis-
Regiões
do Vidago Palace, propondo-se
o nivelamento da via e passeios,
bem como o revestimento da
praça junto ao edifício do Bal-
neário que interliga o edifício
da antiga estação e a Rua João
Oliveira, promovendo a circu-
lação pedonal ou de bicicletas,
sendo um espaço de charneira
com a ecopista que se preten-
de materializada no espaço ca-
nal da antiga linha do comboio.
Para as alamedas Conde Caria
e António Viana prevê-se a re-
cuperação do perfil existente,
mantendo-se o trânsito nos dois
sentidos, integrando-se numa
faixa da via, o estacionamento,
entre as caldeiras das árvores.
A empreitada foi adjudica-
da à empresa SINOP António
Moreira dos Santos, S.A, pelo
valor de 1.920.530,34€, (IVA
não incluído), devendo ficar
concluída no prazo máximo de
um ano.
promove junto da população o
interesse pelo colecionismo des-
te tipo de artigos.
Assim, estes dois dias serão
dedicados à venda, compra e
troca de antiguidades e velha-
rias, nomeadamente, livros, por-
celanas, móveis, moedas, artigos
de ourivesaria, tapeçarias e pin-
turas farão parte daquilo que é a
beleza histórica e cultural da ci-
dade de Chaves.
A Feira das Velharias de
Chaves terá o seguinte horário:
sextas e sábados: das 9h00 às
19h00.
tas flavienses e nove verinenses,
mostrando cada um dois dos
seus trabalhos: Agostinho da
Silva, Alfredo Cabeleira, Dinis
Ponteira, Fernanda Reis, Leonel
Santos, Nuno Duque, Priscila,
Ricardo Costa, Sílvio Manuel,
Anxos Borjas, Aurora López,
Beny, Fernando Barreira, Iolan-
da Rodríguez, Karma Gösbur,
Marilar Salgado, Santamarina e
Xosé Rivada.
4 | julho | 2013
Mondim de Basto
António Mexia garantiu que o empreendimento vai avançar
EDP continua interessada em avançar
com a Barragem do Fridão
O
presidente da Câ-
mara Municipal,
Humberto Cer-
queira, reuniu, em Lisboa, na
Sede da EDP com António
Mexia, que reafirmou o inte-
resse da elétrica nacional em
construir a barragem do Fri-
dão.
Preocupado com o impasse
na construção da Barragem,
Humberto Cerqueira rece-
beu do presidente da EDP a
confirmação da vontade da
empresa na construção des-
te empreendimento, logo que
o Governo emita o RECA-
Lúcio Machado acusa autarquia de não ter cumprido promessas eleitorais
“Setor do Granito
não pode continuar a ser ignorado”
L
úcio Machado visi-
tou a Feira do Gra-
nito de Vila Pouca
de Aguiar. Durante a visita, o
candidato da Coligação “Jun-
tos Pela Nossa Terra” à Câ-
mara Municipal de Mondim
de Basto teve a oportunidade
de reunir com empresários de
Mondim de Basto presentes
no certame como expositores.
O setor do granito repre-
senta para o Concelho de
Mondim de Basto a maior
atividade económica, e como
a maior parte das empresas
PE (licença definitiva), que
se aguarda há mais de um
ano. António Mexia lamen-
tou ainda a falta de ambiente
no país que promova o inves-
timento privado no setor da
energia.
Humberto Cerqueira tem
manifestado publicamen-
te a sua preocupação com o
impasse em que se encontra
o processo da Barragem de
Fridão, que está a prejudicar
o município. É urgente uma
decisão!
O município de Mondim
assinou com a EDP, em maio
no Concelho está a passar um
período de dificuldades.
São as autarquias, nos Con-
celhos em que há extração e
transformação de granito, que
em articulação com os empre-
sários, dinamizam a atividade
económica e são o motor es-
tratégico para organização de
certames para a projeção do
produto.
Ao longo deste mandado,
a autarquia de Mondim de
Basto nada fez para projetar o
granito de Mondim de Bas-
to para os mercados nacionais
de 2011, um protocolo que
prevê um conjunto de con-
trapartidas importantes para
o desenvolvimento do con-
celho. A concretização des-
te protocolo, dependente a
emissão do RECAPE, irá
permitir um investimento em
obras superior a 20 ME, além
da melhoria dos cuidados de
saúde, dotando o concelho
com uma viatura de emer-
gência médica e uma unidade
móvel de saúde.
Recorde-se que, em julho
de 2010, a autarquia, a EDP e
o governo assinaram um pro-
e internacionais. As promes-
sas eleitorais de "Criar uma
nova Zona Industrial dedica-
da à transformação do grani-
to extraído no nosso Conce-
lho, preferencialmente perto
das unidades de exploração" e
"Criar a Bienal do Granito",
ficaram na "gaveta" e não pas-
saram de promessas.
O setor precisa de mais,
precisa de atração de investi-
mentos, projeção e promoção,
facilitação de espaços para ex-
ploração, apoio para forma-
ção, projetos e candidaturas.
tocolo que prevê a construção
da variante de ligação a Ce-
lorico. Esta obra estruturante
para o concelho, aguardada há
décadas, será finalmente con-
cretizada com a construção da
barragem.
O presidente da EDP re-
feriu o impacte positivo que
este empreendimento terá na
economia local. É esperada a
criação de mais de 1000 pos-
tos de trabalho durante o pe-
ríodo de construção.
Também na atividade eco-
nómica gerada pelas barra-
gens no tecido empresarial há
impactos positivos: 15% dos
fornecedores correspondem a
empresas das regiões onde os
empreendimentos hidrelétri-
cos estão a ser construídos.
Humberto Cerqueira mos-
trou-se igualmente preocupa-
do com a situação das mais
de 30 famílias que serão de-
salojadas com esta obra e que
estão a ser afetadas com esta
demora.
A Barragem de Fridão re-
presenta um investimento
avultado de 350 ME, total-
mente privado.
No seguimento desta reu-
nião, Humberto Cerqueira irá
exigir do governo uma deci-
são que termine com este im-
passe que está a prejudicar o
município.
Por tudo isto, a coligação
"Juntos Pela Nossa Terra" irá
continuar a promover um di-
álogo com empresários do se-
tor do granito no sentido de
melhor encontrar soluções
que possam responder às suas
necessidades e impulsionar
o setor de forma sustentável.
Assim estaremos também a
valorizar uma matéria-prima
do Concelho e a contribuir
para o seu desenvolvimento
económico.
Coligação "Juntos Pela Nossa
Terra"

Ribeira de Pena
Marinho e Pinto visitou o concelho
Câmara Municial quer um Tribunal Julgado de Paz
Geminação com a vila francesa
Intercâmbio de Jovens entre Ribeira
de Pena e Saint Galmier
N
o âmbito na geminação
com a vila francesa de
Saint Galmier, irá de-
correr entre os dias 14 e 21 de julho
um intercâmbio de jovens das duas
comunidades.
Neste período, os jovens vão fi-
car hospedados na Casa de Grupo
do Pena Aventura Park. Espera-os
uma semana repleta de atividades,
como a visita ao Parque Ambiental,
um peddy papper, visita à Central
Hidroelétrica de Viela, atividades
no Pena Aventura Park, visita ao
concelho de Ribeira de Pena, visita
ao centro histórico de Guimarães e
à Fábrica das Águas das Pedras.
À semelhança do intercâmbio re-
alizado no ano passado em que 13
jovens portugueses foram convida-
dos para uma estadia de uma sema-
na na vila de Saint Galmier, nesta
semana de julho, os jovens portu-
gueses vão receber os jovens fran-
ceses para uma semana que lhes vai
permitir conhecer a vila irmã.
O intercâmbio é um projeto que
junta grupos de jovens de dois ou
mais países, proporcionando-lhes a
oportunidade de discutirem e con-
4 | julho | 2013
O bastonário da Ordem dos Advogados defendeu, em Ribeira de Pena, que todas
as sedes de concelho deveriam ter um Tribunal. Na sua visita de sexta-feira,
Marinho Pinto manteve contactos com o presidente do Município local, com
este a defender a instalação de um Julgado de Paz, tribunal extrajudicial.
Almeida Cardoso
O
salão Nobre dos Paços
do Concelho e de Ri-
beira de Pena foi o pri-
meiro local que Marinho e Pinto
visitou no seu périplo em terras ri-
beira-penenses. A visita do Basto-
nário da Ordem dos Advogados foi
bem recebida pelo município local.
“Foi uma deslocação que o Dr. Ma-
rinho e Pinto quis fazer ao conce-
lho de Ribeira de Pena e acolhemos
com agrado a ideia, acrescido do fac-
to dele próprio estar a ter uma voz
ativa no processo do novo mapa ju-
diciário. Neste encontro, abordamos
também a criação de uma justiça de
proximidade, ou seja, um tribunal de
julgados de paz”, sublinhou, ao Nos-
so Jornal, o presidente da Câmara,
Agostinho Pinto.
Por sua vez, Marinho e Pinto fi-
cou muito sensibilizado com a visi-
ta, salientando que tem havido “um
espaço muito grande de colaboração
entre a Ordem dos Advogados e as
delegações de Comarca com os vá-
rios municípios do país, numa altura
em que há um mapa judiciário que
quer concentrar a justiça nos gran-
frontarem vários temas, ao mesmo
tempo que aprendem sobre o país e
a cultura de cada um.
Este projeto conta com o apoio
do Agrupamento de Escolas de Ri-
beira de Pena, Junta de Freguesia de
Ribeira de Pena – Salvador, Grupo
Desportivo de Ribeira de Pena e da
Agência Nacional para a Gestão do
Programa Juventude em Ação, que
é a entidade que financia este pro-
grama.
Regiões
des centros urbanos e retirá-la das
localidades do interior”.
O bastonário defendeu que “todas
as sedes do concelho devem ter um
tribunal”. “Podem não ter um juiz ou
um procurador, a tempo inteiro, mas
a justiça deve estar próxima do ci-
dadão. Estamos cientes que o novo
mapa judiciário ainda vá ao encon-
tro do interesse das populações”.
Fazendo um ponto da situação
sobre o processo do mapa judiciário,
Marinho Pinto considerou que “o
Governo se calou”. “Não sei se terá
a ver com as eleições autárquicas ou
questões políticas”.
No distrito de Vila Real, Marinho
e Pinto considerou a “situação má”.
“Querem concentrar as ações or-
dinárias e os julgamentos coletivos
em Vila Real. Por exemplo, não é
bom que um homicídio ocorrido em
Chaves seja julgado em Vila Real.
O julgamento deve ocorrer onde os
factos acontecem”, reforçou.
Julgados de Paz
em Ribeira de Pena
Desde algum tempo, o municí-
pio local tem vindo a encetar con-
Edifício da Câmara (Mairie) Sant Galmier
17
tactos com o Ministério da Justiça
para a criação deste serviço de jus-
tiça. “Este assunto está bem encami-
nhado e está no Ministério da Jus-
tiça. Era importante que Ribeira de
Pena tivesse um Julgado de Paz, que
iria servir os interesses da população
dada a distância entre as outras ins-
tâncias judiciais. Neste momento, as
populações têm de se deslocar para
Vila Pouca de Aguiar e Mirandela,
são distâncias consideráveis e muitas
vezes sem transporte público. O que
obriga as pessoas a utilizarem trans-
portes particulares e acarreta ineren-
tes despesas para a população”, ex-
plicou Agostinho e Pinto.
Neste processo, a autarquia cede
as instalações e pessoal administra-
tivo. Porém, a ideia não encontrou
grande entusiasmo em Marinho e
Pinto. “Há muito tempo que eu cri-
tico a criação de um julgado de paz.
Eu aconselho o município de Ribei-
ra de Pena a criar um tribunal, um
juízo de competência genérica e é
preciso defender o melhor para as
populações, ou seja, poderia haver
um juiz que servira outros conce-
lhos”, concluiu.
 18 Regiões 4 | julho | 2013

Lamego Murça

Iniciativa municipal Resíduos florestais funcionaram como rastilho

Conhecer o concelho
a caminhar
O
projeto “ConVi-
da a Caminhar”
realizou a última
caminhada da presente época  as idades a calçarem uns té-
na sexta-feira, na freguesia de
Britiande.
Em 2013, o Município de
Lamego convidou os lame-
censes a percorrerem os mais
belos trilhos do concelho e
a descobrirem todas as ro-
tas que o Centro Municipal
Marcha e Corrida de Lame-
go promove para estimular o
convívio com a natureza ao ar
livre.
Iniciado em dezembro de
2011, ConVida a Caminhar  AC
Incêndio na Serra da Garraia
destruiu pinhal
tem percorrido várias fregue-
sias do concelho de Lamego, Um violento incêndio registado
incentivando pessoas de todas
na Serra da Garraia em
nis confortáveis e saírem para Palheiros consumiu cinco
a rua. Em simultâneo,  pro-
move a visita a monumentos
hectares de pinhal e um
históricos e a realização de de mato. O combate a este
sessões de dança e cantares fogo foi coordenado pela 2ª
tradicionais. Esta atividade
decorre na última semana de
comandante dos bombeiros de
cada mês, envolvendo deze- Murça, que assim teve o seu
nas de participantes de vários primeiro batismo num sinistro
pontos do concelho que gos-
tam de conviver e conhecer com alguma dimensão.
um pouco da riqueza históri-
ca de cada freguesia.
Almeida Cardoso horas de combate. Porém, pe- sidade e destruiu áreas de pi- sido retirados.
las 15h30 do mesmo dia, um nhal e mato. Ao todo, no terreno estive-

T
udo começou na
Prémio Escolar Dr. Fernando Amaral manhã de domingo
Estudante foi distinguido quando os bombei-
ros de Murça foram alertados
para um princípio de incên-
dio no sopé da serra. Rapi-
damente se deslocaram para
o local e conseguiram extin-
guir as chamas após algumas
novo foco irrompeu com mui-
ta violência e as chamas rapi-
damente se espalharam pela
serra. Sob as ordens de Cata-
rina Vicente, 2ª comandante
dos bombeiros de Murça, os
soldados da paz combateram
até à 1h00 de segunda-feira
o fogo que lavrou com inten-
Segundo apuramos junto
dos bombeiros, a existência de
resíduos de ramos e pequenos
troncos deixados no terre-
no contribuíram para a rápi-
da propagação do fogo. Antes
deste, tinha sido realizado um
corte de árvores no local e os
resíduos florestais não tinham
ram 63 homens, 12 viaturas e
4 meios aéreos.
De sublinhar que, a Serra
da Garraia abrange a fregue-
sia de Palheiros e uma impor-
tante reserva florestal, predo-
minando o pinheiro bravo.

