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D’ DIPLOMATICO & CONSULAR

Fontes de D’ Diplomático & Consular:


No que diz respeito às normas internacionais, deve ser traçada da mesma forma que o
DIP. As fontes da ordenação de lei diplomática e consular seriam fontes específicas dos
tratados DIP, costumes, etc.
Fonte é a forma de produção e revelação das normas jurídicas reconhecidas
internacionalmente. Não existe uma constituição, por esta razão as sanções são fracas,
pois são os E’ que criam as normas e ao mesmo tempo são os destinatários, ao passo
que no D’ Interno, o D’ é definido como conjunto de normas criadas p’lo E’ para
regular o comportamento o conduta dos homens na sociedade, em caso de
desobedecia, o E’ recorre a métodos coercivos a traves da policia ou outros órgãos
para o efeito.
Entretanto existe um documento que tem caráter quase internacional q é o estatuto
orgânico do TIJ, no art. 38 define as fontes do D’ Internacional.
 Costume internacional:
No campo do direito diplomático, a importância do costume é inegável. No DIP, foi a
prática dos Estados que formaram instituições desde a época da diplomacia
temporária até a diplomacia permanente e sua consolidação como instituição. Hoje
ainda é básico, uma vez que a Convenção de Viena de 1961 continua a referir-se à
alfândega como fonte regulamentar para todos os aspectos do âmbito geral ou que
não aparecem na Convenção. Portanto, no domínio da D diplomática, não só tem sido
a inspiração das instituições, mas hoje continua a ser uma fonte inspiradora de direito
diplomático. O que dissemos até agora aplica-se às relações diplomáticas entre os
Estados, mas não se aplicaria entre os Estados e a IA. Neste caso, o costume não foi
capaz de desempenhar um papel de liderança. Os primeiros elementos que podemos
detectar entre Estados e IOs são da década de 1920 (século 20), quando as primeiras
delegações permanentes aparecem na S.N.N. O que mais influenciou o processo de
formação desses padrões foram os acordos sede, que se refletiram na Convenção de
1975. A fonte a partir da qual o conjunto de regras que se aplicam às relações entre
Estados e OIs emanou estão nos acordos de sede. No que diz respeito às relações
consulares, é diferente, uma vez que a incidência de costumes na compilação consular
é praticamente zero. No entanto, a Convenção de 1963, como a Convenção de 1961,
continua a manter o costume como fonte subsidiária. Aqui se os tratados,
especialmente bilaterais, importam.

