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06/05/2020

Objectivos

 Conhecer processos de obtenção de matéria pelos seres


autotróficos;
 Compreender os mecanismos inerentes aos processos de
fotossíntese e de quimiossíntese;
 Compreender a fotossíntese como um processo de
transformação de energia luminosa em energia química, que
necessita da presença de pigmentos de captação de luz;
 Identificar o cloroplasto como o organito no qual ocorre a
fotossíntese.
UNIDADE 1 Obtenção de Matéria: OBTENÇÃO DE MATÉRIA PELOS SERES AUTOTRÓFICOS

AUTOTROFIA
Organismos capazes de produzir MATÉRIA ORGÂNICA a partir de
FONTES INORGÂNICAS.

SERES AUTOTRÓFICOS

SERES FOTOAUTOTRÓFICOS SERES QUIMIOAUTOTRÓFICOS


PLANTAS, ALGAS E CIANOBACTÉRIAS BACTÉRIAS (b. ferrosas, sulfurosas,
nitrificantes, ..

FOTOSSÍNTESE QUIMIOSSÍNTESE

UTILIZAM ENERGIA LUMINOSA Utilizam energia química resultante


de reacções de oxidação-redução
Simbiose entre
bactérias
fixadoras de
Escola Secundária de Paços de Ferreira - Biologia e BIOLOGIA - 10º azoto e raízes de
leguminosas
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Fotoautotróficos
é o processo através do qual
FOTOSSÍNTESE
ocorre a produção de
compostos orgânicos a partir 12 H2O + 6 CO2 ---------- C6H12O6 + 6 O2 + 6 H2O
de compostos inorgânicos,
como a água e o dióxido de
carbono (CO2), utilizando a Plantas, algas
energia luminosa e na Como é fixado
presença de clorofila. CO2?(ex. Graffon)

Fase Fase
fotoquímica Química

Qual a origem do O2? Que produtos se


(ex. Rubem e Hamen) formam? (ex. Calvin)
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Fase DEPENDENTE DALUZ Fase NÃO DEPENDENTE DA LUZ

Atividade:
Fase Fase
Fotoquímica
92
Química

6CO2+ 12 H2O  (C6H12O6) + 6O2+ 6H2O


Matéria inorgânica Matéria orgânica
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Experiência de Calvin -1940 Experiência de Calvin -1940


A:
94
 Colocaram-se algas verdes do género Chlorella em água marcada com um
isótopo de oxigénio (18O) num local com muita luz.

 Colocaram-se algas verdes do género


A: Chlorella num meio contendo CO2, em
93 que o carbono era radioactivo chlorellas
(14CO2).
chlorellas

 Recolheram-se e analisaram-se os
 Recolheu-se o O2 libertado na fotossíntese e verificou-se que se tratava de compostos orgânicos sintetizados que
18O , não aparecendo este isótopo nos compostos orgânicos sintetizados. se revelaram radioactivos
2

CONCLUSÃO:
O oxigénio libertado durante a fotossíntese provém da água CONCLUSÃO:
a experiência vem validar a hipótese de Van Niel. O CO2 é necessário para formar compostos orgânicos

Experiência de De Graffron-1951 A: Reacções de oxidação-redução


94
O QUE SUCEDE QUANDO UM FOTÃO ENCONTRA UMA MOLÉCULA/ÁTOMO ?
• Colocou-se numa suspensão de algas,
fortemente iluminada, dióxido de
carbono radioactivo (14CO2).

• Após uma permanência de 10 minutos


 A energia está contida em partículas chamadas fotões, que se propagam sob a forma de
à luz, a suspensão de algas foi
ondas com diferentes comprimentos.
colocada na obscuridade.
 Quando uma molécula/átomo absorve um fotão, os seus electrões passam para níveis
de energia superiores – diz-se que ficam excitados.
• O dióxido de carbono continuou a ser
absorvido durante 15 a 20 segundos.
 Os eletrões excitados podem seguir duas vias:
 Regressam ao estado fundamental,
• Sem iluminação prévia ou iluminação
cedendo energia para o meio sob a forma
reduzida, não há formação de de calor e/ou energia luminosa
compostos orgânicos (fluorescência)