Encontro anual de seniores

O
aluno Nuno Vou- monstra uma maturidade so-
ga Ribeiro, do
12º ano do Agru-
ciopolítica e uma atenção aos
acontecimentos nacionais e às
Idosos foram até Santiago de Compostela
pamento de Escolas Lati- opiniões dos comentadores,

no Coelho, foi o vencedor da
edição deste ano do Prémio
Escolar Dr. Fernando Ama-
ral, subordinado ao tema “O
Pensamento Social do Dr.
Fernando Amaral aplicado
à Realidade Atual”. O júri
considerou que o seu traba-
lho “cumpriu os critérios de
avaliação previamente divul-
gados e a adequação ao tema
proposto a concurso, desen-
volvendo, de modo pertinen-
te, aquilo que seria o pensa-
mento social do Dr. Fernando
Amaral, aplicado à realidade
atual”.
Nesta terceira edição, o va-
lor pecuniário a atribuir ao
vencedor foi de 1000 euros,
entregue durante a sessão or-
dinária da Assembleia Muni-
cipal de 28 de junho. Diversos
membros da família de Fer-
nando Amaral associaram-se
a esta homenagem e assisti-
ram ao ato de outorga realiza-
do no Salão Nobre dos Paços
do Concelho.
“O texto do Nuno de-
que hoje surgem nos órgãos
de comunicação social, pouco
habituais num jovem do ensi-
no secundário”, elogia Maria
João Amaral, nora do antigo
presidente da Assembleia da
República e membro do júri.
Dirigindo-se aos membros da
Assembleia Municipal, o jo-
vem aluno agradeceu a honra
de receber este prémio, acres-
centando que, ao ler os textos
do antigo advogado e político,
“foi orientando o seu pensa-
mento”, enaltecendo ainda a
defesa dos “princípios e valo-
res” que sempre nortearam a
sua vida.
Instituído em honra deste
emérito cidadão lamecense e
um dos mais notáveis políti-
cos da democracia portugue-
sa, o Prémio Escolar Dr. Fer-
nando Amaral destina-se a
distinguir os textos originais
de maior mérito sobre os Va-
lores da Democracia Local, o
Estado de Direito e a Cida-
dania e os Direitos Humanos.
A
Câmara Municipal
de Murça promo-
veu, recentemente,
o tradicional encontro anual
de idosos de verão do Mu-
nicípio, que este ano levou
esta faixa etária da popula-
ção murcense do concelho até
Santiago de Compostela, em
Espanha.
O dia soalheiro prometia
uma grande jornada de con-
vívio e animação para os se-
niores com mais de 65 anos.
Durante a deslocação, os cer-
ca de 700 idosos tiveram a
oportunidade de desfrutar da
paisagem marítima de Vigo, postela, o grupo visitou al- juntas de freguesia, com a fi- lização dos convívios anuais
bem como dos campos agrí- guns locais emblemáticos do nalidade de estimular a vida de verão e Natal, os idosos
colas tipicamente espanhóis. ponto de vista histórico, pa- activa, de modo permitir a têm sido uma prioridade des-
O almoço, piquenique, decor- trimonial, cultural e religio- confraternização e o encon- te executivo municipal e pro-
reu num parque de merendas, so. De destacar a Catedral de tro dos utentes, que na maior va disso mesmo é a ginástica
em Santiago de Compostela, Santiago de Compostela e a parte do ano, estão afetos ape- sénior que promovemos ao
onde não faltou a animação Igreja de São Francisco. nas ao seu respetivo meio lo- longo de todo o ano no Pa-
musical e o bailarico. Este foi o décimo passeio cal. vilhão Desportivo e nas Pis-
O convívio, a camaradagem convívio de verão dos idosos José Maria Costa, vice-pre- cinas Municipais onde parti-
e a boa disposição fazem par- de Murça, uma atividade que sidente da edilidade de Mur- cipa um número considerável
te dos requisitos deste tipo de já faz parte do Plano de Ac- ça e vereador responsável pelo de idosos”.
atividades. ção Social desenvolvido pela pelouro da acção social, re-
Já em Santiago de Com- autarquia com o apoio das feriu que “para além da rea-
 4 | julho | 2013
Regiões 19

Santa Marta de Penaguião

Projeto “Entre Margens”

“55 Olhares” em Santa Marta de Penaguião

A
té 28 de julho, a vila
de Santa Marta de
Penaguião acolhe a
3ª edição do Entre Margens
– O Douro em Imagens, que
expõe 55 fotografias no largo
da Câmara Municipal e no
Pelourinho. A inauguração
teve lugar na última sexta-fei-
ra, e contou com o espetácu-
lo da Always Drinking Mar-
ching Band.
Francisco Ribeiro, presi-
dente da autarquia, congra-
tulou-se com o facto de San-
ta Marta de Penaguião, “uma
pequena vila do Douro, es-
tar integrada numa exposi-
ção que engloba sete cida-
des com alguma envergadura
na região”. “Isso, só por si, já
é uma grande satisfação para
nós. Depois, é constatarmos
que é uma exposição que atrai
gente, que é do gosto da po-
pulação local e que tem con-
tribuído para a divulgação da
nossa riqueza cultural. Foi
uma aposta ganha”, salientou.
Também o diretor artísti-
co do Entre Margens, Nuno
Ricou Salgado, elogiou a re-
cetividade “constante e muito
positiva”. “Pela dimensão de
Santa Marta de Penaguião,
é interessante perceber que
quase toda a gente vê a ex-
posição e há um reconheci-
mento proporcionalmente
diferente das cidades”, acres-
centou.
“Na Adega” é o título da co-
leção apresentada por Daniel
Blaufuks, que passeou a sua
objetiva, em exclusivo, pelas
adegas do Douro. “Foi curio-
so perceber que, por exemplo,
na Adega de Santa Marta de
Penaguião, as teias de aranha
são protegidas e não podem
ser destruídas”, referiu. João
Pedro Marnoto é o autor de
“Nove Meses de Inverno e
Três de Inferno”, um trabalho
que oferece um olhar sobre as
gentes que se perdem para lá
das encostas do rio, enraiza-
das na terra que lhe sustenta
a fome e na fé que lhe aponta
os céus.
“Atleta Imperfeito” é a pro-
posta do fotógrafo emergente
José Pedro Tomaz, uma cole-
ção que revela o espírito vete-
rano de uma equipa do Peso
da Régua. Já Inês Nogueira
Mesquita, nascida na fregue-
sia de Medrões (Santa Marta
de Penaguião), dá a conhecer
“As mocinhas da minha al-
deia”.
Amanhã, o Entre Margens
tem programado mais um es-
petáculo musical para San-
ta Marta de Penaguião. Com
mais de 400 concertos em
todo o mundo, o trio Jerez-
Texas atuará no largo da Câ-
mara Municipal, conjugando
as sonoridades do flamenco,
da música clássica e do jazz. 
Até 14 de julho, Lame-
go exibe imagens de Chloe
Dewe Mathews, Gil Sibin,
João Freitas e Sérgio Rolan-
do.
O Entre Margens  tem
como promotor a Fundação
Museu do Douro, autoria e
produção da Procur.arte As-
sociação Cultural, e conta
com oito municípios da re-
gião duriense (Amarante,
Lamego, Mirandela, Peso da
Régua, Porto, Santa Marta de
Penaguião, Vila Nova de Gaia
e Vila Real) como parceiros.
Este é um projeto apoiado
no âmbito do QREN ON.2
– Grandes Eventos Culturais.

Ações de Campanha
Luís Bastos “É” de Santa Marta

E
m Santa Marta de
Penaguião, decor-
reu mais uma ini-
ciativa da candidatura de Luís
Bastos à Câmara Municipal,
com a conferência “É Santa
Marta”.
Participaram como orado-
res Paulo Reis Mourão, do
Departamento de Econo-
mia da Universidade do Mi-
nho, que abordou a temática
da Economia Local, Concei-
ção Silva, do Gabinete Téc-
nico da Douro Alliance, que
testemunhou a experiência
desta associação de municí-
pios de fins específicos, à qual
Luís Bastos propõe que San-
ta Marta se venha a juntar e,
finalmente, Álvaro Martinho,
que dissertou sobre a viticul-
tura do Douro e sobre a sua
própria experiência de viticul-
tor na Cumieira, onde produz
o seu vinho “Maquia” com o
enólogo Dirk Niepoort.
A conferência teve lugar no
Solar Quinta da Portela, na
Veiga, Cumieira, uma das pé-
rolas de Santa Marta de Pe-
naguião, e que pela sua beleza
e sossego é um empreendi-
mento turístico de eleição.
Este evento ficou ainda
marcado pela intervenção de
boas-vindas de João Barbo-
sa, proprietário da Quinta
da Portela, na qual manifes-
tou publicamente o seu apoio
expresso ao candidato Luís
Bastos, sem deixar de notar
e assumir o seu orgulho em
ter sido, por duas vezes, man-
datário do atual presidente
da Câmara de Santa Marta,
Francisco Ribeiro, cujo tra-
balho considerou notável e
merecedor de todo o reco-
nhecimento. “No quadro das
próximas eleições autárqui-
cas, considero o Dr. Luís Bas-
tos a pessoa mais competente
e capaz para presidir a Santa
Marta e fazer um bom traba-
lho”, concluiu João Barbosa.
No final, Luís Bastos agra-
deceu e brindou os presentes
com a apresentação do seu
hino da candidatura, intitu-
lado, precisamente, “É Santa
Marta”.
Candidatura do PSD

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 20
Sabrosa
Ação promocional
na Aldeia Vinhateira
de Provezende
N
o dia 21 de junho,
a Aldeia Vinhatei-
ra de Provezende,
foi palco de uma ação promo-
cional, promovida pela As-
sociação Sabrosa Douro XXI
e a AETUR. O evento teve
como objetivo promover o
que de melhor se faz nesta re-
gião, bem como a divulgação
turística de lugares incompa-
ráveis e de extrema riqueza
natural e patrimonial, como
é o caso da Aldeia Vinhatei-
ra de Provezende, que como
é habitual recebeu da melhor
forma 25 jornalistas interna-
cionais das áreas da gastrono-
Vila Pouca de Aguiar
Parque Termal de Pedras Salgadas
“Os Verdes” querem conhecer compromissos da UNICER
N
a semana passa-
da, o deputado
do Partido Eco-
logista “Os Verdes”, José
Luís Ferreira, dirigiu dois
requerimentos, um ao Go-
verno, através do Ministério
da Economia e do Emprego,
e outro à Câmara Munici-
pal de Vila Pouca de Aguiar,
no sentido de obter cópia do
contrato de investimento e
respetivos anexos, celebrado
entre o Estado Português, a
Regiões
mia, vinhos e turismo.
Entre produtores de vinhos,
artesãos, pão cozido em forno
de lenha, ainda houve espaço
para visita guiada a uma das
treze Casas Brasonadas exis-
tentes nesta aldeia. No final,
tanto a organização como as
empresas que estiverem pre-
sentes com os seus produtos
estavam satisfeitos com o su-
cesso do evento, acreditando
que são este tipo de iniciati-
vas que ajudam na promoção
e a divulgação dos produtos
locais e da região.
UNICER – Bebidas de Por-
tugal, SGPS, SA, a UNI-
CER – Águas, SA e a VMPS
– Águas e Turismo, SA, cujas
minutas foram aprovadas
pela Resolução do Conselho
de Ministros nº 125/2005,
de 8 de agosto; contrato de
concessão de benefícios fis-
cais, a que se refere o núme-
ro 2 da Resolução do Con-
selho de Ministros 125/2005
e que concede benefícios fis-
cais à UNICER e à VMPS
4 | julho | 2013
Adquirida por dois investidores
Quinta da Boavista mudou de mãos
A Quinta da Boavista,
propriedade lendária
associada para
sempre ao nome do
Barão de Forrester
e que agora estava
na posse da Sogrape
Vinhos, foi comprada
pelo brasileiro
Marcelo Lima e o
inglês Tony Smith,
ligados já ao projeto
enoturístico da
Quinta da Covela
(Baião).
Almeida Cardoso
L
ocalizada perto do
Pinhão, na margem
direita do Douro e
dona de uma vista única sobre
o rio, a Quinta da Boavista
possui cerca de 40 hectares de
vinhas de qualidade. Viradas
a sul, as vinhas espalham-se
por um deslumbrante cenário
geométrico de socalcos cons-
truídos à mão no xisto típi-
co da região. Alguns terraços
chegam a atingir seis metros
de altura, facto que, aliado
com as condições extremas, a
inclinação dramática e o cli-
ma, se une para proporcionar
um terroir único. A quinta
está muito bem preservada,
mantida com rigor e é um
ex-líbris da beleza natural do
Douro e tem 9 hectares de vi-
nhas velhas,  centenárias.
A opção pela compra desta
quinta foi fundamentada por
Marcelo Lima. “A Quinta de
Covela tem vocação para fa-
zer vinhos de excelente qua-
lidade, mas queríamos uma
quinta que complementasse
este projeto na produção de
vinhos tintos de topo. Procu-
ramos no Douro durante dois
anos, vimos 18 propriedades e
a escolha recaiu na Quinta da
Boavista pelo seu potencial
para produzir vinhos tintos de
grande qualidade, pela sua ex-
celente localização e pela sin-
gularidade histórica”.
A escritura de aquisição da
Quinta da Boavista à Sogrape
Vinhos já foi assinada.
A Quinta da Boavista fez
parte da primeira delimita-
ção da região do Douro le-
vada a cabo pelo Marquês
de Pombal, em 1757. Na sua
casa pernoitava o Barão For-
em sede de IRC, de imposto
municipal sobre imóveis e de
imposto de selo; protocolo de
Mecenato estabelecido entre
a VMPS – Águas e Turismo,
a Câmara Municipal de Vila
Pouca de Aguiar e a Junta
de Freguesia de Bornes de
Aguiar, aprovado na reunião
de Câmara de 1 de junho de
2007.
Com esta informação, “Os
Verdes” pretendem, não só,
conhecer o volume de be-
rester, uma das personagens
mais importantes da histó-
ria do Douro e do Vinho do
Porto. É uma propriedade de
excelência, um tesouro entre o
universo vitivinícola durien-
se. Dos 40 ha de vinha, 30,5
ha têm benefício de letra A
(a melhor designação para a
produção de vinhos do Por-
to), área em que estão plan-
tadas as tradicionais castas
do Douro: Touriga Nacional,
Touriga Franca, Tinta Bar-
roca, Tinta Roriz, Tinto Cão,
entre outras.
nefícios fiscais atribuídos à
UNICER no âmbito do pro-
jeto de requalificação e cer-
tificação ambiental dos Par-
ques de Pedras Salgadas e
de Vidago, mas também os
compromissos assumidos
pela UNICER nesse proje-
to, designadamente no que se
refere à manutenção e à cria-
ção de postos de trabalho.

