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a Política Nacional de
Saúde Mental, Álcool
e outras drogas:
experiências e desafios
Anexo
Autor:
Antonio Lancetti
A Reforma Psiquiátrica e a Política Nacional de Saúde Mental, Álcool e outras
drogas: experiências e desafios
Saiba Mais
O primeiro grande livro da Psiquiatria foi o “Tratado médico-
filosófico da alienação mental ou a mania” (PINEL, 2007).
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Saiba Mais
Território, do ponto de vista conceitual, não se reduz ao espaço
físico. Ele se compõe de fluxos que incluem movimentos
de territorialização e desterritorialização, de repetições que
organizam e constituem o território existencial. Como exemplo,
uma canção de ninar cria o território de uma mãe e seu bebê, ou
uma radio ou televisão ligada constituem o território doméstico
e dos interlocutores invisíveis com os quais toda pessoa dialoga
(deuses, pagés, sacerdotes, etc.). Em saúde mental operamos
com um conceito que articula território geográfico e território
existencial. Daí a potência de cuidar das pessoas nos territórios
onde elas vivem. Para aprofundar, consulte: GUATTARI, Félix.
Caosmose - um novo paradigma estético. São Paulo: Editora 34,
1992.
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No que tange à crise, ela parou de ser tratada como doença abstrata. Passou
a ser cuidada de maneira longitudinal, processual e sempre em relação.
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O professor Adib Jatene, que já tinha sido Ministro da Saúde por duas
vezes, conseguiu, por instrumento legal, que uma parte dos recursos
financeiros e que não chegavam à cidade de São Paulo, fossem destinados
a dois Projetos: o Projeto Qualis I, que foi implantado em 1997 na zona
leste da cidade e o Projeto Qualis II, que foi implantado em duas áreas
problemáticas da cidade; a região de Sapopemba, na região sudeste e Vila
Nova Cachoerinha, na região norte.
Quando era impossível tratar uma pessoa que oferecia sérios riscos de
morte, alguns pacientes eram internados em hospitais psiquiátricos.
Porém, as equipes conseguiam acordo com a Secretaria Municipal
de Saúde para que esses pacientes não passassem pela central de
vagas da cidade. As equipes conseguiam a vaga e acompanhavam os
pacientes até os hospitais, mantinham contato com os profissionais
dos hospitais psiquiátricos, discutiam as condutas, a medicação e
preparavam em conjunto a alta e o retorno à comunidade.
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As redes eram, por assim dizer, inventadas, com parcerias pontuais com
os mais variados recursos escondidos da comunidade (SARACENO,
1999).
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Considerações finais
Nascida com a redemocratização e a Reforma Sanitária que levaria à
construção do SUS, a Reforma Psiquiátrica é parte de um Brasil que
escolheu garantir a todos os seus cidadãos o direito à saúde e a todos
os que perdem a saúde, o direito à cidadania. Portanto, não é por acaso
que saúde e cidadania são indissociáveis.
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DELEUZE, G. Conversações: 1972-1990. Rio de Janeiro: ed. 34, 1992.
99
SARACENO, B. Libertando Identidades. Rio de Janeiro: TeCorá, 1999.
100
Governo
Federal