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Desde bem antigamente quando ainda não existia o Direito propriamente dito

como conhecemos hoje, já se tinha vestígios de direitos e deveres, muitos destes eram
retirados dos ensinamentos religiosos de cada povo, como por exemplo os hebreus que
seguiam uma vida baseada nós 10 mandamentos. O direito nessa época, não era visto
como uma ciência independente, não tinha nenhum caráter científico apenas religioso.
Assim, as leis não decorriam de uma sistematização baseadas nas ações de cada
indivíduo, e por está razão, não existia um processo igual temos atualmente, mas já se
podia observar resquícios de um julgamento baseado no contraditório e na ampla
defesa.
O início das leis criminais que deram origem hoje ao que chamamos de código
penal, surgiu de pequenas condutas que foram extraídas do comportamento humano
para garantir um bem-estar social, o que hoje temos é um conjunto de leis que
incriminam várias atitudes e que a prática de tais condutas acarreta em diversos tipos de
penas. O que se tinha era a aplicação da pena de morte como forma de tentar coibir a
ação tomada por aqueles que agiam em desconformidade com o que era previsto.
Assim, a forma mais comum era o apedrejamento até o último suspiro.
Portanto, podemos perceber que não havia uma sistematização de regras, como
temos hoje, cada sociedade era regida por seus dogmas religiosos, mas desde
antigamente já podíamos observar vestígios de que com o avanço surgiria o que hoje
sonhamos como Direito, um Direito científico, assim, por mais que não tínhamos um
vasto conjunto de regras e punições, já era possível observar algumas tipificações e
consequentemente a observação de direitos que hoje é de suma importância. Até o nosso
código penal hoje é reflexo do que tínhamos antes, claro que de uma forma bem mais
elaborada e garantista, visando uma reparação do indivíduo e não mais extremista, por
isso, a pena de morte que antes era a maior punição encontrada hoje, já quase não é
aplicada nos códigos.

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