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TÉCNICAS DE APRENDIZAGEM
MAIS EFETIVAS PARA A
APROVAÇÃO EM CONCURSO
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
FERRAMENTAS
AS 10 TÉCNICAS................................................................................................................................. 7
GRIFAR.................................................................................................................................................... 8
RELEITURA............................................................................................................................................. 9
MNEMÔNICOS................................................................................................................................. 11
VISUALIZAÇÃO (REPRESENTAÇÃO MENTAL)...................................................................... 12
RESUMOS........................................................................................................................................... 14
INTERROGAÇÃO ELABORATIVA................................................................................................ 17
AUTOEXPLICAÇÃO.......................................................................................................................... 18
ESTUDO INTERCALADO................................................................................................................ 19
TESTES PRÁTICOS............................................................................................................................ 21
PRÁTICA DISTRIBUÍDA................................................................................................................... 23
REVISÃO
QUAIS SÃO AS 10 TÉCNICAS UTILIZADAS PARA APRENDER?...................................... 25
APÊNDICE
APRESENTAÇÃO DO AUTOR....................................................................................................... 28
CURSOS............................................................................................................................................... 30
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TÉCNICAS DE APRENDIZAGEM
MAIS EFETIVAS PARA A
APROVAÇÃO EM CONCURSO
INTRODUÇÃO
HÁ VÁRIOS DESAFIOS
QUANDO ESTUDAMOS
PARA CONCURSO:
Escolher o material, montar um planejamento, lidar com o nervosismo,
manter a motivação… E eu passei por todos eles até que, após bater cabeça
várias vezes, consegui vencer uma concorrência de 5.000 inscritos para 9 vagas
para o cargo de Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da
União (na época, o cargo mais almejado do ano). Depois disso, atuei na
coordenação de concursos públicos do TCU elaborando editais, conduzindo
programas de formação e sentando junto com os coordenadores das bancas.
Entendi muito do processo dos bastidores dos concursos, separei fatos
de mitos e, após compilar os meus aprendizados, no momento da edição desse
material, tinha ajudado diretamente na aprovação de mais de 593 candidatos e
mais de 1.000 indiretamente, pelos treinamentos on-line ou pelos vídeos
diários postados no YouTube.
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TÉCNICAS DE APRENDIZAGEM
MAIS EFETIVAS PARA A
APROVAÇÃO EM CONCURSO
OBJETIVO
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TÉCNICAS DE APRENDIZAGEM
MAIS EFETIVAS PARA A
APROVAÇÃO EM CONCURSO
CONTEÚDO
O CONTEÚDO DESSE
LIVRO ATACA A RAIZ
DO SEU MAIOR DESAFIO!
Quando um aluno do Estratégias de Aprovação foi aprovado no STN
com salário de R$ 13.000,00 inicial e me disse que 80% do material estudado
veio de artigos gratuitos da internet, pra mim fez sentido, pois O BOM
APRENDIZ aprende de qualquer fonte.
Quando o 1º colocado para Gestor do RJ me disse que escolhia “meio
aleatoriamente” o que iria estudar no dia, fez sentido, pois, mesmo com um
planejamento fraco, o bom aprendiz toca o conteúdo.
De forma alguma quero dizer que planejamento ou fonte são coisas
dispensáveis. São essenciais, mas ambas servem ao propósito final de uma
sessão de estudo: a APRENDIZAGEM!
É exatamente sobre aprendizagem que vamos falar nesse livro. Mais
ainda, como utilizar as 10 TÉCNICAS DE APRENDIZAGEM MAIS EFETIVAS
PARA A APROVAÇÃO EM CONCURSO! Eu não inventei essas 10 técnicas, na
verdade, a Revista da Association for Psychological Science publicou um
artigo contendo um estudo sobre a eficácia dessas. O problema é que o estudo
não foi feito com estudantes para concursos, por isso, esse e-book é
imprescindível para você! Vou dar o "pulo do gato" de cada uma dessas
técnicas baseado nas minhas aprovações, no meu estudo sobre aprendizagem
e na experiência de centenas de aprovados do Estratégias de Aprovação para
que você possa, de agora em diante, otimizar seus estudos. Vamos lá!
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TÉCNICAS DE APRENDIZAGEM
MAIS EFETIVAS PARA A
APROVAÇÃO EM CONCURSO
FERRAMENTAS
AS 10 TÉCNICAS
Você provavelmente já utilizou algumas das técnicas deste e-book.
