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Www. cu ss pret RAM/ty 2 ey See) Y a DL) a iy coaecs Neromersicls ro ce R LT oe eae eee eee veotres ety EDS Brey cy Estudante RESUMOSD 13s a(S ST er OM rea) VESTIBULAR*ENEM | 2017 | capituto, fichas eee CE eCunEY um simulado para PE aa eae vocé praticar le A Te ULE EL ) rt STUDE SOZINHO A\PARTIR DE FATOS DA ATUALIDADE za ‘APRESENTACAO Um plano para Os seus estudos Este GUIA DO ESTUDANTE FISICA oferece uma ajuda e tanto para as, provas, mas é claro que um tinico guia nfo abrange toda a preparagao necesséria para.o Enem ¢ os demais vestibulares. E por isso que o GUIA DO ESTUDANTE tem uma série de publicagées que, juntas, fornecem um material completo para um étimo plano de estudos. 0 roteiro a seguir é uma sugestio de como voeé pode tirar melhor proveito de nossos guias, seguindo uma trilha segura para o sucesso nas provas. 1 becidao que vai prestar primero passo para todo vestibulando éescolher com careza 2 carina a niversidade onde pretende estudar Conhecendo o _raudedificuldade doprocessoseletivo eas matérias quetém peso | CAPA:45 JWUBAS tmaiorna hora daprova fica em mals ici planejar os seusestudos para abter bons resultados. CAURNDARIOTEDOIE (© COMO 0GE PODE AJUOAR VOCE o GEPROFISSOES traz todos o: ‘cursos superiores existentes no Brasil, explica em detalhes as carac- ‘Veja quando sao lancadas tersticas de mais de 250 carriase ainda indica asinstituigéesque aS R0ssas publicagBes cferecem as curses de melhor qualidade, de acordo com cranking ‘deestrelas do GUIADO ESTUDANTE@ com aavaliagdo oficial do mec. | MES PUBLICAGAO Janet Fevereiro GE HISTORIA 2 Revise as matériaschave Messe aor Para comecaros estudos,nada melhor do que evisaros pontos mais Abit importantes das principais matérias presentes no Ensino Médio. Voce GE QuIMICA pode repassartodasas dsciplinasoufocarsemalgumasdelas.Além | yap GE PoRTUGUEs de reverascanteidos,é fundamental fazer exercico para praticar. GE BIOLOGIA Geenem ‘© COMO 0 GE PODE AJUDAR VOCE Além do GE FISICA, que voc#jétem | Junho GE FUVEST «em mos, produrimas um guia para cada materia do Ensino Médio: Quimica, Biologia, Histéria, Geografia, Portugués | “UM eee teReda¢So. Todos reinemastemasquemaiscaemnasprovatrazem | ABDSTO GE ATUALIDADES 2 rites questes de vestibulares para fazer etm uma lingvaEE™ | tampyg GE MATEMATICA fac de entender, permitindo que voc estudesozinho. GEFISICA Outubro GE PROFISSOES Novembro 3 Mantenha-se atualizado Ber eras (passo fina éreforcar os estudos sobre tualidades, poisasprovas cxigem alunos cadavermaisantenados com osprncipaisftosque Os gus cam um ano na bancas— corre no Brasil eno mundo. Além disso @ preciso canhecer em | com excecio do ATUALIDADES, que & detaheso seu process eltivo orem, por exemplo, bastante | semestal, Vocd pode compos também diferente dos demats vestbulares. nas lojs online das vrarias Cultura e Saraiva. © COMO 0 GE PODE AJUDAR VOCE 0 GE Enem ec oGEFUVest $306. verdadeirs *manuais de instru’ que mantim vocéatualizado FALE COMA GENTE: sobre todos os segredos dos doismaiores vestibular do pais.com | Av. das Naées Unidas, 7221, 16° andat, das edigdesno ano,o GEATUALIDADEStrazfatos do noticirioque | CEPOS425 902, So Pulo/SP, ov email para: podem cair nas préximas provas ~ e com explicacées claras, para | guiadoestudante.abril@atleitor.com.br quem néo tem o costume de ler jornais nem revista. — ceriseazou7 3 A ciéncia das conquistas ano de 2016 tem sido prédigo em fisica. Em julho, a sonda Juno, da Nasa, entrou em “rbita de Jipiter, numa das operagdes mais, ‘ousadas da historia da engenharia espacial Em agosto, especialistas anunciaram que o ‘ano anterior, 2015, bateraorecorde historico da temperatura média global. Ainda em agosto, o brasileiro Thiago Braz conquistou a medalha de ouro em salto com. ‘vara, nas Olimpiadas do Rio de Janeiro, com a maisalta marca alcangada na historia dos Jogos da Era Moderna. Sio fatos que envolvem leis de trés dreas da fisica, a ciéncia que estuda 0 mundo como ele é ~ a termologia, a cinematica ea dinamica. ‘Trata-se de temas que costumam aparecer nas provas para ingressar numa faculdade, e fazem parte da lista de assuntos, de que tratamos neste GUIA DO ESTUDANTE VESTIBULAR, +ENEM FISICA 2017. ‘Como todas as edigdes anteriores, esta também apresenta o contetido em seis capitulos temiéticos, que partem de aconte- cimentos da atualidade para explorar o contetido do Ensino Médio. A selecdo da materia e a organizagio das aulas foram feitas pelos professores Jlio Ribeiro, do Colégio Mébile,e Gil Marcos, do Colégio Vértice, ambos em Sio Paulo. A equipe de redagio do GUIA DO ESTUDANTE se encarregou de apuraras, noticias, redigir os textose selecionaras fotos. Tudo foi elabo- rado com focoem quem estuda sozinho, comexplicagées passo a passo ¢ exercicios resolvidos para ajudar a fixar a matéria. ‘Nossa intengao é que, revendo os principais pontos do pro- igrama de fisica do vestibular, vocé atinja uma marca pessoal importante na vida: superar a barreira do processo seletivo e entrar numa universidade, com medalha de ouro, © A redagao 4 ceria CARTA AO LEITOR ‘CONTRA AGRAVIDADE Obrasileiro Thiago Braz superaa forga peso eaaceleragio ‘ravitacional para saltar 603metrase conquistar 0 ouro Ve »\ ATULEON ( COT aa LN ) a SELO DE QUALIDADE GUIA DO ESTUDANTE (Oselode qualidade acima resultado de uma pes- ‘quisarealzada com su estudantesaprovados em {rés dos princpais cursos da Universidade de Sfo Paulono vestibular 23s, Sio eles: “> DIREITO,DA FACULDADE DO LARGO sho Francisco; “> ENGENHARIA, DA ESCOLA POLITECNICA; € "> MEDICINA, DA FACULDADE DE MEDICINA DAUSP © Bem cada 20 entrevistados na pesquisa usaram algum contetido do GUIA DO ESTUDANTE durante sua preparagao para o vestibular © Entre os que utilizaram versbes impressas do GUIA DO ESTUDANTE: {88% disseram que os guias ajudaram na preparacao 97% recomendaram os guias para outros estudantes, é Guia do Estudante TESTADO E APROVADO! ‘Apesquisa quantitativa por melo de entrevista pessoal fol ealizadanos dias1e12de Fevereiro de 2025, nos campi de matrcula dos ‘cursos de Direto, Medicina e Engenharia da Universidade de Sao Paulo (USP) Universo total de estudantsaprovads nesses carsos:2.725 alunos. “Amos uilzada na pesquisa: 351 entrevistads. “> Margem de erro amt poatos percents 20 2 4 38 2 26 30 32 34 38 a 44 48 50 52 54 56 62 ‘Sumario © Fisica VESTIBULAR + ENEM 2017 FORMULAS ‘As rnp expresses matemticas que voc enconranestaeicgo TERMOLOGIA Eos termimetros no param de subir O ritmo acelerado do aquecimento global afeta algumas egies do planeta Infografica Como aatmosteraabsorveeretém ocalor do Sol Temperatura Dilatarao alorimetria Transformagies gasosas (Como cana prova + Resumo Questescomentadasesintese do capitulo CINEMATICA Nas Olimpiadas,deu Thiago Brafileira) 0 curo que Gestrelarara roatltsmo do Brasil Conceitos ‘Movimento retilineo uniforme ‘Movimento retilineo uniformemente variado Langamentos Infografico 0s movimentas de um alta num salto com vara (Como cana prova + Resumo Questes comentadasesintese docapitulo DINAMICA Como se aproximar de um gigante Depos de uma jornada de cinco anos a soda juno entra em bbita de Jpiter Primeiraeterceraleis de Newton Segundallei de Newton Energia e trabalho “SUMARIO. 66 70 n 76 8 80 82 86 on 4 96 98 00 104 106 a4 a6 220 324 228 332 334 336 Energia mecénica Infogréfico Ostipos de energiaenvlvidos num eventual choque de ‘umasteroide coma Tera Dinémica impulsiva (Como cana prova + Resumo Questiescomentadasesintesedocapitulo OPTICA GEOMETRICA {nclusiodigital patrocinada pela Unio Programas do governo federal interligam pequenascdadesporfibra tia InfogréficoComoas eis da 6pticapermitem medircistinciascéxmicas Espelhos planos Espelhos esféricos Refracio (Como cia prova + Resumo Questescomentadase sintese do capitulo ELETRICIDADE Belo Monte de polémicas e problemas A segunda maior usina hidrelétrca do Brasil entra em operacdo sob muitas cticas Infografco Como a eletricidade¢ geradana atmosferae nas usinas Eltrosttica Eletrodinimica {Leis de ohm e poténcia Geradores ereceptores (Como cia prova + Resumo Questes comentadase sintese do capitulo MAGNETISMO ‘Aestranha danca magnética da Terra 0s polos magneticos se desiocameantensidae do campo varia conformea regi do globo Infogréfico Asaplicagbestecnolgias da eletrcidade edo magnetismo Conceitos Campo magnétcoe correnteelétrica orga magnética (Coma caina prova+Resumo Quests comentadasesintese do captlo RAIO-X Ascaratrstcas dos enuncados que costumam cairns provas dos incipais vestibular SIMULADO quests esus resolves, passoa asso FORMULAS & EQUACOES Pea uuast se Uae t aed Da) 0 TERMOLOGIA Transformagéo isovolumétrica DINAMICA py Converséo de escalas : £ Forga resultante 4s ten 32 Fin23 Transtormacio isobérica Fesm.d ve MoV Forca peso Dilatacéo linear Tt Pem.g AL= Ly 40 Transtormagio isotérmica erin ti , , co Dilataco superficial piVi= pr Vr fat. =u, AA= Au B-A0 ai “ CINEMATICA ito estatic Dilatacio volumétrica de sélidas veut AV = Vy-7-A0 Deslocamento escalar Bee =s- Componentes horizontal e Dilatagio de liquidos as ; o=Sh vertical de uma forca AV = Vor Yn AO ie P.= P-senO =AS P,= P-cosO Dilatacao aparente e real ¥ei At , Movimento circular uniforme AV ect = AViyeroe + AV arceiene ‘Aceleragao escalar média Av (Quantidade de calor sensivel ae RF Q=m-c hO Fungo hordria da posi¢ao no MRU (Quantidade de calor latente S(t)=Sotv.t Trabalho de uma forga constante Q=mL Fungo horéria da THF d i¢do no MRUV Capacidade térmica we . Trabalho deforga em &ngulo C=0/s0=m.c t) = Sot vo.t + == Fo sanll Equaciode Fungao horéria da quagio de Clapeyron velocidade no MRUV Poténcia PV=nRT pot v(t) = vot a.t = AE Lei geral dos gases ideais a Equacéo de Torricelli Energia cinética vit 2.4.48 Energia potencial gravitacional E,=m.g-h Energia potencial elistica Trabalho de forcas dssipativas E, tT, eo Emey= Tri. ‘Impulso e quantidade de movimento Fres= Qina = Onc > Tres = OQ OPTICA GEOMETRICA Equagéo de Gauss delat Sopp Leide Snell ny. seni=n;.senr ELETRICIDADE Forga elétrica Fmes = ke 21-14 Fence = ko Intensidade da corrente elétrica AQ Associagio em série Ray = Rit Rot Rot + Re + Condutor em espira circular _ Mei BOR + Bobina chata Forga sobre uma particula Fu=qev-B-senO orca sobre um condutorretilineo Fa = Bei-l-sen® AB 3B Scientific FISICA FACIL E APLICADA Solucdes para as suas experiéncias: ary Tea Eun) Steric ensino superior. Te CU Leet} Bras.38 Scenic Imp. Exp, Le Jomile-SC » Bel Fone: [7 3464-818 » Fe 47) 2467-9800 mall venceeabecenttecon ‘sclemiiecom br TERMOLOGIA © Infografico.. © Temperatur © Dilatacao © Calorimetria © Transformasées gasosas... © Como cai na prova + Resumo. ‘CONTEUDO DESTE CAPITULO E os termometros nao param de subir Ano a ano, 0 ar esta mais quente e o nivel do mar, mais alto. O aquecimento global segue num ritmo preocupante e ja afeta de maneira dramatica algumas regides do planeta ELNifio influiu um pouco, sem diivida. Mas iguas do Pacifico,o maior responsivel pelo recorde de temperaturado planeta em 2015:0,9°C acima da média global do século XX. A marca hist6rica foi confirmada em agosto de 2016, por especialistas da Nasa e da Administragdo Oceéinica Atmosférica Nacional (Noaa), ambas agéncias norte-americanas. A escalada de calor vem ace- Jerando. 0 ano de 2015 foi mais quente que 2014, que, por sua vez, foi mais quente que o ano anterior. ‘Todosos15 anos entre 2001 ¢ 2015 foram osmais, quentes desde oinicio das medigdes, em 1880. Essa elevacao j esta levando a mudangas climaticase oconsequente aumentona frequénciade eventos extremos, como furacées, tempestades,ondas de calor e longos periodos de seca. Oclimadepende de um delicado equilbrio entre variaveis como temperatura do ar e dos mares, ventos e umidade. A alteragdo em qualquer um desses fatores influi diretamente nos demais. E ‘que 0 aquecimento global esta fazend elevagio da temperatura perto da superficie da Terra se deve ao aumento na concentraco dos chamados gases do efeito estufa, a maior parte deles compostos de carbono, como CO; e meta- no, Sdo gases que recobrem o planeta como um. 120 ceristca2ai7 ‘manto e absorvem parte do calor emitido pelo Sol. Namedida certa, oefeito estufa ndo é danoso ~ a0 contrério, ndo fosse esse cobertor natural, a ‘Terra nao teria temperatura que permitisse 0 florescimento da vida, cerca de 15 °C, em média ‘Oproblema est no actimulo crescente dos gases ‘que abafam o planeta. Os cientistas do Painel Int _governamental sobre Mudanga do Clima (IP «que estudam 0 aquecimento ha mais de 30 anos, garantem: ohomem é 0 grande responsével pelo 0+ Q > 0+ 0 corpo recebe calor do meio externo 48 <0+Q <0 ocorpo perde calor parao meio externo Calor latente E-aenergia envolvida no processo de mudan- ado estado fisico (ou fase) de uma substéncia, e seu valor depende tanto da massa quanto da mudanca de estado fisico em questo. A quan- tidade de energia Q necessiria para que um corpo de massa m sofra determinada mudanca de fase é calculada pela expressio: O= m-Lyemque Qé aquantidade de energia (ouseja, quan- tidade de calor latente); © méamassa do corpo; © Léocalor latente da mudanga de fase em questio, medido em cal/e. Aqquantidade de calorlatente (Q) recebida ou perdida por um corpo nao provoca mudanga de temperatura. E responsdvel apenas pela altera- 40 do estado de agregacio de suas particulas, ou seja, pela mudanca de seu estado fisico. © comportamento de um corpo que ¢ aque- ido no estado sélido, passa pelo estado liqui- do e atinge 0 estado gasoso pode ser descrito num grdfico que mostre 0 que ocorre com sua temperatura em fungao da quantidade de calor trocada entre 0 corpo e o meio externo. E a chamada eurva de aquecimento. Ao lado voce vé dois grficos. O primeiro mos- trauma curva de aquecimento genérica. Nele,as temperaturas de fusdo e ebuligao se referem a ‘uma substincia qualquer. O segundo, logo abaixo, 6 acurvade aquecimento de um cubo de gelo. Trocas de calor Quando dois corpos slo postos em contato dentro de um recipiente termicamente iso- ado, o corpo mais quente cede calor para 0 24 ceriswa m7 CI © Temperatura (ania de assed (anda arte Juantidade lecalor = eee Q a Q Q & EDEGRAUS Durante as muda desta fc 2 temperatura dcop permanece constant no grafic aca, so oat os wecos sd DE raporiao Vejaum exenpo no gio aba. CCURVA DE AQUECIMENTO DE UM CUBO DE GELO ord Duo eucnens ipa t ‘DEGELOAVAPOR Note quea temperatura inal do gel, °C n0 ponte, ais elevande lentament, até ating o pono 80°. saa temperatura desi da gu, Somente a ating ess temperatura, ‘ogelo comer dereter A tmperatua se matém emo°C durante todo process defo sté0 ‘ime pdacinho de elo derreter pono, Com toda guano estado lui a temperatura ona ‘subi, até ating os 200° ant 0). Acomegaa evapora. mais uma ez, 0 vapor sb tera temperatra _aumentad quando no hower mas ua qua (partido pontoE. Um recipiente que oferece solamento térmica é aquele que impede que seu conteddo troque calor ‘com omelo externo, Uma geladelra de isopor e uma garrafa térmica s30 recipientes termicamente isolados. Mas, como o isolamento nunca é perfeito, ‘4. depois de algum tempo o contetido acaba cedendo ‘energia térmica a0 ambiente, ou ganhando del corpo mais frio, até que 0 equilibrio térmico seja atingido. Paraestudar a roca de calor entre diferentes materiais, 0s fisicos utilizam o equipamento chamado calorimetro. Um ealorimetro ideal Gaquele que barra, completamente, a troca de calor entre 0 meio interno e 0 meio externo e que tem capacidade térmica desprezivel. Na pritica, nao existem calorimetros perfeitos. Considere um calorimetro ideal com certa ‘massa de égua, i temperatura ambiente. Se mer- gulharmos na agua um loco de chumboa uma temperatura elevada, haverd uma transferéncia espontinea de energia do corpo mais quente (chumbo) para o corpo mais frio (gua), até que osistema agua e chumbo atinjaoequilibrio térmico. Se 0 calorimetro ¢ ideal, nao existe perda de energia para o meio externo. Entio, toda a quantidade de calor perdida pelo chumbo transferida para a égua. Se durante a troca de calor entre os corpos 0 bloco de chumbo