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É uma pratica social constante e uniforme e q deve ser acompanhado com a convicção
da norma a que corresponde. Neste conceito identificamos 2 elementos essenciais:
1. Psicológico: Convicção
2. Material: Uso
Tratados internacionais (Lei 4/11 de 14 de janeiro):
No caso diplomático, já dissemos como a maioria das instituições é uma
regulamentação habitual. No caso diplomático, a maioria das instituições tem suas
origens aqui. O grande tratado que influencia a Convenção de Viena de 1961 seria o
primeiro e o mais importante. Os acordos de sede são básicos para as IOs, pois é a
principal contribuição para a compilação de 1975. A nível consular, os tratados
representam a grande fonte da Convenção de 1963. Neste sentido, temos basicamente
de falar de tratados bilaterais (entre aqueles que trocaram escritórios consulares, onde
as disposições foram estabelecidas as quais essa instituição consular operava). Houve
também tratados de paz que incluíam disposições consulares, ou em tratados sobre
comércio, navegação, etc. Não eram apenas tratados consulares bilaterais. Mesmo em
1911, houve um tratado consular multilateral, de Caracas, como uma fonte inspiradora
da Convenção de 1963.
Fontes indiretas:
Fontes que não propõem regras de direito diplomático ou consular, mas foram
derivadas dela. Uma delas é a lei derivada da OI são as regras que emanam das OI e
que regulam aspectos do direito diplomático. Exemplo: Regulamentação específica de
delegações permanentes ou aspectos específicos sobre os privilégios e imunidades de
missões credenciadas. Há também decisões judiciais, e há um estado típico de direito
internacional que se aplica no campo das relações comerciais, que é a cláusula de
nação mais favorecida; é uma cláusula que foi inserida em tratados comerciais onde as
relações foram acordadas em que os privilégios a deram a C passado diretamente para
B. Hoje é preterido porque houve uma aplicação restritiva desta cláusula quando o
Estado A estava vinculado por outros compromissos e, portanto, não houve tradução
automática. Embora no campo consular historicamente funcionou, gerando regras
nesta área, mesmo indo tão longe a ponto de criar um padrão (quase todos os
tratados tinham o mesmo conteúdo). Aqui encontramos os famosos cantões do leste
externo que tinham a mesma relação bilateral com o país que instalou o consulado no
cantão. Este conceito da cláusula NMF permitiu a criação de normas consulares,
mesmo que não houvesse tal regulamentação multilateral.
Jurisprudência e doutrina: A doutrina como tal não teve muito impacto na esfera
diplomática, mas a jurisprudência, particularmente da TIJ, forneceu regulamentos. Eles
destacam sentenças como a de Haia da Torre sobre asilo diplomático. Em 1949, o
primeiro julgamento principal em objeções sofridas aos agentes dos UN emergiu,
assim a proteção destes agentes diplomático, a punição daqueles que atendem e
inspira a convenção de New York. A ONU determina que tais pessoas protegidas não
podem ser uma punição interna, mas devem ter uma penalidade internacional. Outra
decisão importante é a que envolve o assalto e a tomada de reféns por revolucionários
iranianos na embaixada dos EUA, houve também decisões arbitrais sobre o status da
missão de observação da OLP (N.N., 1989), que confirmou que as missões de
observação também tinham direito ao status diplomático.
Fontes irregulares/outras fontes: Não são fontes de lei em si, uma vez que não
constituem uma obrigação legal, mas afetaram a actual regulamentação do direito
diplomático e consular. Haveria 3 casos:
Comitas gentium/Cortesia Internacional: É um dos elementos que mais
influenciou na criação de normas habituais, uma vez que nasce de uma cortesia
(relação entre os monarcas através dos enviados). É importante porque esta
cortesia continua, como vemos nas melhorias no estatuto e na aplicação de
situações para-diplomáticas.
Prática internacional que é feito porque parece bom. Estas são questões de
protocolo ou etiqueta, onde todos esses elementos convergem para
estabelecer ou inspirar regras de direito diplomático.
Analogia: Analogia de situações, em que contextos semelhantes aplicaremos analogias
semelhantes.
Por exemplo: Status de funcionários internacionais. Não há nenhuma aliança que
estabeleça seu status. Você tem privilégios e imunidades? Neste caso, a analogia da
situação permite que esses funcionários sejam estendidos sem que seja um arrasto
absoluto.
As regras do direito interno também influenciam. Devido à especificidade das relações
no direito diplomático e consular, torna a conexão com as regras internas maior. É
uma conexão de mão dupla. Por um lado, o direito interno serve para completar o DI,
regulando aspectos discricionários. Regula também aspectos que, sendo apenas
mencionados, permanecem na regulação unilateral dos diferentes assuntos. Por
exemplo, a organização do serviço estrangeiro de um país. Também em termos de
organização de serviço e acesso à carreira diplomática é chamado de "lei diplomática
interna".
A nível consular, existem muitas ligações entre o direito interno e consular. É o direito
interno que tem um sobre questões relacionadas com a questão consular. Certas
funções consulares só poderão ser totalmente desenvolvidas se a legislação do Estado
autorizar (acesso à propriedade...)
Por outro lado, um segundo ponto é adaptar o direito interno ao direito internacional.
Por outras palavras, a legislação nacional do Estado está em conformidade com o
direito internacional. Pode acontecer que antes da assinatura de uma convenção
internacional, a legislação da indenização não seja adaptada, e esse seria o
compromisso do Estado, de adaptá-la ao DI. Isto obriga o desenvolvimento normativo
dos tratados internacionais, de acordo com o artigo 94.1.
29/11/2019
SUMARIO:
1. Avaliação de Privilégios e Imunidades
02/12/2019
1. Missões Especiais
03/12/19
Formulário:
1. Estabelecimento das relações consular
2. Missões Consulares
Cônsul Honorário deve ou não emitir passaportes?