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Luís de Camões
• Os Lusíadas é uma e__________________ que obedece à natureza e estrutura típicas deste tipo de texto,
que vem sendo popularizado desde a Antiguidade Clássica por H_______________ (Ilíada, Odisseia) e
V_____________(Eneida). A epopeia é um género n___________ em verso que celebra, em estilo elevado, os
feitos g_________________ de heróis dos quais depende o destino de uma nação. A epopeia constitui a
aspiração máxima do poeta c__________: através da imitação daquilo que a A______________ criou de mais
sublime, o poeta relata os feitos grandiosos dos __________ portugueses, não menos dignos de glória do que as
proezas dos heróis da Ilíada e Odisseia, de H__________ e, sobretudo, da Eneida de V____________: as
descobertas ultramarinas.
Em contraste com as obras que lhe servem de modelo, Camões escolhe um tema h___________, real, as
D______________, não inventa proezas fantasiosas.
• O texto está dividido em dez c_____________, com um número variável de estrofes. As estrofes são
o_________________ e os versos d____________________, sendo a rima ______________________ nos seis
primeiros e ___________________ nos dois últimos, com o esquema rimático abababcc.
• Da estrutura interna fazem parte a P______________________ (apresentação do assunto que o poeta vai
cantar), a I_________________ (pedido de ajuda às ninfas ou musas inspiradoras, as T____________ - ninfas
do Tejo), a D_____________________(o poeta dedica a sua epopeia a D. _______________________) e a
N________________(que começa «in media res», ou seja, a meio da ação, quando os portugueses já se
encontram no Oceano Í_________________ ).
2. Plano da V______________
IMAGINÁRIO ÉPICO
Matéria Épica
Luís de Camões propõe-se narrar em verso a viagem marítima dos portugueses desde Portugal até à
_______________. Neste sentido, afirma que contará os feitos gloriosos dos heróis portugueses, acrescentando
que serão para sempre recordados como ainda maiores do que os dos heróis da Antiguidade
C______________. Vai então cantar:
• pessoas de grande valor que – navegaram para além dos mares conhecidos, venceram perigos e guerras e
construíram um reino novo no O_________________;
• os reis que, nas terras dos infiéis, expandiram o I_____________ e difundiram a f______ cristã;
• os que se tornaram imortais pelos seus feitos, ou seja, que se libertaram da «lei da M________» – a lei da
morte mais não é do que o esquecimento dos que morrem. O herói d’Os Lusíadas é, portanto, um herói
c_____________: o povo português, o «peito ilustre Lusitano» (recursos expressivos: s________________ e
p______________________).
Camões afirma que a sua epopeia superará as epopeias antigas que cantavam
• heróis fantasiosos – U_______________ e Eneias;
• heróis reais cujos feitos foram suplantados pelos dos portugueses: Alexandre M_________ e o Imperador
Trajano. O valor dos portugueses é s______________ todos os feitos até agora cantados. O herói d’Os Lusíadas
destaca-se também na g_________ (venceu Marte) e no m______ (venceu Neptuno).
Sublimidade do canto
Para conseguir cantar e louvar os feitos gloriosos dos portugueses nesta sua epopeia, Camões invoca as
Tágides, pedindo-lhes i_____________________ para, através de uma linguagem erudita, elevada e sublime,
conseguir igualar a sublimidade dos feitos dos portugueses, que ele quer deixar famosos por todo o
«U__________________».
Mitificação do herói:
REFLEXÕES DO POETA
Camões exprime as suas opiniões críticas sobre os factos que vai narrando. Assim, acompanhando a
viagem, as conquistas e as proezas gloriosas dos nossos navegadores, o poeta tece também comentários
críticos à a________________ desmedida e exagerada por dinheiro e fama, à falta de cultura e apreço pelas
Artes (especialmente a P_______________), ao poder corruptor do d_____________ e do ouro e aos
comportamentos negativos dos portugueses
CONSÍLIO DOS DEUSES (CANTO I)
No episódio do “Consílio dos deuses”, localizado no Canto _______, entram em confronto, a deusa da
beleza e do amor, ____________ e o deus do vinho, ________. deuses Vénus e Baco.
