RESUMO:
INTRODUÇÃO
Este artigo pretende mostrar a experiência vivida pela autora em uma sala
de aula de uma Instituição Pública, em um município brasileiro localizado na
microrregião de Mogi das Cruzes, no estado de São Paulo, com 352.801
habitantes. A experiência considerada gratificante mostra como se deu a quebra do
paradigma da aula tradicional para a chamada aula invertida ou metodologia ativa.
CONTEXTUALIZAÇÃO
CONCEITO DE EDUCAÇÃO
É tarefa difícil porque implica em uma reflexão sobre si, sobre sua atuação,
seu desenvolvimento, um olhar mais crítico sobre sua situação enquanto
transmissor de conhecimentos, uma auto avaliação difícil e por vezes ingrata.
Mudar, romper com situações cômodas e tradicionais pode levar a um desgaste
físico e emocional que compromete a sua boa atuação por transitarem em seu
antagonismo ou confluência no âmbito educacional, (Kfouri, 2007. P 11), mas a
chamada boa prática docente requer auto conhecimento, capacidade de interagir
como facilitador, agir com alma, com coração.
Já que para Dewey (apud Melo e Langui, 2006. P. 38) a instituição de ensino
possui entre suas funções a de coordenar a vida mental de cada indivíduo perante
diversas influencias do mundo social onde o individuo vive, caberá a escola
disponibilizar tempo e espaços produtivos para o aprimoramento e continuidade da
formação dos educandos criando uma relação de cooperação e participação.
(Martino, 2012. P.28).
Aprender a
Compreender o outro
viver junto
Para Dias e Volpato (2017. P. 66) o discente deve refletir sobre esta nova
forma de aprendizagem. Ele deve entender que se trata de uma ferramenta
estratégica, significativa para a ampliação das possibilidades para maior liberdade
e autonomia na realização de suas escolhas e nas tomadas de decisão.
O QUE É METODOLOGIA:
Essa prática faz com que tanto a escola como os alunos saiam do seu
“quadrado” e passem a ter uma visão mais holística do mundo. O que aluno
interpreta, compara e analisa criticamente a situação apresentada adquiri maior
capacidade para pesquisa, maior visão crítica da realidade, desenvolve o senso
crítico tornando-se um agente questionador de modelos tradicionais que não mais
geram resultados. Além disso, segundo Moran (2014) quando se aplicam
metodologias ativas, os alunos passam a reter cerca de 50% a mais do conteúdo
transmitido quando este é baseado em pesquisas e produção de texto e cerca de
75% quando ele é colocado em atividade prática, quando vivencia uma situação
real ou imaginária.
ENSINO HÍBRIDO:
GRUPOS OPERATIVOS:
“A técnica dos grupos operativos começou a ser
sistematizada por Pichon-Rivière, médico psiquiatra, a partir
de uma experiência no hospital de Las Mercedes, em
Buenos Aires, por ocasião de uma greve de enfermeiras.
Esta greve inviabilizaria o atendimento aos pacientes
portadores de doenças mentais no que diz respeito à
medicação e aos cuidados de uma maneira geral”. (Bastos,
2010. P. 106 – 161).
METODOLOGIA DE TRABALHO:
A autora, que ainda não tinha ideia de que esta prática era considerada
Metodologia Ativa, propõe a sala uma forma de interagir no mundo corporativo,
onde as tarefas são passadas, os recursos são escassos ou quase inexistentes e
ainda por vezes, acabam sendo avaliados por outros profissionais que estão à
mesma situação, no mesmo cargo e que por vezes, não apresentam condições
para uma avaliação justa e honesta das tarefas executadas.
RESULTADOS
Essas dúvidas fazem a autora repensar uma nova forma de trabalhar este
tipo de metodologia que não seja tão agressiva e que não venha a ferir egos e
valores impostos pelo contexto familiar a que este aluno estão inseridos. A
inexperiência da autora a leva a buscar maiores informações e conhecimentos
sobre o assunto, a repensar sua metodologia e criar condições mais assertivas de
conduzir de forma diferenciada a passagem dos conteúdos em sala.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
http://www.gennera.com.br/blog/ensino-hibrido-entenda-o-que-e-e-suaimportancia/.
2015. Acesso em 03/2018.
http://www.senac.br/media/42471/os_boletim_web_4.pdf
http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/viewFile/2880/1143 acesso
07/2018.
https://www2.cead.ufv.br
MASSETO, M. A aula na universidade. IN: VIII ENDIPE, Anais. Florian. 1996, V.2.
p. 323 – 330.
MORAN.J.M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 5.Ed.
Campinas: Papirus. 2014.
RIBEIRO,W. R.C. at all: Uma experiência com a PBL no ensino de engenharia sob
a ótica dos alunos. São Paulo: COBBENGE, 2003.
RODRIGUES. L. O. Educação https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/educacao/
2016. Acesso em 06/2018.