per- deu 100 calorias de energia, a Agua recebeu as ‘mesmas 100 calorias de energia. Isso significa que, num sistema em um calorimetro ideal, a quantidade de energia cedida por um ou mais corpos que constituem o sistema é igual i quan- tidade de energia recebida pelos demais corpos. Em linguagem matematica: Qe + Orne = Om Qos + Qipe = 0 Utilizando o mesmo raciocinio para um sistema formado por ncorpos trocando calor dentro de um recipiente ideal, temos: esti * Qnsatte = 9 > 2, +2, * — PARA IR ALEM — NA PRATICA CALOR LATENTE E MUDANGA DE FASE Ocalorlatente L de uma mudanca de fase pode ser positive ou negativo, dependendo da mudanca ocorria ~ se envolve ganho ou perda de calor. Para que um cubo de gelo de 1 grama sofa fusso, devemos fornecer 80 calorias.EntSo, podemos afirmar que oealor latente de fusSo do gelo é 80 cal/g. No sentido inverso,o€alorlatente de solidficagio do gelo é nagativo:-80 cal/g. 48 para que 1 grama de 4gua passe do estado Tiquido para o gasoso, sao necessérias 540 cal 1ss0 significa que o calor latente de vaporizagio da agua € de $40 cal/g. Na mudanca de fase inversa, o calor latente de condensagio do vapor de Seva € de -540 cllg, Esta éa quantidade de calor que deve ser retirada de cada grama. DERRETE, MAS NAO SE AQUECE Durantea mudanca de estado fsice, todaaenerga térmica < usada na reorganzacio das moléculas. temperatura nto sealer joc oc oc Umblocode —_passaaoestado sem alterarsua geloaor liguido. temperatura Or, GATINNA! Este PRECISANRO On BioQUERIOR Sora ceriseazoar 25 TERMOLOGIA TRANSFORMAGOES GASOSAS ‘CHEIOS NA MEDIDA CERTA Bales tim paredes eistcas. Mas uma mudanca na presio, no volume ou na temperatura pode fazé4o estourar ou murchar Adinamica Geir: comprimios ou expand dos. Além disso, as moléculas de corpos dos gases gusonos esto mais diotantes e sempre mais agitadas do que nos sdlidos e liquidos. Por isso, eles respondem de maneira diferente is alteragées de temperatura. ‘Um gis € caracterizado por trés grandezas fisicas: temperatura, volume e pressao. Sao as chamadas varidveis de estado, que definem ‘estado termodinamico de um gas. Para fa- cilitar o estudo dos gases, os fisicos adotam um modelo cientifico que trata o gés como. um gas ideal. « 26 cerisicazmi7 Moté 2 unidade do S. paraaquantidadede ‘matéria, medida em ‘tomas, maléculas ou fons. Por defini, Lol contémm 6:02.10" particulas Esse valor Ea constantede Avogadro. Em 1 malde ‘qualquer gis existe 6.02.10" moléculas. Equacdo de Clapeyron ‘Num gés ideal, as trés variveis de estado (pressao, volume e temperatura) estdo rela- cionadas com a quantidade de gis existente na amostra. A relagio matemsitica se d pela equaco de Clapeyron, também chamada equa- 0 de estado dos gases ideais: p-V=n-R-T,emque: © p a pressio exercida pela amostra, me- dida em N/m; ©V € 0 volume ocupado pelo gs, medido ‘© néo mimero demols da amostra (a quan- tidade de matéria); ©R € a constante universal dos gases ideais(vale ~ 8,31 J/mol.K); ©T é a temperatura do gis, medida em kelvin (K).. Repare que todas as medidas acima foram dadas conforme estabelecidas no SI. Mas a constante universal dos gases pode ser dada em outra unidade: R= 0,082 atm .L/mol .K ‘A equagio de Clapeyron relaciona as variaveis deestado de um gas que ocupa um nico estado termodinmico, ou seja, ela ainda nfo nos per- mite analisar o comportamento de uma amostra degis que sofrealguma alteragao em qualquer uma de suas varidveis de estado. Entao, para determinado estado termodinamico A, temos: mols Pauly -Aiguraacima mostra mos dew gis noestado termodinmico ‘sb presso, ocupando um vlune V,ecom temperatura, Lei geral dos gases ideais ‘Uma transformagio gasosa écaracterizada ela alterago do estado termodinmico de um gés,ou seja, toda transformagiio gasosa esta atrelada a umaalteragionas varidveis de estado que definem aquele gis. Podemos entender uma transformagao ‘asosa como um procedimento que “leva” uma amostra gasosa de um estado termodinamico inicial para um estado termodinamico final. ‘Uma amostra do gis A, aprisionada em um recipiente completamente vedado, em deter- minado estado termodinamico inicial i, sofre ‘uma transformacao qualquer passando paratum, Estado wig final (f) = gasosa PVT, open quran Entdo, ndohé alteragio na quantidade de gis - ousseja,oniimero inde mols do gis se mantém constante durante a ‘transformago. Como todas as trés. is de estado se relacionam e ndo houve alterago na quantidade de gis, podemos igualar a equagio de Clapeyron para cada um dos estados acima: ‘Para o estado inicial i: pian tie PY aR Para o estado final f: pe PrVi= ne RT > mR T, Repare que as duas equagsesacima sfojguais an.R Entio, elas sio iguais entre si: Vi _ pes 7 ceriseazour 27 ee MAIS LEVE QUE AR? Dentro forade um bald, tudo é at. Ele Mutua porque arde seu interior aquecido, Menos denso queoardocxterior,oar nte se expandeelevao balioparacima 28 cerisicazm7 | A Pe fey CoC Er A equacio indica que, numa amostra de gis ideal, em que nao ha variagio de massa, essa relago entre temperatura, volume e pressio se mantém, Em uma transformago geral, qual- quer alteragdo em uma das variéveis (digamos, a temperatura) afeta imediatamente as outras duas (volume e pressio) ¢ 0 gis sofre transfor- ‘magio em seu estado termodinamico. Quando alteramos apenas duas varidveis de estado ¢ rantemosfixa terceirs, ocorrem as chamadas transformagées particulares. Transformagio isovolumétrica ‘A transformagio isovolumétrica (ou isoeé- rica) ocorre sem que haja altera¢o no volume ocupado pela massa gasosa ~ ou seja, apenas a pressiio ea temperatura sofrem mudanga. Veja o que ocorre numa amostra de gs aprisionada em um recipiente rigido e indeformavel que sofre alteragio de temperatura: Voss Pa e olde gisue smesasn oii Ccapanvelae.e sg empty, ciloltepentie ——_Atarpabebalo dels Tereramapresio —_ whmecera Aral Feabecrprde, —agfamesmenama press derecpete purer eps, P) Matematicamente, a partir da lei geral dos gases ideais, concluimos que: pV pW = i T iT Essa relacao matematica mostra que, numa. transformacio isovolumétrica,a pressioe a temperatura de um giis so grandezasdireta- ‘mente proporcionais, ou seja, a0 dobrarmos a temperatura da amostra de gas, verificamos que a pressio exercida por ele também dobra. Re- pare que as temperaturas sio dadas em kelvin, E, como nao podemos fazer nenhuma divisio por zero, entdo é impossivel que a amostra tenha, no inicio ou no final, temperatura de 0 K. Podemos representar essa transformago gasosa em um gréfico (veja o gréfico Pressao versus temperatura, na pg. ao lado). Transformagao isobérica ‘Uma transformagio gasosa que ocorre sem alteragio de pressio & chamada isobirica. Veja o que acontece com uma amostra gasosa apri- sionada num recipiente com um émbolomével,, ou seja, cujo volume pode ser alterado, Patm g Patm = Pconstante PMT, eons nol de gis Osmesmos amok des sS0 acupando volume ¥.¢ aeuecidss tempera, 0 sob temperatura, bolo mre ese atrindo cercemapressio®,—esagopasasmeléulaco volume sobre ae paredesdo aumenta. Commas, 3¢ recipiente -moléculas mantém a pressdo sobre _as predes do repent, =P) Matematicamente, a partir da lei geral dos ‘gases ideais, temos: PiVi_ peVe Vi Ve Tr T Ti Essa relagio matemética mostra que, numa transformacio isobarica, o volume ea tempe- ratura de um gis so grandezas diretamente proporcionais, ou seja, ao dobrarmos a tem- peratura da amostra de gis, o volume ocupado por ele também dobra. Podemos representar essa transformagio gasosa em um grafico que relacione as variiveis de estado desse gis (veja ogréfico Volume versus temperatura, ao lado). As variagdes numa transformagao isobirica podem também ser representadas pela relacéo entre pressio e volume: - ‘PRESSAO IGUAL, VOLUME DIFERENTE ‘Numa transtormagoisobsic, a presséo permanececonstante eo volume se altera Transformagao isotérmica Atransformagio isotérmica €aquela na qual a temperaturada amostra de gis ndo se atera, ou seja, emuma transformacio isotérmica, apenas as varidveis de estado pressio e volume sofrem ‘Matematicamente, pela lei geral dos Note na expresso acima que, numa trans- formago em que temperatura éconstante, apressioc o volume sio grandezas inversa- mente proporcionais - ou seja, se umasobe, @ outra desce, porém, mantendo o produto entre las constante. A representacao de uma trans. formacio isotérmicaem um grafico de pressio porvolume sedi pela chamada curvaisoterma (veja os gréficos Pressio versus temperatura e Curvas isotermas, ao lado). PEs 4 (Nm) é Apres varia forma propor ' temperatura seuma dtr aoutraambén obra. Se triplica, também triplica. Note ue ogréfcordoesté defini orign, ou se.areta que define propatio entre presi e temperatura io chege is p coordenades 0). ss indica que nfo é 3 posivelaum gis ting atemperatrade kau peso nal ot TT) tec 4 Vo) ¥, « : tuna transformagsem qu presio ¢ manta constant quanto mas ata fora temperatura, mater seréo volume ocupado plo gis. Repae que 2 retando tinge a org do sistema crea v, ‘sso indica queéimpossvel que uma 3 amnstrade gs estja temperatura de ok ouqueocupe volume nen 5 1, nC) 4 P(N) ‘numa tantermgso em queatenperatura nao varia (isotérmical, 0s pontos que define 3 presse ovlume de gis se p lokam em um curva chard erm, ‘ ‘quetema forma de hipérbole porque o route das uns grandes constant. ° y V (or) (N/m) Isotermas Or Py (uantomais asta da origemesta p jotera, mor éa temperatura em que ocorre a transformacéo, V(m) ceriseazoir 29 i (raneip 2015 Atemperatra de 20°, uma arruela sco metlico com um rico central tem aio extern Re rao interna. levandoseigualmente a temperatura de todas as partes da arruela de um valor 0, oral externo dilatase de um valor AR ao interno diate de: ay (R-1).R RESOLUCAO (Questa de vestibular eEnem,queexige apenas quevoct domineconcetes = neste a9 aelgodepropogioenravaiagdodetamano dere (Area) Iasaten,ao voce deve seembrar de que apart aca de um corpo data secomo _se fosse preenchida pelo material que constitui todo o corpo. Entao, és6 aplicar a expressiodadtagtolinear At = to. A0 ,considerandocadsumdos ai + Dilatagiodo ralomenar(r) Ay = a rA0 + iltagdo do raiomaior (4.2.8.9 ‘Seo materia ¢o mes, ocetente de data (a também 60 mesmo, ‘Alem dso, todas seis dare sofrem amesmavaragod temperatura, nto 0 também é gual para epara® Entin famos com: St, a.r.AO AR" a R.Ad~ AR byes) AR —(/R).AR YAR) (Ri). ar ae Resposta:e 2. vunesp 20a) ara determinaro valor energtico de um limento, pode mos queimar cera quantidade dese produto e, com oar iberado,aqucer determinada massa de gua Em seguida, medese a varacio de temperatura sofida pla gua depois que tdo o produto fi queimado, e dterminase a quantdade de energaliberadanaqusimadoalimento.£ssaéaenergiaquetal mento nos ornecese oringerido.Norétuo de um pacotedecastanha-deciu, ‘std impressa a abel seguir, com informarses nutrconals sobre o produta TNFORMACAO UTRICIONAL orio3s ‘quantidade po Yalorenergeico | sokal ‘abeidatos Protenas| Gorduas aan Fibraalimentar [ag Sido sg (jomereaja.com by) Considere que aso g de astanha tenham sido queimados e que determinada ‘massa m de Sgua, submetida 3 chama dessa combustio, tena sido aquecida ‘de 15°C para 7 °C. Sabendo que o calor especifco da Agua liquids ¢ igual a sLeal/g.*Ce que apenas 60% da energia liberada na combust tenhaefet- ‘vamente sid utilizda para aquecer agua écorretoafirmar queamassam, em gramas, de gua aquecidaera igual: a}.000 ——_b)s 000 qs 7500 e200 COMO CAI NA PROVA RESOLUCAO ‘Atengdo para dos detahes do enunciada: + Atabela informa omimero de kal de25 de castanha Masa queso serefere 4 queima de 150g Ent, se na queima de 15g abtemosgo kcal na queima de 250g serio 900 kal + Na tabla, aunidade para energia ¢ kcal, mas oenunciad da questo apre- sent ese valorem cal. oc® tem dese lembrar que kc = 2. 20'cal. Ent, 900cal=9.10° ca ‘Amassa da gua aquecia voc alu pela expresso que dia quantidade de ‘alo sensivel eebida ou cedidapor un corp: }=m.c.A0,emquem éa masa 0 calor expecta da ua ‘Atencdo, novamente: 0 enunciado informa que apenas 60% da quantidade de ener usada paraa quia dacastanha contribuam par oaqueimento da gua Esa a quatiade de energa itl ees nto = 46.0>0y206.9. 10 Qy=54.10°@ Aphcando ese tales equa fundamental a alorimeti temas 6.80 + 5¢.20°m.3.(87-25)72.me54.30°- Respostad Perea eee oreae ares tamer com are fe exter eateannic sey ios omen oral Toae iSparia acca mses cg Tuas ps dea edeadyac e apcan esd oA [Cnr que ol pean droga cg, ec tee de fusdo do gelo L = 80 cal/g,ed=2 g/mL) ap bs RESOLUCAO. A toca de calor até o sistema atingiroequilro térmico na temperatura de 4°C pode ser representada no rico bao fora de esala) qn a0 }60 ed 2% ou tempo = ase No grafico, sm 6a quantdade de calor para oresriamento da égua; ‘Que @quantidade de calor na fuss do geo; (Q.6oaquecimento da massa de ua resultante da fusio do gelo deo °C 4°. ‘Se osistema € termicamente solado,ent30 Qos Quis Q.=0 (m,,€.A0)au(.. ge... 0)=0 ‘A densidad da dgua 61 g/ml. Ent, um volume de 252 ml tem massa m,=252 4 Substituindo os valores dados na expresso acima,fcamos com 252.2.(4=24)#m,. 804 m,.2 (6-0)=0 %.m,=5040 > m,=5090/84 > m= Resposta:e 4. (sp 2013) Determinad substinca pura encontrase incalmente, quando t= 05, no estado slid, a 20, erecebe calor a uma taxa constant. (grafico representa apenas part da curva de aquecimento desasubstncia, os, devdoa um defito de impressio, ele fol interrompid no instante (5, durante afusdo da substinia,evoltouaser desenhad a pati decertainstante pesterorotérmino da fusio, quando asubstinia encontravase totalmente no estado liquido Sabendose que a mass da substinca& de 00 ge que seu Calor espectcoma fase slda& igual a 903 cal (gC calcula quantidade de calor necesiia para aqueca desde 20°C até a temperatura em que sinc, suafuso,e determine o instante em que se encerafusio da substénca RESOLUGAO ‘A quantidade de calor asorvia pela substincianoaquecimenta de 20°C até 4320°Cé dad pel equao gerald calorimetiaQ= mc. 80 Substituindo na expresso valores forecido oenuncad,cames com (= 100.003.(320-20) > Q=g00cal Analisando as tapas egints de aquecimentono gf: + Asubstnia paso de 80°C para Bo0°Cem 2 segundos etre 128348); + Durante a usio (mudana de estado a temperatura se mantém constant Portantoapesar deo gf nio masta (ecko interrompide) sabemas que depos dus, a temperatura subi de 320°C para 0% 0 equivaleauma elevaiode 60°C Ogréfico de elevagio da temperatura em funda do tempo é uma reta-portanto, ‘uma fungo linear Ent, podemas estabelcerarelado de propor: se para 320° sdo necessrios 20, para 160° pecisamos de 105 de aquecimento, ‘Uma simples subtrac30nos do instante no qual se encerraafus3 (ao final do trecha em patamar na grifco!: t= 228-10 » t=2385 Resposta:Q= gocalet= 1185. 