Talvez você tenha feito algo parecido, ou dado um nome diferente, mas a
grande sacada é como utilizá-las e em que momento aplicar cada uma delas de
modo a ter um melhor rendimento em seu processo de estudo. Vamos
começar?
Conheça agora as principais ferramentas utilizadas no processo de
aprendizagem:
GRIFAR
RELEITURA
MNEMÔNICOS
VISUALIZAÇÃO (REPRESENTAÇÃO MENTAL)
RESUMOS
INTERROGAÇÃO ELABORATIVA
AUTOEXPLICAÇÃO
ESTUDO INTERCALADO
TESTES PRÁTICOS
PRÁTICA DISTRIBUÍDA
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TÉCNICAS DE APRENDIZAGEM
MAIS EFETIVAS PARA A
APROVAÇÃO EM CONCURSO
GRIFAR
Grifar é o ato de destacar palavras ou trechos de um material lido. Não é
uma técnica de aprendizagem em si, mas é uma ferramenta importante a ser
utilizada no processo de estudo.
Muitas pessoas lêem um livro e grifam mais da metade dele, quando
deveriam grifar apenas algumas palavras-chaves capazes de lhes trazer o
conteúdo mais facilmente quando dele precisar.
Há um objetivo, um alvo ao lermos um livro de estudo, que é mexer com
este livro apenas uma vez. Imagine um livro de Direito Administrativo de 1.100
páginas e um de Direito Constitucional de 1.000 páginas. Agora imagine tendo
de revisar todo esse conteúdo direto no livro, bastante complicado, você não
acha?
Ao final da leitura, precisaremos produzir algo para não mexer mais com
aquele material, precisamos converter o livro em algum material eficiente.
Vários alunos pensam: “vou grifar apenas o que é importante do livro”, e
acabam fazendo o quê? Grifando o livro todo! "Mas tudo do livro é
importante"... Então, na hora de revisar, ele terá de reler o livro todo.
O ato de grifar, por si só, é entendido como uma ferramenta de baixa
utilidade. O simples fato de fazê-lo não significa que você está aprendendo. O
uso do grifo tem de ser encarado como uma ferramenta para facilitar a
elaboração dos seus resumos. Enquanto estiver realizando sua leitura, grife
apenas os elementos essenciais: os conceitos e as definições. Parece simples,
apenas com isso você saberia responder cerca de 30% das questões de uma
prova, isto é, só sabendo o conceito dos itens do edital.
Focamos muito nas características, nos detalhes, nos diabos dos prazos,
nas exceções, nas rebimbocas da parafuseta e não pegamos o conceito. Vamos
colocar o conceito na ponta da língua! Grife portanto, os conceitos, as funções
e as características essenciais.
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APROVAÇÃO EM CONCURSO
RELEITURA
A releitura significa pegar um material que você já leu e ler de novo,
várias vezes. O princípio desta técnica é que, ao repetir o conteúdo,
aprenderemos mais.
Então, como o concurseiro tradicional faz para aprender sobre Ato
Administrativo? “Ah, eu vou ler o capítulo inteiro, quando eu esquecer, eu leio
de novo… Depois que eu esquecer, eu leio de novo… Depois eu assisto uma
aula no cursinho... Depois eu faço isso tudo de novo...”. A pesquisa julgou a
releitura como uma ferramenta de utilidade baixa. Definitivamente fazer mera
releitura, quando se tem a intenção de reter ou aprender uma informação, é
pouco eficaz. O aproveitamento chega a ser irrisório e, nada producente. Não
estou falando de revisão, mas de você pegar as mesmas cento e vinte páginas
de um livro e ler tudo mais uma vez e achar que dessa forma reteve a
informação.
Cada vez que você lê um livro ou uma apostila, seu alvo é produzir um
material para que não precise voltar a ler esse texto. Você pode consultá-los
sempre que quiser, mas o objetivo é não precisar.
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APROVAÇÃO EM CONCURSO
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TÉCNICAS DE APRENDIZAGEM
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APROVAÇÃO EM CONCURSO
MNEMÔNICOS
Mnemônico é a criação de uma história ou uma palavra-chave para
nos ajudar a memorizar o estudado. No Direito, temos o LIMPE (princípios da
Administração Pública: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade
e Eficiência). Em Ato Administrativo, temos o COFIFOMOB (COmpetência,
FInalidade, FOrma, MOtivo, OBjeto). Nos fundamentos da República, temos a
ideia do SOCIDIVAPLU (SOberania, CIdadania, DIgnidade da pessoa humana,
VAlorização do trabalho, PLUralismo político).
