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Campus de Toledo
Engenharia Civil
Projeto Geométrico de Estradas
TOLEDO – PR
2014
1. Introdução
Uma estrada tem como objetivo vencer distâncias e facilitar a vida da população
que utiliza um mesmo trecho. Já o projeto geométrico é o processo de relacionar os
elementos físicos da região (topografia, condições geológicas e geotécnicas,
hidrologia) com as características de operação, frenagem, aceleração, segurança,
conforto, etc.
A definição da oportunidade de construir uma determinada estrada, em uma
determinada época, deve começar por um planejamento dos transportes em geral que,
analisando necessidades e características regionais, defina os meios de transporte a
serem utilizados para atender convenientemente a essas necessidades.
O planejamento geral de transportes deve gerar o plano viário que definirá a
oportunidade de construção de uma determinada estrada.
A estrada é um ente tridimensional que deve se ajustar de forma harmônica à
topografia da região. De modo geral, o projeto deve alterar a topografia, se possível,
sem agredi-la.
Os critérios para o projeto geométrico de estradas baseiam-se em princípios de
geometria, de física e nas características de operação dos veículos. Incluem não
somente cálculos teóricos, mas também resultados deduzidos de numerosas
observações e análises do comportamento dos motoristas, reações humanas,
capacidades das estradas já existentes. A construção de uma estrada deve ser
tecnicamente possível, economicamente viável e socialmente abrangente.
Em todo projeto de engenharia, e em particular nos projetos de estradas, pode-se,
em geral, optar entre diversas soluções. É decisivo para a escolha da solução final o
critério adotado pelo projetista, a sua experiência e o seu bom senso. Deverá então o
projetista escolher os traçados possíveis e, em seguida, compará-los entre si,
atendendo a diversos critérios que serão apresentados ao longo desta disciplina, tais
como raios mínimos de curvas horizontais, inclinações de rampas, curvas verticais,
volumes de cortes e aterros, superelevação, superlargura, etc.).
2. Objetivo
4.1. Estaqueamento
4.2. PIs
PI1= 710,89 m
PI2= 1020,99 m
PI3= 1220,30 m
PI4= 1437,53 m
PI5= 2961,64 m
PI6= 5083,69 m
PI7= 5945,22 m
PI8= 6434,44 m
PI9= 8385,54 m
PI
=N 0 de estacas inteiras
20
PI 1=710,89
=35,5445
20
0,5445∗20=10,89
PI1 = [35+10,89]
PI3= [61+0,30]
PI4= [71+17,53]
PI5= [148+1,64]
PI6= [254+3,69]
PI7= [297+5,22]
PI8= [317+4,44]
PI9= [419+5,54]
Curvas AC
P1 15⁰ 58’ 24’’
P2 26⁰ 24’ 19’’
P3 29⁰ 23’ 39’’
P4 7⁰ 43’ 46’’
P5 14⁰ 48’ 58’’
P6 38⁰ 47’ 33’’
P7 28⁰ 13’ 31’’
P8 9⁰ 18’ 4’’
P9 21⁰ 0’ 40’’
Como nos 2 casos do projeto o raio utilizado foi de 220m, foi necessário o uso
de curvas de transição, já que a velocidade de projeto da nossa estrada Classe II,
terreno ondulado, tem uma velocidade de 70km/h.
No projeto foi optado por uma curva de transição com o raio e as tangentes
conservadas, alterando assim o centro da curva.
Cálculo do Ls
O Lsmin foi o mesmo adotado nos dois casos e foi calculado pelos 4 critérios,
dinâmico, tempo, estético e conforto respectivamente.