5} (ru) 201) certo nimero de moléculas de um gis perfeitoencontrase Confinado em um recipient rigid, Ro receber calor de uma fnte externa, ‘sua pressio (p) sua temperatura absoluta (1) so alteradas.O grafico que representa, qualitativamente, ss transformatio & WAKING’ RESOLUCAO Seoreipiete tem paredes ris o volume acupado pelo gts permaneceomesmo (transformagio isovolumétrca)Nesse casa apressio()esua temperatura absolut (1) sio dretamente proporcionais essa proporcao 6 representada por uma reta. omoambas as grandezascrescen aretaascendent Respostze Termologia TEMPERATURA E CALOR Temperatura é a medida do grau de agitacio das moléculas de um corpo. Quanto ‘mais quente estiver 0 corpo, maior sua temperatura, e vice-versa. Calor é a quantidade de energia transferida entre corpos que apresentam temperaturas distintas O calor pode ser medido em joules (1) ou em caloria (al) Dois ou mais corpos atingem o equilibrio térmico quando suas temperaturas se tornam iguais~ ou seja, ndo ha mais, transferéncia de energia térmica entre eles. Condugio térmiea € 0 processo de propagacao que se dé através da transmissdo da gitacdo molecular de uma particulaparaa seguinte. Convecsio térmica ¢ o processo de propagacao 0), enquanto corpos que descrevem mo- vimentos retrégrados apresentam velocidades negativas (v < 0). No S.L, a unidade de medida para velocidade é metro por segundo (m/s). Aceleracéo escalar média Eamedida da variag2o da elocidade do corpo «em certo intervalo de tempo, Matematicamente: Av At Va a A aceleracao de um mével pode ser entendida como a velocidade com que varia a sua velo- cidade. No S.1,a unidade de medida utilizada para.a aceleragio é m/s?. Grandezas escalares e vetoriais Algumas grandezas necessitam apenas de seu valor absoluto para ser caracterizadas. Si0 as grandezas escalares, como tempo, volume e massa. Outras grandezas exigem que sejam definidos também sua direcio e seu sentido, Essas sfo grandezas vetoriais - aquelas nas quais um vetor indica a intensidade, adirecioe sentido. Sio grandezas vetoriaisa velocidade, aaceleracdo e a forca, por exemplo. Veja abaixo como é indicada a velocidade i sentido Midloéameitapura kedatiatapela —_Semidetcetio oconpinenodoveae dee areasupeeem playa dasez (aviansies qoeo er seencanva vel Soma de vetores ‘As grandezas escalares podem ser somadas algebricamente: num bolo, 1kg de agticar mais 2 kx de farinha resultam em 3 kg de ingredien- tes, Mas asomna vetorial precisa considerar,além do médulo, a direcio ¢ 0 sentido dos vetores. Existem dois métodos geométricos para a adicao de vetores. O primeiro, o método da poligonal. Nele, a origem do segundo vetor coincide com a extremidade (ponta da flecha) do primeiro vetor. Ovetor soma (ou resultante) Eovetar que fecha o poligono, com origem no mesmo ponto de origem do primeiro vetor. ‘A mesma ideia pode ser usada para a soma de mais de dois vetores. Veja: ‘0 segundo método para somarmos vetores, dois a dois, é 0 do paralelogramo: fazemos coincidir as origens dos dois vetores e cons- truimos um paralelogramo. O vetor soma é 2 diagonal do paralelogramo cuja origem coincide com a dos dois vetores. Veja: ceriseazour 37 38 ccristaamy AYO O jamaican Usain Bolt core oo metros em 36 segundos. Nea velocidad, el percoreria quilmetro m3, minuto Em linha reta e no mesmo ritmo neaecom velocidade constante - ou se, sem aceleragio - esto em movimento retilinco uniforme, ou MRU. Corposem MRU percorrem sempre a mesma distincia em um mesmo intervalo de tempo. Cc orpos que se deslocam em trajet6ria rei V=a0cm/s ena Os is 25 3548 ocm 30cm 20cm 30cm 4ocm FUNCAO HORARIA DA POSICAO Para um corpo em MRU, a posigdo nu tante t qualquer é dada pela fungao horéri posigio: S(= ot Vt, em que: © S, é posigdo inicial, no instante t= 0; © véa velocidade de deslocamento; © t é0 tempo do deslocamento. Conhecendo a posicio inicial (S,) e a veloci- dade de deslocamento (v), podemos calcular a posigdo S(t) que o corpo ocupa em um instante qualquer (t). Comisso, determinamos o compor- tamento do objeto mével no decorrer do tempo. No S.L, a posigao dos corpos é medida em metros e a velocidade, em m/s. Lembre-se de que, em movimentos progressivos, os corpos apresentam velocidade positiva e, em movi- ‘mentos retrégrados, velocidade negativa. ‘Repare que a expresso $ (O = S,+v.té uma fungio do grau. Seu coeficiente linear determina a posicao inicial , do corpo e ocoe- ficiente angular, a velocidade v do corpo (veja o quadro Tome nota, ao lado). GRAFICOS DO MRU £ muito comum na cinematica o estudo do movimento de um corpo ser feito por meio de sgrificos que relacionam os parimetrosfisicos do ‘movimento como tempo. A equagio que define um MRU é uma fungio linear (ou fungio de 1° grau),e,porisso, sempre determina uma reta Velocidade em fungao do tempo Todo corpo que executa MRU mantém uma velocidade constante. Se a intensidade da velo- cidade nao varia, entio o grafico da velocidade tem funcio do tempo deve ser uma reta paralela ao eixo do tempo. No caso de um corpo mével que exeeuta um ‘movimento progressivo (no sentido adotado como positive), velocidade é positiva. Assim, o grafico davvelocidade em fungio do tempo é uma reta acima da velocidade v = 0. Veja: Avwlocidate do corpo pasivaepemanece inaerada durante tod deloament Jum objeto em um MRU retrégrado,avelo- Cidade é negativa. Para essa situagao, ogrifico da velocidade em fungao do tempo também & ‘uma reta, mas na posico em que v < 0. Veja: v 7 Avelcidade permanece constant, Movimenta mas énegatva retrigraéo Aéireasob acurvado grifico é numericamen- te igual ao deslocamento escalar sofrido pelo corpo nesse intervalo de tempo. Veja: v — ansaaicteaae ‘numericamente igual 8 TOME NOTA =e A eT dadningaad ‘aquelana qual uma variavel (y) depende de outra variavel (x), ‘que éindependentee éelevada primeira Mas atengio:a érea, naturalmente, nao indica o sentido dodeslocamento. Para definirmos se odeslocamento € positive ounegativo, devemos — poténcia: analisar se o movimento é progressive (AS> 0) ou retrogrado (AS <0). fi)=y=a.etb Posicéo em funcao do tempo Note queaéo Podemos também construir grificosque re- _coeficiente angular dareta, €€ definido pela diferenca entre as presentem aposi¢do de um corpo que executa ‘MRU em ada instante do percurso. Para isso, basta construir o grafico da mesma fungo coordenadasxey de horéria da posicio: dois pontos qualsquer da eta S@=S,+v.t ay _ (ye . . Bx (am) Num movimento progressivo(v>0),omével __(y.-y,) avanga nas posigSes ao longo da trajetériacom © passar do tempo, a partir de um ponto de origem. Assim, o grifico da posi¢do em fungio do tempo é uma reta crescente. (xx) Ebéocoeficiente inear da reta:0 valor dey no ponto em que s areta cruza ocixo y (ou corpoavangana seja,0 ponto que tem a tajeléiaradecorerdo —coordenada x= 0) tempa-desocamenta| scaarpostvo| Movimento T progressive ceriseazoi7 39 cHeuca MOMENT RETAINS UNIORME ‘No caso de um movimento retrogrado((v<0), ‘omével recua a partir de um ponto de origem. Entéo, o gréfico é uma reta decrescente. Vej s corpo reaan2 trjetrana dearer do tempo - desocamenta scalar neatvo Movimento T retrograde Acompanhe o raciocinio: um automével per- corre uma trajetdria retilinea, Sua posigdo em fungdo do tempo é representada no grafico: Me wo 7H do automével é 100 km 3, = 100 km); + A posigao final do automavel é 500 km (para t= 4 h, $,= 500 km); +0 grifico é uma reta, entio trata-se de um movimento uniforme; +0 movimento é progressivo porque a reta Eascendente Avelocidade média do automével 6a razoen- treo deslocamento escalar eo tempo de percurso: =Vm= 100km/h Repare que, num grifico da posigo em fun- 0 do tempo para um corpo em MRU, a velo- Cidade é o coeficiente angular da reta, Para construir a funco horsria da posicio do automével em determinado intervalo, basta substituir os valores conhecidos (S, ¢ v): sw) So v.t= Si) = 1004 100. Esta é a fungao especifica para o movimento desse automével. Entio, podemos calcular sta posi¢do em qualquer momento da viagem. Veja: 40 ccriswa2m7 Qual a posicdo do automével depois de 2,5 horas de viagem? S()= 100+ 100.t= S(2,5)= 100+ 100.2,55 S=350km ENCONTRO DE DOIS CORPOS 0 encontro de dois objetos que se movem ‘sempre se d no momento em que eles ocupam ‘a mesma posigio na trajetéria. . Dois corpos seguem uma mesma trajetéria retilinea movendo-se em sentidos opostos, com velocidade constante. Veja abaixo: Os dois veiculos, é claro, vdo se encontrar ‘na mesma posicdo, Matematicamente, temos: ry taeda Conhecemos as posigées iniciaise as veloci dades de Ae B. Adotando que o sentido positive datrajetéria é da esquerda para direita, esubs- iruindo esses valores na fungao horaria, temos 0+30.t=400-50.t=t=5 h Portanto, os automéveis irdo se encontrar ‘apés cinco horas. Para definir a posigao em que eles se encon- trardo, 66 substituir os valores conhecidos na ‘equaco horéria de qualquer um dos veiculos: nen women Ete uFoaenTE VAIO® Variacao gradual movimento retilineo uniformemente Oo Tovad, ov MIRUY.€ que sequins trajetéria retilinea e apresenta uma al- teracio uniforme no médulo de velocidade. £ um movimento com aceleracio diferente de zero e constante ~ a velocidade do corpo aumenta ou diminui de maneira uniforme a0 longo do pereurso. (© MRUV em que o corpo apresenta um au- mento do médulo da velocidade é chamado de movimento acelerado. as oat = at a {Emum movimento aceleade, corpo percotedstncias (ada vez majors em um mesmo interval de temo EXPLOSAODE CORRIDAO guepard atinge 72 knvhem apenas 2 segundos Sua aclerao€ mesma de um caro de Férmula Ho MRUV em que o objeto mével apresenta dimimuigao do médulo davelocidade é chamado de movimento retardado, a = at = at se, Emm movimestoretardado,ocarpo pecarre distncias cada ver menoresem um meso intervla de tempo A aceleragio é uma grandeza vetorial - ou seja, para defini-lainteiramente & preciso con- siderar seu valor (médulo), sua diregao e seu sentido. Uma aceleracio cujo sentido coincide com 0 sentido adotado como positivo para a trajetdria tem valores positivos (a > 0). No sen- tido oposto ao sentido adotado como positivo, valores negativos (a < 0). ceriseazoir 42 cHehANCAMaMIUENTO RETIN UNIFORMEMENTE VARIADO — ATENCAO Ngo confunda ‘movimento retardado com movimento retrégrado. ‘O movimento retardado sb consideraa diminuigéo do médulo da elocidade do corpo. O retrégrado é aquele que sed no sentido inverso a0 adotado como positive 42 ceriswa my na trajtéria FUNCAO HORARIA DA VELOCIDADE © MRUV é caracterizado pela alteragao da velocidade do corpo. A equacdo que fornece a velocidade do corpo em um instante qualquer 6a chamada funcio horéria da velocidade: vo (© v(t) éavelocidade do corpo num instante © v, 6 velocidade inicial do corpo; © aéaaceleracio do corpo; © t éum instante qualquer. FUNCAO HORARIA DA POSICAO ‘Assim como definimos a posico de um cor- poem MRU, sem aceleragio (veja na pég. 34), podemos também definir a posigao de um cor- po que executa um MRUY, com aceleraga ‘A funcio hordria da posicio é uma equacio ‘matematica que fornece a localiza¢o do corpo em qualquer instante do movimento: jy ta. tem que: S(t)= Sot vo.t+% 2 ‘Com essa equacio determinamas a posicao S(t) v=3.35v=9m/s — NA PRATICA FUNGAO HORARIA DA POSICAO Um cielista parte do repousona posi inicial 10m de detoeminado elerencialeacelera4 mets por segundo a cada segundo. Afungéo horériapara sua velocidad é S(t)=S.v..t+ 3 = s(t)= 2040.05 st 4 2 ort No instante 4 segundos, ele estar no ponto: S(t) =20+2.0+S=a0+2.4 > =42m Depois de 4 segundos, occlsta estarana posigao 42m do referencia. Descontados os 10 m de distancia entre oreferencial e sua posicao de partida, ele tera percorrido 32. 0), a fungdo € crescente e 0 gré- fico da velocidade em fungio do tempo tem 0 seguinte formato: ‘Moriento ; Movimento retard | acelerado Para o caso de um MRUV com acelerago negativa (a < 0), a fungdo é decrescente € 0 srifico da velocidade em funcao do tempo tem oseguinte formato: (O grafico da velocidade em funco do tempo também fornece o deslocamento escalar exe- cutado pelo corpo. Veja a seguir: v ATENGAO Odedocamesto escalarenet, et, € numeramente — ipualaireafomada _-aeeterado: pelacuna dogifco = velocidade eaceleragdo daveloiateen tém mesmo sinal y A fungGo¢o tempo +oméduloda velocidade aumenta no decorter do tempo. Num movimento Posi¢do em fungdo do tempo retardado: ‘A posigode um corpoem MRUV variacom — velocidade eaceleraca0 © tempo de acordo com o que chamamos de _tém sinais opostos; fungio horéria da posigao: semoduloda velocidade diminui no decorrer do ternpo. Esta é uma equacio de 2° grau e, portanto, define uma parébola como grafico. O sinal do coeficiente do termo quadrético da equago (termo que acompanha t?) indica se a acele- ra¢io é maior ou menor que zero. E isso pode ser descoberto pela concavidade da parabola (veja 0 quadro Tome nota abaixo). ‘Um MRUV com aceleragio positiva (a> 0) resulta numa parbola com concavidade vol- tada para cima: sh avo Jéparaum MRUV comaceleracionegativa (a<0), a parabolado gréfico tem concavidade TOME NOTA voltada para baixo: “Toda fungi de 2 grau sf (a+ bx) temcomo ‘r8fco uma parabola Aconeavidade da pardbola é dada pelo Sinaldo coeficiente de. sParaa>d, a ato concavidade éparacima sParaa<0,2 > concavidade é ° t parababo. cerisicazoir 43 neurica aneauenos 44 ccrtswca m7 Tudo o que sobe tende a descer A gravidade da Terra dé uma miaznha a time de basquet, fazendo com que abola ancadadescapelacesta FF urna questo de gravidade: tudo 0 que inicial suficiente para superar aatrago onal da Terra e escapar para o expa- atraido de volta em diregdo a0 solo. E 0 {ue acontece num langamento de basquetee, também, com uma bala de canhto. E ainda o que faz um objeto cair da mesa Esse tipo de movimento éanalicadoe descrito com o emprego de conceitos tanto do MRU quanto do MRUY. Queda livre ‘Uma pena e uma pedra sio largadas da ‘mesma altura. O que chega primeiro 20 solo? ‘A pedra, claro, Mas por qué? Porque a pedra ‘tem mais massa? Néo. Se dependesse apenas da atragao gravitacional, a pluma e a pedra ccairiam exatamente a0 mesmo tempo. O que faza diferenca aqui é a resisténcia do ar, que depende de fatores como o formato do objeto ‘esua velocidade. Tanto isso é verdade que no ‘vacuo a situacio é bem diferente. - resistencia do No vic, sem arfza penacair resiteciadoar, mals devagar dois corposcaem ueapeda tomesmo tempo (O movimento de queda des corpos, quando a resisténcia do ar & desprezi ‘queda livre. Esse tipo de movimento éunifor- memente acelerado:0 corpo sofre aaceleracio constante da gravidade do planeta. A atragio sgravitacional é uma aceleracio representada pela letra g e, na superficie da Terra, vale 98 m/s* (valor muitas vezes arredondado para 1om/s)), Axeleragio ‘avitaconal (7) pra todos scarps para bairoauma vloiade ‘queaumertags metros pr segundo cada segindo —0@ -0-@ ‘As equagdes que descrevem qualquer langa- ‘mento vertical, seja queda livre, sejalangamento para cima, so as mesmas equagdes que descre- ‘vem um MRUV. Nocaso deum langamento para cima, no trajeto de subida a aceleracao g atua no sentido oposto ao do movimento — por isso, esse é um movimento retardado. A velocidade vai se reduzindo aos poucos, até chegar azero no instante em que atinge o ponto mais alto da trajetéria. No retorno, o movimento volta ser acelerado, de queda livre. Num angamento vertical aaceleagio {reduza velcidade So cbt, atéque ele pareevolteacai, tm queda lire e |. l. C= Lancamento horizontal # aquele em que 0 corpo ¢ arremessado de ‘uma altura H, com determinada velocidade ini- cial horizontal, e descreve um arco de parabola emdirecio ao solo. Neste caso, novamente po- demos desprezar os efeitos de resistencia do ar. ‘ROLOU, DANGOU Uma bola que cai de cima de uma mesa descreve uma tajetria parabolic até oslo —a SAIBA MAIS GALILEU GALILEI (1564-1642) Foi no inicio do século 2a que 0 grande fisico, ‘astrénomo, matemstico inventor italiano lan- ‘ou, num experimento, dois corpos de massas diferentes, mas de mes- mo formato, do alto de uma torre (acredita-se ‘que da Torre de Pisa).£ constatou que, largados ‘2omesmo tempo de uma mesma altura, 05 corpos atingem o chio no mes: moinstante, nioimporta ‘amassade cadaum. ceriseaza17 45 coeuancatangaenres Pend @ rnin sets noch te inet teen une Niveviteacdergo @ sieserict A projeia dabtioha ‘meta um movimento ‘edna unomemente varado @ honest intone, fete neste acter radio horzontal — ATENGAO Num movimento composto, cada um. dos movimentos, componentes acontece como se os demais ‘do existissem: 0 RU da horizontale ‘OMRUV da vertical sSoindependentes e simultaneas. &bolinha levaomesmo tempo para realizar todos esses ‘movimentos:o vertical ‘em MRUV, horizontal ‘em MRU e 0 movimento resultante parabélico. Essa ideia pode ajudar muito na hora de resolver problemas. 