Montalegre
Venda Nova voltou a cumprir tradição
Concurso Pecuário muito concorrido
Venda Nova,
localidade do
concelho de
Montalegre, voltou a
cumprir a tradição e
realizou o Concurso
Pecuário. Organizado
pela junta de
freguesia, este evento
teve um desfile
em que estiveram
35 animais, belos
exemplares da raça
barrosã.
A
pacatez habitual da
Venda Nova, fre-
guesia de Montale-
gre, foi abalada com a realiza-
ção do tradicional Concurso
Pecuário. À semelhança de
anos anteriores, voltou à rua
o cortejo de animais de raça
barrosã. Com organização da
junta de freguesia, a iniciati-
va juntou 35 animais no mais
antigo concurso pecuário do
concelho de Montalegre.
  O concurso pecuário, nas
freguesias onde ainda se rea-
liza, é para Fátima Fernandes,
Macedo de Cavaleiros
Até ao dia 15 de setembro
Época Balnear abre na Albufeira do Azibo
J
á abriu a Época Bal-
near nas duas Praias
da Albufeira do Azibo,
em Macedo de Cavaleiros.
Este momento foi aprovei-
tado para hastear as Bandei-
ras Azuis em ambas as praias.
Com isto, a Praia da Fraga da
Pegada exibe o galardão pelo
10º ano e a Praia da Ribeira
o 4º, a que se acrescenta, na-
turalmente, o selo das 7 Ma-
ravilhas – Praias de Portugal,
alcançado em setembro de
2012.
Neste período, a vigilância
ao nível de nadadores salva-
dores decorre entre as 10h00
vereadora da educação da Câ-
mara Municipal de Montale-
gre, “dos eventos mais impor-
tantes”. São várias as razões,
no entanto “o facto de ser um
evento muito antigo, expres-
sa muito bem a nossa cultu-
ra, com animais belíssimos
que deviam ser preservados”.
O rosto feminino da autar-
quia lamentou que “a maio-
ria dos exemplares presentes
nas feiras do prémio não seja
do concelho”. Ato contínuo,
reforçou que “gostava de ver
maior produção de gado de
e as 19h00 em todos os dias
da semana. A este, soma-se
o serviço de limpeza e de vi-
4 | julho | 2013
raça barrosã e de ver os lamei-
ros pejados desta espécie”.
  Por sua vez, Domingos
Moura, veterinário munici-
pal, desafiou a população a
estar trajada de uma forma
tradicional, reproduzindo “os
anos 20, quando não faltavam
agricultores a encher esta fei-
ra”. O Concurso Pecuário da
Venda Nova é “um evento
que deve continuar a ser ali-
mentado” e é uma pena que
“do concelho de Montalegre
não tivesse aparecido um úni-
co exemplar”, afirmou.
gilantes contra incêndios,
agressões ambientais, em
toda a Paisagem Protegida
Jorge Silva, o presidente da
junta de freguesia da Venda
Nova, lembrou que “este con-
curso pecuário de raça barro-
sã é um dos mais velhos do
país e, seguramente, o mais
antigo do concelho”. Trata-
-se de uma “atividade a man-
ter, sendo uma referência em
Montalegre e nos concelhos
vizinhos”. No final, Jorge Sil-
va mostrou-se satisfeito pelo
número de exemplares, que
ronda o mesmo de anos ante-
riores. Ao todo estiveram 35
animais em desfile.
da Albufeira do Azibo, que
já decorrem desde há algum
tempo e que se prolongarão
durante os meses de maior
calor. De salientar também
as condições acessibilidade
das praias merecedoras da
Bandeira de Praia Acessível.
Além dos bares de apoio e
outros espaços de lazer, em
julho e agosto, a Biblioteca
Municipal estará presente
na Albufeira do Azibo com
duas bancas de livros e jor-
nais diários, de quarta a do-
mingo.
A Época Balnear decorre
até dia 15 de setembro.
Regiões
Custou cerca de 28.500 euros
Bombeiros Voluntários
com nova viatura
N
a tradicional fes-
ta de São Pedro,
promovida pe-
los bombeiros voluntários
de Montalegre, a corporação
surpreendeu associados, fami-
liares e amigos com a mostra
de uma nova viatura. A aqui-
sição custou 28.500 euros e
promete ser uma mais-valia
para os “soldados da paz” da-
rem uma melhor resposta aos
mais necessitados.
Foi no habitual clima de
profunda familiaridade que a
festa de São Pedro, organiza-
da pelos bombeiros voluntá-
rios de Montalegre, decorreu
no espaço da corporação. As-
Condecorado com Medalha de Mérito
Cónego Manuel Inácio de Melo
N
o sábado, às
18h30, no auditó-
rio da Associação
Comercial, Industrial e Ser-
viços, o Município de Mace-
do de Cavaleiros condecora
o Cónego Manuel Inácio de
Melo com a Medalha de Mé-
rito, Grau Ouro.
O Cónego Melo nasceu na
aldeia de Bornes, a 12 de fe-
vereiro de 1937. Dia 7 de ju-
lho, completa 50 anos de sa-
cerdócio, dos quais quase 45
anos foram no Concelho de
Macedo de Cavaleiros.
Foi ordenado presbítero a
7 de julho de 1963 na Igreja
do Seminário de São José, em
21
sociados, familiares e amigos
confraternizaram por entre
sardinhas, pão centeio, febras,
pimentos assados e outras
iguarias.
A noite esteve convidati-
va, com muita animação pelo
meio. Porém, o ponto alto
chegou, noite dentro, com o
aparecimento de uma nova
viatura que custou aos cofres
dos bombeiros 28.500 euros.
Por entre a multidão, a nova
"menina" dos soldados da paz
foi aparecendo e com isso sol-
taram-se aplausos. A bênção
ficou a cargo do pároco da
freguesia de Montalegre.
Bragança, por D. Abílio Au-
gusto Vaz das Neves.
Esta tenuidade justifica que
a Câmara Municipal, nos ter-
mos do artigo 2º do Regula-
mento das Distinções Ho-
noríficas do Município de
Macedo de Cavaleiros, lhe
atribua a Medalha de Mérito,
Grau Ouro, visto que, nos ter-
mos do artigo 20º a Medalha
de Mérito é destinada entre
outros aspetos a “distinguir
as pessoas singulares ou cole-
tivas, nacionais ou estrangei-
ras, de cujos atos advenham
assinaláveis benefícios para o
Concelho de Macedo de Ca-
valeiros”.
 22 4 | julho | 2013

Desporto
O atleta josé Carvalho, do Núcleo de Atletismo de Vila Real, foi selecionado
para defender as cores nacionais no campeonato da Europa de Montanha, que
se realiza no fim de semana em Borovets, Bulgária.

Futebol

Torneio Internacional Cidade A.F. Vila Real

da Guarda
Vila-realenses fecham época Torneio Lopes da Silva
com mais uma vitória
A
seleção sub-14 de
Vila Real terminou
na décima posição,
sem dúvida bem melhor de
que no ano anterior em que
ficou no vigésimo lugar com
apenas um ponto.
Fruto de duas vitórias e um
empate, os comandados de
Carlos Felisberto obtiveram
sete pontos, curiosamente
mais um do que a congénere
do Porto.
Apesar da décima posição,
a prestação de seleção vila-re-
alense podia ter sido bem me-
lhor face à qualidade dos atle-
tas que compunham o grupo

A
equipa de Infantis
2000 do SC Vila
Real deslocou-se à
Guarda no fim de semana para
participar no Torneio Interna-
cional cidade da Guarda. Os
Infantis, liderados pelo pro-
fessor Luís Pimentel, acaba-
ram a época em grande e com
um feito difícil de igualar, pois
venceram todas as competições
em que estiveram envolvidos,
culminando no domingo com
este torneio, um pouco já fora
de época, mas que os organi-
zadores fizeram questão que os
alvinegros estivessem presen-
tes para defender o título e este
não se fizeram rogados, voltan-
do a vencer naquela cidade.
Este equipa acaba de per-
der o seu goleador-mor que
se transferiu para o Vitória
de Guimarães e no domingo,
na despedida, mais uma vez,
conquistou o troféu de me-
lhor marcador, fechando com
chave de ouro a sua passagem
pelo Vila Real.
Os amigos e colegas pres-
taram-lhe uma homenagem
final ao oferecerem-lhe uma
camisola autografada por to-
dos como forma de agradeci-
mento por ter sido um atleta a
todos os títulos exemplar.
Foi um enorme orgulho
para todos os intervenientes
nesta equipa de formação, pa-
rabéns a todos com destaque
para o brilhante trabalho do
técnico Luís Pimentel.
de trabalho, mas na nossa opi-
nião o sistema de jogo esco-
lhido criou imensas dificulda-
des aos jovens atletas que não
se adaptaram, assim como
acabou por ser prejudicial
para alguns deles que nunca com o intuito de defender da e que não pode mais dar o amizade com outras seleções
jogaram nas suas verdadeiras mais, só que não conseguiu contributo à equipa e, diga-se, e acima de tudo souberam
posições. mais do que um empate, duas que muita falta fez. dividir as alegrias e as triste-
Após duas vitórias con- derrotas e um ‘score’ de um Foi, sem dúvida, uma sema- zas, o que deixou marcas num
secutivas frente às seleções golo marcado e nove sofridos. na muito intensa para todos grupo muito unido e que sou-
de Ponta Delgada e Hor- Infelicidade para o ponta- os atletas que compunham o be dignificar em todos os sen-
ta, a equipa técnica liderada -de-lança Miguel Pereira que grupo de trabalho, que para tidos o distrito de Vila Real.
por Carlos Felisberto decidiu se lesionou na segunda parte além dos jogos que efetua-
proceder a alterações no onze do jogo com o Ponta Delga- ram, também criaram laços de
Futsal

Torneio de Futebol de 5 Taças nacionais de Futsal

C.D.C. Campeã disputadas na Régua
D
isputa-se no pró- equipa de arbitragem teve que

ximo fim de sema-
na a última jorna-
da da fase regular do torneio
de futebol de 5 CDC campeã.
Neste momento, os líderes
dos grupos já estão definidos,
sendo o destaque da jornada
para o jogo entre Varejado-
res Team e Coiratos Bar, que
irão lutar pelo terceiro lugar
do grupo A. Nesta primeira
fase, de realçar o bom com-
portamento disciplinar de
praticamente todos os inter-
venientes, como demonstra o
baixo número de cartões que a
mostrar. Desportivamente, o
destaque vai para as Orga-
nizações Letra, que apresen-
tam neste torneio uma equipa
muito equilibrada e de grande
qualidade, com base nas equi-
pas do ano anterior do IP4 e
Auto Guerra (esta última a
vencedora).
No grupo A, o destaque
vai para a equipa dos Putos
do Bairro que foi o finalis-
ta vencido de 2012, pelo que
estas duas equipas mais uma
vez têm mostrado a sua qua-
lidade.
N
o fim de semana,
o Pavilhão Mul-
tiúsos Municipal
António Saraiva, em Peso da
Régua, foi um dos palcos das
taças nacionais de futsal   em
seniores femininos, juniores
A e juniores B. Um fim de
semana de decisões, vivido
com emoção pelos adeptos da
modalidade, que acorreram a
este Pavilhão. O Pavilhão dos
Desportos de Vila Real foi
outro palco de excelência.
O Município sublinha,
uma vez mais, a importân-
cia da parceria mantida com
a Associação de Futebol de
Vila Real e a Federação Por-
tuguesa de Futebol, a qual
tem viabilizado a realização,
em Peso da Régua, de provas
de alta competição.
De notar o salto qualitati-
vo dado por Peso da Régua
no que respeita à criação de
condições físicas que poten-
ciem a prática desportiva no
concelho, um trabalho feito o exterior, no intuito de rece- maior visibilidade da cidade
em colaboração direta com as ber competições de alto ní- e do concelho e dinamizará a
associações locais, mas, sem- vel, uma estratégia multidi- economia local.
pre que possível, voltado para recional que contribuirá para