Aprender por mnemônico tem utilidade baixa. Porém, usar
mnemônicos para memorizar o que você já aprendeu é fantástico! O uso
dessa ferramenta não serve para aprender, mas para memorizar o que
aprendeu.
No Estratégias de Aprovação falamos dos 5 Passos do Estudo e da
Aprendizagem. O 3º passo é o APRENDER, o 4º é MEMORIZAR! Então,
cognitivamente há 2 esforços diferentes! O de aprender e, depois de já ter
aprendido, o de memorizar.
Dito isso, o uso dos mnemônicos é uma estratégia que você vai usar
para ter determinada informação na ponta da língua, sem precisar reler dez
vezes a mesma coisa. Haverá momentos que você vai estudar uma vez e vai
memorizar. Haverá momentos em que mesmo depois de várias revisões, você
ainda vai se confundir: esse é o momento de você aplicar os mnemônicos.
Na minha preparação para o TCU, isso foi fundamental. Criei cerca de
uma centena de mnemônicos, incluindo acrônimos (usar uma palavra que vai
servir como guia para você memorizar as características, os princípios, uma
lista de elementos), associações simples, associações complexas, a técnica do
rebolation, a técnica da paródia, listas etc. Há vários tipos de mnemônicos que
utilizei para memorizar uma centena de itens do meu edital para tê-los na
ponta da língua na hora que fiz a prova.
Tive vinte e sete dias para estudar a parte específica, então eu fazia mais
ou menos 3 mnemônicos por dia, levava uns 5 minutos pra cada, e então
memorizava uma coisa, ficava com ela na cabeça, precisava revisar uma ou
duas vezes, e eu tinha na ponta da língua para fazer a prova.
Ao conseguir ter o domínio de como fazê-los e executando isso, será
uma técnica que fará uma super diferença para você.
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APROVAÇÃO EM CONCURSO
VISUALIZAÇÃO
O que significa visualizar como técnica de estudo?
Enquanto estudamos, nosso cérebro tenta criar imagens na cabeça.
Enquanto lemos ou assistimos a algo, nosso cérebro vai montando represen-
tações.
O interessante é que visualizar não é uma técnica em si, mas uma
função cognitiva natural de um bom leitor. Lembro de entrevistar pessoas que
costumavam passar de primeira e era comum ouvir que estas, ao final da
leitura, “criavam na mente um filme” do conteúdo estudado. Mas, para eles,
não era uma “técnica”, era simplesmente uma consequência natural do ato de
ler/assistir.
Isso é uma das minhas críticas à metodologia de ensino e alfabe-
tização. Fomos ensinados a ler sílabas que formam palavras (sons) e, aleatoria-
mente, algumas pessoas começam a aprender o que é natural em países como
o Japão e a Alemanha: ler a história, ler o filme (e não as palavras).
Como você vai utilizar essa ferramenta chamada visualização? Comece
a ler ou a assistir a uma aula e esforce-se para conseguir acompanhar na sua
cabeça... Criar um filme daquilo que você está lendo. Você lê, por exemplo: "a
tortura é proibida no Brasil". Você consegue imaginar isso acontecendo?
"Compete privativamente ao Senado, processar e julgar o Presidente
da República e o vice nos crimes de responsabilidade, assim como os coman-
dantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, nos crimes de responsabili-
dade conexos com os mesmos". Você leu essa ‘‘marmota’’ toda, mas consegue
entender o que aconteceu? Você consegue imaginar o que significa processar
e julgar esse pessoal?
Isso é usar sua imaginação e o lado direito do cérebro para literalmente
duplicar a efetividade de seus estudos!
A maioria de nós, enquanto estamos fazendo uma leitura, fazemos de
forma passiva: nosso compromisso é só passar os olhos nas linhas. Isso é uma
perda de tempo muito grande. Enquanto estamos lendo, temos de conseguir
criar aquela história na cabeça! Você não vai ser testado pela quantidade de
linhas ou páginas que você leu, mas pela quantidade de páginas para as quais
gerou uma representação e que você conseguir extrair da sua memória na
hora da prova.