46 ccrisiazy Movimento uniforme © movimento em forma de parébola pode ser decomposto em dois movimentos distintos: ‘© um movimento uniforme no eixo horizontal; ‘©um movimento uniformemente variado no eixo vertical. ‘Matematicamente, ocomportamento do cor- pono eixo horizontal é dado pelas equacdes de MRU. Jé no eixo vertical, o movimento é dado pelas equagdes do MRUV. Dito de outro modo: no sentido horizontal, a velocidade é constante. Entio, ocomportamento do corpo no eixo horizontal é descrito pelas equacdes do MRU. Ja no sentido vertical, a ve- locidade cresce, acelerada pela gravidade. Entio, para descrever o comportamento do corpo no eixo vertical utilizamos as equagées do MRUV. Lancamento obliquo Atrajetdria deserita pelo langamento de uma bolade basquete em lance livre é uma pardbola. Omesmo évalido para o movimento de um atle- taque pratica salto com vara (veja o infografico na pég. 48). Esse movimento, que desconsidera a resisténcia doar, éconhecido como langamento obliquo. Assim como o langamento horizontal, independentes: um horizontal, uniforme, ¢ outro vertical, cuja velocidade esta sujeita & aceleragao da gravidade. Esse tipo de movimento também pode ser representado num grafico que mostra os vetores velocidade decompostos nas componentes ¥- (horizontal) e v; (vertical). Lembre-se de que © movimento do projétil no eixo x (horizon- tal) é uniforme, enquanto no eixo y (vertical) ee vertical da lacie, vm seu médulo alimertagoacada instante Arar dese aumerto€aaceleagio tpavtacional @ tnaisevs none dolancamento, o vetor vet ste ‘atta pascal Sscmgoee Yayo beams Soret aie nin ‘COMO DECOMPOR UM VETOR asta desenhar a vas componetes perpendicular: © mul das componentesé case — NA PRATICA LANGAMENTO HORIZONTAL “Trés corpos distintos so lancados horizontalmente «de uma mesma altura H em relagao 20 solo ecom velocidadesiniciais diferentes, de tal modo que ¥,>V,> My, Como mostraa figura abaito. Qual deles permanece mais tempo ne ar? (0 tempo de permanéncia do corpono ar,emum lancamente horizontal, ¢ 0 mesmo tempo de queda do corpo no eixa vertical. Como os trés corpos foram lancados de uma mesma altura e todos 0s corpos sofrem a mesma aceleragao gravitacional, independentemente de seu tamanho ou sua massa, ‘tempo de permanéncia dos trés corpos no ar @omesmo. 0 que muda é o alcance (a distancia horizontal percorrida) de cada um deles. Esse alcance, sim, depende da velocidade com que cada corpo foi arremessado. frees maga ofisicoingls Robert Matthews exlicou por que uma torada sempre ‘aicoma manteiga vottada para ocho. Nia por aar, mas pela combina das velcdades de queda ede rota dafatade pio J], Bastaqueatorrata tena 2D perder oapsi damesa, pouca mais quea metade atorrada éacelerada de seu comprimento fora em diregio a0 chio pela do tampo da mesa para sravidade. Asin, sua comegara cit. hose velocidade vaiaumentando inclnar em cirecz0 a0 solo, durante a queda. a torada forma um angulo 8 comotampo. 3 emesomdacononacit inclnada (2ngulo ela gira Sobre si mesma na vlocidade ansalo ° ed — PARA IR ALEM ‘a imedida que vangarumo (yest (salen tetera tra © eringietoniaoentne fesimesa nants pst osgucrtinevosattocha, ‘Ao longo da queda, afatia gira ‘si pease de estat aids sravidadee da rotacdo, Jncompleta da torrada: ‘amantega val para chia. Heaturada mess - dngulode rtacto Seomprinet © movimento é uniformemente variado. No ponto mais alto da trajetéria, ocorpo apresenta apenasa componente horizontal da velocidade. A. componente vertical é zero porque a acele- ago gravitacional reduziu paulatinamente a velocidade, até chegar a zero. Veja: Oaleance horizontal varia segundo o Angulo em que o corpo é langado, O maximo alcance & ‘obtido quando o lancamento é feito a45°.Se ndo existisse a resisténcia do ar, este seria 0 Angulo pperseguido por atletas nas provas de arremesso de dardo, por exemplo. Vale notar também que Angulos complementares ~ aqueles cujas me- didas somadas resultam em 90 — tém o mesmo aleance. y PS Aa. ‘TANTO FAZ Angulos complementaes, como o paras*e 75° ‘4 30" 6x, definem o mesmo alcance horizontal CORTE A, nin D5 eviro™ fete ceriseazoir 47 a CINEMATICA INFOGRAFICO Manual para vencer a gravidade Atletas de salto com vara nao fazem calculos matematicos, mas sio treinados em técnicas que se aproveitam da fisica para superar a barra a varios metros acima do solo. Aqui vocé vé como as componentes da velocidade vertical e horizontal definem a altura que o saltador alcanca no ar Q resicio de targada Orreterago © Lanamento ‘Aatleta esta em repouso, ‘atleta corre num movimento ‘Quando avaraé apoiada no (quate masa telineuifotemerte antpa toa erga indica Strona va varia (RU) 04, ‘asteia pars penta do tateta segura main se 2 loci temuma dia cwuipanena Avaaamazen aaltura do salto. ‘componente, horizontal. ‘essa energia e, como é flexivel, a (Quanto maior or avelocidade transfredevoltazoatetz que alcangada, maior sera aenergia Sle no espago (vea mas sobre " Cita do sistema altar tnergicintc poten no o>) tofiml ote Capos O movimento passa te oor das componente de velocidade- uma horizontal (ie uta vertical). FRMEZA NAPEGADK 0 piso éantiderrapante Abas é Conseuirboa des tlt tim ava Tetacom um materi de bovaca, ‘impulsio acada desmmasmm ‘recoberto por uma resina de passadaé napartedatrent, poluretano. Poca detudo, fundamentalpaa_ para ospésaderie Yai nova cana de boracha umsate desuessa. _mitharao piso €0 ranula pneu pica), que Eoatitotemtudoa —coporeceber uma Sumenta ainda masa aerénia. verconisso impasiomaior. 48 ccrisia zy Orwersio Ov O wwetative (Quando o atta gra o corpo parao Oatletalargaavarae cuvao (Oateta cide volta a chi. alo pra ulrapasaro saat, ele|é capo em arc para sobrevoara Desprezand aresisténia do recebeu quas toda a ener indica tarreia Acmponentevetial 20 ale est em queda live - a vara Avelacdade vertical se reduz dda velocidade ¢ mula Oatleta ne ‘um movimento uniformemen- ‘gradualmente, mas atleta ganha para de subir e comeca a ser ey ‘tevariado, no qual a iinica energiapotencagavitaconal. trad pela gravid, de ota aceleraco ea da grvidade parasol, ¢=98.m15},Acomponente = vertical da veladade€ cada ver malar. ity aye << ~ Pouso ‘Ao tocar o colchéo, oatleta zs 2eratodoomovienta ‘Ascomponeiesericale horizontal sons. a [AVARA CERTA Omateial davara ‘Naltura ea massa da vara devem se proporcioais Fy Biaatelevezae situa e& masa doatleta.Arigidez da vara também flexbildade eve ser adequada masa dosatado. quant mais ‘pesadoforoateta, mais rigid deveser esse Freeda, equpamenta A lexbiidade cometagaranequea Resina regia cinta dale sa comerida mais Fibra decarbono cficentemente en energiapoenial elisa qu, epi, ser tansforada em energiapotencl _gavtacionalelevandooatleta oar. imo eaaarisr ceriseazoy 49 . (usicap 20240 pasei completo no complexodo Pio de Acicarincui tum trecho de bondinho de aproximadamente 540 m, da Praia Vermelha 20 Morro da Urca, uma caminhada até a segunda estacéo no Morro da Urea, um segundo trecho de bondinho de cerca de 720 m, do Morro da Urca 20 lo de Acar. A velocidadeescalar méa do bondinho no primeira trecho. ¥, 23038 km/h eno segundo év, = 144 km/h, Supondo que, em certo di, 0 tempo gastona caminhada no Morro da Urca somado a tempo de espera nas, estagbesé de 30 minutos otempo total do passeio completo da PralaVermelha até Pio de Agicar ser igual: ajs3min 36 nin danin Asomin RESOLUCAO ‘Simples aplicagao de formula. (0 bondinho destocase com velocidad constant em cada trecho - u sj em ‘movimento retlinouniorme.Entéoo tempo gastoem ada treco é dado por AS te AE ate ay ara techo Praia Vermelha - Morro da Urea ty = 256 = ats = 05 horas = At, = 05 x 3600 = At, = 2805 = 3 minutos ost us Paro roar Pan dea tye 972 ats goss ty = 4051360 At as = mits Cerca dn, que ovine exer 30 mints ene um rh ‘outa, Ent, o tempo total gastono paseo & Mo = M+ Ma tegen Ata = 34 3430 Att = 36 minutos Resposta:b 2. (ure 201) avelocidae de um objetoem funciodotempo éreistradanum src. Anasando rfc dado determine ombud veoiade ial, ombdlo da aclerai ea distinc pecoidaentreosinstantest=3set=55. a a)v.=4misa=4m/sd=4m as mis.a 2 omys;a=4msid =m yi ote d ery amd=zam wet RESOLUGAO ( grifico da velcidade em fungo do tempo é uma reta sso significa que 2 acelerasdo 6 constant por todo o movimento, Para akcular a acelerasao entre osinstantest=15€t=6 aplamos formula geal paraaceerarioconstante: Basacent ‘oct enconta a velocidade incl simplesmente observando o rfc. Repare que prolongando a etaaté ela encontrar velocidad incl, vc€descobre que vocore no instante t= 0, ou ef, Ye Odeslcamentoentresinstantest=3Set= 5s vocéobtém apart daequac3o de torrie 42.05 207 1272.4. 5 400 2146 48.05 = AS= 32m, 50 ccrisia2m7 COMO CAI NA PROVA ES emmeenl peeenatigt erent eae {ano pr casa decbrs ol obigado a descr se vel reduzndo sua velocidade de go km/h (25 m/s) para 54 km/h (25 m/s). Depois de passadoo ‘trecho em obras retornow A velocidadeinicial de go kh. Ogrifco representa omarion vlc alr do kos eu fasteners elepassouporesstrech fa rodva aso tives reduzidoaeleidade -devido as obras, mas mantido sua velocidade constante de go km/h durante os 80 srepresentados no grafico, a distdncia adicional que teria percorrido nessa estrada seria, em metros, de: a s t s | oe see ee eT a)1650—b)800—e)gs0—d) 1250) 350 RESOLUCAO ‘A questio se resolve usando maisconceitas de matemstica do que de fica: leiturade gras ecdeulo de areas. Veja: Em qualquer gréfico da velocidadeem funcio do tempo, valor da drea da figura entre 2 curva eo ito dos tempos é igual 20 valor do deslocamento do mével ‘no intervao de tempo considerado, Seo automéve tivesse manta mesma velocidad ao longo de todootrajtateriamos aseguinte situacda: vines a a ‘Mas oautomévelreduzu 2 velocidade num treco do percursa. Ea diferena ‘no deslocamento po causa dessa reduo de velocidad coresponde 3 iea do trapézia mostrado no grdfca do enunciado (aqui salientad em amare). Veja: ro) =o ee © ow ee \Voc8 deve selembrar como se calcula area do trapézio: ‘A= (base menor + base maio).altura/2 Entiafcamos com Resposta:e Ae (ver 2013) uma ave marina costuma mergulhar de uma altura de 20m para buscar alimento no ma Suponha que um dessesmerglhostenka io ‘feito em sentido vertical, a partir do repouso e exclusivamente sob aco da forca da ravidate Desprerandose asad atte de retina day, ave chegardasuperfciedo mara uma elocidade, em m/s apraximadamente gual: ao bao 60 as0 RESOLUCAO ‘Omerguiho da ave tem acelercioconstantee valor gual 20d aceleraio da _raviade. questo exge ent, a simples apliaco da equacdo de Torvcell De acordo como enunciada, v= 0. ewe? ats 42.10.20 400 ¥=¥i00 > v=20m/s Respost:a (UFTito1) Num ogo de vl umaatacante aceta uma cortada abla ‘oinstante em que a bola esti parada numa altura hacia do solo. Devido, aro da atacante, bola parte com velocidade incl V, com componentes, horizontal vertical respectiamente em modulo, V,= m/s eV, = 3/5, como mostramas figuras 162. A} oh ‘psa carta, a bola percorre uma distinca horizontal de 4m, tocando © chio no ponto P.Consderando que durante seu movimento a bola ficou sajeta apenas & fora gravitacionaleadotando g = 20 ms, a altura fem retro, one ela fo atingida&: Figura pe a)235 b)250 275, 43.00 3.25 RESOLUCAO ‘Acortada 6m langamentoobliqua. Ness tpo de movimento o objet langado tem duascomponentes da velcidade a horizontal (Ve vertical Va figura 2 voc prcebe que a altura referee a deslocamento no ero, Trabalhamos ‘cam cada componente do movment, separadamente + No eino x aveloidae horizontal é constant. nti calulamoso tempo ‘quea boa levou para chegar a0 solo por v1 = i> 8 = r= At = as + No ey: na vertical, bola tem a velocidad alterada pla aceleracio da _gravidade,quecontante (movimento unifrmementevariado MUV] Aoliando 2 fungi horriapara MY, temas Y= yo vy. Ate At? Sabemos que yo = a= 3; ‘na equagofcamas com: y yo275m 200 /; At = 055, Substituindo esses valores 4545.05" 9y=15 +225 Resposta:c Cinematica DESLOCAMENTO, VELOCIDADE E ACELERAGAO Deslocamento scalar é variagSo de posicbesde um corpo ‘ao longo deumatrajtéria (AS). medida do desiocamento escalaré adiferenca entre posicéo finale aposicdoinicial = Se ocsseno de0»9,0.abalho posto ‘Mas seodinguloestivernointervalo 90°<@<180°, 0 cosseno do Angulo seri negativo. O trabalho realizado pela forca também sera negativo. Eo chamado trabalho resistente. F >>> i Seocessene de 0,0 trabalho é negative 64 cerisica my Forca em angulo @ = 0° Quando o angulo entre a forca e o sentido do deslocamento do corpo é de 0°, a forga esta sendo aplicada paralelamente ao deslocamento eno mesmo sentido dele. Neste caso, a forca contribui diretamente para o deslocamento. Fe dcoincidem. Entdo, Forca em angulo 0 = 90° Forcas que fazem um Angulo de 90° com 0 sentido do deslocamento do corpo (perpendi- ‘eulares ao deslocamento) ndo realizam trabalho ~ ou seja, néo contribuem nem atrapalham no deslocamento do corpo. F F Fedtarem angulo 6 30" 90°, cos @ = 0. Entio, F.d.cos® F.d.c0s90° Forca em angulo 0 = 180° Uma forca que atue no sentido exatamente ‘posto ao deslocamento (num Angulo de 180° com o sentido do deslocamento) atrapalha o movimento. Seu trabalho, entéo, é negativo, resistente. edstapaaas miso Para @=180°, cos @ d.cos8 Fd. cosi80° dy d asad Trabalho de uma forca variavel O célculo de uma forca variivel pode ser apli- ‘ado, por exemplo, no caso em que aumentamos, sradativamente a intensidade da forga aplicada em determinado corpo, Podemos calcular o trabalho realizado por uma forca que varia analisando um grifico que relaciona a forca aplicada ao corpo e 0 seu deslocamento. 0 trabalho realizado pela forga variavel tem valor igual ao da érea compreen- dida entre a curva e 0 eixo do deslocamento, desde um ponto inicial 4.) até um ponto final do movimento (4). ‘AREA ETRABALNO Area cinentaequivle ao trabalho realizado ‘porum fora no dsiocamento entre os pontos de, Trabalho e poténcia O trabalho realizado por uma forca nio de- pende do tempo. A forga usada para empurrar ‘um guarda-roupa por I metro realiza 0 mesmo trabalho quer a tarefa seja executada em dois minutos, quer exija uma hora de esforco. Para considerar o tempo em que o trabalho é exe- cutado, recorremos a0 conceito de poténcia. ‘A poténeia associada 20 trabalho de uma forca €a taxa em que o trabalho é realizado. Quanto maior a poténcia de um equipamento, mais ripido cle realiza o trabalho. Um carro é mais potente se seu motor gera uma forca mecdnica ‘que o faa atingir maior velocidade em menor tempo. Uma limpada é mais potente porque, ‘num mesmo intervalo de tempo, converte mais cenergia elétrica em luz. Matematicamente: P= ,emque: at © P éa poténcia, em watt (W); © €o trabalho, medido em joules (J); At Eo intervalo de tempoem que otrabalho érealizado, em segundos (s). A poténcia é 0 trabalho dividido pelo tempo. Entio, 1 W=14/s. — NAPRATICA TRABALHO DE UMA FORCA VARIAVEL Um corpo safe a ago de uma forca deintensidade vardvel ese desloca por 6 metros, como mostra gréfic abaivo, Qual trabalho realizado pela orca nessedeslocamenta? F(N) ° 60 dim) O valor do trabalho equivale & area entre a curva e o eixe horizontal, no grafic, Neste caso, vamos calcula a area deste trapézio: a 60 dim) O trabalho realizado pela forca éentdo de 180 J. Como.aforearepresentada no grafico _apresenta semprevalores positivs acimad eho x) entao essa orcaéaplicadana mesma diregaododeslocamento durante todoo percurso. Temos, portanto, um trabalho motor. — ATENCAO ‘Quando um corpo se desloca com velocidade constante, a poténcia assaciada a0 trabalho da forca que provoca 0 movimento pode ser simpliicada para: svyemque (OF 6 omédulo da forca aplicada 20 corpo; ©vé a velocidade constante desenvalvida pela corpo. —— TUDO SE TRANSFORMA Nenhuma energia¢criada, nenhuma é destruida, A quantidade de energia ‘existent no universo é constante, Mas toda energia se transforma de um tipo em ‘outro. Veja abaixo alguns exemplos de transformacées energéticas ara enrgiaquimica | Paraenergia mecinica | Paraenerialtica Deenergia ame | teatnsmotunano | scar teria plas Deeserme | Monegan a, ina va sinatemeléria témica | icbrcareteempe | Matnaaveper | sinsserel pai Fouossntee | Sensorfotoelrica Painl soar ccersicasmu 65 [ADRENALIN O cartino transforma potencal ‘sravitacional em energia ‘nti, Resultado: rio a barriga Tudo o que se move tem energia aprendeu: energia a capacidade YJ ieee user cre ‘em movimento pode realizar trabalho. Enttio, todo corpo que se move é dotado de energia. Os pedais de uma bicicleta tém energia para realizar trabalho ao girar as engrenage corrente eas rodas. O motor de um liquidificador tem energia para realizar trabalho quando faz a Tamina rodopiar. A forma de energia associada a0 movimento dos corpos éa energia cinética. ‘Todo corpo em movimento tem energia ciné- tica. 0 célculo da energia cinética de um carro em movimento ou de uma pedra arremessada levaem consideracio algumas grandezas fisicas: a velocidade do corpo. Quanto mais veloz ‘um corpo estiver, maior sera sua energia cinética; © a massa do corpo. Quanto mais massa um corpo tiver, também maior sera sua energia cinética ‘Matematicamente, a energia cinética de um corpo ¢ dada por: m p vem que © méamassa do corpo, medidaem kg; © véavelocidade do corpo, medidaem m/s; © E, éacnergia cinética, medidaem joule (). 