1- Critério dinâmico
0,036∗Vp ³ 0,036∗70³
Lsmin= = =56,12 m
Rc 220
2- Critério do tempo
Vp 70
Lsmin= = =38,88 m
1,8 1,8
3- Critério estético
e∗lf 8∗3,5
Lsmin= = =50,90 m
0,9−0,005∗Vp 0,9−0,005∗70
4- Critério do conforto
v³ er∗V
Lsmin= −
46,656∗c∗R 0,367∗c
c=1,5−0,009∗V =1,5−0,009∗70=0,87
70³ 0,08∗70
Lsmin= − =20,87 m
46,656∗0,87∗220 0,367∗0,87
Lsmin = 56,12m
3- Critério da aparência
π∗Ac∗R
Lsmax=
180
π∗26∗220
Lsmax= =99,83 m
180
π∗29∗220
Lsmax= =111,35m
180
Lmax = 99,83m
0,072∗Vp ³ 0,072∗70³
Ls= = =112,25 m
Rc 220
Ls 90
θs= = =0,20 rad=11,72o
2∗Rc 2∗220
θ s2 θ s 4 0 , 20² 0,20 4
Xs=Ls∗ 1− ( +
10 216 ) (
−… =90∗ 1−
10
+
216 )
−… =89,64 m
θs θ s 3 0,20 0,203
Ys=Ls∗ ( −
3 42 )
+ … =90∗
3 (
−
42 )
+ … =5,98 m
Ac 26 º 24 ’ 19’ ’
(
TT 1=K + ( Rc + P )∗ tg
2 )=44,95+ ( 220+1,39 )∗ tg( 2 ) =96,90 m
Rc+ P
E 1=
cos ¿ ¿
Lc 1=Rc∗θc=220∗0,06=13,2 m
Ys 5,98
TC 1= = =29,44 m
senθs sen 11,72
Pontos singulares:
TS2 = PI-TT = 1020,99 – 96,9 = 924,09 = [46+4,09]
SC2 = TS+Ls = 924,09 + 90= 1014,09 = [50+14,09]
CS2 = SC+Lc = 1014,09+ 13,2 = 1027,29 = [51+7,29]
ST2 = CS+Ls = 1027,29 + 90 = 1117,29= [55+17,29]
Ac 29º 23 ’ 29 ’ ’
(
TT 2= K+ ( Rc + P )∗ tg
2 )=44,95+ ( 220+1,39 )∗ tg( 2 ) =103,01 m
Rc+ P
E 2=
cos ¿¿
Ac=θc+2 θs →θc= Ac−2θs=0,51−2∗0,20=0,11 rad
Lc 2=Rc∗θc=220∗0,11=24,2 m
Ys 5,98
TC 2= = =29,44 m
senθs sen 11,72
Pontos singulares:
TS3 = PI-TT = 1220,3 – 103,01 = 1117,29 = [55+17,29]
SC3 = TS+Ls = 1117,29 + 90 = 1207,29 = [ 60+7,29]
CS3 = SC+Lc = 1207,29 + 24,2 = 1231,49 = [ 61+11,49]
ST3 = CS+Ls = 1231,49 + 90 = 1321,49 = [66+1,49]
No projeto são curvas circulares as referentes aos PI1, PI4, PI5, PI6, PI7, PI8, PI9.
Ac
T =R∗tg ( )
2
D = Ac*R
Pontos notáveis:
Ac
T 1=R∗tg ( ) = 1718,24 * tg(15 o 58’24’’/2) = 241,07 m
2
Ac
T 4=R∗tg( ) = 1000 * tg(7 o 43’46’’/2) = 67,56 m
2
Ac
T 5=R∗tg( ) = 1718,24 * tg(14 o 48’18’’/2) = 223,24 m
2
Ac
T 6=R∗tg ( ) = 1718,24 * tg(38 o 47’33’’/2) = 604,96 m
2
Ac
T 7=R∗tg( ) = 1000 * tg(28 o 13’31’’/2) = 251,46m
2
Ac
T 8=R∗tg ( ) = 1718,24 * tg(9 o 18’4’’/2) = 139,76 m
2
Ac
T 4=R∗tg( ) = 1718,24 * tg(21 o 0’40’’/2) = 318,61 m
2
4.4.2. Grade
5. Conclusão