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ENGENHARIA AMBIENTAL
HSA0108 - CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR
TRABALHO
TERMELÉTRICAS COM TURBINA A GÁS (ÓLEO DIESEL OU GÁS NATURAL)
ÍNDICE
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TERMELÉTRICAS COM TURBINA À GÁS (ÓLEO E GÁS NATURAL)
1. Introdução e Objetivos
Figura 1 – Ciclo Brayton aberto e simples de uma Turbina a Gás (notas de aula,
PEA2599)
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TERMELÉTRICAS COM TURBINA À GÁS (ÓLEO E GÁS NATURAL)
Definição
Uma usina termelétrica pode ser definida como um conjunto de obras e equipamentos
cuja finalidade é a geração de energia elétrica, através de um processo que consiste em três
etapas. Nas usinas térmicas convencionais, a primeira etapa consiste na queima de um
combustível fóssil, como carvão, óleo ou gás, transformando a água em vapor com o calor gerado
na caldeira. A segunda consiste na utilização deste vapor, em alta pressão, para girar a turbina,
que por sua vez, aciona o gerador elétrico. Na terceira etapa, o vapor é condensado, transferindo
o resíduo de sua energia térmica para um circuito independente de refrigeração, retornando a
água à caldeira, completando o ciclo.
Como Funciona
A potência mecânica obtida pela passagem do vapor através da turbina - fazendo com
que esta gire - e no gerador - que também gira acoplado mecanicamente à turbina - é que
transforma a potência mecânica em potência elétrica.
A energia assim gerada é levada através de cabos ou barras condutoras, dos terminais do
gerador até o transformador elevador, onde tem sua tensão elevada para adequada condução,
através de linhas de transmissão, até os centros de consumo. Então, através de transformadores
abaixadores, a energia tem sua tensão levada a níveis adequados para utilização pelos
consumidores.
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Definição
Uma usina termelétrica operando em ciclo combinado pode ser definida como um
conjunto de obras e equipamentos cuja finalidade é a geração de energia elétrica, através de um
processo que combina a operação de uma turbina à gás, movida pela queima de gás natural ou
óleo diesel, diretamente acoplada a um gerador.
Os gases de escape da turbina à gás, devido à temperatura, promovem a transformação
da água em vapor para o acionamento de uma turbina a vapor, nas mesmas condições descritas no
processo de operação de uma termelétrica convencional.
O funcionamento de uma usina termelétrica com ciclo combinado pode ser visualizado
na Figura .
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Turbina a gás
A expansão dos gases resultantes da queima do combustível (óleo diesel ou gás natural)
aciona a turbina a gás, que está diretamente acoplada ao gerador e, desta forma, a potência
mecânica é transformada em potência elétrica.
Turbina a vapor
O funcionamento é exatamente igual ao descrito para usina termelétrica convencional,
porém a transformação da água em vapor é feita com o reaproveitamento do calor dos gases de
escape da turbina a gás, na caldeira de recuperação de calor.
Vantagens
Além das já descritas na seção relativa à usina termelétrica convencional, deve ser
ressaltado o rendimento térmico do ciclo combinado, que proporciona a produção de energia
elétrica com custos reduzidos.
Cada turbina é equipada com uma chaminé de bypass e um defletor (damper) fixo para o
gás de exaustão
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1,54 1,21
1,59 6,49
7,23
5,69
10,56
65,69
Apesar das usinas termoelétricas não serem a principal fonte energética brasileira, até 2010 o
Brasil possuia em operação 1384 usinas, das quais 70% usam predominantemente combustíveis
fósseis (70%), com destaque para o óleo diesel, adotado em 829 das 1384 usinas em operação,
seguido pelo gás natural (6,7% do total de UTEs em operação). Um terço das unidades, no
entanto, adota a biomassa, mas essa quebra só acontece em função das 315 usinas que adotam o
bagaço de cana.
Os números da ANEEL também mostram que o gás natural, embora não seja o combustível
predominante em termos de quantidade de usinas, é o mais significativo na listagem das dez
maiores usinas brasileiras em capacidade. Oito delas adotam esse combustível, sendo a Petrobras
a dona de quatro das maiores entre as dez.
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70000 100
90
60000
80
50000 70
60
40000
(MW)
(%)
50
30000
40
20000 30
20
10000
10
0 0
1/2000
1/2001
1/2004
1/2005
1/2006
1/2010
1/2011
1/2002
1/2003
1/2007
1/2008
1/2009
nuclear térmica emergencial eólica hidrelétrica %EAR %hidro
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usados para desenvolver o fator, e a avaliação da capacidade está relacionada com a permanência
como fator de emissão médio anual nacional para aquela atividade da fonte.