Como exemplo, a maioria das pessoas, quando estudam ou assistem às
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ELABORAÇÃO DE RESUMOS
O professor vai falando, o aluno vai copiando palavra por palavra…
Fizemos isso no ensino médio, na faculdade e no estudo para concurso. Quão
efetivo é fazer isso? Bom, é praticamente inútil.
Efetuar uma transcrição de trechos gera um efeito quase nulo no
cérebro! Você nunca na vida copiou a letra de uma música para cantá-la.
Quando o cérebro ativa o módulo “transcrição”, ele “desliga”. Dessa forma, a
elaboração de resumos como aprendemos tem efetividade quase nula.
Para os estudantes, os resumos ficam ruins primeiro porque ficam
muito longos, segundo porque não passam por um processo de interpreta-
ção, de compreensão das palavras lidas / ouvidas / assistidas.
Aqui vai uma dica sobre os resumos:
As informações entram em sua cabeça, o que chamamos de input, você
escutou a informação, você leu a informação, você assistiu uma aula. Nesse
momento, você não está aprendendo, você está colocando informação para
dentro da sua cabeça. Essa informação tem de ser processada, interpretada. A
minha grande chave pra interpretação, para fazermos esse processamento
é, após a leitura de um trecho, afirmar pra si mesmo:
"Ah, então, que dizer que…", e complementar com a síntese da
informação entendida.
“Ah, então quer dizer que uma fundação publica é...", e você faz isso
sem olhar no livro, na sua cabeça.
“Ah, então um ato administrativo é...”
“Ah, então os cinco elementos do ato administrativo são...”
“Ah, então um ato de gestão é...”
Assim você reforça a conclusão na sua cabeça antes de resumir! A
maioria de nós, quando faz um resumo, acaba fazendo uma transcrição da
aula, usa as palavras do professor para registrar isso em forma de um resumo.
Quando fazemos o resumo tradicional de um livro, às vezes fica pior
ainda. Tentamos transcrever o livro para o resumo.
Este tipo de resumo não vale a pena fazer.
Precisamos ser mais efetivos em nosso processo de aprendizagem.
Fazer qualquer tipo de resumo deve passar necessariamente por essa estraté-
gia: ver, escutar ou ler e em seguida, antes da anotação, processar em sua
cabeça e só então fazer a conclusão: "Ah, então quer dizer que..."
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INTERROGAÇÃO
ELABORATIVA
É uma ferramenta considerada de utilidade moderada, sendo que
várias foram consideradas de utilidade baixa. Ao longo do tempo em que você
está estudando, você lê um conceito e diz: “como é que isso se aplica na
prática? Como é que isso cairia na prova? Ah, então quer dizer que...!
Agora, eu entendi essa informação!”. A interrogação elaborativa é essencial
para a aprendizagem. Quando lemos, vemos ou ouvimos algo geramos
apenas input de informação, você pode armazená-la sem o processamento,
mas isso é contraproducente, é preciso trabalhá-la por meio de um
processamento eficaz, para então termos um bom output.
Quando processamos a informação de forma adequada conseguimos
facilmente externalizá-la por meio de uma redação, por meio de questões etc.
Para isso a informação precisa ser transformada em conhecimento. Nós
transformamos uma informação por meio de perguntas. Falando de novo, de
novo, de novo, em cima de perguntas.
A interrogação elaborativa significa você, ao longo do tempo que
está estudando, fazer as suas próprias perguntas.
Então, nessa reta final, nesses trinta dias que eu estudei a parte
específica, não fiz nenhuma questão de concurso, enquanto algumas pessoas
fazem trezentas questões por dia. É claro que, hoje, eu faria um pouco diferente,
mas, embora não fizesse questões de prova, na prática, por dia, na minha
cabeça, eu fazia dezenas... Centenas de questões.
Cada vez que eu sintetizava uma informação, eu parava e buscava na
minha cabeça: “como é que isso aqui pode cair na prova? Isso aqui pode cair
assim... Como é que eu não vou fazer? O que eu preciso fazer para não errar
isso na prova? Ah, eu tenho que fazer isso!”.
Então, constantemente, faça perguntas para si mesmo, isso vai ser
excelente.