Conclusão: A luz é necessária para dar início à fotossíntese, que depois  São cedidos a moléculas vizinhas
(aceptores electrónicos) reações de
poderá continuar durante alguns segundos mesmo na sua ausência. oxidação-redução.
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Transferência de energia entre moléculas


NADP - nicotinamida-adenina-dinucleotídeo fosfato
Perdeu um electrão  oxidou-se - coenzima que atua como transportador de átomos de hidrogénio e electrões em
reacções de oxidação/redução

Reação de oxidação – por perda de iões hidrogénio e de electrões

NADP+ - molécula oxidada

NADP+ + 2H+ + 2e-  NADPH + H+


NADPH – molécula reduzida
Ganhou um electrão  reduziu-se

✰Reacção de oxidação perda de electrões (sofre oxidação)


Reação de redução – por ganho de iões hidrogénio e de electrões
✰Reacção de redução recebe electrões (sofre redução)

ATP - ADENOSINA TRIFOSFATA


As células não conseguem utilizar directamente a principal molécula capaz de transportar e armazenar energia nas células
energia luminosa nem a energia química dos
compostos inorgânicos

A fonte de energia directamente utilizável pelas


células é o composto ATP – Adenosina trifosfato Constituição do ATP:

+ +
ADENINA
Na fotossíntese e na quimiossíntese, a produção RIBOSE 3 GRUPOS FOSFATO
base
de ATP é fundamental para a produção de açúcar com 5C c. inorgânicos
azotada
compostos orgânicos.

ADENOSINA TRIFOSFATO
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Moléculas de ATP: ocorre libertação de energia que pode ser utilizada em diversas actividades
• são a forma mais comum de circulação de energia numa célula, pois celulares.
podem ser facilmente hidrolisadas. 
 são compostos intermediários que transferem energia de um tipo de reacção exoenergética ou exergónica
reacção para outro 

AMP - Adenosina monofosfato Reacção de desfosforilação - retirada de grupos fosfato


Hidrólise de ATP ATP + H20 ADP+P+ Energia
AMP + P + Energia ADP + H20

ADP - Adenosina difosfato


Síntese
ADP + P + Energia ATP + H20

ATP - Adenosina trifosfato


Síntese de ATP ADP + P + Energia ATP + H20
Reacção de fosforilação adição de grupos fosfato

reacção endoenergética ou endergónica

é necessário fornecer energia para que ocorra.

Cloroplasto
Granum

O cloroplasto possui DNA e ribossomas  pode multiplicar-se


ORGANITO SEMI-AUTÓNOMO
Nas membranas dos tilacóides existem pigmentos fotossintéticos que
estão organizados em unidades chamadas FOTOSSISTEMAS.
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Folha – órgão fotossintético


TILACOIDE - Cada uma das estruturas membranosas em forma de vesícula
achatada, que formam um complexo sistema membranoso nos cloroplastos. Fotossistema- conjunto de vários Cloroplasto
GRANA - (plural de granum ) - TILACOIDES DOS GRANA - tilacóides dispostos uns pigmentos fotossintéticos
sobre os outros molécula de clorofila
TILACOIDES DO ESTROMA - estabelecem a ligação entre os vários tilacóides de Tilacóide
um granum e os tilacóides de grana diferentes
ESTROMA - fluido aquoso

Os pigmentos fotossintéticos (clorofila e carotenóides) estão situados nas membranas


dos tilacóides, onde tem lugar a fotossíntese. DNA
A fotólise da água ocorre no espaço compreendido entre as membranas dos tilacóides. Membrana do
tilacóide

Porque fazem as plantas fotossíntese?


Porque são verdes as plantas?
Pigmentos Fotossintéticos

 “clorofilas” são mistura de pigmentos fotossintéticos


– Clorofilas a, b – verdes
– Carotenóides: xantófilas e carotenos – amarelos e laranjas

 Pig. Fotossintéticos são fotoativos – absorvem radiação


luminosa

fluorescência
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Porquê tantos pigmentos


fotossintéticos? Técnica de separação dos
constituintes de uma mistura
atendendo a propriedades
como a solubilidade, tamanho
e massa.