66 cerisicasmir Forca resultante e variagao de energia ‘Raciocine passoa pass ‘© Quando um corpo se desloca com veloci- dade constante (mantendo a intensidade da velocidade, a direcio e o sentido do movimento), a forga resultante que atua sobre ele é nula. © Para uma forea resultante mula, o trabalho realizado por ela também ¢ nulo. ‘© Porém, se a intensidade da velocidade do corpo for alterada, ele tera sofrido a agio de umanova forga, que realizou um trabalho. © Se um trabalho foi realizado no corpo em movimento, entio sua energia cinética foi alterada. © Portanto, o responsiivel pela variagio da ‘energia cinéticadeum corpo éo traba- Iho realizado pela forga resultante que atua sobre ele. Matematicamente: Tn = AEc,emque: rabalho da forga resultante; variaco da energia cinética (energia final menos energia inicial). Energia potencial ‘Aeenergia potencial é energia guardada por tum corpo que pode colocé-lo em movimento. Essa energia potencial depende, fundamen- talmente, da posigio do corpo e da adocio de um referencial. Na mecénica, estudamos dois tipos de energia potencial: a energia potencial gravitacional e a enengia potencial elastica Energia potencial gravitacional E aenergia de um corpo que se encontra a certa altura em relagio a determinado refe- rencial. Uma pedra de massa m nas maos de tum garoto a uma altura h em relaco ao solo tem certa energia armazenada - a energia po- tencial gravitacional, que é capaz de colocé-la em movimento de queda das maos do garoto até o solo. Caso a pedra seja solta e comece a se mover, sua energia potencial gravitacional paulatinamente convertida em energia cinética, a0 longo da queda. Aexpressio matematica que fornece a energia potencial gravitacional de um corpo é: ng. g- em que: © méa massa do corpo, medida em kg; © géaaceleracio gravitacional do local em que o corpo se encontra, em m/s? ‘© hé a altura do corpo em relacdo a0 refe- rencial adotado, medida em metros. — ATENGAO Toda energiaé medida em joules no S.L,amesma unidade de medida do trabalho. E,como otrabalho, 3 energia 6 uma grandeza escalar (no vetoral. Outra medida de energia muito usada a calora (ca). 1esl=425 keal=4 2004 Toda energie guardada noalto se transforma em energia de movimento durante a queda Parada noato do barancoa pda ‘tem uma enegiapotencilgravitaciona propocinal a sua masa altura h —___ Emparada, peda despencard en queda ine Aerergaotencial vaitaconal ert Coavertida 2s poues emeneria cinta (uantomaislangatora (usd, mais ener ptecial gataconal sed wanstormata emcinkicae mai seria lade com ie oinimign ser tingd pla pea ceriicazon 67 prisicA mena eeoaca Note que a energia potencial gravitacional é medida em relagio a um referencial adota- do. 1830 significa que, se considerarmos como referencial 0 solo, quanto mais alto estiver um. objeto em relacio 20 solo, maior ser seu poten- cial gravitacional. Esse potencial gravitacional 6 convertido em energia cinétiea pelo trabalho realizado pela forca peso. Energia potencial elistica Eaenergia armazenada por um corpo compri- mido ou esticado, Tem energia potencial elistica uma mola comprimida. Ou uma corda elistica de bungee jumping, que se estica, interrompendo a queda do aventureiro que saltou do alto de uma ponte. Tanto para a mola quanto para 0 elistico, vale uma regra: se depois de compri- mido ou esticado o corpo for abandonado, sua energia potencial eldstica seré transformada emenergia cinética ‘Amedida da energia potencial eldstica de uma mola depende de dois parimetros: da maleabi- lidade da mola e de quanto ela foi deformada. A expresso matematica para a energia potencial elistica é: ade a! Ema AS © F,,,,€ a energia potencial elistica, medida em joules (3); © kéaconstante elistica da mola ou do elis- tico, medida em N/m; © xéa deformagio sofrida pela mola ou pelo lastico, em metros. em que: A constante elistica k define a maleabi- lidade da mola e tem um valor especifico para cada tipo de material que pode compor a mola, Quanto maior for a constante elds ca de uma mola, maior a forca exigida e mais, dificil sera deformé-la. Uma mola de constan- te elistica de 200 N/m precisa de uma forea de 200 N para apresentar a deformacao de 1 metro. Outra mola cuja constante elastica seja de 10 N/m necessita de apenas 10 N para apresentar uma deformagio de 1 metro. ‘Repare que, pela equacao, quanto maior fora deformagio imposta a mola, maior seré aenersia potencial elistica armazenada, Energia mecanica Diversos fendmenos naturais e processos do dia'a dia envolvem transformagdes energéti- cas. Na queda de um cometa ou asteroide, por exemplo, toda energia potencial gravitacional se converte em energia cinética (veja o infografico nna pég. 70). No langamento de um satélite ou telesedpio espacial, aenergia térmica da queima 68 cerisicasm7 Gem ‘Letmsuaposigonatua amola no apresenta deformazsa, to Distendita amolase deforma em metros. Esa dlormacio xéadirena enreo conprinento final eo comprimento natural da mola 3. na posited ala uaa ener oe esta Proarnal ao atrads tesa dome x ‘ZUMMn a energia potencialetistiaarmazenadano aco que se convert em energia Cinética efaz uma fecha dsparar no ar do combustivel dos foguetes é convertida em cenergia cinética. A medida que o satélite atinge altitude adequada, parte dessa energia cinética se transforma em potencial gravitacional. E, a0 ro interruptor de uma lampada, conver- temos energia elétrica em energia luminosa e energia térmica. Nos sistemas mecanicos, toda conversio cenergética envolve energia cinética e energia potencial (gravitacional ou elstica). A energia mecinica de um corpo é a soma da energia cinética e da energia potencial desse corpo. Ey 7 Eins * Epes reg cinta Energa poten Tega ravtaconal anecnica| A evergia Trea ipotencal| —— | poten lisa Sistemas conservativos e dissipativos Sistema conservative ¢ aquele no qual todo tipo de forga dissipativa, como o atrito ou a resisténcia do ar, pode ser desprezada, Em um tema conservativo, a energia mecanica per- ‘manece inalterada em qualquer tipo de trans- formacio. A energia mecanica inicial & igual & final. Matematicamente: Exo = Ew ‘No mundo real, sistemas conservativos so raros. No geral, existe sempre alguma forca que dissipa parte da energia de um sistema, realizando um trabalho que nio é til. £0 caso da forca de resisténcia do ar atuando sobre um automével, que dissipa parte de sua energia mecinica ¢ reduz a velocidade do veiculo. Ou da queda de um asteroide que mergulha na at- mosfera terrestre (veja o infogrfico na peg. 70). ‘Neste caso, parte da energia mecanica se perde em calor, ¢ 0 asteroide costuma se incendiar. ‘Num sistema dissipativo, a energia mecdnica final é menor do que a energia mecanica inicial: Eqn, nF Em qualquer sistema dissipativo, adiferenca entre energia mecénica inicial ea energia me- Anica final é igual ao trabalho realizado pelas forcas dissipativas, portanto: es ee rawom sec peamencnss feed ‘Ocarrinho de montanha-ussadesiza quaseexcusivamente gacas a forca da gavidade jh PARAIR ALEM Dinca do trae sempre tem uma fre subd, sepuida deuma desi, ued oimpusiiial para carina percoer esto do camino Nato da montanhauss,ovelulacumulaa chamada energiapotencallé) (Quando omeraa dspencar i decima, essa erga tenia se transforma, drantea queda, eer ini, ~ cu energade ‘movimento = pela ac da fra graitacional arte da enerpa¢ perida na forma decal, por causa do Waban da fora deatritocom til ecom oa oquereduzavelcifadee a alu mivina do vagio Enquato esta tod © vapor, aemocio fica mesmo por conta do deseninodotajeto woo esa 7 tate Tae ccersica mu 69 DINAMICAINFOGRAFICO PEE ER et) Choques de grandes asteroides ou cometas com a Terra be Pe eee eet energia envolvidas numa dessas trombadas césmicas Parola ct e + Tee ee rd Sees at es error res sey rs + ee 2 Apresimagio eee ones ec rarer ee ee eitey aerece rete cemetery Peer ness aren tn ‘energiacinética. Masa soma dos dois Ehret eet ee ee att coma atmostra, a energia porn perc pero eenreeaan nae eee + oa rv es + + + ; Tet . x 7 Pare eet etn ty ed i peeepoenenmesy sere nme tt eur ers it Peo neeea seni vin ntononon aS” ery Eo tg rot : Ceo 27 mil quildmetros por hora Pere eter eens estioem operago.Orestante& eee eres rary oar pene ye Ses em furcionamento¢, também, Perio ae eek erent tn peer rete) ear Peers oy td Cod Pers ca Cee a Ee ie ee a Como também estéavanando jamais atingisse Cee eS oa ‘Quando esta préximo do Sol, um \ 28 planeta na posi ange apoio 2.num intervalo de tempo ty - t. 6, eos — sete ‘Sete —_— Los (quando esté distant dose, oe" Sol ‘planeta viaja mais devagar. o Nointerval de tempo t=, vot, igualaointenvalot.-ts, seg, ovantapercore — uma distancia menor. —a eee Noentant, asin as ocopoertante sate att fant Aoentrar na atmosteraem ata Sol celica eel 3 €0S0ldefinem, em intervalos sy ty detempo uals, reas iguas. velocidadeo choque com as moléculas de aroincendeta. Agra aenergia ‘mecinica comeca a diminuir devidoao trabalho realizado pela forcadeatrito, Eek? See ey potencialgravitacional se converteu pert stiet Peete Peete renee Sue une arrancados do solo edo cometa ‘estrogado, chegaremos ao mesmo valor Cee once omAaeasputsiva é Vai um empurrdozinho ai? Olmpulso é uma sgrandeza yetorial ~ou seja, aquela que (definida porum valor absolute, mas depend de uma 1=3.2 91=6Ns Este € médulo do impuleo. Mas, como esta é um randeza vetoral, para caracterizé-la completamente 6 preciso indicar sua direcio e seu sentido - que {sempre igual 8 direcdo e a0 sentido da forga em uestéo. A forca peso atua sempre na vertical e para bax. Assim, oimpulso sobre o objeto tem 6N.s de intensidade e &aplicado na vertical e para baixo, [Num grafico, esse impulso seria assim representado: Ph bens | —— eats tS tempo at Impulso de uma de intensidade vai Imagine um cadeirante circulando por uma calgada. Naturalmente, 0 impulso que ele im- prime a cada vez que aciona as rodas da cadeira no se mantém constante. Além disso, ele & regularmente obrigado a reduzir essa forca, freando as rodas para atravessar ruas ou evitar obstaculos. Numa situacdo dessas, é facil enten- der que_aintensidade do impulso varia a0 longo do tempo. Num grifico, oimpulso de uma forca varlivel é assim representade: F % t Como no caso da forca constante, seu valor (em médulo) ¢ igual & area determinada pela curva no grafico forga por tempo. — NA PRATICA GRAFICO DO IMPULSO DE UMA FORGA O gréfico abaixo dé aintensidade de uma forca que atua num corpo em fungio do tempo. Qual valor do Impulso dessa forca entre os instantes t=2set=63? O valor do impulso é dado pela érea destacada no grafico (rea sob a curva: Entao sabemos que |= area A ‘Adrea, no caso, a de um trapézio. Lembrando das aulas de matematica, voce sabe que, num trapézio, {ase maior + base menor) - altura 2 a Conhecemos vatios desses valores: ‘ceriscasau 73, (CHOQUE AMORTECIDO O choque contra oairbag éparcialmenteelistico:a energiacnética do corpo 6 dissipada pelaalmofada — ATENGAO Repare:a unidade de quantidade de movimento equivale 3 unidade de impulso. Veja:I=N.s=kg. m/s? = kg m/s=N.s. 7h ceriswa2o7 Quantidade de movimento “Também chamada momento linear de um corpo, ou! momentum, a quantidade de movi- mento (simbolo: Q ) é uma grandeza vetorial definida pelo produto da massa do corpo por sua velocidade vetorial: Q=m-¥ ,emque © méamassae v,avelocidade vetorial; © médulo:Q= m.¥; © direcio: a mesma da velocidade vetorial; © sentido: 0 mesmo do movimento. No S.L, ovalor da quantidade de movimento é expresso em kg. m/s Teorema do impulso ‘Um impulsoaltera a quantidade de movimen- to de um corpo. E um impulso pode ser dado pela combinagao de um conjunto de forcas diferentes, Nesse caso, trabalhamos com a re- sultante das forgas. Dai o teorema do impulso: 0 impulso da resultante das forcas que atuam sobre um corpo num dado intervalo de tempo é igual 4 variagdo da quantidade de movimento desse corpo nesse mesmo in- tervalo de tempo. ‘Traduzindo: a resultante das forgas aplicadas sobre um corpo durante um certo intervalo de tempo modifica a velocidade desse corpo. E. sempre que se altera a velocidade vetorial de ‘um corpo (ou seja, sua intensidade, sua direco ¢/ou seu sentido), dizemos que alteramos a Se 0 impulso altera a quantidade de movi- ‘mento, encontramos uma nova relacio para definir impulso: a diferenca de quantidade de ‘movimento em determinado intervalo de tempo: Ts = Qinat Quast > Toe = AQ — NA PRATICA QUANTIDADE DE MOVIMENTO Uma bola de ténis de massa m=50 g arremessada horizontalmente contra uma parede vertical, com velocidade v,= 40 m/s,e retoma na mesma direcdo com velocidadev, = 40 m/s. Considerando que a bola ppermaneceu em cantata com a parede por 0,08 s, qual 2intensidade da frca aplicada pela parede? Na colsdo da bola com a parede,o impulso resultante(,.) & causado pela acio da forca aplicada pla parede na bola, durante o tempoem que a bola permanece em contato com a parede. Como a {quantidade de movimento ¢ igual ao impulso, temos Q4F.At=Q,-Q, > ,.=m .v,-m.v, enunciado fornece varios valores: 0. (0,05 kg, no S..) 08 5; Oy, =40. m/s; Ov, =40m/s. Preste atencdo: as velocidadesv, ev, sao iguais em ‘modulo, Mas velocidade é uma grandeza vetorial- Cou seja, se altera conforme a diregao e o sentido da trajetéria do corpo. Quando a bola se choca coma pparede e retorna, a ditecdo se mantém (horizontal), ‘mas 0 sentido se inverte. Se assumirmos uma trajetéria na qualo sentido da esquerda para a direita E positvo, o valor da velocidade no sentido inverso sera negativo. Entao v, =-40 m/s Fazendo as substituigdes, encontramos a forga da pparede sobre a bola Conservacao da quantidade de movimento ‘Vocé se lembra: sistema isolado & aquele no ‘qual a resultante das forgas externas que atuam sobre os corpos é nula.Sio viriasas situagées que envolvem corpos considerados sistemas solados. ‘Num disparo de arma de fogo, por exemplo,foreas externas do disparo - como a forca peso da bala ce aresisténcia do ar- sio despreziveis. Podemos, enti, trataro sistema como isolado. O mesmo é vido para explosdes e alguns tipos de colisfo. Em sistemas isolados, a quantidade de movimento permanece constante. Este é © prineipio da conservacdo da quantidade de movimento. & claro que deveria ser assim. Afinal, se a resultante das forcas externas é nula, nio pode haver variago na quantidade de movimento do sistema. ‘As colisdes constituem eventos de especial interesse na fisica. E podem ser classificadas por diferentes critérios. Quanto a direcio: % ‘ ames da colisio depis a —t Trejeliraorentada — colsio © Colisdes frontais (unidimensionais): que- lasnas quais nao hé mudancana direcio do ‘movimento, Num jogo de bilhar uma bola bate em outrae retorna pelo mesmo trajeto; © Colisdes bidimensionais: aquelas em que +h mudanca na diregdo dos movimentos. A bola de bilhar bate meio de lado em outra e muda de direcao. Outro critério que diferencia as colisées € aconservagio da energia cinética do sistema: © Colisio elastica: a energia cinética do sistema se conserva. Esta é uma situagio hipotética, idealizada. Por exemplo, uma bola que bate numa parede volta com a ‘mesma velocidade (em diregao e valor); © Colisio parcialmente elistica: a energia cinética do sistema se dissipa, em parte. As bolas se chocame parte da energia cinéti- cca se dispersa, na forma de som (energia sonora) e calor (energia térmica); © Colisio inelastica: dissipacio da energia cinética é maior que nas colisdes parcial- ‘mente elisticas. Neste caso, 0s corpos se- ‘guem juntos em movimento, apés acolisio. <= NAPRATICA CONSERVAGAO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO DE UM SISTEMA. Um bloco (a) de massa m, = 200 g desloca-se num plano horizontal, com velocidade v, = 20 ems, e Colide inelasticamente com um segundo bloco (8) de ‘massa m, = 300, que se movimenta com velocidade ¥,= 10.cm/s, em sentido oposto. Qual a velocidade do conjunto apis a colis io? Vamos passo a passo: © Seco choque éinelastico, entdo 0s dois blocos seguem juntos em movimento. Esta éa representacao da situacdo: trajetria orientada oe ao depos da coliséo antes dacolisio © Aquantidade de movimento de um corpo é dada pela expresso Q=m.v © Aquantidade de movimento de um sistema & ‘2 soma da quantidade de movimento dos dois intensidade (v, expresso acima: b,), podemos reescrever a © Seo sistema é isolado, a quantidade de ‘movimento do conjunto permanece constante. EmtO Quin = Qu © Definimos uma orientagéo para a trajetoria (da esquerda para adireita)e, com isso, osinal da velocidade de cada bloco: v,=20cm/s € v,=~ 10cm/s Fazendo as substituiges: 200..20+300 .