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APROVAÇÃO EM CONCURSO
AUTOEXPLICAÇÃO
A autoexplicação também foi avaliada como uma ferramenta de
utilidade moderada a alta. O que significa? Significa você dar aula para si
mesmo. Você poderia, por exemplo, ler uma informação toda e, assim que
terminar de ler, fechar o livro e começar a falar para si mesmo em voz alta ou em
voz baixa a explicação.
Então esse ‘‘dar aula para si mesmo’’ é como se você fosse o professor
de si mesmo, isso aqui é uma técnica bem interessante.
Uma aluna que participou da primeira turma do Estratégias de
Aprovação, depois voltou na quinta turma e voltou de novo na décima sexta.
Ela foi aprovada como oitava colocada geral no Senado.
O que ela fazia? A cada informação, a cada item do edital que ela
terminava de estudar, ela tentava fazer uma redação com a mente sobre aquele
assunto que tinha acabado de aprender.
Se você for capaz de, ao final de uma sessão de estudo, dar uma aula
para si mesmo, significa que você aprendeu. E essa é uma super diferença, você
vai precisar fazer muito menos revisões, vai precisar anotar muito menos no seu
caderno e estará mais preparado na hora do vamos ver.
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APROVAÇÃO EM CONCURSO
ESTUDO INTERCALADO
Significa você pegar a matéria que vai estudar e, ao invés de concentrar
essa disciplina toda em um pancadão de estudo, intercalar isso de várias
formas.
Então, tem vários mitos sobre isso. Alguns professores vão conversar
contigo e vão dizer: “a cada uma hora de estudo troque de matéria”. Isso é uma
das maiores falácias que eu já ouvi. Então quem estuda quatorze horas por dia,
vai estudar quatorze matérias diferentes no mesmo dia? Absurdo.
A pergunta agora é: o que? Por exemplo, essas são as matérias que caem
no meu concurso, caem pra mim onze disciplinas. Como é que eu vou distribui-
las no meu estudo? O estudo intercalado vai dizer o seguinte, melhor do que
pegar esse tempo todo e estudar uma só disciplina, será melhor estudar mais
de uma no mesmo dia ou ao longo de um período, intercalando-as ao longo
das horas de estudo. Por exemplo, vou apreender, por imersão, Direito
Constitucional, ou seja, vou passar duas semanas só vendo Direito
Constitucional, vou amar essa matéria e pronto, eu aprendi.
A grande descoberta é que nós desenvolvemos um conhecimento
maior e mais perene quando frequentemente e intercaladamente aprendemos
essa informação ao longo do tempo.
Então, mais importante do que você ter quarenta horas de estudo em
uma semana só de uma matéria, seria ao logo de uma semana, você ter oito
horas de estudo sobre essa matéria.
No médio prazo, isso vai gerar mais resultados para você!
Quando decidir utilizar essa técnica, cuidado para não incorrer em um
erro comum que é querer fazer o estudo intercalado de todas as disciplinas.
Você pode cometer o erro de chegar a um extremo tão grande, que vai querer o
quê? “Ah, tenho trinta e cinco horas para estudar, tenho doze matérias, quero
estudar as doze simultaneamente”. Bom, o que acontece com isso?
Considerando que além das doze disciplinas, ainda tem que reservar horas para
testes, simulados e algum outro ponto que precisar encaixar nesse tempo, logo
você estará com apenas cerca de duas horas e meia por semana para cada
disciplina. Imagina só estudar Direito Constitucional por somente duas horas e
meia por semana? Ainda fazendo as revisões de tudo. Você vai levar um ano
para fechar essa matéria. Não faça isso!
Então, existe um limite considerado para cada pessoa, e cada pessoa
tem o seu. Tivemos uma aluna que foi a primeira colocada no TSE, ela conse-
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guiu estudar dez matérias simultaneamente por semana, nas sessenta horas
que estudava. Eu consegui estudar cinco, no máximo seis. Você vai encontrar o
seu ponto.
Basta pensar o seguinte: um extremo ruim é uma disciplina só, e passar a
semana toda estudando somente ela. Intercaladamente isso vai ser muito mais
útil. Portanto, se tem que estudar 10 disciplinas, deverá encontrar um meio
termo, colocar cinco a seis disciplinas por semana, aí você mata logo essas.
Insere-as nas revisões e adicionando novas disciplinas a medida que finalizar
uma isso até cobrir todas as disciplinas que precisará estudar nesse tempo. Ok?