Verte-se a clorofila bruta sobre a placa de Petri onde é


colocado, na vertical, o papel de filtro dobrado em ângulo.
Absorção dos
vários pigmentos Maior  Das folhas de plantas sujeitas à extracção de pigmentos por
eficácia da trituração com solvente orgânico e areia fina, foi obtido um extracto
fotossíntese
de clorofila bruta.

Os pigmentos são separados em função da


solubilidade das moléculas e da aderência
destes ao papel cromatográfico

Observa-se a ascensão do solvente (acetona/etanol) e dos


pigmentos fotossintéticos

As folhas possuem diferentes tipos de


pigmentos:
 Carotenos - laranja
 Xantófilas - amarela
 Clorofila a – verde intensa
 Clorofila b – verde-amarelada

As clorofilas são responsáveis pela cor verde, característica de


muitas plantas, pois existem em maior número do que os
carotenóides.
No Outono, muitas folhas perdem a sua cor verde, devido a
alterações das clorofilas, apresentando os tons laranja e amarelo
dos carotenóides.
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Espectro electromagnético Luz visível


A luz visível/branca, quando atravessa um prisma
óptico, decompõe-se nas suas radiações constituintes,
com cores equivalentes às do arco-íris.

 A energia radiante do sol é constituída por radiações de diferentes comprimentos


de onda, constituindo o espectro solar / electromagnético.
 Os olhos humanos captam apenas um pequeno conjunto dessas radiações –a luz
Será que qualquer das radiações que compõem a luz
branca ou luz visível (comprimentos de onda entre 380 e 750nm). branca é igualmente eficaz na fotossíntese ?

Trajectória da Luz
A luz ao incidir sobre as folhas segue
diferentes trajectos:

 Parte é reflectida;

 Parte é absorvida;

 Parte atravessa a folha (radiação Espectro de absorção dos pigmentos fotossintéticos


transmitida) Capacidade de absorção de uma radiação, por um
pigmento, em função do respectivo comprimento de
onda.
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Experiência de Engelmann
A:
89 Experiência de Engelmann
Engelmann montou entre lâmina e lamela um filamento de uma alga Interpretação da experiência de Engelmann:
verde, utilizando na montagem água com bactérias aeróbias (gastam Fotossíntese mais intensa nas regiões das faixas vermelho-alaranjadas e
azul-violetas  maior libertação de oxigénio nesses locais  Maior
oxigénio na respiração);
número de bactérias aglomeradas nessas zonas.
Utilizou um microscópio apetrechado com um prisma óptico no sistema
de iluminação, que permitia decompor a luz e fazê-la atravessar a
preparação.

Conclusão: As radiações mais eficazes para a fotossíntese eram as


Observações: No início, as bactérias estavam dispersas uniformemente na
radiações VERMELHO-ALARANJADAS e AZUL-VIOLETAS.
preparação; no final, essa distribuição era semelhante à representada na figura.

Espectro de absorção Espectro de acção


Representa a capacidade Representa a eficiência fotossintética em função do comprimento de
de absorção de uma onda das radiações.
radiação por um pigmento
em função do comprimento As radiações mais
de onda. eficientes e onde
se verificam as
taxas mais
elevadas de
fotossíntese
 As clorofilas a e b absorvem preferencialmente as radiações de são as absorvidas
comprimento de onda correspondentes ao vermelho, alaranjado, pelos pigmentos
azul e violeta. nas faixas
 As radiações com comprimento de onda correspondente à zona vermelho-
verde do espectro não são absorvidas, na sua maioria são alaranjadas e
reflectidas  daí vermos as folhas com a cor verde. azul-violetas.
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Fase
Fotoquímica:
 Nas plantas os pigmentos mais importantes na realização da  fase luminosa ou
fotossíntese são a clorofila a e a clorofila b , dependente da luz
pigmentos verdes que absorvem radiações correspondentes –reacções
dependem da luz
às faixas violeta-azul e vermelho-laranja, reflectindo
principalmente radiações correspondentes à faixa verde; por
isso, são verdes.

 As radiações correspondentes às faixas violeta-azul e


vermelho-laranja são as mais eficazes na fotossíntese
das plantas porque são as mais absorvidas.