Imediatamente após o início do plano da v______________, surge o plano mitológico, dando ao leitor a
ideia de que estes dois planos funcionarão paralelamente ao longo de toda a obra. O consílio é convocado
por ____________________, pai dos deuses, por intermédio de Mercúrio. Esta reunião tem como objetivo
decidir «Sobre as cousas futuras do O_________________», ou seja, os deuses terão de decidir sobre o
futuro dos portugueses, nomeadamente se estes chegarão à ________________, vencendo os mares «nunca
de antes navegados».
A reunião tem lugar no O_________________ quando os portugueses já se encontram no Oceano Índico
(a narração começa quando a ação já vai a meio – narração ______ _________ ______.) Os deuses sentam-
se por ordem de importância, tendo Júpiter um lugar de destaque. O pai dos deuses é apresentado, através
de um processo de caracterização d_________________, como um deus superior («soberano» e «alto»), que
se encontra envolto numa áurea divina («ar divino»). O poder que se associa a esta figura é também
marcado pelos símbolos que a ele se associam: a c____________, o cetro e o próprio «assento de estrelas
cristalino». Os deuses que se encontram na reunião sentam-se abaixo de Júpiter. A organização do espaço
corresponde à h_____________ dos deuses.
Júpiter faz um discurso de abertura do consílio. É importante verificar que esta intervenção é
apresentada por meio de discurso d_______________, o que sinaliza a importância do que vai ser dito. O
discurso de Júpiter divide-se em vários momentos, que se relacionam com o passado, o presente e o futuro
dos portugueses, e tem como objetivo central convencer os deuses de que a d________________ de ajudar
os nautas é a única possível e a mais justa. Os momentos do discurso de Júpiter são os seguintes:
• 1o . momento: dirigindo-se aos deuses – «Eternos moradores do luzente, / Estelífero Pólo e claro
Assento» recorrendo a dois recursos expressivos (a a___________________ e a p________________)–,
Júpiter recorda-lhes que os Fados (o d______________) já decidiram que os portugueses teriam êxito na sua
missão
• 2o . momento: Júpiter evoca o passado glorioso dos portugueses, que venceram os mouros e
c___________________.
• 3o . momento: centrando-se no presente, Júpiter refere-se à viagem que os portugueses fazem no
momento, reiterando a fragilidade do homem face aos elementos da n_________________. Porém, esta
fragilidade humana contrasta com a c_________________ que caracteriza o povo português, que não teme
as adversidades dos ventos contrários, o que faz dele um herói capaz do que nunca foi feito.
• 4o . momento: Júpiter apresenta a primeira profecia do poema, quando refere que o «Fado eterno»
determinou que os portugueses tivessem o domínio do O_______________.
• 5o . momento: atendendo a todos os aspetos gloriosos associados aos portugueses, Júpiter decide que
os nautas deverão ser a_________________ para, de seguida, concluírem a viagem até à Índia.
O primeiro a reagir é ____________, deus do vinho, com grande ascendente na Índia, mostrando-se
desfavorável à decisão tomada. Baco, que dominava o Oriente, sabia que, se os portugueses lá chegassem, o
seu nome cairia no e______________________.
Vénus, por sua vez, coloca-se do lado de Júpiter, a favor dos portugueses. São três as razões que levam a
deusa do amor a adotar esta posição:
• os portugueses têm qualidades semelhantes às do povo de Vénus, os r______________, em particular
no espírito guerreiro;
• a língua que falam é semelhante ao l_____________, a língua dos romanos;
• o seu nome será celebrado no Oriente se os portugueses lá chegarem.