Estudo intercalado é isso!
O estudo intercalado
exige muita disciplina.
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TESTES PRÁTICOS
Outra ferramenta considerada de utilidade alta é chamada de teste
prático. O teste prático significa você testar uma informação, na prática.
Quando se fala em teste prático, 98% dos candidatos vão pensar: “Fazer ques-
tões de provas anteriores!”, isso também ajuda, mas não é só isso.
Agora como você vai utilizar as questões para otimizar os seus estudos?
A primeira ideia é: existe uma lenda urbana que diz que pessoas que estudam
para provas de concurso público, conseguem aprender por meio de questões,
quanto mais questões fizer, mais vai aprender. Mas não aprendemos por meio
de questões, na verdade apenas tiramos dúvidas, otimizamos nossos conheci-
mentos, testamos nossos conhecimentos para sabermos se aprendemos ou
não..
Agora, por que responder questões de concurso não é a melhor forma
para você aprender? Porque o custo benefício dele não é tão alto.
O que eu faria, por exemplo, se fosse começar hoje a estudar para uma
prova, para um concurso? Sim, leria a prova anterior, leria cada uma das ques-
tões só para pensar o que efetivamente eu precisaria saber para responder
cada questão. Para saber que nível de profundidade eu precisaria ter para
conseguir responder cada questão. E, a partir daí, direcionaria meus estudos.
Então um erro bastante recorrente que acontece é uma pessoa que diz
que está estudando para concurso, fazendo de cem a duzentas questões por
dia. O teste prático vai te ajudar? Sim, se você faz uma bateria de questões de
Direito Constitucional e gabarita, você está mandando muito bem. Agora se
faz um bloco de trinta questões, sobre processos legislativos, por exemplo, e
vai mal, a solução não está em fazer mais trinta questões.
Então a minha solução para o teste prático, seria mais ou menos o
seguinte: faça uma questão, corrija a questão e veja:
Se você errou, obviamente, corrija, volte no seu material, veja por que
errou, atualize seu material, atualize seu mapa mental.
Se você acertou, confira, pois a maioria das questões hoje são organiza-
dos na forma “certo” ou “errado”. Então, naturalmente, você já tem uma chance
de cinquenta por cento de chutar. Vai que você estava em dúvida, mas chutou
correto. Sendo assim, é preciso tirar a dúvida.
Resumindo, o que você faz: se errou, corrija, se acertou, confira se acer-
tou porque realmente sabia ou se chutou a questão certa.
Temos uma ferramenta muito boa aqui também, é só você pensar o
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PRÁTICA DISTRIBUÍDA
A prática distribuída significa que aquela informação que você estudou,
você vai marcar no calendário várias e várias vezes, para refazê-la.
É a técnica de aprendizado que fala a respeito da revisão. Entre os dez
mandamentos da aprovação está: “Revisarás, pois sem revisão, não há
salvação”. E se tem um diferencial que eu vou colocar para você, é fazer
revisão. Revisão constante, revisão frequente, de alguma forma você vai
harmonizar o tempo de aprendizagem com o tempo de revisão.
Um erro fatal que as pessoas cometem é de querer matar o edital sem
um método de revisão eficaz: já eu, por exemplo, reviso desde o começo.
Enquanto você passa dois meses matando seu edital sem técnica, é muito
provável que terá esquecido o que aprendeu nesse tempo. Vai terminar os dois
meses, você vai ter de rever tudo do começo, desde o primeiro momento.
Então isso diz mais ou menos o seguinte, que é o grande alerta, e o que
nós já conversamos bastante. Se você aprende uma informação de maneira
normal e não mexe mais nela, a sua cabeça entende que ela não é tão
importante. Ela vai dar a mesma importância para o comercial, para a
propaganda que você acabou de assistir entre um filme e outro, as notícias do
jornal etc. Ao final de vinte e quatro horas, se não fizer uma revisão, sua cabeça
vai eliminar aquela informação. Ao final de vinte e quatro horas, cerca de 70%
daquela informação que acabou de ser estudada vai ser apagada da sua
cabeça. Por quê? Porque é assim que o cérebro funciona. Deveria ser diferente,
mas é assim!