À Conversa com...
Paulinha
Atleta da Escola Prep. Mondim de Basto
Desde muito cedo que Paulinha não esconde o seu gosto pelo futebol. Um dia, a atleta, da
Escola Preparatória de Mondim de Basto, gostaria de singrar num mundo que é sobretudo
reservado aos homens. No entanto, promete continuar a trabalhar com muita garra para
conseguir impor-se e ser chamada mais vezes para representar a seleção nacional, e
quem sabe vir a ser considerada a melhor jogadora do mundo. Apesar das dificuldades
inerentes de viver no interior, a jovem atleta acredita no seu valor e a ida à seleção
m. martins fernandes
Fernando ferreira
VTM - Como surgiu o fu-
tebol na tua vida?
Paulinha - Desde que vim
para Portugal, viver com uma
tia e com os meus primos, co-
mecei a gostar de futebol, por-
que nos tempos livres estava
sempre a jogar à bola com eles.
Lembro-me de estar qua-
se sempre a jogar à bola, em
que qualquer coisa servia para
ser uma bola, eram as cabeças
das bonecas, as meias todas
enroscadas, folhas amassadas
enroladas em fita cola, tudo
dava para fazer uma bola.
A minha mãe não gostava
que eu jogasse à bola em casa
por causa do jardim, mas eu
arranjava sempre forma de
utrapassar essa situação.
VTM - Alguma vez te sen-
tiste rejeitada pelo facto do
futebol ser um desporto so-
bretudo masculino?
Paulinha - Sim. Tanto pelo
facto de não haver muitas
equipas femininas, nem um
campeonato específico femi-
nino, para além das pessoas
ainda não aceitarem muito
bem que as raparigas tam-
bém possam jogar à bola. No
entanto, agora já começam a
aceitar, mas quando era mais
pequena diziam-me muitas
vezes que o futebol era um
desporto de rapazes e para eu
brincar com bonecas, até me
chamavam “Maria-rapaz”.
VTM - Como te defines
como jogadora?
Paulinha - Acho que jogo
bem, pelo menos trabalho
para isso, embora saiba que
nacional sub-17 veio comprovar isso mesmo.
ainda tenho muito que apren-
der e espero aprender com as
melhores.
Tento dar sempre o meu
melhor dentro de campo,
não acho que seja individua-
lista, tento sempre trabalhar
em equipa, porque dentro de
campo somos um por todos e
todos por um.
VTM - O que sentiste
quando recebeste a convoca-
tória da seleção nacional?
Paulinha - Fiquei muito
feliz, nunca pensei que isso
fosse possível, foi a melhor
notícia que recebi. Foi um
sonho realizado, representar
Portugal é o sonho de qual-
quer jogadora.
VTM - Como é o teu dia-
a-dia?
Paulinha - É um dia nor-
mal, como o de todas as ado-
lescentes. Tenho que acordar
cedo para ir para a escola,
passo o dia na escola e à noite
estou com a minha família.
A única coisa que pode
mudar em relação a outros
jovens é que tenho treinos
do desporto escolar, e quando
chega a altura dos torneios te-
nho jogos e treinos.
VTM - Achas que o fute-
bol feminino em Mondim de
Basto pode ter futuro?
Paulinha - Pode, acho que
existem boas jogadoras em
Mondim, mas tem de haver
mais apoios para que possa ter
futuro. Mas isto acontece um
pouco por todo o lado, o fute-
bol feminino não tem muitos
apoios.
VTM - Tens alguma atleta
como referência?
4 | julho | 2013
Nome Ana Paula Silva
Naturalidade Mondim de Basto
Profissão Estudante
Paulinha - Atleta feminina
não. Conheço algumas que
são conhecidas em Portugal
mas como não tenho acompa-
nhado muito o percurso delas
não posso ter nenhuma como
referência. No entanto, tenho
como referência o Cristiano
Ronaldo, que para mim é o
melhor jogador do mundo; o
João Moutinho porque gosto
do estilo de jogo dele; e o meu
primo Serginho Ribeiro por-
que tal como eu viveu sempre
numa aldeia sem apoios e
devido ao seu esforço e dedi-
cação conseguiu chegar onde
muitos não acreditavam.
VTM - Descreve-nos os
teus sentimentos em relação
aos dias em que estiveste nos
treinos da seleção?
Paulinha - Senti orgulho,
felicidade, entusiasmo, adrena-
lina em estar a jogar por Por-
tugal. Foram tantas emoções
ao mesmo tempo que nem sei
explicar muito bem. Sei que
foi um sonho concretizado,
pois nem conseguia acreditar
que aquilo estava mesmo a
acontecer. Quando o estágio
terminou, só queria voltar uns
dias atrás para voltar a viver
tudo de novo. Foi a melhor ex-
periência da minha vida e vol-
tava a repetir se fosse possível.
VTM - Sentiste apoio por
parte das tuas colegas?
Paulinha - Sim, todas elas
me ajudaram. Nunca joguei
futebol de onze e elas ajuda-
vam-me sempre que eu tinha
dúvidas, quer em relação à
minha posição quer ao jogo
em si. Foram todas muito
simpáticas.
VTM - Já foste recebida na
Idade 15 anos
Câmara Municipal de Mon-
dim de Basto. Que significa-
do teve para ti?
Paulinha - Fiquei muito
feliz, até tirei uma foto com
o senhor presidente, que se
dispôs a ajudar-me em tudo o
que precisasse, dentro das suas
possibilidades. Foram muito
simpáticos, gostei de saber que
me estavam a apoiar, acho que
é importante sentir isso.
VTM - Qual o teu clube
preferido?
Paulinha: Futebol Clube do
Porto, claro.
Tem grandes jogadores
e por lá já passou o melhor
treinador do mundo, o José
Mourinho, por isso só podia
ser um grande clube.
VTM - Que apoios tens
tido?
Paulinha: Tenho o apoio da
minha família que está sempre
ao meu lado, ajudam-me em
tudo e dão-me força, dos ami-
gos que também me apoiam
sempre, dos professores que
me têm ajudado e felicita-
do, da Câmara Municipal de
Mondim que me tem ajudado
com o transporte até Lisboa e
até foram assistir ao meu últi-
mo jogo contra a Hungria, e
até pessoas no Facebook que
eu não conheço me têm felici-
tado e dado os parabéns.
VTM - Ultimamente tens
treinado com os iniciados do
Mondinense. Como te tens
sentido?
Paulinha - Sinto-me bem
acolhida por todos. Tem sido
muito bom, é sempre bom
aprender mais e eles têm aju-
dado muito na minha evolu-
Desporto
ção. Tenho bons companhei-
ros que também são muito
meus amigos.
VTM - Achas que era im-
portante a Associação de Vila
Real criar um campeonato de
futebol de onze?
Paulinha - Sim, era impor-
tante, uma vez que não exis-
te. Há muitas raparigas que
gostam de jogar futebol mas
não praticam a modalidade
porque não têm clube e não
podem jogar com rapazes.
VTM - Quais são as tuas
ambições como jogadora?
Paulinha - Primeiro con-
seguir arranjar um clube para
que possa praticar, visto que
aqui não existe nenhuma
equipa. Gostava muito de
poder representar sempre a
Seleção Portuguesa. E tam-
bém gostava, no futuro, vir a
ser uma das melhores joga-
doras do mundo, ou então de
Portugal, mas para isso ainda
vou ter que trabalhar muito.
No entanto, ainda só estou no
início, mas com esforço e de-
dicação tudo se consegue.
VTM - Acreditas no fu-
turo do futebol feminino em
A
jovem Paulinha
foi de novo con-
vocada para os
trabalhos da seleção de sub-
17, sinónimo das suas pres-
tações positivas nos encon-
tros frente à Hungria, onde
contribuiu para uma vitória
histórica de 6-1. Os encon-
tros que se avizinham são já
no dia 9, em Mafra, fren-
te à Escócia, para dois dias
23
Portugal?
Paulinha - Sim, o futebol
feminino em Portugal está
a crescer cada vez mais, por
isso existe uma grande proba-
bilidade de a modalidade ter
futuro, até porque temos ex-
celentes jogadoras de futebol.
VTM - Como vês o jornal
“A Voz de Trás os Montes”?
Paulinha - Acho que é
um jornal interessante, traz
sempre informações sobre o
desporto de Trás-os-Montes
e acho que é muito bom da
vossa parte querer mostrar
um pouco mais sobre os jo-
vens jogadores, tal como a
oportunidade que me deram
de falar um pouco sobre mim.
VTM - Que mensagem
queres deixar aos adeptos do
Mondinense?
Paulinha - Que continuem
a apoiar e a acreditar nos seus
jogadores, porque eles têm
muito talento. Quanto a mim,
apesar de não jogar no Mon-
dinense, quero agradecer todo
o apoio que me têm dado e
que continuem a acreditar em
mim, porque sou uma Mon-
dinense com muito orgulho.
depois defrontar a mesma
seleção, desta feita em Rio
Maior. Segue-se o torneio
de apuramento para o Cam-
peonato da Europa, a dispu-
tar em Israel, entre os dias 2
e 7 de agosto.
Esperamos que a Paulinha
possa englobar essa mesma
convocatória, isso apenas de-
pende da selecionadora na-
cional, Susana Cova.
 24
Bocas de Café
• NUNO LAGE
O jovem treinador, que
tem vindo a orientar os ju-
niores do Mondinense, ten-
do inclusive uma subida ao
nacional no seu palmarés,
recusou o convite que lhe
foi endereçado para orien-
tar os seniores que como se
sabe irão competir na Divi-
são de Honra da A. F. Vila
Real, preferindo continuar a
orientar a formação júnior.
• CARLOS APNA
Guineense, de 18 anos,
que na última temporada
defendeu as camisolas do G.
D. Chaves na categoria de
juniores, assinou um contra-
to de quatro anos com o Pa-
lermo, equipa que disputa a
série B de Itália.
• RICARDO
TEIXEIRA
Médio, que representou o
Chaves, contribuindo com
boas exibições para a subida
dos flavienses à II Liga, não
viu o seu contrato ser reno-
vado e vai na próxima tem-
porada defender as cores do
Freamunde.
• G. D. BRAGANÇA
Assegurou o concurso do
extremo-esquerdo Pedro
(ex-Tourizense) e do central
Vítor (ex-Chaves), que as-
sim se juntam a Paulo Perei-
ra (ex-Infesta) e Paulo Costa
(ex-Fafe) como caras novas
para a próxima época. Quem
renovou por mais uma tem-
porada foi o avançado Pedri-
97.4
VILA
REAL
| |
Vila Real 94.5 FM Chaves 100.2 FM Bragança 91.5 FM
VILA REAL
Desporto
nho. Miguel Lemos, Tony e
Luís Rodrigues renovaram
por mais uma temporada e
Serginho (ex- Leça) assinou
por uma época.
• G. D. CERVA
Fábio Carvalho e Marce-
lo, que na última época re-
presentaram os juniores da
Diogo Cão, são dados como
certos no plantel da forma-
ção cervense. Estes são atle-
tas com muito valor.
• ABAMBRES SC
Encontrou dentro de por-
tas a solução para a orien-
tação técnica do seu maior
escalão. O seu nome é Jorge
Almeida que na última tem-
porada orientou os juvenis
e juniores. Fernando Alves
abandonou o cargo devido a
questões profissionais, con-
tinuando no entanto na pre-
sidência do clube.
• RIBEIRA DE PENA
Juan (ex-Fernão Maga-
lhães) assinou pela formação
orientada por Justino Ribei-
ro.
• PEDRAS
SALGADAS
Pedro Silva (ex-júnior do
Chaves) assinou por uma
época com a formação ter-
mal.
• VILA FLOR
Henrique, Marco Fontou-
ra e João Paulo renovaram.
4 | julho | 2013
Natação
GCVR conquista 165 pódios
nos Campeonatos Regionais de Verão
O
Ginásio Clube
Vila Real con-
quistou 165 pó-
dios na sua participação nos
Campeonatos Regionais de
Verão / Torneio Regional de
Cadetes, prova realizada nas
Piscinas Municipais de Santa
Marta de Penaguião nos dias
29 e 30 de junho e que con-
taram com a presença de 162
nadadores em representação
de 6 clubes. O GCVR foi a
equipa mais numerosa dos
campeonatos com 68 atletas,
tendo obtido um total de 165
pódios (80 de primeiro, 51 de
segundo e 34 de terceiro), 133
novos recordes pessoais, 13
recordes regionais e ainda vá-
rios mínimos para os campe-
onatos nacionais.
Os atletas do GCVR esti-
veram em grande destaque ao
longo de toda a competição,
dominando ao nível dos pó-
dios e dos recordes regionais
nas várias categorias etárias.
A destacar os recordes regio-
nais: Ana Margarida Gue-
des bateu Recorde Regional
Infantil B nas provas de 200
metros Livres (2.18.56), 200
metros Costas (2.34.86) e 200
metros Mariposa (2.35.98);
Nuno Lopes ( Juvenil B) na
Piscinas Municipais encerram temporada
Trezentos utentes em atividade
A
temporada de 2013
das Piscinas Mu-
nicipais do Peso
da Régua encerrou com um
festival aquático e uma cami-
nhada.
A 29 de junho, 130 utentes
disseram presente à chamada
para a participação em ativi-
dades como jogos aquáticos,
provas de natação, fitness e
mega aula de hidroginástica.
No dia seguinte, 175 parti-
cipantes fizeram-se à estrada,
tendo percorrido 10 quilóme-
tros, num cenário que apesar
de conhecido, continua a fas-
cinar.
Com início nas Piscinas
Municipais, a caminhada
prosseguiu em direção à Ca-
pela das 7 Esquinas, Quin-
ta da Cerdoeira, Quinta da
Campanhã, Filtros, Linha do
prova de 100 Livres (59.12);
Ricardo Gonçalves ( Júnior)
nos 50 Mariposa (27.53);
Tomás Barros (Infantil A)
nos 100 Mariposa (1.08.32);
Miguel Ribeiro (Infantil B)
nos 200 Mariposa (3.11.73);
Carolina Sousa ( Juvenil)
nos 800 Livres (10.20.23);
Inês Cruz (Infantil B) nos
200 Bruços (3.03.69); Koen
Weustink (Infantil B) na-
dou ainda abaixo do recorde
regional nas provas de 100
Livres (1.01.13), 200 Cos-
tas (2.25.39) e 200 Estilos
(2.33.81).
Ao nível das medalhas a
destacar: Bruno Monteiro
(8 medalhas), Joana Pinto (8
medalhas), Ana Margarida
Guedes (5 medalhas), Nuno
Lopes (4 medalhas), Gui-
Corgo, passagem refrescan-
te pelo rio Corgo, Piscinas
do Clube de Caça e Pesca do
Alto Douro, Cais da Régua,
Mercado Municipal, termi-
nando nas Piscinas Munici-
pais.
Esta iniciativa contou com
o apoio da Associação Hu-
manitária dos Bombeiros Vo-
luntários e da GNR do Peso
da Régua que, no terreno,
garantiram a segurança dos
participantes. A organização
agradece aos proprietários
das Quintas que integraram
o percurso, um agradecimen-
to pela colaboração prestada.
No final da temporada, o
balanço das atividades desen-
volvidas pelas Piscinas Mu-
nicipais do Peso da Régua é
positivo. A população-alvo
situa-se entre os 3 meses e
lherme Baptista (4 medalhas),
Miguel Ribeiro (3 medalhas)
venceram todas as provas em
que participaram; Ana Sofia
Leite foi a atleta mais meda-
lhada com 10 medalhas (8 de
primeiro e 2 de segundo).
De entre os resultados de
destacar ainda o facto de vá-
rios atletas terem conquistado
mínimos para os campeona-
tos nacionais, quer nas pro-
vas individuais (Ana Carolina
Guedes na prova de 50 metros
Bruços) quer nas provas de es-
tafetas (4x100 Livres e 4x100
Estilos da estafeta Infantil A
masculina), e que irão repre-
sentar o clube nesses mesmos
campeonatos durante o mês
de julho juntando-se aos que
já estavam anteriormente apu-
rados. De referir ainda os 20
os 88 anos de idade. Ativi-
dades de natação, aquafiness
e fitness são as apostas, com-
plementadas esta temporada
com cerca de dez eventos te-
máticos.
A funcionar desde novem-
bro de 2011, as Piscinas Mu-
nicipais têm desenvolvido um
atletas presentes da categoria
de Cadetes, alguns oriundos
da Pré-Competição e das clas-
ses de formação do clube e que
tiveram o primeiro contacto
com competições oficiais dan-
do uma resposta muito positi-
va e que a curto prazo poderão
trazer muitos e bons resulta-
dos para a cidade.
Por fim, uma palavra a to-
dos os intervenientes nestes
campeonatos desde atletas,
técnicos e pais que formaram
uma grande moldura humana
e que ajudaram a que esta pro-
va decorresse da melhor forma
possível. Da parte do GCVR,
um agradecimento a todos por
participarem no evento e por
continuarem a apoiar o proje-
to da Natação GCVR.
Luís Pinto
programa de atividades di-
versificado, dirigido a todos
os segmentos etários da po-
pulação, contribuindo eficaz-
mente para a promoção da
qualidade de vida e para o au-
mento da oferta desportiva do
concelho.