(-10)= (200+ 300).v > 41000=500.v > v=2em/s O sinal postive indica que apés a colisdo 0s corpos seguem no mesmo sentido atribuido §orientagSo da trajetéria (da esquerda para adireta), ceriicazon 75, teem 2013) umadas modalidaes presentes nas Oimpladaséo salto com vara. As etapa dum dos saos de um atleta esto representadas na igre: top Epa oR ee oe apa pat scasinatast | hieaiemmate Desprerandose as focas dsipatvasresstncia do are atrt), para que o salto tina maior altura possveou ej, omiximo de energiaseja conser vada, énecessrio que a) Aenergiacindtic,representada na etapa |, sea totalmente convertida em energia potecial els, representada na etapa. 1) Aeneria cinta, representada na etapa sj totalmente convertida em ‘nergi potencilgravtacional, representadana etapa €)Aenegia indica, representada na etapa, sea totalmente convertida em ‘energi potencalravitacionalrepresentadana etapa (4) kenergiapotecial ravitaconarepresentada ra etapa sj totalmente convertda em energapotencial esti, reprsentada na etapa ¢) Aeneriapotencialgravitacorareresentada na etapa, sea totalmente ‘convetdaem enegia potencial elisa, representadana etapa Il. RESOLUCAO: £m um salto de vara oatleta transfer para a vara aenergia cnc a cor rida (etapa VA vara devolve essa energia ao atleta, enquant ele sobe, como potenciagravitaconal etapa i. No alto tapa i toda enegia se ansforma em ptencil ravitacinal. oc tem des lembrar que quanto maar atu, maloropotercilgrataionalPreant, parting amma aura atta deve adguira malar velcidadepossivl na con -ou sea 2 va energia cinticana etapa Aesposta:¢ 2. (ruj20u)umavido,demassa m esti decolandoincnade de um ngulo cc camahorzontal com velocidad constants eaceleraodaravidadelocal igualag. Para continua subindo esas conics a foraresultante sobre avido deve tr intensdade igual: ajo mg dm.g.tea RESOLUCAO: Como & cada vez mais comum nas provas de vstibua esta uma questao que exige apenas que voce domine conceitos. 0 movimento do avio descrito no nuncio éretineouniforme Lembrando da primeiraleide Newton (um corpo, permaneceréem repouso ou em movimento retilineouniforme sea resultante as foreas que atuam sobre efor nul), concluimes qu, para nioatear nem veloc nem dredo de seu movment, resultant deveser igual azera. Resposta:a @)m.g.sena @)m.g.cosa, 76 ccrisca 07 COMO CAI NA PROVA $B - tvunesp 201) mum trechoretilineoe horizontal de uma ferrovia, uma pos constinid por una locomotive 20 vagbsidencos prt do repouso em minute, angi vlodade de ms Aolonge de todo perce um dnandmero ea acplad camotha eo primeira vagho indcu una fra de médulconsanteepuaaizo to Consider que ma fora total deresténa 20 movimento, harzontale de intesiade media correspondente a 3% o peso do count forado pls 20 vagies, atu sobre eles nessetrechn Adotando g= 10 m/s, acl adstincia percorida pelafrentedalocomativ, deseo epousa attingiravelocdadede 2 m/s, amen de cada vaio da composi. Eee see RESOLUCAO ‘A questo pede que voc trabae com conceitos de duas areas da mecnic: ‘indica e cinema. ‘Segundo oenunciada v= 12 mse t= 2 minsts= 1205 Substtundo esses valores na expresio que fomece a aceleaci,temos: a 2 Mae Bo asoims! Adistinciaprcrita no tech em da equa de Toric Sabemos el enunciad, que v,=0 nt, 2442.02.85 9452720 Palo enunciad os inte ages esto submeids a uma fora Fde 120000 Alntnsiade da fora resstente Fz. que ata no conjuto tem vlrigula3% do peso total dos 20 vais E peso vac sabe, defido como P=. Eno: Fe= 03. Faz 003. 20.8 Fu=03.20.m.20> Fuz=6.M ‘Aten: na expresso cima m& massa de um Unico vagdo ‘Segunda ede Newton dz que a fora resutante (F; que tua sobre um corpo proporcinalasuamassaeaeleragio. No cas da questi F=F- Fx Eto, FFas= My. > 220000-6.=20.10.02 20000 6.1=2..m > 8m=120000 m=5000hg ‘Respasta:0deslocamento foi de 720 m ea massa de cada agioé de 1500 kg &. (amexp 2015, alterada) Uma esquiadora de massa Bok, incuindo todo ‘© equipamento, desce com velciadeconstante por una rampa plana © incinada qu forma com horizontal um Snguo 0 em um local em que a aceleragio da ravidae ale 10 m/s. Considere qu existe resistencia doar, ‘ue coefent deatritodnimico entre os exquseaneve igual zane quesen 0 =a6ecosO =o, a) Repeseteasfocas que atuamnoconjntoesquiadora maisequipamento natigura abi. ) Calcul o valor da forga de resistencia do ar, em newtons, que age sobre 0 conjunto durante o movimento. RESOLUCAO 4) Voce sé tem de elembrar dave edo sentido de cada uma ds frcas que atuam sobreaesquiadora. ie. N fora de reagfo normal, P:peso do corpo fa FFasforga de ressténcia doar a fe sforgadeatito ‘b)Aesquiadora deseo plano inclnadoeem movimento rtilineo uniform Ent, aresultante das foras que atuam sobre ela é nua. Temos portanto P= far feemque Pe =P. send efar= u.N,sendoqueN=P.cosd Pe=P. send ~ P= m.g.send) = P= 80.10.0,6- Pe= 480N N=P.cos# >N«m.g.cos6 > 80.20.08 >N = 640N valor daorgade tito dadopor fx = 2.N fxs = 0,10.660 ~ fos = 64N ‘Substituind o valores obtios, Pa fat +Fur-~ 480 = 64 + Fr ~ Far = 46 Aesposta A forga de resisténcia doar éde 26 N 5 - (cnem 201) Para entender os movimento dos corpes, Galileudiscutiu ‘movimento deumaesferade metal em doisplanosindinads sematritose om aposbildade deve aerarem os nguls de incinaco,confrme mostra figura Nadescigio do experiments, quand aesterade metal éabandonada paadeserum plano incinadode um determinadonivel ela sempreatings,n0 ano ascendente no mixino, um niveligualaqueleem que fol abandonada ance taneno ane oe ad ioe ao eae eee ‘Seo Angulo de incinagio do plano de subida for reduzido zero aesfera a) manterd sua velociade constant, ois oimpulsoresultant sobre laser nul, 'b) manterésuavelocidade constante, pois oimpulso da descda continuard a empurtia, diminuicé gradativamente a sua velocidade, pois no haverd mais impulso paraempurtela 4) iminuirdgradativamente a sua velocidad, pois oimpusoresultante ser contri ao seu movimento, ) aumentar gradativamentea sua velocdade pois no haverénenhum impulso ‘ontrio ao seu movimento, RESOLUGAO Cenunciado firma que nia hati Ent, so Angulo da rampa for redvido a zero aresutant ds frgas qu atuam sobre esferasernulaDeacordocom 2 Primera Lede Newton, aol carrer pela supertciehoiontalem rajetra ‘retilinea, com velocidade constante. espestisa Dindmica LEIS DE NEWTON Primeira lei: seforcaresultante sobre tum corpo énula, o corpo tende a permanecer em repouso ‘ou MRU. Segunda lei 2 aceleracio provocada por uma forca resultante € proporcional a intensidade da fora © A massa do corpo: Fr= m.@ . Terceira lel: toda forca provoca uma reacio. As forcas de a¢do e reagdo nunca ‘atuam no mesmo corpo. PESO, NORMAL, TRACAO E ATRITO Peso é a forca de atracio que aponta para. centroda Terra: P=m... For- ‘Ga normal é a exercida pela superficie na qual o objeto HE ‘Se apoia, Traglo é a forca que surge quando dois corps interagem por meio de um fio ou uma corda. Atrito di ‘mice ocorre entre corpos em movimento: fate= He N Atritoestético ocorre quando os corpos esto em repouso tum em relagSo ao outro, mas hé uma tendéncia de movi mento: fate =e, MCU A aceleragao centripeta altera a direcao do vetor velocidade e ests sempre votada para o centro da trae tériacag 2 -Aforgaresultantecentripetatema mesma dliregio eo mesmo sentido da aceleragao centripet: v Foe ENERGIA E TRABALHO Energia é a capacidade de uma orca de realizar algum trabalho. O trabalho de uma fo ‘Ga esta relacionado com as transformagbes de energia deos8 ENERGIA MECANICA Energia cinética é a energia as- sociada a0 movimento. Quanto maior a velocidade ou 2 massa de um corpo, maior sua energia cinética. Ores ponsdvel pela variacéo da energia cinética de um corpo € o trabalho realizado por uma forca resultante: r = AE Energia potencial gravitacional a energiade um corpo {que se encontra a certa altura em relacio a determinado referencial: Ey+m.g.h. Energia potencial eléstica é a ‘energia armazenada por um corpo comprimido ouesticado: E,, = “© Num sistema conservativo, 2energia mecé: nica € cGnstante. Num sistema dissipative, a diferenca ‘entre aenergia mecénicainicial ea energia mecénicafinal igual 20 trabalho realizado pelas forcas dissipativas: eM) -EM() =r IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO Impulso é uma grandeza isica asociada &aplicacao de uma orga sobre um corpo, em determinado intervalo de tempo ‘Quantidade de movimento uma grandezavetoral def nida pelo produto da massa do corpo por sua velocidade vetorak: Q=m.v Teorema do impulse i Toe = Som &, ‘certsica2o0 77 8 © Infografico. © Espelhos planos.. © Espelhos esféricos. © Refractio © Como cai na prova + Resumo. ‘CONTEUDO DESTE CAPITULO Inclusao digital patrocinada pela Unido Na falta de investimentos privados, o governo interliga pequenas cidades por fibras dpticas e facilita o acesso via internet a servicos essenciais, como educagao e saude 0 se pode dizer que o Programa Nacional governo federal em 2010, tenha sido um sucesso viral. Dameta nicial de expandiroacesso internet para35 milhdes de domicilios,chegou-se apenas 23 milhoes. Mas, em maio de 2016,0 Mi- nistério das Comunicagdes anunciou outra frente de luta para a incluso digital, o Programa Brasil Inteligente, que pretende aumentar a qualidade e avelocidade de conexio, pela instalaglo de redes, de fibra dptica. Segundo a Agéneia ‘Telecomunicagdes (Anatel), apenas: banda argadisponibilizada no pais pelos provedo: resemprega fibras épticas.O governo quer cobrir cia aplicando recursos piiblicos na po- pularizagio dessa tecnologia. O Brasil Inteligente prevé que, até 2019, 95% da populacio devers ter velocidade média de conexio de 25 megabits por segundo (Mb/s). Hoje, essa velocidade no Brasil estima casa dos 4 Mb/s. Os maiores beneficiados doprograma seraoascidades distantes dos grandes centros, com menos de 100 mil habitantes ~ mer cados pequenos demais para convencer grandes provedores a investir naatualizacio tecnolégica Na Amazdnia, as fbras épticas jé comecaram a chegar pela correnteza. Outro programa, 0 Amazinia Conectada, parceria dos ministérios da Defesa e da Ciéncia, Tecnologia e Inovagio, transforma os rios da regio em infovias. Uma dessas estradas virtuais de informagao ¢ 0 Rio Solim@es, no qual foi estendido um cabo de fibra Gptica de 242 quilémetros de comprimento, entre as cidades de Coari e Tefé, no estado do Amazonas, O programa prevé a0 todo 8 mil quildmetros de fibras em cabos subfluviais no ‘limes e em outros quatro grandes rios, para interligar 52 municipios. Com isso, 38 milhdes, de habitantes da regido poderdo acessar servigos ‘que sio impossiveis sem uma boa conexio, como ensino a distancia, telemedicina ou consulta a bbancos de dados e bibliotecas de universidades. ‘Numa fibra éptica, as informacGes so transi tidas em altissima velocidade, sem sofrer inter- feréncias eletromagnéticas ou climéticas~o que garante confiabilidade, Eocustodeumacone- -xio por fibraé bemme- nordo que por satélite. 0s dadostrafegam pels fbrasépticas 1a forma de alos de uz. A precisiona teflexio de cada aio farantea velocdadeea confabilidade daconexdo tende como os sinais ‘viajam na forma deluz dentro das fibras e vé ‘osprincipais conceitos de 6ptica geométrica. Cod erat Terraéo que di coresaocéu Poy Cee Pee tori eet nt peer atsy suspensio dspersam mais Peet) luzbrancadoqueas. Creer roe resultadoda ores er oc formamoarco‘ris. _ondaseletromagnética de diferentes comprimentos. 80 cerisicasmir Cor ey Piro Pee Peer ts Soe Se ed easpartialasem roa) Cee EN comprimento de onda per ee en rcon eer Parenter) ena Poreneti ty Se cere peer ery pera feet eed aofundo,oracom umolho, —estiverodedo, menor sera Ce ere re Prorat ‘Com o foguete perto * ‘Auma dstincad otamanho je PARECE MAIOR poguet do foguet ao funda al Coloque alguém no percebido segundo 0 rs primeira plano e dete Anguiodevisioa o grande monumento anfundo. Angulo de om foguete ange visdo se encarrega de Quanto maior éa distincia = rials, do objeto aofundo, menor oeaaarsr ceriseazoir B21 orneaceoneTaca eres rnnes ‘Acor acobreada do Sol ao entardecer¢criada pela dispersio dos raios luminosos pela atmostera A geometria da luz 14 muito tempo os fisios discutem a nnatureza da uz. Hoje sabemos {quea luz tem um ‘comportamento cestranhissimo: ora se propaga como fonda, ora como um ppacote de energia Avelocidade da luz no vacua, de 300 000 kms, @améaima possivel no Universo 82 ceriswcasm Sptica éo ramo da fisica queestudaaluze A: fendmenos luminosos. Na éptica geomé- trica, os fisicos estudam o comportamento dosraiosluminosos, em se preocupar com amatu- rreza dau. Ea ferramenta utilizada para analisar esse comportamento é a geometria, Os raios so representades por linhas orientadas (setas), que indicam a diregio eo sentidoda propagacio daluz, Conceitos basicos Sio corpos luminosos aqueles que produzem ‘eemitem raios de luz, como 0 Sol, a as limpadas. Esses corpos de luz. J4 05 corpos que apenas reenv’ recebida de outras fontes sfo chamados corpos iluminados. Eo caso dos planetas, da Lua ou de uma folha de papel. Os corpos iluminados sio fontes secundérias de luz. Od Um raio de luz via sempre em linha reta. Mas um fee ode ter diferentes comportamentos _—_| \/“1__ Fei divrgente Fane convergente Ostaosseespaltamem Todosos raise uz diversas dregtesapatr se dgem para eum portoem conum Feizeparalelo Ostaosndosecruzan ‘em momento algun ‘um mesmo panto ‘Tanto corpos luminosos como corpos itumina~ dos emitem e reemitem a luz por um conjunto de raios chamado feixe luminoso. Podemos lassificaros feixes luminosos em convergentes, divergentes e paralelos (veja na pég. ao lado). Principios fundamentais Toda a dptica geométrica se baseia em trés prineipios fundamentais:o principio da propa- ga¢ioretilinea,o da reversibilidade dos raiose oda independéncia dos ‘©Propagacio retilinea: Em um meio ho- éneo e transparente, aluz se propaga em linha reta. A trajetéria descrita por um raio de luz independe do sentido do percurso.Quandoo sentido de propagagio de um raio éinverti- do, atrajetéria deserita por ele naose altera. © Principio da independéncia dos rai ‘Quando dois raios de luz se cruzam, cada ‘um mantém sua trajetria original, como seo ‘outro ndo existsse. Os raios luminosos se pro- pagam independentemente uns dos outros. Reflexao da luz Eo fendmeno que ocorre quando um raio de luz ineide sobre uma superficie que separa dois, meios diferentes e retorna para o meio em que se encontrava inicialmente. Dependendo do tipo de superficie atingida pelos raios de luz, pode ocorrer a reflexiio difusa ou a reflexio regular (ou especular) REFLEX DIFUSA Oore quando um fete paallo del atnge uma superficie que espa os ais em iis dress Osos do {ei refetido ni sio as paraelos. [REFLEXAO REGULAR Acontee quando um ete parle de lz tinge uma suprteplana poi, que reenvi os aos mantendo opwalelima.