É natural nossa cabeça esquecer, então por isso que essa prática
distribuída é tão essencial. Se você aprender uma informação e fizer uma
revisão após dez minutos, ao final da sessão de estudos, você revisa. Ao final da
aula do cursinho, em vez de sair correndo para o seu carro para ir embora para
casa, revise aquela informação. Ao final de uma sessão de estudos na sua casa,
você revisa o assunto estudado.
Ao final de uma sessão de aprendizagem, você revisa.
Se você fizer uma revisão, após mais ou menos dez minutos, se fizer uma
revisão após mais ou menos vinte e quatro horas, se fizer uma revisão após uma
semana e uma revisão com um mês, olha só, a matéria que você acabou de
aprender, se você tiver essas quatro revisões ao longo de um mês, ao final desse
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TÉCNICAS DE APRENDIZAGEM
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APROVAÇÃO EM CONCURSO
mês, a sua retenção vai ser 800% maior do que se você não tivesse feito revisão
alguma. Mas, é claro, você vai precisar de ferramentas de aprendizagem acele-
rada, para que essa revisão não seja uma releitura.
Se eu levar quatro horas lendo, eu vou ter de rever durante quatro
horas? Não, isso é releitura. A estimativa da revisão após a sessão de estudo, se
você estiver fazendo boas anotações, tiver fazendo esse processamento bem
feito, essa interrogação elaborativa, essa visualização, todas as técnicas, seria
de quatro horas de estudo. Na revisão ao final da sessão de estudos você
praticamente só leu seu resumo, na revisão de 24 horas você vai levar em média
trinta minutos, na revisão de uma semana você vai levar uns vinte minutos e, a
partir daí, cada revisão vai sendo mais rápida, mais rápida e mais rápida.
Então, não apenas leia seu resumo, pois ler por ler, é apenas um input.
Leia com o objetivo de ter o conteúdo na ponta da língua, como se usasse isso
daqui: ‘‘é a hora de você fazer uma autoexplicação, é a hora de você fazer
interrogação elaborativa ao longo de sua revisão, você vai ler e vai externalizar’’.
A grande referência, a grande sacada que você vai ter, é que, ao final do
seu estudo você precisa ter a explicação dos conteúdos na ponta da língua, pra
serem externalizados a qualquer momento. Não precisa chegar nesse ponto na
primeira vez que revisar, não precisa ter isso na segunda revisão, mas se você
vai fazer um bom programa de seis meses de estudo, e o tempo todo esse é o
foco, ao final desse programa você precisa ter essas informações na ponta da
língua. Isso é o que você precisa para alcançar o resultado desejado.
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TÉCNICAS DE APRENDIZAGEM
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APROVAÇÃO EM CONCURSO
REVISÃO
QUAIS SÃO AS 10
TÉCNICAS UTILIZADAS
PARA APRENDER?
GRIFAR: você vai grifar os assuntos que você acha mais importantes. O
objetivo não é transcrever o grifo, você vai processar a informação na sua
cabeça antes de transcrever. Uma aluna dá a dica: ela grifava o que ela queria
trazer para o resumo, então estudava tudo aquilo.
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APÊNDICE
OBSERVAÇÃO QUANTO
À PESQUISA ORIGINAL:
O artigo original http://www. psychologicalscience.org/index.php/publications/
journals/pspi/learning-techniques.html tem sido usado por várias empresas de concur-
sos para apontar O SANTO GRAAL ou descartar determinada técnica. Pior ainda, sem que
os referidos professores tenham sequer lido o artigo. Toda pesquisa tem de ser interpre-
tada conforme o seu contexto. Três fatores essenciais:
A pesquisa foi feita sobretudo com estudantes do 2º grau, quanto a matérias de
segundo grau (50% exatas, 50% humanas/sociais).
A pesquisa foi feita com pessoas que não fizeram treinamentos sobre como
utilizar as ferramentas (exemplo: um estudante foi estimulado a montar um mnemônico
sem nunca ter tido treinamento). Uma capacitação breve, como a leitura deste e-book,
faria toda a diferença.
Não foi "bem uma pesquisa”, é mais um artigo. Os autores, catedráticos acadêmi-
cos dos departamentos de Psicologia, Neurosciência e Educação se juntaram para trocar
experiências e imaginar como estudantes poderiam otimizar seus estudos.
Conclusão breve: o artigo por si só pode servir como base, mas não pode ser
“endeusado” como verdade única para o mundo dos concursos. Seria importante uma
adaptação e contextualização à idade, à formação e aos requisitos do estudante e do
estudo para concurso, o que será feito neste livro.