A estimativa de emissão (E) pode ser calculada por:
E = Fator de Emissão x Atividade (Potência) da Fonte
De acordo com a AP 42, temos os seguintes fatores de emissão para turbinas à gás:
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Tabela 2 – Emissão diária de gases por Turbinas movidas a Gás Natural e a Óleo Diesel
Emissão diária (kg/dia)
Turbinas movidas a Gás Turbinas movidas a Óleo
Gases emitidos
Natural Diesel
NOx 0,001376 0,003784
CO 0,000353 1,42E-05
CO2 0,472941 0,675016
N2O 1,29E-05 ND
Chumbo ND 6,02E-08
SO2 0,010104 0,010856
Metano 3,7E-05 ND
VOC 9,03E-06 1,76E-06
TOC 4,73E-05 1,72E-05
PM 2,84E-05 5,16E-05
Para realizar a modelagem dos dados das emissões foi utilizado o programa SCREEN3
da US.EPA, considerando as seguintes premissas:
- Chaminé: 30 metros de altura;
- Diâmetro: 1,2 metros;
- Termoelétrica localizada afastada da cidade (área rural) e sem edificações ao redor
(chaminé livre);
- Vazão de saída dos gases: 10 m³/s à 130oC;
- Temperatura ambiente: 25oC;
- Transformação das concentrações de kg/dia para g/s;
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Combustão por etapas: este método consiste da introdução, na zona da combustão primária, de
uma quantidade de ar menor que a tecnicamente necessária (definida pelo coeficiente de excesso
de ar). Na realidade na fornalha não se observa combustão incompleta, já que o ar restante é
injetado por bocais localizados acima dos queimadores se observando, então, uma zona de
combustão secundária, o que explica o nome que recebe o método de controle das emissões de
NOX. Como consequência, se observa a diminuição da temperatura máxima da chama, assim
como a diminuição da concentração de oxigênio nesta região. A complementação da combustão
na segunda etapa acontece à temperatura menor que a primeira etapa e, por isso, praticamente,
não há formação de NOX (LORA, 2002).
Recirculação dos gases (FGR): uma parte do gás é reinjetado na zona primária de combustão.
Este método reduz a concentração de oxigênio na zona da combustão primária, reduzindo assim a
emissão de NOX. Pode alcançar de 40 a 60% de eficiência.
DLN (Dry Low-NOX Burners): o princípio desta tecnologia é diluir a mistura de combustível em
quantidade suficiente de ar antes do início do processo de combustão. Essa mistura reduzirá a
temperatura da chama, diminuindo assim a quantidade de NOX formado. A pré-mistura com
baixo excesso de ar (queima pobre) diminui a temperatura da chama e aumenta o tempo de
residência no combustor. Uma dificuldade é obter uma pré-mistura homogênea antes do
queimador. Uma melhoria seria um queimador piloto para uma maior potência, aumentando a
estabilidade do sistema, a faixa de operação do sistema e modular a taxa de ar/combustível de
maneira diferenciada.
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Outros métodos pré-combustão e respectivas eficiências são (Cooper et. al, 1986):
Combustão com baixo excesso de ar (LEA), 10 – 20%: limita a quantidade de nitrogênio na
combustão. O excesso de ar deve estar presente para assegurar um bom uso do combustível e
prevenir a formação de fumaça.
Requeima do gás (combustão conjunta de gás natural e carvão mineral, figura 2.5), 50 – 60%: A
caldeira é modificada onde a queima (requeima) do combustível (gás natural, carvão ou óleo) é
injetado na região superior da fornalha para converter o NOX formado na zona primária de
combustão em nitrogênio molecular e água. O processo de combustão é completo quando sobre a
zona da requeima é injetado ar fresco para completar a oxidação diminuindo os hidrocarbonetos e
CO (monóxidos de carbono).
Redução Catalítica Seletiva (SCR): Tecnologia baseada no fato de que o NOX pode ser
convertido em água e nitrogênio, através da adição de amônia na presença de um catalisador.
Alcançam 90% de eficiência. O custo médio de remoção de NOX para uma caldeira com
capacidade de 1000 MMBtu, utilizando carvão como combustível será de U$ 1682/ton de NOX
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removido. Os problemas associados a SCR são, por exemplo, dependência da temperatura (315 a
400°C), emissão de amônia (emissão por não reação ou vazamentos), combustível com enxofre
(formação de sais de amônio), disposição final do catalisador (materiais típicos de SCR contêm
metais pesados com óxidos de vanádio e/ou titânio).