Ténis de Mesa
Club de Vila Real
Carolina Rocha é bicampeã nacional
D
ecorreu no fim de
semana o Cam-
peonato Nacional
Individual de Iniciados e Ju-
niores no Seixal, última prova
do calendário oficial no Ténis
de Mesa nacional.
O Club de Vila Real que
tem conseguido, nos 5 anos
de existência da sua secção
de Ténis de Mesa, ser um dos
principais candidatos aos lu-
gares do pódio não deixou de
ter atletas à altura.
Carolina Rocha esteve ao
nível que a caracterizou esta
época e comprovou o esta-
tuto de melhor atleta inicia-
da em Portugal, sagrando-se
bicampeã nacional ao vencer
em duas categorias o Nacio-
nal de Iniciados em Ténis de
Mesa. É campeã nacional em
Associação de Ténis de Mesa de Vila Real
Campeonato Nacional Jovens
D
ecorreu no fim de
semana, no Pavi-
lhão Municipal
Torre da Marinha (Seixal),
o Campeonato Nacional nas
classes de Iniciados e Junio-
res, prova que encerrou a épo-
ca da Federação Portuguesa
de Ténis de Mesa.
Com três vitórias indivi-
duais nas quatro provas re-
alizadas durante o fim de
semana e mais três na com-
ponente de pares, ficou mais
uma vez demonstrada a ex-
celência do trabalho que
diariamente se pratica no
seio dos clubes transmon-
tanos e que os transforma
num exemplo a seguir pelos
demais. Estão de parabéns
todos os dirigentes, treina-
dores e atletas que conse-
guiram fazer da nossa região
uma referência no capítulo
da formação.
Juniores
João Geraldo (CTM Mi-
randela) foi o grande vence-
dor do Campeonato Nacional
de Juniores, ao bater na final
o extraordinário Diogo Chen
(Sporting Club Portugal),
após emocionante partida.
Foi o justo prémio final para
um atleta que esta época atin-
giu a Seleção Nacional Senio-
Singulares e campeã nacional
em Pares Mistos, com Jaime
Bessa do A. Madalena – Por-
res e se sagrou vice-campeão
do Circuito Mundial de Ju-
niores, para além da medalha
de ouro conquistada no Open
da Polónia. Num momento
em que tudo aponta para a
sua despedida do CTM Mi-
randela com destino à Ale-
manha, onde irá tentar o pro-
fissionalismo, nada melhor do
que este saboroso e difícil tí-
tulo.
Em femininos, Rita Fins
(CTM Mirandela) é a nova
Campeã Nacional depois de
vencer, na final, a sua irmã
Joana Fins que, por sua vez,
afastara a cadete Sara Rocha
(Club Vila Real) na meia-
-final. Refira-se que, a jovem
mirandelense é júnior de pri-
meiro ano, o que mais realça
4 | julho | 2013
to), conseguiu ainda ser fina-
lista numa terceira categoria,
Pares femininos, sagrando-se
vice-campeã nacional junta-
mente com Beatriz Santos do
N. Valongo – Porto.
Sara Rocha (atleta ain-
da Cadete), também repre-
sentando o CLUB, foi 3ª no
Campeonato Nacional de Ju-
niores, causando a surpresa da
prova atendendo à idade da
atleta mas de forma justifica-
da pois apresentou-se muito
concentrada e disposta a lutar
pelo pódio, o que veio a acon-
tecer, merecido para esta atle-
ta que conta já com 4 títulos
nacionais na sua carreira.
Termina da melhor for-
ma a época competitiva para
o Club de Vila Real que vê
em todas os escalões, excep-
esta vitória.
Na vertente de Pares Mis-
tos, o Geraldo e a Rita con-
seguiram, também, chamar a
si o título de campeões na-
cionais, derrotando na final a
dupla Paulo Silva (Novelen-
se) / Marta Santos (A Gon-
domar).
Em Pares Masculinos, João
Geraldo e o seu colega de
equipa, Francisco Moreira,
arrecadaram o bronze, elimi-
nados no acesso à final por
Diogo Chen (Sporting CP) /
Jorge Costa (Guilhabreu).
Destaque, ainda, para o 2º
lugar na modalidade de Pares
Femininos da Rita e da Joa-
na Fins que não conseguiram
vencer as açorianas Raquel
Andrade / Patrícia Maciel.
tuando seniores, os seus atle-
tas atingirem o pódio nos
campeonatos nacionais. Em
apenas 5 anos, com um orça-
mento muito reduzido, muito
inferir aos 10 mil euros/ano
consegue destacar-se como
a grande referência de Ténis
de Mesa em Vila Real, fazen-
do frente aos grandes clubes
e entidades mesa-tenísticas
com grandes orçamentos.
O trabalho dos treinadores,
Helena Pinto, Jorge Santos e
Oleksandr Stanko, este últi-
mo vê pela 4ª vez uma atleta
sua sagrar-se campeã nacio-
nal individual, pela consistên-
cia dos resultados e diversi-
dade de campeões é fruto de
planeamento e esforço que
merece maior apoio.
Iniciados
Na prova destinada aos
mais pequeninos (atletas até
aos 10 anos de idade), a vi-
tória sorriu à atleta Carolina
Rocha (Club Vila Real) que
assim alcançou, de forma in-
teiramente justa, o título de
campeã nacional, imitando
o feito conseguido pela sua
irmã Sara quando passou pela
classe de iniciadas.
Ana Chaves (CTM Cha-
ves), atual Campeã da
ATMVR, foi a finalista ven-
cida, enquanto Maria Bar-
ros e Sílvia Santos, ambas do
CTM Mirandela, dividiram
entre si a terceira posição de
um pódio inteiramente trans-
montano.
Fazendo par com David
Bessa (A Madalena), a Caro-
lina arrecadou mais um título
de campeã, desta feita na mo-
dalidade de Pares Mistos.
Em Pares Femininos, as
vencedoras foram Ana Cha-
ves (CTM Chaves) / Sílvia
Santos (CTM Mirandela)
que derrotaram na final Ca-
rolina Rocha / Beatriz Santos
(Valongo).
Alexandre Queirós (CCR
Arrabães) foi o transmontano
melhor classificado na prova
individual masculina.
Desporto
Campeonato de Equipas
Cidade de Vila Real
T
ermina na manhã
do próximo do-
mingo, no Pavilhão
dos Desportos, o Campeona-
to de Equipas Cidade de Vila
Real que reuniu seis formações
constituídas maioritariamente
por atletas populares, interca-
lados com alguns federados, os
quais emprestaram um maior
nível competitivo ao evento.
Esta jornada encerra alguns
Encerramento da época
2012/2013
N
o próximo fim de
semana, o Pavi-
lhão de Despor-
tos vai albergar uma série de
iniciativas, organizadas pela
Associação de Ténis de Mesa,
nas quais irão participar atle-
tas de todas as categorias, des-
de iniciados a veteranos, po-
pulares e federados.
O programa das provas está
assim ordenado:
Dia 6 - 14h00 - Torneio
Ginástica
Campeonato Nacional de Mini
Trampolim
Bons resultados para o GCVR
N
o dia 28, no Pavi-
lhão Municipal de
Manteigadas, em
Setúbal, realizou-se o Cam-
peonato Nacional da espe-
cialidade de Mini Trampolim
reunindo os melhores ginastas,
de infantis a seniores, desta
modalidade. Este campeonato
esteve em muito bom nível, e
dos quinze ginastas apurados
para o Campeonato Nacional
de Mini Trampolim, o GCVR
marcou presença com catorze
obtendo os seguintes resulta-
dos:
5º Lug. por equipas em in-
fantis femininos com Lara
Botelho, Inês Pimentel, Ma-
ria Lopes e Margarida Bran-
co, não existindo classificação
individual neste escalão;
9º Lug. Camila Viamonte
em iniciados femininos;
13º Lug. Fernando Rodri-
gues, 14º Lug. Rodrigo Mi-
nhava e 16º Lug. Ricardo Pe-
25
encontros decisivos para a
classificação final, sendo mais
um motivo de interesse para
todos quantos fazem do Té-
nis de Mesa a sua modalidade
preferida.
Em jeito de balanço pode
concluir-se que todos os ob-
jetivos iniciais foram ultra-
passados e a prova disso é que
já está em estudo a realização
do II Campeonato.
Aberto Cadetes, Juniores e
Seniores
- Torneio Aberto Iniciados
e Infantis
Dia 7 - 09h30 - Última
jornada e entrega de prémios do
Campeonato Cidade Vila Real
- 14h30 - II Top Festas Ci-
dade de Vila Real
Se gosta de Ténis de Mesa não
deixe de aparecer no Pavilhão
para ver a aplaudir alguns dos
melhores atletas transmontanos.
reira em iniciados masculinos;
6º Lug. João Soares e 14º
Lug. José Abobeleira em juve-
nis masculinos;
7º Lug. Ana Nogueira e 24º
Lug. Ana Abobeleira em ju-
niores femininos;
15º Lug. Henrique Legoi-
nha em juniores masculinos;
15º Lug. Catarina Gomes
em seniores femininos;
Ainda foi alcançado um 3º
Lug. por equipas no escalão
de iniciados masculinos com
Fernando Rodrigues, Rodri-
go Minhava e Ricardo Pereira.
Também foi lamentada a
ausência por todos os colegas,
treinadora, familiares e amigos
da ginasta Carolina Viamonte
em Iniciados femininos, que,
por lesão desportiva na pro-
ximidade do campeonato, não
pode realizar a prova. É nosso
desejo uma boa recuperação e
rápido regresso aos treinos!
Joana Neves
 26
Automobilismo
Circuito da Boavista
António Nogueira
esteve em bom plano
O
piloto da AMNS-
port, António No-
gueira, esteve em
bom plano no segundo fim de
semana no circuito da Boavista,
onde marcou presença na prova
reservada aos GT, onde alinhou
com o Porsche GT 3 R, e nos
Clássicos com o Ford Escort.
Depois de ter partido o mo-
tor do Ford Capri, no primei-
ro fim de semana do circuito
da Boavista, não houve tempo
para se encontrar novo propul-
sor, como nos explicou. “É um
período muito curto, e lá fora
não há tanta facilidade em en-
contrar motores para o Ford
Capri, isto em comparação
com o que se passa nos Escort.
Por isso, para não ficar parado,
trouxe o Ford Escort, que se
diga de passagem que não este-
ve nos seus melhores dias, pois
o carro não estava  a 100%”.
As sessões de treinos não
correram mal, mas o calvá-
rio surgiu na primeira corrida,
em que foi obrigado a desistir,
Desporto
devido a  um problema na ba-
teria. Para a segunda corrida,
António Nogueira estava espe-
rançado em fazer uma melhor
atuação, mas a verdade é que o
suplício continuou, com vários
problemas, o que obrigou o pi-
loto a desistir.
Na prova dos GT, António
Nogueira, em parceria com
Pedro Salvador, fez a pole-po-
sition, algo inesperado para a
equipa da AMNSport. Quan-
do se dá a largada, o Porsche
GT 3 R salta para a frente, mas
depois de duas horas de corri-
da, toda a equipa da AMNS-
port dava o Porsche na primei-
ra posição, quando são todos
surpreendidos ao serem infor-
mados que  não estavam em 1ª,
mas sim em 2º, o que apanhou
António Nogueira de surpresa.
“Não entendo nada, estávamos
em primeiro lugar, como é que
vamos ficar em 2º? O safety
car entra em pista, para a inter-
rupção da corrida, e o Audi da
Novadriver dá mais uma volta,
4 | julho | 2013
e essa volta foi contada, e aca-
ba por ganhar a corrida com
uma diferença de 40 segundos,
o que não entendo. Se o safe-
ty car entrou em pista, de ime-
diato deveria parar a contagem
das voltas e isso não aconteceu.
Aliás, tive a oportunidade de
falar com os cronometristas do
WTCC, que me disseram que
era eu que estava à frente, mas a
direção de prova e o colégio de
comissários assim não o enten-
deram, e acabei por perder uma
corrida de forma estranha. Não
acho justo”.
Para já, a equipa da AMNS-
port está inscrita com o Pors-
che GT 2 para a rampa de Vila
Nova de Cerveira, onde Antó-
nio Nogueira vai lutar pela vi-
tória na categoria 1, e amealhar
o máximo de pontos em ter-
mos do campeonato.
Atletismo
José Carvalho selecionado
para o Campeonato da Europa
de Montanha
A
Federação Portu-
guesa de Atletis-
mo divulgou a lis-
ta dos selecionados para o
Campeonato da Europa de
Montanha, competição que
se realizará no próximo fim
de semana em Borovets, em
sistema uphill. Dos sete sele-
cionados, o atleta vila-realen-
se, atual campeão nacional da
modalidade, José Carvalho,
do Núcleo Atletismo Vila
Real, irá defender as cores
portuguesas na equipa sénior
masculina.
Junto à mais antiga estância
de inverno búlgara com uma
história de 1896, hoje, Boro-
vets é a maior e mais moderna
estância na Bulgária. Nas en-
costas a norte da Serra Mou-
sala, na parte oriental de Rila,
no meio de veneráveis pinhais
a 1390 metros acima do nível
do mar e a terminar a 2600
metros, em harmonia com a
Ténis
Torneio Aniversário Clube Ténis de Viana
Hugo Spratley vence variante
de pares no pó-de-tijolo minhoto
A
viagem ao Alto
Minho, à cidade
atlântica mais ao
Norte de Portugal – Viana do
Castelo –, proporcionou ao
atleta da academia transmon-
tana, Hugo Spratley, mais um
título da variante de pares.
Esta competição do calendá-
rio oficial de provas da Fe-
deração Portuguesa de Ténis,
um evento de nível C do gru-
po sénior, decorreu nas insta-
lações do bem apetrechado (6
courts de terra-batida, 3 deles
cobertos) e agradável clube da
cidade vianesa, que comemo-
rou agora o 52.º aniversário
da sua constituição formal.
Acusando alguma dificuldade
inicial na transição dos pisos
rápidos para o antagónico pó-
de-tijolo do CT Viana, o te-
nista da AAUTAD cedeu nos
¼ final da prova de singula-
res (Tiago Silva, do CT Via-
na - 6/4, 1/6, 7/5). Contudo,
na variante de pares, o cotado
atleta da AAUTAD fez nova-
natureza, é este o lugar perfei-
to para os amantes da monta-
nha correrem os 12 km.
Sem qualquer apoio fi-
nanceiro, é de suma impor-
tância enaltecer os atletas
seniores que têm alcança-
do excelentes resultados em
competições regionais, nacio-
nais e internacionais, devido
à disciplina, determinação e
a constante rotina de treinos.
O internacional e campeão
nacional de corrida em Mon-
tanha, o nosso Zé Carvalho,
tem mostrado que, apesar de
não ser profissional, tem qua-
lidades e uma força de vonta-
de enorme para lutar de igual
para igual.
Ainda uma palavra de apre-
ço à “SPIDORA”, empresa de
personalização de equipa-
mentos desportivos situada
em Oliveira do Bairro, Avei-
ro, que tanto nos tem ajudado.
O nosso muito obrigado.
mente o gosto à sua raquete.
O atleta da Associação Aca-
démica da UTAD (c/ Miguel
Ramos, do Lawn Tennis Club
da Foz) saiu vendedor da con-
tenda final de pares, face à du-
pla local do CT Viana, Afon-
so Vieira / Thiago Aguiar,
pelos equilibrados parcelares
de 7/5, 6/4.
Para quem revela “alergia”
ao pó-de-tijolo… nada mau!
Entretanto, no Douro, ou-
tro tenista da AAUTAD, Ra-
fael Feliciano, teve um de-
sempenho digno de registo.
Foi no IV Torneio Cidade de
Lamego, prova de nível B, no
escalão +35 que, como habi-
tualmente, se dividiu entre os
courts do Complexo Despor-
tivo de Lamego, da Junta de
Freguesia de Vila Nova de
Souto D’el Rei e da Quinta
da Timpeira – Turismo Ru-
ral. O combativo jogador da
academia transmontana re-
vela, entre outros golpes, uma
cada vez mais assertiva pan-
Mais uma internacionali-
zação para o atleta, para o his-
tórico do clube e para a nos-
sa bela cidade de Vila Real na
modalidade atletismo. Força
José Carvalho.
Direção NAVR
cada de direita e realizou um
percurso assaz positivo neste
quadro lamecense. Alcançou
uma saborosa ½ final, após
vitórias convincentes sobre
Marco Ferreira (Clube Caça
Pesca Alto Douro), por 6/1,
6/3 e, ainda, contra o n.º 61
da classificação nacional, José
Oliveira (Ala Nun’Alvares de
Gondomar), com os parciais
de 6/2, 7/6 (5). Nesta fase da
competição, e como era ex-
pectável, capitulou com uma
“bicicleta” perante a superior
qualidade de João Marques,
ex-atleta da AAUTAD, atu-
al n.º 1 do ranking nacio-
nal +35 e campeão nacional
em título do mesmo escalão.
Ainda assim, uma boa expe-
riência para o representante
da academia transmontana.
Marques, mesmo lesionado
na final, acabaria por vencer
a competição ao bater Pedro
Marinho (ANA Gondomar),
por 6/4, 6/3.