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BIOGRAFIA
APRESENTAÇÃO
DO AUTOR
Victor Ribeiro é Peak Performance
Coach, Meta-Coach pela International
Society of Neuro-Semantics, Trainer em
Programação Neurolingüística pela Society
of NLP treinado por Richard Bandler,
fundador da PNL no mundo, Business
Master pela RRI (Robbins Research
International - uma empresa do grupo
Anthony Robbins) e diplomado em psicolo-
gia da autorrealização.
Foi Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União,
vencendo uma concorrência de 5.000 candidatos para 9 vagas. No TCU, partici-
pou do planejamento e coordenação de concursos públicos e programas de
formação, elaborando editais, negociando e orientando bancas examinadoras.
Ao longo de sua carreira, entrevistou mais de uma centena de aprova-
dos em concursos de ponta, como para Agências, Senado, Juízes Federais etc,
em busca de consolidar suas estratégias e sistemas de aprendizagem, rotinas
de estudos e técnicas de concentração que utilizavam na hora “H” da prova.
Além disso, treinou e está ativamente presente nos círculos de profissio-
nais que são referência no mundo no que diz respeito à alta performance
mental e emocional, entre eles: Anthony Robbins, Richard Bandler, Jim Rohn,
Robert Dilts, Robert Kiyosaki, além de referências nacionais e internacionais no
que diz respeito à aprendizagem dinâmica, PNL, Coaching e negócios.
Toda essa experiência e dedicação tem apresentado ótimos resultados
para seus alunos e seguidores. Já ajudou diretamente mais de 628 pessoas a
conseguirem suas aprovações em cargos públicos de toda espécie desde
técnicos a auditores e consultores tanto no executivo, legislativos como no
judiciário, além de vestibulandos e bacharéis em direito a conseguirem a tão
sonhada aprovação no exame de ordem da OAB. Indiretamente esses números
passam da casa do milhar. Sua performance tem lhe proporcionado vários
convites da mídia (impressa e televisiva) para falar sobre aprendizagem e
mostrar suas habilidades. Já se apresentou no programa os “INCRÍVEIS” do
NATIONAL GEOGRAFIC, no programa da Sabrina Sato e também já esteve com
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TÉCNICAS DE APRENDIZAGEM
MAIS EFETIVAS PARA A
APROVAÇÃO EM CONCURSO
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TÉCNICAS DE APRENDIZAGEM
MAIS EFETIVAS PARA A
APROVAÇÃO EM CONCURSO
CURSOS
SEMANA DA APROVAÇÃO
WWW.SEMANADAAPROVACAO.COM.BR
Esse é um treinamento online
e gratuito, nele você vai conhecer
ferramentas e técnicas que vão dar
direcionamento estratégico para que
seu caminho rumo a sua aprovação
seja mais efetivo. A maioria dos
candidatos a provas e concursos
geralmente não sabem estratégias
eficazes de aprendizagem. Isso
porque sempre, desde a educação
básica, aprendemos a aprender de
forma não eficiente. Esse treinamen-
to é fascinante. Reúne, de forma
didática, um conteúdo desconhecido
para a grande massa. O simples fato de conhecê-lo e implementá-lo já é sufici-
ente para resultados bastante animadores. Acontece três vezes ao ano.
ESTRATÉGIAS
DE APROVAÇÃO
Turbine seu estudo e “fure a
fila da aprovação” com estratégias,
ferramentas e técnicas que vão fazer
você ter o conteúdo na “ponta da
língua”, eliminar o “branco” e organi-
zar sua preparação com um planeja-
mento “a prova de balas” em direção
a sua aprovação. Sem modéstia, esse é um curso daqueles que não é encontra-
do facilmente. Nele se encontra o que há de mais moderno no que se refere a
aprendizagem.
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TÉCNICAS DE APRENDIZAGEM
MAIS EFETIVAS PARA A
APROVAÇÃO EM CONCURSO
MEMÓRIA NA
VELOCIDADE DA LUZ
Convenhamos, 90% do seu
tempo de preparação ocorrerá
efetivamente estudando. Neste
treinamento intensivo, você vai
trabalhar para maximizar a efetivida-
de de cada sessão de estudo, amen-
tando sua compreensão, dominando
técnicas avançadas de memorização,
tendo uma maestria na revisão e
muito mais.
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