Redução não catalítica seletiva (SNCR): Redução do NOX até N2 por injeção de amônia ou uréia
sem a utilização de catalisadores, reduzindo assim o NOX à água e nitrogênio. Sua utilização
depende da temperatura dos reagentes, mistura do regente no gás, tempo de residência do
reagente, relação reagente para NOx, e a quantidade de enxofre no combustível podendo causar
formações de sais de amônio. Pode alcançar eficiências de 75%. Mas sua eficiência típica é de
40-50%. Quando utilizado em conjunto com LNB possui 65% de eficiência. Um exemplo de
custo de investimento de um SNCR para uma caldeira de capacidade 2374 MMBtu/h com 40%
de remoção de NOX, será de U$ 950/MMBtu.
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Dessulfurizadores de gases seco (Dry flue gas desulfurization): envolve pulverizações com uma
mistura (seca) altamente atomizada um reagente alcalino (cal fraco – CaO e Ca(OH)) dentro do
fluxo de gás quente para absorver SO2. A alta temperatura evapora-se a água e um coletor remove
os restos de pó com SO2 absorvido. Este equipamento é posicionado antes do coletor de cinzas.
São mais utilizados em caldeiras industriais pequenas e possui custos de investimentos e
manutenção baixos. Possui alta taxa de reciclagem dos produtos utilizados e reduz o consumo de
energia. Não requer pré-coletor e também pode utilizar reagentes com baixa reatividade,
alcançando eficiências de 90 a 95%.
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Dessulfurizadores de gases que utilizam amônia (Ammonia flue gas desulfurization): o fluxo
de gás é tratado em torres absorvedoras que diluem o sulfato de amônio e água. O ar é injetado no
tanque absorvedor para formar uma solução de ((NH4)2SO4). A solução é enviada para um
processo de secagem e cristalização produzindo assim um fertilizante. O fluxo de gás é levado
para um precipitador eletrostático úmido para remover algumas impurezas que são formadas no
absorvedor. Pode atingir uma eficiência de 98%.
Combustível com baixo teor de enxofre (Low-sulfur fuel): a emissão é reduzida pela utilização
de um combustível, no caso óleo e carvão contendo baixos teores de enxofre em sua composição
química. Pode se utilizar uma mistura de combustível com altos e baixos teores de enxofre. Esta
prática é efetiva quando se encontra uma combinação específica dos combustíveis, tendo assim
uma conversão na combustão acima de 95%, e o restante de enxofre não convertido vira cinzas.
Spray Dryers Absorbers (SDA): podem ser secos ou semi-secos. Os SDA’s ficam posicionados
antes dos coletores de material particulados. Uma mistura atomizada ou aquosa de CaSO3/CaSO4
é lançada contra o gás quente dentro da torre de absorção. Em contato com o gás o SO2 é
absorvido pelo CaSO3/CaSO4. Depois as cinzas serão coletadas. A diferença entre este e os
dessulfurizadores de gases seco (dry flue gas desulfurization) está no reagente usado (EPA)
Injeção a seco: consiste na adição de reagentes secos [(Ca(OH)2 e Na2(CO3)] no fluxo de gases.
Este reagente pode ser injetado dentro da zona de combustão. A reação produz particulados que
serão posteriormente coletados.
A tabela abaixo apresenta os métodos de dessulfurização dos gases e suas eficiências
utilizando carvão.
Tabela 5 - Métodos de dessulfurização dos gases
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O método mais utilizado hoje é a dessulfurização por calcário devido à alta eficiência.
Nos últimos anos observa-se a tendência de redução do custo do processo de dessulfurização
úmida. No Brasil, nas usinas a carvão geralmente não se utilizam dessulfurizadores (FGD), sendo
que o controle das emissões de SOX é realizado mediante o controle do teor de enxofre no
combustível.
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maior para partículas menores que 5 microns. (LORA, 2002). Vantagens: Baixo custo; Operação
a altas temperaturas; Baixo custo de manutenção (sem partes móveis). Desvantagens: Baixa
eficiência para partículas menores de 5-10 microns; Alto custo de operação (queda de pressão).
Separadores úmidos (lavadores de gás ou scrubbers): consistem na lavagem do gás com água,
onde na maioria das vezes ela é nebulizada formando pequenas gotas. A eficiência do lavador
depende do tamanho e distribuição das partículas, pressão do gás e na vazão e grau de
nebulização da água que faz a limpeza dos gases (relação ar/água), podem chegar de 95 a 99%
para partículas menores. Podem ser classificados em três grandes grupos: torres de nebulização,
instalações de leito empacotado e lavadores venturi. Controla também a emissão de SO2 na
queima do carvão. Vantagens: Resfriamento dos gases; Variada eficiência de remoção; Podem
tratar particulados inflamáveis e explosivos; Absorção e remoção de particulados no mesmo
equipamento; Neutralização de gases e particulados corrosivos. Desvantagens: Corrosão;
Poluição secundária (um efluente líquido a tratar); Contaminação das partículas (não recicláveis).