Jogos da Final Four
«A Deselegância do Sr. Federativo» 
A
Federação Portu-
guesa de Futebol
organizou em Vila
Real e Peso da Régua três
«final four» de futsal, mas a
sua organização deixou mui-
to a desejar, porque devem ter
pensado «para quem é, baca-
lhau basta». O “Sr. Federati-
vo”, por certo,  não sabe que
por cá se organizam inúmeros
eventos desportivos de nível
internacional, mas a continu-
ar assim bem vai para a mobi-
lidade especial.
Como  o  trabalho de casa
foi mal feito não pedindo
credenciais aos jornalistas, as
TV’s ocuparam todo o espa-
ço.
O “Sr. Federativo”, arro-
gante e mal formado, exige
a saída do jornalista da ca-
bine e ameaça que o expulsa
do pavilhão, só que  este jor-
nalista que vos escreve já tem
mais anos de futsal do ele vai
ter em toda a vida.
O jornalista sai da cabine
para facilitar a vida aos outros
companheiros, mas não sai do
pavilhão, era o que faltava.
No meio do público escrevi
sobre os joelhos.
– Vi que uma equipa en-
trou com o nº 8 que não fazia
parte da ficha do jogo.
– Vi que a ficha também
4 | julho | 2013
não trazia o nome dos árbi-
tros.
– Vi que os "cameramen"
precisavam de estrados para
ver o recinto, mas estes não
existiam.
– Vi que não contrataram
um "speaker" para informar o
público.
– Vi que se engaram no
vencedor e foram para o Peso
da Régua entregar a taça
quando o vencedor estava em
Vila Real.
–Ah! também soube que fi-
caram muito aborrecidos por-
que em noite de S. Pedro os/
as astros não quiseram ir a pé
dos CTT ao hotel.
Desporto/Publicidade 27
– Para a próxima suspenda-
-se o S. Pedro que “os federa-
tivos” veem aí.
Pelo que vi, estivemos de-
baixo do domínio da troika
federativa porque eles eram
mesmo três, e tal como os ho-
mónimos da finança não nos
trouxeram nada de novo.
Troikas destas dispensa-
mo-las, nós fazemos melhor
porque temos provas dadas,
exemplo o circuito interna-
cional de Vila Real. Chega?
Jorge Carvalho
Jornalista/professor
UFM/Jornal Record
jorgeacarvalho@hotmail.com

Torneio Internacional de Futebol Infantil em Benavente

Sport Clube de Vila Real vence
F
oi com saldo mui-
to positivo o registo
da participação das
equipas vila-realenses de fu-
tebol infantil do Sport Clube
de Vila Real e da Escola Dio-
go Cão no primeiro Torneio
Internacional de Futebol da
categoria, realizado na cidade
espanhola de Benavente, em
junho.
Os atletas do Sport Clu-
be sagraram-se campeões do
torneio, batendo na final a
equipa do Puente Castro, nas
grandes penalidades, após o
registo de um empate a zero
durante o tempo regulamen-
tar. A classificação final re-
gistaria ainda a presença da
outra equipa vila-realense no
torneio, com o 3º lugar a ca-
ber à equipa da Escola Diogo
Cão. Participaram no torneio
oito equipas, sendo seis delas
espanholas, da província de
Zamora.
De referir ainda que, o clu-
be organizador deste torneio
internacional de futebol in-
fantil, o Clube Desportivo de
Benavente, participa, desde
2009, no torneio de futebol
juvenil de Carnaval, em Vila
Real, organizado pelo Muni-
cípio em parceria com o Sport
Clube de Vila Real, a Esco-
la Diogo Cão e o Abambres
Sport Clube.

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 28 Necrologia
† †
Agradecimento
Maria da Glória Fonseca
dos Santos
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta,
bem como àquelas que se dignarem assistir à Missa de 7.º Dia, ou
que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda
† †
Agradecimento
Carlos Augusto Coutinho
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
bem como àquelas que se dignarem assistir à Missa de 7.º Dia, ou
que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda
† †
Agradecimento
António Gomes Pimenta
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa de 7.º Dia, ou
que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda
† †
Agradecimento
Isidro Alves de Sousa Pereira
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
bem como àquelas que se dignarem assistir à Missa de 7.º Dia, que
será celebrada sábado dia 6, às 18h00. na Sé Catedral de Vila Real, ou
que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda
Maria Oránia Pinto
Ferreira
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio,
agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral
da saudosa extinta, bem como àquelas que se dignaram
assistir à Missa de 7.º Dia, ou que, de qualquer outro modo,
lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
Agência Funerária Vilarealense, Lda Tlf/fax: 259 373 942 Tlm: 939 012 172 www.vilarealense.pt
4 | julho | 2013
Agradecimento
Melchior Manuel Marques Arrobas
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
bem como àquelas que se dignarem assistir à Missa de 7.º Dia, ou
que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda
Agradecimento
Maria Noémia de Azevedo
Rodrigues Neves
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta,
bem como àquelas que se dignarem assistir à Missa de 7.º Dia, ou
que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda
Agradecimento
Maria Manuela de Carvalho
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta,
bem como àquelas que se dignarem assistir à Missa de 7.º Dia, que
será celebrada amanhã, sexta-feira, dia 5, às 18h00, na Igeja de Nª.
Srª. da Conceição - Via Real, ou que, de qualquer outro modo, lhe
manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda
Agradecimento
Maria Idalina da Cruz Teixeira
(88 anos) Souto Maior
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas
as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta, ou que, de
qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
Empresa Lutuosa Gomes – Vila Real - Sabrosa - Tabuaço - S. João da Pesqueira
†
Agradecimento
Maria Eugénia Lima da Cunha
Quádrio
(93 anos) Vila Real - Matosinhos
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas
as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta, ou que, de
qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
Empresa Lutuosa Gomes – Vila Real - Sabrosa - Tabuaço - S. João da Pesqueira
†
Agradecimento
Ana Pinto
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer
a todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa
extinta, bem como àquelas que se dignarem assistir à Missa de 7.º
Dia, que será celebrada sábado, dia 6, às 18h00, na Igreja de Nª.
Srª. da Conceição - Vila Real, ou que, de qualquer outro modo, lhe
manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda
†
Agradecimento
António Júlio Gonçalves
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
bem como àquelas que se dignarem assistir às Missas de 7.º Dia, que
serão celebradas domingo, dia 7, às 10h15, em S. Martinho de Anta e
segunda-feira, dia 8, às 18h30, na Sé Catedral de Vila Real, ou que, de
qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda
†
Agradecimento
Maria da Conceição de Freitas
Pereira
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta,
bem como àquelas que se dignarem assistir à Missa de 7.º Dia, que
será celebrada hoje, quinta-feira, dia 4, às 9h00, na Igreja de Nª.
Srª. da Conceição - Vila Real, ou que, de qualquer outro modo, lhe
manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda
†
Agradecimento
Joaquim Mondim
(68 anos) Vilarinho de Cotas
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
Empresa Lutuosa Gomes – Vila Real - Sabrosa - Tabuaço - S. João da Pesqueira
Agradecimento
Joaquim Rodrigues dos Santos
(83 anos) Vila Real
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
Empresa Lutuosa Gomes – Vila Real - Sabrosa - Tabuaço - S. João da Pesqueira
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bel Maria Carvalho Gomes. da com Emília Fernanda Correia
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fe, António Gomes Pimenta, de Isabel Correia Arrobas. MEDICINA GERAL E FAMILIAR PODOLOGIA Tel. 259098058 – 915138042 Vila Real
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Adosinda Ribeiro Gouvinhas e fe, Carlos Augusto Coutinho, de
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Maria Noémia de Azevedo Rodri- tos Araújo Alves Xavier. FLORES) lote 3 loja 5 e 6, Dr. António Silva care, Normed, Ordem dos Economistas, RNA-Servimed, SAMS-SIB,
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 Pausa
30
4 | julho | 2013