€areferdo des expels. ba sue uoonaeusoe suoucascnsac ‘CLARO EESCURO As sombrasse criam porque luz viaja ‘emlinkareta —a SAIBA MAIS ALBERT EINSTEIN (2879-1955) ‘O grande fisicoaleméo comprovou que aluzé constituida de pequenos pacotes de energa, os {6tons. Quando um f6ton bate numa superficie retilica, sua energia €absorvda por um elétron do metal, que escapa da superficie. Varios elétrons escapando criam uma corrente etrca. £0 efeito fotoelétrico, que transforma aluz do Sol em eletri- dade, nos paints solares. ceriicanoi 83 orneaceoneTaca eres rnnes Aretanormaté _Arreflexdio regular é regida por duas leis: Se tragarmos o prolongamento dos raios re- umaretaimaginaia & © O raio incidente, a reta normal (N) i su- _fletidos, veremos que eles se encontram em um perpensicular perficie refletora e 0 raio reffetido estao num ponto P?, localizado “atris” do espelho. superficie refietora. i. eee) mesmo plano (séo coplanares); Gemesmamesiss _ @ OAngulode incidéncia (i) éigual ao Angulo ivan, comofeixedeluz _ dereflexao (F). Note que o angulo de incidéncia tofesesrains emitidoeeretietse, (7) 0 Angulo de reflexdo (F) sio medidos sem- reletisparecen preem relagao a reta normal N. Ser provenentes to pontoP” Aretaormal perpendicular supertce refit Raia incidente " aoe 1 eoportoe" {imagen vitwa) cana inerserao oprolongamento aiincidetee os roses rao efltido stdan0 mesmo plano Superticeeletara spel plano ‘Oingulodeincidenaré oo. 3. Adina aimagen vital Pre oesplo igual distaca etre objet Peo espelno Espelho plano “Um espelho plano é uma superficie polidae Veja como a distincia entre objeto real P plana que produz reflexio regular: eo espelho é sempre igual 4 distancia entre P’ e oespelho: 1. Oobjetmenite tx 11, osraios que partem do objeto 0 (os segmentos enna de rentados Ae 0) sre refx no espetoe observdn 2 Catariode seams aos refltidos AD eC luzque parte do objet atingea ae aon : anv ; wi : ; } ns amare “iin ‘eflexdo (7) aes 2. oxygens Aernatini, estos en nee tes Ae59 indice coon ensl teas ‘singer ina spa Sonegine 3. ostiga ase soa Grarlomd > cnunatdsncasyed, ese um de seus aos amb io iguais spel plano 84 certs Quando o objeto refletido é extenso, formado por um conjunto de pontos, determinamos sua ‘imagem pela localizagao da imagem de cada um dos pontos. Veja: 1 imei, dteninaras imagem dos panos treme: d objets pnts A corespondente 4,68; comespondente a8) Espelho m, plano LA Depoisligamosa’e "3. Um pontoqualquer do Prontalestéa objet eu imagem imagem do objeto pertencem auma mesma Conjugada peloespeto ——_retanormaleestio mesma stn. Paris a imagem de qualquer abet num ‘spel plane indica emrelago anespelto Num espelho plano, a imagem tem o mesmo tamanho e é simeétrica em relagdo ao espelho. Mas ndo se pode dizer que a imagem seja inver- tida. 0 termo correto para aalteracao registrada zna imagem, num espelho plano (em que o lado direito parece o esquerdo e as letras aparecem revertidas) é enantiomorfia. O termo, que é ‘grego, significa “forma contréria”. — NAPRATICA ‘CAMPO VISUAL ‘Um observador esté préximo a um espelho plano e a trés objetos posicionados ‘N05 pontos P,,P,eP,, conforme o esquema abaixo. Nessa posic30 0 ‘observador consegue ver a imagem dos trés objetos no espetho? Pe e Ps e Po e spelho plano Para que o observador possa ver a imagem de um objeto, os raios de luz que ppartem desse objeto devem atingir os olhos dele - ou seja, deve estar dentro do ‘campo visual do espelho, Para definirisso, tragamos o percurso dos dois ratos de luzextremos que podem bater no espelho e se refletir para o abservador: Os dois ras extremosque batem noespelho Qualque objeto que esteja ese refetem para observadordefinem a dentro docampo visual é ‘ea correspondent 2o campo visual visto pelo observador Os objtostorado campovisal (P,eP) nso. spel plano Visves pelo espelho ceriseazoir BS Reflexo que deforma ara funcionar como espelho, uma su- Pe: deve ser lisa e polida. Mas nio precisa ser, obrigatoriamente, plana. -xistem espelhos de diversos formatos: em forma de elipse, de parabola ou de esfera. Sio espelhos curvos, muito utilizados no dia adia. Estio em estojos de maquiagem, nos refletores atras das limpadas de lanternas e fardis de automével e nos retrovisores externos dos veiculos. A imagem conjugada por um espelho curvo depende do tipo de curvae do grau de curvatura que ele tem, Espelhos estéricos ‘Um espelho esférico é uma calota formada por um plano que corta uma superficie esférica. Os espelhos esféricos podem ser céncavos — Nas espelhas esis cncaos, ~~ sapetiireeta ate inerna dacalta Nos espeosestrcs convenes, a supeticierefletora a face entrada alta oe Todos os espelhos esféricos, sejam eles con- cavos, sejam eles convexos, tém as mesmas caracteristicas. Observe na figura: 0 principal - >- xo principal - > U ©C € 0 centro de curvatura do espelho: 0 onto central da superficie esférica que constitui o espelho; © Ro raio de curvatura do espelho: 0 raio da superficie esférica; © Véovértice do espelho: pontomais externo da calota esférica; © 0 cixo principal do espelho ¢ a reta que une 0 centro de curvatura C ao vértice V; © 0 Angulo 8 é 0 maior éngulo de abertura da calota, medido entre as extremidades a partir do ponto C. Reflexao em espelho esférico Os espelhos esféricos cbedecem as mesmas leis de reflexdo da luz.dos espelhos planos, mas imagem que eles fornecem tem algumas par- ticularidades. Uma delas éa questao da nitidez: para que as imagens conjugadas por um espelho esférico sejam nitidas, devem ser seguidas as condigdes de nitidez de Gauss. ‘A primeira dessas condicdes diz.que as raios Tuminosos que incidem sobre o espelho devem estar préximos 20 eixo principal e pouco in- linados em relagao a ele. A segunda eondica0 estabelece que 0 angulo de abertura (8) deve ser menor que 10°. Por simplicidade, vamos considerar apenas espelhos esféricos que res- peitam essas condigdes de Gauss. & o que se chama espelho esférico gaussiano. Namespelho céncavo, todasos raios reletidos de um feixe luminoso que incide paralelamente a0 eixo principal convergem para um mesmo onto - 0 chamado foeo do espelho céncavo. Fspelhocncave foo de um espelbo cocavochana-sefoco rel porque todos os ‘alos de ur reaiment se ecantam ali J num espelho esférico convexo, todos os raios refletidos de um feixe luminoso que incide paralelamente ao eixo principal divergem de um mesmo ponto, agora chamado de foeo do espelho convexo: spel comero (foc F de um espelho conver échamado foo vita porque esse onto 566 defnido plo prolngamento des aos reftides Em qualquer espelho esférico gaussiano, 0 foco esta localizado no ponto médio do segmento que une 0 vértice e 0 centro de curvatura do espelho. Veja: F=FV Esa tna échamada distin focal) ‘Astin focal) mee metade do fad urvatrad expel, ou ceriseazoir 87 CONSTRUGAO GEOMETRICA DE IMAGENS |Aimagem de um ponto qualquer conjugada por um espelho esférico gaussiana é determinada pela intersecsio dos raios refletidos ou do prolongamento dessesraios. Neste quadra analisamos 0 comportamento dos raios ‘efletidos, que tém um caminho bem determinado, os chamados raios notaveis. Essesraios passam por pontos bem definidos ese refletem de um mado particular. 1. Todo raio de luz que passa pelo centro de ‘curvatura C do espetho se reflete sobre imesmo. Espo concavo (Quando um aio incident ale desi a, trajeto do rao refi percoreo mesmo trae devlta 3. Todo raio incidente paralelo ao eixo principal é refletido numa diregio que passa pelo foco do espelho estérico. Espelho cincavo no principal Espeho convexo foco virtual €0 principal (ualquer rao incident paraelo aera principal ter seu refexo na deco dofoco do esplio 2. Todo raio deluz que incide no vértice de um ‘espetho esférico é refletido simetricamente ao sno principal. Espelno concave ino principal Espelhoconvexo io principal Para uma queincide em, ora de reflexto? igual za ngul decide em reac a0 ex prncipl 4. Todo raio incidente que passa pelo foco do ‘espelho esférico é refletido paralelamente a0 ‘eixo principal. Espelho cincavo ‘xo principal ocoreal Espelho canvexo focovirual ~ ex0prindpal (ualger aio qu sigan reo do foco do explo ser refetido em parlelo 0 eto principal a Classificacao das imagens NAPRATICA {As imagens conjugadas por um espelho es- férico podem ser classificadas quanto a sua IMAGENS CONJUGADAS natureza, orientagio e tamanho. (Que imagem temos deuma vela quest dante de um espelho céncavo na posicio mostrada nafiguraabaic? «Quanto A natureza, a imagem pode ser: © imagem real, aquela formada pelo encontro real dos raios refletidos; 4 © imagem virtual, aquela gerada peloencon- tro do prolongamento dos raiosrefletidos; cor v © imagem imprépria, quando os raios re- fletidos nio se cruzam (nao ha imagem). Quanto’ orientagdo, uma imagem pode ser classificada em: © direita, quando apresenta amesmaorien- taco que 0 objeto; Podemos determinarasimagensconjugadasporum _@ inverttida, quando tem orientag4o oposta espelho eséricoutilizandotrésdos quatro raios natives. A do objeto, LO rio que saida chamaesegueempareleloaoeixo ‘Por fim, quanto ao tamanho, em comparaco Principal se efletepassando pelofocoF. 0 objeto real, a imagem pode ser: ‘© ampliada, quando é maior que o objeto: © redurida, quando é menor que o objeto; © de mesmo tamanho que 0 objeto. c Vv Um espelho céneavo pode gerar qualquer tipode imagem. F as caracteristicas da imagem F dependem da posico do objeto em relagio a0 espelho. Veja os dois exemplos abaixo: Se uma vela for colocada entre o foco € 0 centro de curvatura de um espelho céneavo, sua imagem sera real, invertida e ampliada: 2. Escolhemos agora raio que parte da chamae passa pelovertice doespetho. Sabemos queraios que inc- demno veticesdorefletids simetricamente 20 xo, couse, com o mesmo &ngulo de incidéncia (=. (O ponto em que os dois raiosrefletidos acima se.en- contram define a imagem da chama, 3. Falta achar aimagem da base davela. Sabemos que a imagem de qualquer objeto situado sobre 0 e’x0 principal também se encontra nesse ‘x0. Entdo, a base davelaesté no exo principal. Mas,se oobjetoestiver entre o foco eo vértice do espelho, a imagem conjugada sera virtual, direita e ampliada: ceriseazoir 89 ium espelho esférico convexo sempre formar imagens virtuais (0s raios incidentes nao se en- contram efetivamente), direitas ereduzidas. Veja: Num espelho esférico, toda imagem real & invertida, ¢ toda imagem invertida é real. Em um esférico, também, toda imagem virtual & direita, ¢ toda imagem direita é virtual. Equacao de Gauss Estabelece a relacio entre a distancia focal (Je as distincias entre o vértice do espelho e 0 objeto (p)e entre o vértice e a imagem formada (p: Pedy J tats, FOP Pe comf, pep’ medidos em metro, no $1. Ao trabalharmos com a equaco de Gauss, adotamos alguns sinais fixos para f, pe p’ © Numespelhocéncavo,f> 0. E, sempre que > 0,0 espelho é céncavo; © Numespelho convexo, f<0.E,sempreque <0, oespelho é convexo; © Numa imagem real, p’ > 0. E, sempre que p’> 0, aimagem ¢ real; © Numa imagem virtual, p’ < 0. E, sempre que p’< 0, imagem ¢ virtual. ‘Aumento de uma imagem 0 aumento linear transversal (A) de uma imagem é um nimero puro (sem unidade de medida), obtido da razao entre o tamanho do objeto (0) eo tamanho daimagem no espelho Aji=2£. 07 Pp Conhecer o aumento linear rende informagées importantes sobre a imagem: © SeA > 0, aimagem € direita; © Se A <0, aimagem é invertida; © Se omédulo de A é maior que 1 (A > D, a imagem é ampliada; © Se omédulo de A é menor que 1(|A|. Se esse raioatingira superficie de separacdo dos dois meios em determinado Angulo limite (L) em relacZo & reta normal, 0 raio refratado sera rasante A superficie de separacio. Veja Rai incident Materials 1 190, (aia tratado no inguin faz um ingulo de "com anormal Sabendo que o angulo de refragio mede 90°, calculamos o Angulo limite (L) para quaisquer materiais, aplicando a lei de Snell-Descartes: Ou seja, o angulo limite depende da razao centre os indices de refragdo dos dois materiais. Reflexao total Quando um raio luminoso se propaga de um ‘meio mais refringente para um menos reftin- gente ¢ incide sobre a superficie de separacao de dois meios num angulo maior que o Angulo limite L, acontece a reflexo total da luz. 0 raio nfo consegue eseapar do meio mais refrin- gente, ea superficie de separacdo entre os dois, meios funciona como um espelho, refletindo jente a luz. bem: a reflexo total da luz s6 ocorre quando o raio luminoso esti se propagandoem ummeio de indice de refragio maior para outro, de indice de refracio menor. E s6 é possivel, se 0 Angulo de incidéncia da luz na superficie de separagio dos dois meios for maior que 0 Angulo limite L. —x NAPRATICA AFIBRA OPTICA ‘Afibra épticatransmite dados de um ponto a ‘outro, em velocidade atissima. € seu funcionamento @ baseado na simples aplicagdo do fendmeno de reflexdo total da luz. Nointeriorda fibro rato de uz sofre sucessivasrefle- 6s totais. Para queso ocorra, indice de refracio do ‘meio onde a luzse propaga, chamado nicleo, é maior do que o indice de refragao do material, acasca, Onicen da fiva rica tem indice de refagomalorquea cascaquecenole 0 rao delurbatenacaxca ‘um nga maiorque irgul limite ssn, sole reflxiototal, voltndo prac nicl L (untesp 201) bento de uma casa uma pessoa observa, por melo de um espelho plano E, uma placa com ainsrigdo VENDO colocadafora daca aolado ema janeaabertaAjanelaeoespehotém as dimenseshorzontaisminimas, para que oobservadorconsigaveraplacem toda sia extensiolatera.Afigura representa oespelhoeajanela vistas de dentro da casa. figura representa, uma visio de cma da plac, do espelo plano E, do obserador Oe dedos aos, ‘elu emitides pela paca que atingem depots de refetids emf, solos do a) alarurat da jana. 5a Wy alarura minima doesplh para quo bserador possaver porno 2a imagem da lca conjugada pr ele RESOLUCAO araresponder ao dos itens, we tem apenas de saber traalarcom ingues tetingulosesemelhanc de trnglosDetalhand a figura: Observe 05s pasa no limites da janel sobre os pont HD; +a distancia enreo pont €ertremidade da paca) eG a prede)é 28408=34m +a larguraéLSomando parte da paredeabaivo da janl, a dstncia entre HeG6L + 32(vea a fguraabaio a. um +0 ngul de incidéncia do raio no ponto H é de 45° otriingulo HEG é retinguloem 6; = pela figura, voce prcebe queo trizngulo HEG 6 sisceles portant GH = EG endo L+12=342L=22m 1) Vltando 3 figura detalhada que desenkamas no ini da resolu, voce localiza o olho do abservadorO'noprolongamento do fei de uz Repare + temos dis tridngulos: O&F e OB; 94 cerisica 017 COMO CAI NA PROVA -oldoEFéaligurad plac(a8imtolado AB alrgradespeho(emedda + queprocuraos + ostridngulos AB e O'EF tém em comum o vértice O’e as Angulos correspondentes so congietesPortant, AB e OFF so ringulssemelhantes. ala raodesemelhae,encontranesa medi doespelo 3} 2 Tree 2 Resposasaji=22m O)x=96m 2. (ruvest 015) ur soar ince verticalmente sobre o esplho esérco Convex visto nafigura sais reftidosnospontes ABC doespeho tm, respectvamenteAnuls de refs 00 tas que: 210,26,98, ean 1)0,26,28, lye 90,<0,<0, 40.040, )0,-0,=0, RESOLUCAO ‘Qustosimples qu enige apenas que wcselembre que ngul dereflerzode Lum eine de uz 6simétrico (tem a mesma medida) que seu Sngulo de incidéncia. Veja na figura abana representa dastao desta no enuciade: a0 ‘6 obserand a figura, vocé prcebe ‘que’, 2i,i,8,portanta, 090,20, Resposta:b Vestine ncecanucgee teceemenerraci eee aerate maine ae erate te mmaeer as ceases ie ee ieee) Sao, ento, sobrepostas e um estreito feixe de luz monocromatica incide vindo doar e no ar emergindo apés atravessar os dois blocos, como ilustra a figura. ea pole ‘Chamando den, 1y¢n, 205 indices derefracio absoluts doar, do plimero ‘edo cristal, respectivamente,acorretarelacdo deordem entre esses indices, de acordo com a figura, a)? Myo? Mer ) pM ene 14h nn. ) > ae RESOLUCAO ‘Afgureabaixo mostra comportamento do rao de uz em elagao&retanormal ao pasar de wm meio a our: ‘Acompanbe: + a0 passar do a para o poimera ora se desvia em direc 2 reta normal Portanta,opolimeo um meio mais refingnte que oar? + naetapa seguinte a pasar dopolimeropara octal, rao se aproxima mais ainda da eta normal. nto, + 20 na saindo do cristal para 0a, 0 raioseafastada noma, (olocando essa compara em ord, temosn, 1, Resposta:b .