M______________, deus da guerra, interrompe a discussão que estava a ter lugar no Olimpo, tomando
partido por Vénus, porque já teve uma relação a_________________ com ela no passado e porque admirava as
qualidades g________________ dos portugueses. A sua atitude impõe r______________, pois o deus
apresenta-se «medonho e irado», «armado, forte e duro». O discurso do deus é antecedido de uma «pancada
penetrante», dada com o seu b_______________, que termina bruscamente o tumulto que se vivia no Olimpo,
situação que é expressivamente trabalhada por meio da h_______________ («O Céu tremeu, e Apolo, de
torvado, / Um pouco a luz perdeu, como enfiado». Toda a descrição que é feita de Marte aponta para um deus
associado à força, à coragem e à determinação.
Marte dirige-se a Júpiter, recorda-lhe o valor dos portugueses e pede-lhe que não tenha em atenção os
argumentos de Baco, pois são ditados pela i__________________. Para além disso, Marte diz a Júpiter que este
não pode voltar atrás na decisão de ajudar os portugueses, pois é sinal de f____________. Júpiter encerra o
consílio dos deuses. Aceitando os argumentos de Marte, mantém a sua decisão de p_________________ os
portugueses na costa africana
As naus portuguesas navegavam há cinco dias, estando junto do Cabo das Tormentas (futuro Cabo da Boa
E________________) quando subitamente aparece, perante o espanto dos marinheiros uma n_______ escura e
imensa, que escondia o céu; o mar bramia e agitava-se, pressagiando uma ameaça terrível.
Desenha-se a imensa figura do Adamastor, g___________ de aspeto horrendo e irado. O Poeta compara-o
ao colosso de Rodes, não se poupando a a________________ para a sua descrição. O monstro interpela os
marinheiros aterrorizados, reduzidos pela sua presença avassaladora à dimensão de seres f________ e
indefesos. Censura-lhes a ambição, a constante procura do novo, a o_____________ de invadirem domínios
que jamais tinham sido atravessados.
Vasco da Gama enfrentando o próprio m________, ergue-se e frente àquela grandíssima estatura (59.5),
ousa perguntar: Quem és tu? O gigante, irritado, profetiza a sua terrível v______________ para os portugueses
que ousarem por ali passar no futuro. Os segredos do mar nunca tinham sido a n enhum grande humano
concedidos (42.3), e nem a c_______________ reconhecida do povo luso poderá alterar essa lei. Vasco da
Gama fica a saber quais serão os destinos fatais de B________________ Dias, D. Francisco de Almeida, 1º
vice-rei da Í__________ e Manuel de Sousa S_________________, com sua mulher e filhos, que irão morrer
naquele local, a que D. João II dá o nome de Cabo da Boa Esperança.
Mas, diante da pergunta de Vasco da Gama, o Gigante muda o seu discurso. Explica que ele é o próprio
Cabo Tormentoso, castigo que os deuses lhe deram pela sua paixão por T________, que o despreza. A cólera
das suas primeiras palavras termina em lágrimas de dor. A nuvem n__________ desfaz-se, depois desta
confidência.
Vénus tem conhecimento que a terrível tempestade que se abateu sobre a armada de Vasco da Gama não foi
um fenómeno natural, mas sim obra de _________________. Ou seja, uma vez mais, aquele tenta prejudicar os
Portugueses, tentando impedir a sua chegada à Índia.
Para garantir que os nautas alcançam o seu destino, Vénus ordena às N___________ que estas coloquem
“grinaldas nas cabeças”, ou seja, que elas seduzam e acalmem os ventos e, desta forma, a armada de Vasco da
Gama possa prosseguir viagem.
EPISÓDIO DA ILHA DOS AMORES (Canto IX)
1ª parte: A decisão de Vénus (IX, 18-20): Vénus pretende dar aos Portugueses um p______________ pelas
vitórias alcançadas e pelos danos sofridos e decide pedir ajuda ao seu filho, ______________.
2ª parte: O prémio (IX, 21-22): Vénus decide preparar uma ilha d_____________, que será colocada no caminho
dos marinheiros e onde estarão "aquáticas donzelas" (IX, 22), que serão escolhidas entre as mais belas e as
mais devotas do amor. Estas n_____________ terão como missão receber os marinheiros com cânticos e
danças, para despertarem neles "secretas afeições" (IX, 22).
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