Fase Química:
 fase não
dependente
6CO2+ 12 H2O (C6H12O6) + 6O2+ 6H2O
diretamente da luz
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Fase Fotoquímica Fase Química Em presença da luz, ocorre a dissociação da molécula de água,
resultando electrões, H+ e O2 (que se liberta para a atmosfera).
• Reações que dependem da luz • Reações que não dependem

• Objectivo: produção de ATP e


diretamente da luz H 2O  2 H+ + 2 e- + ½ O2
• Objectivo: produção de compostos
NADPH para serem utilizados na
orgânicos (Ciclo de Calvin)
fase química

•Etapas:
–Fotólise da água
–Oxidação da
clorofila
NADP +
–Fotofosforilação Etapas:
do ADP – Fixação do CO2
– Produção de 2H + + 2e -
compostos NADPH + H +
orgânicos
– Regeneração da
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pentose Escola Secundária de Paços de Ferreira - Biologia e BIOLOGIA - 10º
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Fotossistemas
Os pigmentos fotossintéticos presentes nas membranas dos tilacóides
estão organizados em unidades designadas - fotossistemas.

• Centro de reacção, com uma molécula


Fotossistema I de clorofila a, que pode ceder eletrões
(P700) • um aceptor
primário de
tipos FOTOSSISTEMAS constituídos
eletrões
(recebe e-)
Fotossistema II
(P680). • pigmentos-antena – cerca de 200 a 300
moléculas de pigmentos fotossintéticos
(clorofila a, b e carotenóides)

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Oxidação da Clorofila a

Clorofila a

A clorofila a do centro de reacção de cada fotossistema


Energia luminosa

é excitada pela luz, perdendo electrões que são


transferidos para aceptores electrónicos.

Água  dador primário de electrões.

Clorofila a excitada
Clorofila fica oxidada e o aceptor electrónico Electrões transferidos
fica reduzido (reacção de oxirredução).
Clorofila a oxidada
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Fluxo de Redução do NADP+


electrões

NADP++ 2 e-+ 2 H+NADPH + H+

• Ao longo desta cadeia, o nível energético Os protões provenientes da oxidação da água,


dos electrões vai baixando. juntamente com os electrões provenientes do fluxo
• As transferências de energia que ocorrem electrónico da cadeia de transportadores, vão
nas reacções de oxirredução permitem a reduzir uma molécula transportadora de H+
fosforilação da molécula de ADP, que chamada NADP+ (nicotinamida adenina dinucleótido
passa a ATP (fotofosforilação). fosfato), que se transforma em NADPH.

Fase fotoquímica Fase Fotoquímica

NÍVEL DE ENERGIA

Síntese
de ATP
O fotossistema I recupera os
electrões perdidos a partir daqueles
que abandonam o fotossistema II Oxidação Redução do
Oxidação da Clorofila da Clorofila transportador de
O fotossistema II recupera os electrões quando excitado pela energia
hidrogénios e
perdidos a partir dos electrões da água. luminosa. FOTÓLISE DA ÁGUA
eletrões
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Fase FOTOQUÍMICA

Fase fotoquímica NADP+


LUZ

ATP
Pigmentos Pigmentos
(fotossistema II) (fotossistema I)
proteína
cl A cl A

Transportadores proteicos

Água

Tilacóide do
cloroplasto

Fotossíntese
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FOTOSSÍNTESE - FASE FOTOQUÍMICA ( diretamente dependente da luz)

Oxigénio
NADPH
NADP+
LUZ
REDUÇÃO Energia química

ADP P
ATP
H+
Pigmentos Pigmentos
FOSFORILAÇÃO
(fotossistema II) (fotossistema I) Energia
e- e-
proteína
Transportadores proteicos

e- Oxidação
Redução H+
Água H2 O
H+ H+
H+

Tilacóide do
cloroplasto

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Fase fotoquímica ocorre ao nível da membrana dos tilacóides. FASE FOTOQUÍMICA

Luz
A energia luminosa absorvida pelos pigmentos fotossintéticos permite: Incide em

Água Fotossistema II Fotossistema I


 Fotólise da água - dissociação / oxidação da molécula de água Cujo receptor final é