Agenda Palavras Cruzadas

QUINTA-FEIRA, 4 JULHO Por: Paulo Freixinho

Música
• “Recital de Piano por Paulo Álvares” – às 21h30, no Pequeno Auditó-
rio do Teatro de Vila Real
SEXTA-FEIRA, 5 JULHO
Teatro
• “Boda dos Pequenos Burgueses” – Filandorra – às 21h30, no Largo da
Capela Nova, em Vila Real
Música
• “O Palco na Praça: Frei Fado” – às 22h00, no Teatro Municipal de
Bragança
Cinema
• “A Lagoa” – às 22h00, no Pequeno Auditório do Teatro de Vila Real
SÁBADO, 6 DE JULHO
Teatro
• “A Viagem do Elefante” – às 22h00, na Praça da República, em São
João da Pesqueira
• “Companhia de Teatro Montes da Senhora” - Proença-a-Nova – às
21h30, em Lazarim
Música
• “Festival de Folclore Cantaréu 2013” – às 21h30, na Praça do Muni-
cípio de Vila Real
• “Concerto Corda Perfeita” – às 17h00, no Domus Municipalis, em
Bragança
• “Luís Portugal” – às 21h30, no Teatro Municipal de Bragança
• “Márcia” – às 22h30, no Auditório Exterior do Teatro de Vila Real
• “Audição de Alunos 2013” - Escola de Música de Lamego – às 21h30,
no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego
DOMINGO, 7 DE JULHO
Teatro
• “Nova Comédia Bracarense” - Palmeira (Braga) – às 21h30, em La-
zarim
QUARTA-FEIRA, 10 JULHO
Livros
• Apresentação do livro “De Suplicar Por Mais”, de Marisa Luciana
Alves – às 21h30, na Fundação “Os Nossos Livros” de Bragança
A decorrer
• 6ª edição do Torneio Tribol de Praia, no areal do Codessais, em Vila
Real. Dia 6 e 7 de julho de 2013.
• Torneio de Futevolei, às 17h00 ,nas Piscinas do Clube Académico de
Bragança. Dia 7 e 8 de julho de 2013.
• Exposição de Pintura “Memórias de Um Tempo Não Vivido”, de
Sara Mata, no Espaço D’artes Jorge Marinho, em Vila Real. Até 20
de julho de 2013.
• Exposição “Entre Margens”, em Lamego. Até 14 de julho de 2013.
• Exposição Fotográfica “Montalegre Pedaços de Planeta”, de Carlos
Gonçalves, no Ecomuseu do Barroso, em Montalegre. Até 26 de julho
de 2013.
• Salão Luso-Galaico de Caricatura, no Teatro Municipal de Vila
Real. De 6 a 31 de julho de 2013.
• Exposição de Pintura “A minha cidade”, de António Lourenço, no
Átrio da Câmara Municipal de Vila Real. Até 31 de julho de 2013.
• Exposição “Cultura Oriental em Ribeira de Pena – Instrumentos
Musicais Chineses”, na Biblioteca Municipal de Ribeira de Pena. De 4
de julho a 15 de agosto de 2013.
• Exposição de Pintura e Desenho “Uma Antologia - Da Terra ao
Mar”, de Graça Morais. De 30 de junho a 30 de novembro de 2013.
http://palavrascruzadas-paulofreixinho.blogspot.com
Culinária
Salada de massa com feijão,
mozarela e atum
Ingredientes:
• Manteiga líquida • 2 ovos • 350 g de massa à escolha
• 1 lata pequena de feijão frade • 1 mozzarella
• 1 lata de atum • ½ dl de Óleo
• 1 colher de vinagre balsâmico • sal e pimenta
• salsa picada
Ponha ao lume uma panela com água temperada de sal e a man-
teiga líquida, quando levantar fervura introduza os ovos. Passados
8 minutos retire os ovos com uma escumadeira e, na mesma água,
introduza a massa. Abra a lata de feijão-frade, deite num passador
de rede e passe por água fria. Corte a mozzarella às fatias finas, es-
corra o atum e desfaça-o em lasca com um garfo.
Quando a massa estiver “al dente” escorra, passe por água fria
até arrefecer e deite numa saladeira, misture o feijão, a mozzarella,
o atum feito em lascas e tempere com uma vinaigreta feita com o
Óleo, o vinagre balsâmico, um pouco de sal e pimenta moída na
altura e mexa bem. Descasque os ovos e corte-os aos gomos, dis-
ponha-os por cima da massa, salpique com a salsa picada e sirva.
Descubra as seis diferenças
HORIZONTAIS: 1 - Erva-doce. Designativo do som modi-
ficado pelo nariz. 2 - A totalidade. Soltar voz triste e lamentosa
(ave nocturna, cão, etc.). 3 - Desejo ardente. Suave. 4 - Dez vezes
dez. Porção de tenuíssimas partículas que andam suspensas no ar e
se depositam sobre os corpos. Grande caixa com tampa plana. 5 -
Elas. Batráquio anuro semelhante à rã. Epiderme, especialmente a
do rosto. 6 - Algazarra. 7 - Reza. Ofício. Tântalo (s.q.). 8 - Diabo.
Atmosfera. Turno. 9 - Azeitona (poét.). Muito gordo. 10 - Subs-
tância inflamável e viscosa, segregada especialmente pelos abetos
e pinheiros. Ordem dada pelo médico aos doentes para saírem do
hospital. 11 - Grande sala. Ratar.
VERTICAIS: 1 - Acomete. Cheiro. 2 - Diz-se do número ím-
par. Muito ordinário. 3 - Igualmente. Película que envolve a espiga
do milho. 4 - Estrela. Partícula apassivante que indica que um ver-
bo está na voz passiva. Curral de ovelhas. 5 - Pedra preciosa, forma
mineral amorfa hidrosa de sílica. A mulher de estatura muito mais
baixa que a normal. 6 - Despido. Obra dramática ou lírica, sem di-
álogo falado, em que a música e a poesia se completam. Contrac-
ção de "a" com "o". 7 - Fileira. Que não é o mesmo. 8 - Resumo. A
mim. Botequim. 9 - Situação de vigilância. Pele de animal lanígero
com a respectiva lã. 10 - Jogada (Desporto). Prova escrita. 11 - Ce-
táceo afim do golfinho. Atordoar.
Reparo
Quando os comerciantes de Vila Real estão a sofrer na pele
os efeitos da atual crise e urgem medidas para atrair as pesso-
as aos seus estabelecimentos, a colocação de parquímetros em
tudo o quanto é sítio para estacionar na cidade é ainda mais pe-
nalizante para o setor. Acresce pela negativa quando os mesmos
são colocados junto a um serviço público vocacionado para o
atendimento específico, como é caso da Segurança Social.

Sorria
Um sujeito, bastante embriagado, chega a casa e deita-se.
Quando acorda, apercebe-se de que está meio vestido e com os
pés calçados em cima do travesseiro.
– Ora esta! Passei a noite a pensar que tinha dor de dentes e,
afinal, doíam-me era os calos.

Palavras Cruzadas - Soluções

Alerta. Velo. 10 - Lance. Teste. 11 - Roaz. Azoar.
Ovil. 5 - Opala. Anã. 6 - Nu. Ópera. Ao. 7 - Ala. Outro. 8 - Suma. Me. Bar. 9 -
VERTICAIS: 1 - Ataca. Odor. 2 - Nunes. Reles. 3 - Idem. Camisa. 4 - Sol. Se.
9 - Oliva. Obeso. 10 - Resina. Alta. 11 - Salão. Roer.
Pó. Arca. 5 - As. Sapo. Tez. 6 - Celeuma. 7 - Ora. Arte. Ta. 8 - Demo. Ar. Vez.
HORIZONTAIS: 1 - Anis. Nasal. 2 - Tudo. Ulular. 3 - Anelo. Ameno. 4 - Cem.
 Pausa
31
4 | julho | 2013

Disponível nas bancas

semanário Fundado em 9 de Novembro de 1947
Sai às Quintas-feiras Telefones úteis
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Tiragem Média Semanal: 5.500 exemplares Bornes de Aguiar Paredes da Beira
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Bragança Administração Regional de Saúde 259 302 270
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Redação e Administração: Candedo (Murça) Aeródromo 259 336 620
Ribeira de Pena
R. D. António Valente da Fonseca, 22 Carrazedo de Montenegro Sabrosa Auto Viação do Tâmega, Lda. 259 322 928
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Gerência: Sílvia Elisabete Mota Carvalho Rocha 5001-539 Vila Real Salto Arquivo Municipal 259 309 620
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Diretor: António Maria Cardoso Tel. 259 340 290 / 914 803 266 Sanfins do Douro
Covelinhas (Peso da Régua) Agência Funerária Gomes 259 351 014
Fax 259 340 299 Santa Marta de Penaguião
Diretor Adjunto: Luís António Basto da Rocha Favaios Agência Funerária Martinho da Costa 259 326 346
Valpaços
Redação: Almeida Cardoso (C. P. 6118) E-mail: geral@avozdetrasosmontes.com Godim Vidago Agência Funerária Maio Carvalho 259 348 361
Maria Meireles (C. P. 6543) assinaturas@avozdetrasosmontes.com Mirandela Vila Pouca de Aguiar Agência Funerária Rebelo 259 323 127
Mondim de Basto
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Montalegre
Internet: www.avozdetrasosmontes.com
Ficha técnica