Filtros manga: consiste em uma filtragem do gás “sujo” através de tecidos, onde após algum
tempo forma-se uma camada de particulados permanente no tecido chamado “cake” que constitui
o meio filtrante, com isso podem chegar a 99,9% de eficiência (LORA, 2002). Os parâmetros que
afetam o filtro manga são: relação ar-tecido, pressão de operação, sequência e intervalo entre
limpezas, método de limpeza e, ainda a seleção do pano devendo levar em consideração a
temperatura de operação do pano e as características do gás. Vantagens: Alta eficiência; Pode
separar uma grande variedade de particulados; Projeto modular; Baixa queda de pressão.
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Desvantagens: Ocupa uma área considerável; Danos às mangas por alta temperatura e gases
corrosivos; Perigo de fogo e explosão; As mangas não operam em condições úmidas.
3.4. Padrões de Qualidade do Ar
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4. Impactos no ar ambiente
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Material Particulado
Considera-se como material particulado qualquer substância que existe como líquido ou
sólido na atmosfera e tem dimensões microscópicas ou submicroscópicas (exceto a água pura),
porém maiores que as dimensões moleculares (LORA, 2000).
A emissão de particulados de diâmetro menores que 2,5 microns, além de causar efeitos
ambientais negativos, causa também vários danos à saúde, pois são partículas inaláveis que
podem chegar a profundidade dos pulmões, provocando sérios efeitos como: agravamento de
asmas, tosses, dificuldade de respirar, bronquites até a morte prematura em crianças devido a
exposição por longos períodos.
Outros impactos decorrentes da emissão de material particulado são a redução de
visibilidade, quando em altas concentrações, a participação na formação da chuva ácida, com
consequente redução ou esgotamento de nutrientes do solo e danos a monumentos e estátuas.
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Apesar da queima de gás natural apresentar vantagens ambientais como reduzida emissão
de material particulado e óxidos de enxofre, quando comparado ao petróleo e ao carvão mineral,
seu aproveitamento energético também produz impactos indesejáveis ao meio ambiente. Um dos
maiores problemas do uso desse composto como matéria prima para a geração de energia é a
necessidade de um sistema de resfriamento, cujo fluido refrigerante é normalmente a água.
Nesse caso, mais de 90% do uso de água de uma central termelétrica podem ser
destinados ao sistema de resfriamento. Embora existam tecnologias de redução da quantidade de
água necessária e de mitigação de impactos, em função do volume de água captada, das perdas
por evaporação e do despejo de efluentes, o uso de gás natural tem sido uma fonte de problemas
ambientais (BAJAY;WALTER; FERREIRA, 2000).
Segundo a referida fonte, a demanda média de água de uma central termelétrica operando
em ciclo a vapor simples é da ordem de 94 m³ por MWh. No caso de ciclos combinados, o valor é
de aproximadamente 40 m³ por MWh. Porém esses índices podem variar substancialmente, de
acordo com a configuração adotada.
Durante o funcionamento de termelétricas também são geradas cinzas e fuligem. Em
geral, Para minimizar os efeitos contaminantes da combustão sobre as redondezas, a central
dispõe de uma chaminé de grande altura (algumas chegam a 300 m) e de alguns precipitadores
que retêm as cinzas e outros resíduos voláteis da combustão. Assim, as cinzas são recuperadas e
podem ser aproveitadas em processos de metalurgia e no campo da construção, onde são
misturadas com o cimento.
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5. Conclusão
As centrais termelétricas são grandes fontes geradoras de gases tóxicos, responsáveis pelo
agravamento do efeito estufa e ocorrência de chuvas ácidas e, portanto, prejudiciais à saúde e ao
meio ambiente. No entanto, apesar da principal fonte energética brasileira ser hidroelétrica, ainda
há em operação diversas usinas termelétricas e algumas em processo de licenciamento ambiental.
6. Referências Bibliográficas
ANEEL (AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA). MATRIZ DE ENERGIA ELÉTRICA DO BRASIL. DISPONÍVEL EM:
<WWW.ANEEL.GOV.BR>. ACESSO EM: 15 MAIO 2012.
COOPER, C. D., ALLEY, F. C. “Air Pollution Control A Design Approach”, Waveland Press, Inc.
Illinois, EUA. 1986.
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ZAMBON, R. C. “Histórico SIN 2012.xlsx”. 2012. (Arquivo com planilha preparada para a
apresentação no congresso ASCE/EWRI de 2012).
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