Recebidos
H 2 O  2H + + 2e - + ½ O 2 pelo Cadeia Excita-o e provoca
originando Excita-o e provoca fotossintética
Libertação
 Oxidação da clorofila a Recebidos pela de 2 e-
Libertação
½ 02 2 H+ 2 e- Que se movimentam
 Fluxo de electrões através de cadeias transportadoras de 2 e- Cuja energia é aproveitada
na
através de um

Liberta-se
para
Fluxo acíclico Fluxo cíclico
 Redução de transportadores de hidrogénios Até ao último
Atmosfera Síntese de ATP
NADP + + 2H + + 2e -  NADPH + H + transportador Até ao último
transportador

Que se unem ao NADP+


Fotossistema I
 As reacções de oxidação-redução mobilizam energia que originando

permite a fosforilação de ADP em ATP NADPH e H+


ADP + Pi + energia  ATP + H 2 O
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fase não dependente directamente da luz

Ocorre no estroma do cloroplasto


Fase Fotoquímica
H 2 O  2H + + 2e - + ½ O 2
CICLO DE CALVIN/CICLO DO CARBONO
ADP + Pi + energia  ATP + H 2 O

NADP + + 2H + + 2e -  NADPH + H+  Fixação do CO2


Etapas /  Produção de compostos orgânicos / açúcares
Fase Química Reacções  Redução do 3-fosfoglicerato/oxidação de
transportadores de hidrogénio (NADPH)
importantes  Fosforilação do 3-fosfoglicerato - hidrólise do
ATP + H 2 O  ADP + Pi + energia
da fase ATP
NADPH + H +  NADP + + 2H + + 2e - química  Regeneração de RuDP (ribulose difosfato)
aceitador de CO2
incorporação de CO 2 em glicose

Reações da fase fotoquímica: FOTOSSÍNTESE - FASE QUÍMICA (não diretamente dependente da luz)
 12 NADPH+H+ 6 ciclos - 1 mol. Glicose
Ac. Fosfoglicérico (3C) Dióxido de
 18 ATP
12 ATP carbono(1C)
2 X 6 PGA (3C)
12 ADP x6

Molécula intermédia 3x 6C 12 NADPH + H+


2ª fase Ribulose Ácido
instável (6C) 1ª fase
Fixação do
Produção de
12 NADP+
difosfato 0
6
5
4
3
2
1 Fosfoglicérico NADPH+ H+
compostos PGA (3C)
CO2
6 CO 2 orgânicos
RuDP(5C)
12 Pi ATP
ADP
Aldeído NADP+
2 X 6 PGAL (3C) + P
3ª fase fosfoglicérico (3C)
Aldeído ADP
Ribulose difosfato 3RuDP (5C) regeneração do
fosfoglicérico + P c
(5C) aceitador RuDP 2 PGAL (3C) PGAL (3C)
10 PGAL (3C) c
ATP
Glicose
c c
10 3c 3c 3c 3c 3c 3c (6C)
GLICOSE 3c 3c 3c
12 3c 3c 3c
2 c c
C6H12O6
6 ADP 6 ATP outros compostos
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Fixação do carbono:
CO2 é combinado com a RuDP – ribulose difosfato (5C) pentose e origina
um composto intermédio, instável, com 6 carbonos;
Este composto desdobra-se em 2 moléculas de PGA ácido fosfoglicérico
ou glicerato (com 3 átomos de carbono cada).

Produção de açúcares:
Ocorre a fosforilação do PGA pelo ATP e a redução pelo NADPH+H+,
dando origem a 12 moléculas de PGAL aldeído fosfoglicérico.
Duas moléculas de PGAL são utilizadas para a síntese de glicose.

Regeneração da RuBP / RuDP:


10 moléculas do PGAL vão intervir na regeneração da ribulose difosfato.
Para se formar 1 molécula de glicose, é necessário que o ciclo se realize seis
vezes, gastando-se:
6 moléculas de CO2
18 moléculas de ATP
12 moléculas de NADPH + H+
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A molécula de Glicose será utilizada para sintetizar outros compostos


orgânicos, como outros glícidos, lípidos e prótidos.

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