Murça Associação Comercial e Industrial 259 378 620

Associação Académica da Utad 259 330 740
Propriedade: Conferências de S. Vicente de Paulo (Vila Real) Associação Portuguesa de Apoio à Vítima 259 375 521
Editor: Edireal - Edição de Jornais, Lda. Contribuinte N.º 506 530 663 - Registo do ICS - 101090 - Depósito Legal nº 291102/09 Biblioteca Municipal 259 303 080
Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda | Rua Santa Margarida, 4º A | 4710-306 BRAGA | Tel.: 253 303 170. Bombeiros Voluntários Cruz Verde 259 330 510
Distribuidora: VASP Bombeiros de Salvação Pública 259 340 900
Colaboradores Permanentes: A. Gomes da Costa; Adérito Silveira; Albano José Correia da Cunha; Alfredo Mota; António Alves Martinho; António Gomes; Armado Moreira; Barroso da Fonte; Carlos Câmara Eclesiástica 259 323 448
Botelho; Eduardo O. Costa; Fernanda Leitão; Floriano Fontes; Francisco Gouveia; Gil Monteiro; J. Silva Pinto; Joaquim de Carvalho; D. Joaquim Gonçalves; José Augusto da Silva Vieira; Luís Mendonça; Câmara Municipal 259 308 100
Manuel Cordeiro; Maria Fernanda Barroca; Paulo Geraldo; Paulo Reis Mourão Caritas Diocesana de Vila Real 259 371 166
Colaboradores Desportivos: A. Magalhães; Manuel Martins Fernandes; Nuno Correia; Márcia Fernandes; Rui Mendes Centro Cultural Regional 259 324 845
Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores, não vinculando, a opinião da Direção Centro Regional Segurança Social 259 308 700
Centro Área Educativa Vila Real – Dren 259 321 910
Centro de Inspeções Cabanelas 259 340 470
Centro de Saúde N.º 1 259 320 050
Centro de Saúde N.º 2 259 302 090
Colégio Moderno de S. José 259 320 440
Previsão do Tempo Chaves concurso N.º 26/2013 Colégio de Nossa Senhora da Boavista 259 323 015
Corgobus 259 336 806
Correios 259 330 324
Estado do tempo no Continente, válido de 4 a 12 de julho de 2013 joker Conservatória Registo Predial e Comercial 259 322 621
Conservatória do Registo Civil 259 340 100
DIA 04JUL2013 - QUINTA-FEIRA – Céu pouco nublado ou limpo, aumentando temporariamente de nebulosidade 4285595 Conservatório Regional de Música 259 309 210
nas regiões do interior durante a tarde. Vento em geral fraco (inferior a 20 km/h) do quadrante leste, sendo moderado (20 Ciac 259 308 100
a 35 km/h) nas terras altas até ao meio da manhã e a partir do final da tarde, soprando moderado (15 a 25 km/h) de noro- totobola Cruz Vermelha Portuguesa 259 309 240
Direção de Finanças 259 320 800
este no litoral oeste, em especial durante a tarde. Subida de temperatura, em especial nas regiões do litoral Norte e Centro. 1|1|X|X|1|X|2|2|2|1|X|2|X+0:1 Direção Geral de Viação 259 326 130
DIA 05JUL2013 - SEXTA-FEIRA – Céu pouco nublado ou limpo, aumentando temporariamente de nebulosidade nas Direção Regional de Cultura do Norte 259 330 770
EDP 259 300 200
regiões do interior durante a tarde. Vento em geral fraco (inferior a 20 km/h) do quadrante leste, sendo temporariamente TOTOLOTO (4ª-feira concurso 51) EMARVR – Emp. Mun. Água Resíduos Vila Real 259 330 800
moderado (20 a 30 km/h) no Algarve e nas terras altas, soprando de noroeste no litoral oeste durante a tarde. Pequena su- Escola Fixa de Trânsito 259 338 583
16 |20 | 28 | 34 | 46 + 7
bida da temperatura mínima nas regiões do litoral oeste. Escola Secundária de São Pedro 259 322 073
Escola Secundária Camilo Castelo Branco 259 309 430
DIA 06JUL2013 - SÁBADO – Céu pouco nublado ou limpo, aumentando temporariamente de nebulosidade nas regi- TOTOLOTO (sábado concurso 52) Escola Secundária Morgado de Mateus 259 325 632
ões do interior Norte e Centro durante a tarde. Vento em geral fraco (inferior a 20 km/h) do quadrante leste, sendo tempo- Escola Preparatória Diogo Cão 259 302 460
rariamente moderado (20 a 30 km/h) no Algarve e nas terras altas, soprando de noroeste no litoral oeste durante a tarde. 1 | 7 | 22 |30 | 34 + 7 Escola Preparatória Mons. Jerónimo Amaral 259 325 052
Escola de Condução Aleu 259 010 007
DIA 07JUL2013 - DOMINGO – Céu pouco nublado ou limpo, aumentando temporariamente de nebulosidade nas Escola de Condução Auto Marão, Lda. 259 322 237
EURO MILHÕES (6ª-feira concurso 52) Escola de Condução Auto Real, Lda. 259 322 861
regiões do interior Norte e Centro durante a tarde. Vento em geral fraco do quadrante leste, sendo temporariamente mo- Escola de Condução JL. 259 348 405
derado no Algarve e nas terras altas, soprando de noroeste no litoral oeste durante a tarde. 1 | 15 | 28 | 35 | 47 * 1 |7 Escola de Condução Vilarealense 259 338 930
Escola Superior de Enfermagem 259 309 530
DE 08 A 12JUL2013 - DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA – Tendência para: Continuação de tempo quente e seco
EURO MILHÕES (3ª-feira concurso 53) Estádio Monte da Forca 259 374 048
com céu pouco nublado ou limpo, apresentando temporariamente períodos de maior nebulosidade nas regiões do interior Fundação Casa de Mateus 259 326 553
durante a tarde. 11 |13 | 14 | 28 | 30 * 4 | 5 Gnr 259 303 290
Hospital de São Pedro 259 300 500
Inatel 259 324 117
Instituto do Desporto 259 323 528
Instituto Português da Juventude 259 309 640
Instituto Emprego e Formação Profissional 259 309 180
Aniversários Inspeção Geral do Trabalho
Julgado de Paz
259 322 083
259 356 406
Museu de Vila Real 259 320 340
DIA 4 DIA 5 Bruno Manuel Gonçalves Teixeira Diogo Santos Lameirão Nervir 259 330 640
Ana Isabel Malheiro Morais Mota Ana Teresa Trindade Moreira Fábio Barrias dos Santos Helena da Silva Carreira Pinto Parque de Campismo 259 324 724
Ana Manuel Laranjeira Silva Isabel Maria Baptista Barbosa Gomes Gil Manuel Barros de Oliveira Isabel Soares Cristina Parque Natural do Alvão 259 302 830
António dos Santos Silva Joaquim Amadeu da Silva Cristina Liliana Raquel Pinto da Silva João Carlos Ferreira Afonso Piscinas Municipais 259 308 159
Carlos Manuel Fonseca do Vale Maria Filomena T. Ramadas Manuel de Deus Fonseca Manuel Maria Fernandes Faceira Polícia Judiciária 259 321 012
Posto de Turismo 259 322 819
Hugo Manuel Carvalho Mourão Maria Isabel dos Santos Piedade Maria Gonçalves Sousa Marco Paulo Santos Fernandes
Psp 259 330 240
Isildo Manuel de Sousa Pereira Maria Madalena Gonçalves Duarte Sanches   Maria Ermelinda Vilaças Rádio Universidade Marão 259 302 600
Joaquim Eduardo Fernandes Rosa Maria Margarida da C. F. Marques DIA 8 Maria Eugénia Peixoto Almeida Rádio Voz do Marão 259 325 965
José Fraga Murta Pedro Jorge de Sousa Ferreira Adelina Ferreira Rodrigues Faceira Maria Inês Dolores Ferreira da Silva Rádio Táxis Águias do Marão 259 373 138
José Peixoto   Ana Paula Oliveira Pereira Rafael Mourão Radiotáxis Expresso 259 321 531
Juliana Azevedo Cunha DIA 6 António Mário Seixas Nunes Tiago Santos Lameirão Turismo do Douro 259 323 560
Luís Fernandes Adão Correia Bennasser Daniela Maria Morais Pereira Santos   Regimento de Infantaria 13 259 303 570
Manuel Fernando dos Santos Barreiro Albina dos Anjos Jorge de Moura Ferreira Glória Conceição Alves Dias DIA 10 Repartição de Finanças 259 303 340
Manuel Joaquim Correia Guedes Armando Ricardo Alves Dias Jorge Alberto Teixeira Abrantes Agostinho Carneiro de Sousa Rtp 259 325 141
Rodonorte – Transportes Portugueses, Sa 259 340 710
Maria Alexandrina Alves Morais Carlos Augusto Fonseca Aguirre Manuel Fonseca da Costa Azemiro Jorge Carvalho de Aguiar
Serviços Florestais 259 322 199
Maria de Lurdes da Silva Teixeira Catarina Alexandra da Eira Ribeiro Manuel Gomes da Silva César Bruno Sousa Silva Seminário Diocesano 259 322 034
Maria do Rosário de Fátima Fernandes dos Cecília Gomes do Cabo Maria da Assunção Móteo Marta Correia Manuel António Mestre de Matos Teatro de Vila Real 259 320 000
Santos Fernanda Vilela Pinto Paula Cristina Santos Ribeiro Maria da Conceição Rodrigues da Silva Tribunal de Círculo e Comarca de Vila Real 259 309 950
Maria do Rosário Leite Moura Guido João Macedo da Fonseca Rodrigo Carvalho dos Santos Maria Delfina da Silva Souto Seixas Tribunal do Trabalho 259 338 720
Maria Madalena Rodrigues Garcia Maria Fernanda Gonçalves   Maria do Carmo Guedes Martins Quinteira Utad 259 350 000
Maria Valentina Campos Pedro Tiago Coutinho Alves DIA 9 Maria Donzília Martins Gonçalves
Miguel Ângelo Ferreira Gomes Teixeira   Alcindo Soeiro de Carvalho Sampaio Maria Florinda Seixas de Oliveira
Paulo Daniel Esteves Gaspar DIA 7 Ângelo José Fernandes Soares Oliveira Maria Matilde Lança Guerreiro Palma Nunes
Susana Ester Afonso Sampaio Matos Adriana Dias Monteiro António Teixeira Nuno Miguel Moura Silva Ferreira
  António Pimenta Alves Correia
Armindo Manuel Dias Fernandes da Silva
Cândido Brandão Gomes
Carlos Rui Taveira Madeira
Rui José da Silva Pinto
Susana Pureza Lopes Dinis
Farmácias
Turno de Serviço Permanente
De 4 a 10 de julho de 2013
serviços comerciais quinta-feira 4
BARREIRA | 259 322 862
Largo Visconde Almeida Garrett
Maria Albina – Telf. 259 340 290 Fax. 259 340 299 Telm. 914 803 266 sexta-feira 5
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 32 Última 4 | julho | 2013

Assembleia Municipal foi animada

Socialistas levantaram
uma “troika” de questões
As Piscinas Municipais, alegadas dívidas da Douro Alliance e
contratação de um executivo para esta empresa, foram os três
assuntos principais que o PS aproveitou para criticar o executivo de
Manuel Martins.

Almeida Cardoso Douro Alliance soube que esta que considerou “incompreen- foram as piscinas municipais. ção das piscinas municipais. No Quanto ao elemento executivo,
empresa decidiu contratar um sível”. “Não entendo quando as “Na última assembleia munici- entanto, “temos um documen- nós precisávamos mesmo pois

O
salão nobre da Câ-
mara de Vila Real
acolheu mais uma
vez a Assembleia Municipal,
que se prolongou por toda a
manhã de sexta-feira. Além de
outros pontos da agenda, três
estiveram na berlinda e que
motivaram críticas do principal
partido da oposição, através de
Rodrigo Sá. Duas das questões
foram levantadas sobre o fun-
cionamento da Douro Allian-
ce. “Tudo deve ser esclarecido.
Na qualidade de representante
da Assembleia Municipal na
Assembleia Intermunicipal da
secretário executivo que custa-
rá cerca de 42.000 euros/ano.
Numa altura de contenção de
gastos públicos, uma entidade
a contratar pessoas por um va-
lor destes, é claramente uma ati-
tude ofensiva. Acresce a isto, o
facto da pessoa em causa ser um
funcionário da CGD, a quem a
Douro Alliance irá pagar e de-
pois será a instituição bancária
a assumir perante o funcioná-
rio. Este valor exige um esforço
financeiro por ano dos municí-
pios de 9.000 euros”.
Rodrigo Sá observou que
“nada justifica esta situação”
funções atribuídas a essa pessoa
serão de coordenação política e
de assegurar o interface entre
os presidentes de câmara. Ora a
coordenação política é feita pelo
executivo e o interface entre os
presidentes distam no máximo,
uns dos outros, meia hora. Não
faz sentido”.
O socialista criticou ainda as
contas da empresa. “A Douro
Alliance tinha no final de 2012
uma dívida a fornecedores de
200.000 euros, portanto não se
pode dizer que seja uma asso-
ciação bem gerida”.
Um outro assunto badalado
pal foi anunciado pelo senhor
presidente que as obras já não
avançariam. Mas o que não foi
esclarecido foi quanto já custa-
ram as piscinas municipais, em
projetos e candidaturas. Ou seja
houve centenas de milhares de
euros que saíram da autarquia e
foram para o lixo. Mas, esse as-
sunto será discutido na próxima
reunião do executivo”.
O deputado municipal refe-
riu ainda que a Câmara de Vila
Real foi condenada em Tribu-
nal pela ausência de deveres de
transparência e obrigada a re-
petir todo processo de execu-
to com data de 19 de junho em
que o relatório da própria câ-
mara decide a adjudicação da
obra. Porém, há um mês decidiu
fazer marcha atrás e optou por
não executar a obra. Sobre isto,
o senhor presidente disse que
ia falar a 22 de julho, quanto às
restantes matérias nada disse”,
revelou Rodrigo Sá.
Entretanto, Manuel Martins
sobre a Douro Alliance referiu
que tudo corre bem e recomen-
da-se. “Eu próprio comuniquei
que a Douro Alliance irá apre-
sentar uma proposta de elimi-
nação de algumas passadeiras.
irá fazer a coordenação entre os
presidentes e a Douro Alliance.
Manuel Martins abordou a
questão das obras da central de
camionagem “que tarda em ser
concluída”. “Até estou incomo-
dado com este assunto e farto de
esperar. Isto está parado há qua-
se um ano e meio, mas continua
no limbo da CCDRN. Este
mês, julgo que poderemos ter
luz verde para concluir. Temos
mais de metade da obra conclu-
ída, mas se não houver dinhei-
ro dos fundos comunitários não
haverá arranque da obra”, finali-
zou o autarca.

Uma nova ambição para a Universidade

Pub
Fontaínhas Fernandes
é o único candidato
a Reitor da UTAD
as linhas mestras desta can-
didatura, onde são claramen-
te realçadas preocupações de
empregabilidade, empreen-
dedorismo, internacionaliza-
ção, aprendizagem ao longo
da vida e atração de novos
públicos, investigação e seu
financiamento, redes e trans-
ferência de conhecimento,
certificação da qualidade, co-
municação e visibilidade.
Para Fontaínhas Fernandes,
a encruzilhada que se vive no
ensino superior exige uma
nova ambição na forma de
atuação da UTAD, que se tra-
duza no pleno aproveitamen-
to das suas capacidades, no

A
ntónio Augusto
Fontainhas Fer-
nandes, professor
catedrático de bioquímica
ambiental, é candidato único
ao cargo de Reitor da Uni-
versidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro (UTAD), cujas
eleições terão lugar amanhã.
A preceder o ato eleitoral,
haverá, hoje, pelas 17h00, na
Aula Magna, a audição pú-
blica do candidato, promovi-
da pelo Conselho Geral, onde
será feita a apresentação do
seu programa de ação.
Quatro agendas estraté-
gicas (Ensino e Formação;
Ciência e Tecnologia; De-
senvolvimento Económico e
Social; Organização, Gestão
e Sustentabilidade) resumem
reforço da integração em re-
des nacionais e internacionais
de ensino, de investigação e
de transferência de conheci-
mento, no estímulo de novos
formatos de interligação com
as empresas, instituições e co-
munidade, visando garantir a
sua sustentabilidade e auto-
nomia.