É uma pratica social constante e uniforme e q deve ser acompanhado com a convicção
da norma a que corresponde. Neste conceito identificamos 2 elementos essenciais:
1. Psicológico: Convicção
2. Material: Uso
 Tratados internacionais (Lei 4/11 de 14 de janeiro):
No caso diplomático, já dissemos como a maioria das instituições é uma
regulamentação habitual. No caso diplomático, a maioria das instituições tem suas
origens aqui. O grande tratado que influencia a Convenção de Viena de 1961 seria o
primeiro e o mais importante. Os acordos de sede são básicos para as IOs, pois é a
principal contribuição para a compilação de 1975. A nível consular, os tratados
representam a grande fonte da Convenção de 1963. Neste sentido, temos basicamente
de falar de tratados bilaterais (entre aqueles que trocaram escritórios consulares, onde
as disposições foram estabelecidas as quais essa instituição consular operava). Houve
também tratados de paz que incluíam disposições consulares, ou em tratados sobre
comércio, navegação, etc. Não eram apenas tratados consulares bilaterais. Mesmo em
1911, houve um tratado consular multilateral, de Caracas, como uma fonte inspiradora
da Convenção de 1963.
 Fontes indiretas:
Fontes que não propõem regras de direito diplomático ou consular, mas foram
derivadas dela. Uma delas é a lei derivada da OI  são as regras que emanam das OI e
que regulam aspectos do direito diplomático. Exemplo: Regulamentação específica de
delegações permanentes ou aspectos específicos sobre os privilégios e imunidades de
missões credenciadas. Há também decisões judiciais, e há um estado típico de direito
internacional que se aplica no campo das relações comerciais, que é a cláusula de
nação mais favorecida; é uma cláusula que foi inserida em tratados comerciais onde as
relações foram acordadas em que os privilégios a deram a C passado diretamente para
B. Hoje é preterido porque houve uma aplicação restritiva desta cláusula quando o
Estado A estava vinculado por outros compromissos e, portanto, não houve tradução
automática. Embora no campo consular historicamente funcionou, gerando regras
nesta área, mesmo indo tão longe a ponto de criar um padrão (quase todos os
tratados tinham o mesmo conteúdo). Aqui encontramos os famosos cantões do leste
externo que tinham a mesma relação bilateral com o país que instalou o consulado no
cantão. Este conceito da cláusula NMF permitiu a criação de normas consulares,
mesmo que não houvesse tal regulamentação multilateral.
Jurisprudência e doutrina: A doutrina como tal não teve muito impacto na esfera
diplomática, mas a jurisprudência, particularmente da TIJ, forneceu regulamentos. Eles
destacam sentenças como a de Haia da Torre sobre asilo diplomático. Em 1949, o
primeiro julgamento principal em objeções sofridas aos agentes dos UN emergiu,
assim a proteção destes agentes diplomático, a punição daqueles que atendem e
inspira a convenção de New York. A ONU determina que tais pessoas protegidas não
podem ser uma punição interna, mas devem ter uma penalidade internacional. Outra
decisão importante é a que envolve o assalto e a tomada de reféns por revolucionários
iranianos na embaixada dos EUA, houve também decisões arbitrais sobre o status da
missão de observação da OLP (N.N., 1989), que confirmou que as missões de
observação também tinham direito ao status diplomático.
Fontes irregulares/outras fontes: Não são fontes de lei em si, uma vez que não
constituem uma obrigação legal, mas afetaram a actual regulamentação do direito
diplomático e consular. Haveria 3 casos:
 Comitas gentium/Cortesia Internacional: É um dos elementos que mais
influenciou na criação de normas habituais, uma vez que nasce de uma cortesia
(relação entre os monarcas através dos enviados). É importante porque esta
cortesia continua, como vemos nas melhorias no estatuto e na aplicação de
situações para-diplomáticas.
Prática internacional que é feito porque parece bom. Estas são questões de
protocolo ou etiqueta, onde todos esses elementos convergem para
estabelecer ou inspirar regras de direito diplomático.
Analogia: Analogia de situações, em que contextos semelhantes aplicaremos analogias
semelhantes.
Por exemplo: Status de funcionários internacionais. Não há nenhuma aliança que
estabeleça seu status. Você tem privilégios e imunidades? Neste caso, a analogia da
situação permite que esses funcionários sejam estendidos sem que seja um arrasto
absoluto.
As regras do direito interno também influenciam. Devido à especificidade das relações
no direito diplomático e consular, torna a conexão com as regras internas maior. É
uma conexão de mão dupla. Por um lado, o direito interno serve para completar o DI,
regulando aspectos discricionários. Regula também aspectos que, sendo apenas
mencionados, permanecem na regulação unilateral dos diferentes assuntos. Por
exemplo, a organização do serviço estrangeiro de um país. Também em termos de
organização de serviço e acesso à carreira diplomática é chamado de "lei diplomática
interna".
A nível consular, existem muitas ligações entre o direito interno e consular. É o direito
interno que tem um sobre questões relacionadas com a questão consular. Certas
funções consulares só poderão ser totalmente desenvolvidas se a legislação do Estado
autorizar (acesso à propriedade...)
Por outro lado, um segundo ponto é adaptar o direito interno ao direito internacional.
Por outras palavras, a legislação nacional do Estado está em conformidade com o
direito internacional. Pode acontecer que antes da assinatura de uma convenção
internacional, a legislação da indenização não seja adaptada, e esse seria o
compromisso do Estado, de adaptá-la ao DI. Isto obriga o desenvolvimento normativo
dos tratados internacionais, de acordo com o artigo 94.1.

Em 1992 o Conselho de segurança da ONU adoptou uma resolução que dizia:


 Até 00 hrs do dia 31 de dezembro do mesmo ano, caso o Iraque não retire as
suas tropas do Kuwait é possível um intervenção militar, entretanto, ás 00:01,
as tropas americanas começaram a atacar o Iraque.
 Onde está o erro da resolução?

DIFERENÇÃ ENTRE IMUNIDADE E PRIVILEGIO?


1. Escrever o conceito de imunidade
a. Exemplos na Conv de Viena de 61
2. Conceito Privilegios
a. Exemplos na Conv de Viena de 61

29/11/2019

SUMARIO:
1. Avaliação de Privilégios e Imunidades

02/12/2019

1. Missões Especiais

03/12/19

Formulário:
1. Estabelecimento das relações consular
2. Missões Consulares
Cônsul Honorário deve ou não emitir passaportes?

1. a quem faz o pagamento?


a. Artigo 39 -Direitos e Emolumentos Consulares
i. A repartição consular poderá́ cobrar no território do Estado
recetor os direitos e emolumentos que as leis e os regulamentos
do Estado que envia prescreverem para os atos consulares.
ii. As somas recebidas a título de direitos e emolumentos previstos
no parágrafo 1o do presente artigo e os recibos correspondentes
estarão isentos de quaisquer impostos e taxas no Estado

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