« (coon 201) uma proposta de dispositive capaz de indcar a qualidade a gaslinavrdida em posts e,consequentemente evita rades,pderia tizaroconcita de refrac laminas. Ness sentido, a gaslina no ad terada,na temperatura ambient, apresenta ao entre 0 eno sais incdenteerefatado igual a 14 Desse modo, faendo inci ofeie de hz proverient doar comum inguo fie emaiorquezere, qualquer modifcaio no Sngulo do fie refatatoindcardaduterao no combustvel. Em uma fiscalizaco tinea o teste apresetou aor de... Qual foto comporta mento doraiorefatade? 2) tudo de sentido 1) Sofreu refx total €)Rngv valor do ngulo ite 4 Dreconou separa asuprtce de separagio €) fprovimouse da nomal supercede separacio RESOLUCAO “Analisando cada wma das alternatives: a) Fak, Narefagio nunca ocore inversion sentido de propagagso ds uz 'b) ced) kas. Todas esas alternatvasdesrevem situagbes que so possiveis apenas quandoa luz passade um meio maisrefingent param melo menos refingente- contro do que core quand aluzpassadoarparaagasoling, seja ela pura, seaditerada )Werdadeira Pla ei de Slt Descartes, sempre que um fie de luz pasa de tum meio menos refringente para outro mais refrngente ele se desvia em direio normal. € quanto mais refrngente frum material maior 6odesvio em dirgao& normal ingulo de 9°) ‘Aeapressiomatemsticadaleide Slt, sen=n.senr-seni/senr=n,/0, © enuncado fornece a rzdo entre os Senos dos Snguls de incidéncia ede sada ds fies de az para gasolina pura 22 4 paraagasolinaduterada S204.=3.9 (nglo ce incidéncia 60 mesma. Portant, en ual paraasduassubstinia- 44. en t,=49. Sen, 85056 6 verdade sesenr, sen, >1,¢1, Portamt ora reratad se aprxima da reta normal Respostare Ep incidente, areta normal (N) superf | + Todo raio que incide no vértice érefletido simetricamente | a superficie de separacao entre dois meios sie coplanares. A: razao entre os senos dos angulos de incidénciae de refrago Optica geométrica [REFLEXAO EM ESPELHO PLANO Na reflexdo regular, o aio £ cfletoraeoraiorefie- tido so coplanares. £0 Angulo de incidéncia €igual a0 angulo dereflexdo. Num espetho plano, a distancia entre oobjetoreal P eoespelho & sempre igual a distancia entre o espelhoe a. imagem do objeto P. Aimagem é simétrica, REFLEXAO EM ESPELHOS ESFERICOS Espelhos esféricos _aussianos sdo aqueles que atendem as condicdes de Gauss: ‘os ros luminosos que incidem sobre o espelho devem estar préximos 20 eixo principal e pouco inclinados em relagao @ le; o Angulo de abertura (8) deve ser menor que 10°. AOS NOTAVEIS Sto aiosquepssam por pontosimporane tes de um espelho esférico gaussiano e tém comportamento caret istic: + Todo raio que passa pelo centro decurvatura se reflete sobre a0 eixo principal; + Todo raia paralelo a0 exo principal érefletido numa direcio que passa pelofoco; + Todo raio que passa pelo foco& refletido paralelamente a0. bx principal equagho pe causs 4-342. > P +Sef>0, 0espelno é concavo; +Sef<0, oespelho é convexo; +Sep'>0, aimagem é real; + Sep’ <0, aimagem é virtual uwenrooatmacen A= -=.% +SeA>0,aimagem é dirit; +SeA<0, imagem é invert; +Se|A|> 1, aimagem & ampliada; +Se|A|<1,aimagem é reduzida; +e A= 1,0 tamanho da imagem ndo se altera. REFRAGAO 0 raio incidente, 0 aio refratado e a reta normal depende sé da razéo entre os indices de refraco(n} dos ma- teriais. lel de Snell-Descartes estabelece a relagdo entre osindies de relragao dos mei es Angulosdeincidénciae erefragio:n,.seni = n,.seni Angulo mite (L) éaquele _2cima do qualosraios que passam deum meio maisretingente paraum menos refringente se refete num angulo de com i ‘anormal criando a reflexdo total: sen L=nalns ceriscazou7 95 ELETRICIDADE ‘CONTEUDO DESTE CAPITULO © Eletrodinamica. © Leis de Ohm e poténcic © Geradores e receptores © Como cai na prova + Resuim¢ 2. Belo Monte de polémicas e problemas A segunda maior usina hidrelétrica do Brasil entraem operaciio em 2016, debaixo de uma teia de questionamentos sobre seu impacto ambiental, social e econdmico {deia surgiu nos anos 1970, no periodo da A itadura militar: construir um complexo de reservatérios paraa geracdo de eletri dade no Rio Xingu, no Pars. Depois de quatro dé- cadas diversas mudangas de projet interrupcdes nas obras e ages na Justiga, ausina hidrelétrica Belo Monte comecou a ser construida em Alta- mira, em 2012. Eno inicio de 2016 teve acionada a primeira de suas 24 turbinas. Quando todasas turbinas estiverem prontas para funcionar, em 2019, Belo Monte ter capacidade para gerar 11,2 mil megawatts. E poténcia suficiente para suprir a demanda de 18 milhies de residéncias, (0.60 milhes de pessoas. Poder contar com esses, ‘megawatts extras é uma boa noticia para um pais, cuja infraestrutura energética esti no limite. No entanto, as turbinas da megausina se embaragam num redemoinho de questionamentos sobre set impacto ambiental, social e econémico e duividas sobre o modo como a obra foi conduzida. Para dar espago para olago, de 500 quiléme- tros quadrados (rea semelhante a de Curitiba), cereade 10 mil familias foram remanejadas - se- gundo lideres comunitirios, para terras distantes improdutivas. Os indigenas e ribeirinhos si0 os mais afetados. A queda na vazdo do Xingu provocada pela barragem faz baixar a égua dos igapés e reduz a populagio de peixes que neles vviver, As intimeras paralisagoes da obra qua- druplicaram o valor dos contratos, de 7 bilhes para mais de 30 bilhdes de reais. Por fim, coma usina jem funcionamento, Belo Monte entrou para o rol de empreendimentos investigados na ‘Operagao Lava Jato por suspeita de ter gerado propina de empreiteiras para partidos politicos. ‘A riqueza hidricado Brasil toma as hidrelétri- casamelhore mais barata op¢io paraa geracio de energia elétrica. Dai que mais de 80% da cletricidade ofertada no pais vem da forca das ‘guas. A fonte hidréulica é renovavel e relativa- ‘mente limpa - ou seja, nao degrada tantoo meio ambiente quanto, por exemplo, as termelétricas, ‘que queimam combustivel féssil. Mesmo assim, a construgio do lago provoca li seus danos. ‘Além de perturbar os ‘ecossistemas locais, a derrubada da vegeta- CUSTOSOCIALDEUMLAGO ‘edo contribui para as Oreservatiriodausina ‘emissdes de carbono, _hidrelétricaBeloMonte, Neste capitulo vocé no Rio Xingu, Par, tem revé os conceitos de a areade Curitiba. Para eletricidade, como — abrirespacoparaclago, tensdo, poténcia, cor-_omilfamlias foram rentee resisténcia. _deslocadasde suas casas Fabricas de energia elétrica Aeletricidade existe naturalmente no universo. Foi no século XIX que o homem desenvolveu métodos para gerar, transmitir e usar essa energia PARA 0 USO DA SOCIEDADE Asleisdafiscaregem o funcionamento das usnasedaslinas de transmis que geram e conduzem a energiaelétricaaté oconsumidor sarge Q tavotagen Aisregenriin hoseia praentelmas Ymca varsmeomoineme SY Tarsepr os arte fPaveobmedstgsa | ako alga vandonasee || dspisda tia nun eoega cease ipa Pantie sete ||) puendagaiesiwalongl || arpaamdelate mctabee || cadet atte ces i Aa ge | eerpccneeenegzc ||| cen le rtd maar ‘tem energia potencial ‘sobre as pas da turbina ‘gerador. A variacao do fluxo deve ser transmitida sob ‘raitacional. ceasfaz gir. agnetico que atravessaa alta tensdo, As corentes ue bobina geraumacorenteelética, | saemda Usina e Itaipu io ‘ransmitdas sob tensio de ae w Represabaragem | Linkas de transmissio (Os etronsvijam em grupos dentro a oscaboselicos Por convene, acorente segue nosetidoiverso ano movimento dos elton. ‘Acorentléicageraumcampo ‘magnéicoem torn dosfos. @ wesiavoitagen araserconduzda pla ‘dade atenséoemquea casas, avolagen mals Corrente étansmitiéaé ——umvezrediis pars tala para cerca de 11900220 ols pelos aamilvots emestagdes alradoas calor ‘campo, magnético clétrons sentido sentido Aoseletrons sentido Pea Oey Cee nec ty Dee es ree er ete perdem alguns elétrons efaclitam a passagem de uma orrente elétrica C1 eae Crore Pe eased preety Cee Ce en ‘tomes que ganham elétrons fcam ene cry Pe es Ee ou ‘actimulo de cargas negativas ee Beet iy Perea ARIONIZADO Cerner cacy Puc Ca A bend —— W enero rg ae ale eo Cir Pg Creer Crete + Deer © descarcacietrica a so Cee eee ry re pent ct See er) ener paraaiosse eltriza com Ctecre ee ea ence Per cd oer er Petre ety eee eee inoemaaruuisr ceriseazo 99 DDEARREPIAR 0S CABELOS Mesmo um corpo neuro, come o organism dagarota fica eetizado quando entra em contato com um objeto eletriamente arregado Do que os elétrons sao capazes Jo fundamental de toda a matéria do universo. No decorrer do tempo, descobriu-se ue um étomo é constituido de particulas ainda menores. Hoje, o modelo atémico descreve um tomo como um micleo constituido de parti culas chamadas prétons e néutrons, rodeado de outras particulas, elétrons, que circulam na regido chamada eletrosfera. 1 Antiguidade, acreditava-se que 0 éto- ‘mo era uma unidade indivisivel, o tijo- 100 cerisicazar Prétons, néutrons e elétrons tém comporta- mentos elétricos distintos. Essa diferenca de ‘comportamento tem tudo avercomadiferenga entre suas eargas elétricas, Diferentes particu- es cangas: os prétons tém carga € os elétrons, carga elétrica sutrons, como o nome diz, s neutros, nao tém carga elétrica. O ramo da fisica ‘que estuda os fendmenos elétricos relacionados a cargas elétricas em repouso é a eletrostatica. As cargas elétricas de um proton e de um elétron tém sinais opostos. Mas, em médulo, tém o mesmo valor, a chamada carga elétrica elementar (c): € = 1,6-10-"C, em que C ¢ 0 coulomb, unidade de medida da carga elétrica no S.L. im: © um elétron tem carga elétrica de aproxi- madamente -1,6 .10°* C; © um préton tem carga de 16.10” Um corpo ¢ formado de muitos elétrons € prétons. Mas nem todo corpo é carregado eletricamente. Um corpo que tenha a mesma quantidade de protons e elétrons apresenta a ‘mesma quantidade de carga elétriea positiva e negativa. Isso 0 torna neutro. ‘Além disso, um tomo pode ganhar ou perder elétrons, ou seja, transferir carga elétrica para outro atomo. Um corpo se torna eletrizado quando seus étomos tiverem uma quantidade de elétrons maior ou menor que a de prétons. Os atomos que tém excesso ou falta de elétrons sio chamados fons. Em resumo: © Corpo neutro: tem 0 mesmo nimero de prdtons ¢ elétrons em sua composicio. © Corpocletrizado positivamente: tem um niimero menor de elétrons que de protons em sua composigao. O corpo tem falta de elétrons. © Corpo cletrizado negativamente: tem um mimero maior de elétrons que de protons em sua composigo. O corpo tem excesso de elétrons, (Os materiais sio classificados como condu- tores ou isolantes elétricos. Aqueles que per mitem que as particulas portadoras de carga elétrica fiuam livremente so chamados con- dutores elétricos. E 0 caso dos metais, como 0 cobre utilizado em fios elétricas, e das soluges, aquosas, que tém fons livres, como a salmoura. Materiais isolantes (ou dielétricos) sao aqueles, ed Protons, neutrons eelétons tém cargas Onicleoeompasto epritons endutons my * « © e Oselevons de Osndutrons earpanentiv, loti arp, Gielamemtordoosprétonstim —_Sfoneuros rideo,naektsfea —cagapostiva —x ATENGAO Das duas partculs eltrcamente caregadas que constituem um stomo, apenas oelétron pode ser transferido de um stoma a outro, Nunca o préton. ceriscazoir 102, — SAIBA MAIS Qq Emfisica,asletrasQegre- presentama quantidadede carga létrica de um corpo. 1202 cerisica2ai7 em que as particulas com carga elétrica no tém facilidade de se locomover. Sao isolantes aborracha, a madeira, o papel, o ar € algodio. Processos de eletrizacio ‘Um corpo pode ser eletrizado por diferentes processos. Seja qual for o processo, dois prin- cipios so sempre vilidos: © As particulas portadoras de carga elétrica de mesmo sinal se repelem, enquanto as particulas portadoras de carga elétrica de sinais opostos se atraem; ‘Num sistema eletricamente isolado, carga létrica nio se altera. Ouseja, asomaalgébri- ca (levando em conta osinal das cargas) das ‘quantidades de carga elétrica em um sistema eletricamente isolado é um valor constante, Eletriza¢io por atrito ‘Quando dois corpos neutros se atritam, um transfere para 0 outro elétrons (e, portanto, carga elétrica). Isso ocorre porque em alguns ‘materiais os elétrons tém uma liga mais fraca como niicleo do étomo. Quando atritamos dois, corpos neutros, a tendéncia é que os elétrons de ligacdo mais frouxa sejam perdidos para os tomos do outro corpo. ‘Os materiais sio classificados segundo essa facilidade de perder elétrons na chamada série triboelétrica. Quanto mais alta a posigao do ‘material na tabela, maior afacilidade de perder elétrons. Veja: STRSTR] —- Aarts conraovio Ge || tsar dovitme tea tes comcag neat Ovi Piledegata | — arcomcargposiia als ‘eit sépererdelronssefr ‘tio —| —aaducon gm nate matt —| que sencanre ma psso se errata coma sea Clot aids cob ———— UNIDADES DE MEDIDA Ao fim da eletrizagio poratrito,o corpo neutro que perdeu elétrons fica com carga positiva. que ganhou elétrons, com carga negativa, Eletriza¢o por contato ‘Um corpo condutor pode transferir elétrons para outro por simples contato. Veja: @ 0- @-@, me, @»-@ » on ‘Sempre que dois corpos com diferentes quanti- dades de carga ficamem contato, elesentram em. equilibrio cletrostatico - param de transferir carga de um para o outro. Num sistema eletrica- mente isolado, asoma algébrica das quantidades de cargaelétrica é constante, Ou seja, asoma das cargas Q, e Q, depois da separacao dos corpos, 6 igual Asoma antes do contato. Nocaso em que os corpos si idénticos, cada condutor guarda a ‘metade da soma da quantidade de carga: y = Ort On 2 2 Muitas vezes, as medidas s20 dadas em mltiplos e submiltiplos de uma unidade, como gigavolts, ‘miliampéres e nanometros. Veja aqui simbolo eo significado matemstico dos principaisprefixos Prefix tea | sie | mega | guile | dea | cont | mitt | rico | nano | pio Mulia a 2 2 2 2 * i 2 tiidage pr | 2 fa fae Pao | aot | aot Paw? foot | awe | ae Simbolo tT] oc fmf «|e cfm] eu nije Eletrizacdo por indugio Acletrizacio por indugio é um processo de transferéneia de carga elétrica entre eorpos sem que haja contato entre eles. Veja: —— (© Alcorpoinduorindu "i as cages de B(corpo : ‘neut)asesepararem baa a ** hemistvosdstintos Indutor —nuzi€o eno west polrizade Se, depois da polarizagdo, o corpo induzido for conectado a um fio terra, ele receber elé- trons do solo: aa (@Pelo fo tera, 0 slo cadeelétrans para asim, neutraliza0 emistéi que eunia ascarga pastas Indutor seo foterrafor desig, 8 ard apenas com cargas negatvas todas ‘no hemistério mals réximo de Induzido Teka Indutor Se, depois de cortar o fio terra, 0 corpo in- duzido B for afastado de A, as cargas elétricas de B se distribuirao por toda sua superficie: Indutor Induzido A indugdo ocorre também de indutores com carga negativa para corpos de carga neutra. A diferenca é que, ao final, o corpo induzido ficard com carga positiva, em vez de negativa. Seja como for, 0 corpo indutor no pode ser afastado do induzido antes de cortar o fio terra, ‘1.0 processo de indugao nao se completara. — PARAIR ALEM Forca elétrica ‘AS forcas que atuuam em duas cargas, Qe q,for- mamum par aglo-reaglo: témo mesmo médulo, mesma direcao, mas sentidos opostos. Isso vale entre cargas de sinais iguais ede sinais opostos: Q fe fea — te 8 3 Fee 9 g fe —s § Fe Q 4 Fe “8 — 8 8 © médulo da forca de atragio ou repulsio entre duas cargas elétricas é calculado pela let de Coulomb, que estabelece a relagdo entre a intensidade de duas eargas pontuais em repouso ea distancia entre elas. Veja: vem que: © /0 [e/g | sioos médulos das duas cargas pontuais, medidos em coulomb (C); ©d é a distancia que separa as duas cargas pontuais, no SI. medida em metros (m); © k, éaconstante eletrostiticado vicuo e vale 9.10? N.m'/C. A forca elétrica surge também entre uma particula carregada e outra neutra, Veja: © Ascrgaspostvasde straemas caras negatives de 8. Porque as carga opts, ‘tio mas prixinas a Induzido fore deatracSo entre elas ‘émaisintensa que aor erepusoentreascargas mesmo sina Poriso,0 intr ata cop neato. Indutor cargas pontuais so aquelas cujas dimensées si0 ‘muito pequenas relagio as istincias envolvidas. esse caso, a8 dimensbes podem ser despreradas. cerisicazox7 103,

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