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2) Alveolar – comum nos Siltes mais finos e em algumas areias quando na formação de
um solo sedimentar um grão cai sobre o sedimento já formado. Em função da atração
molecular (coesão) sobre o seu peso, este permanecerá na posição do primeiro
contato formando geometria de arco com grande quantidade de vazios.
4) Esqueleto – solos com grãos finos e mais grassos que se arranja de maneira a formar
um esqueleto cujos interstícios são parcialmente ocupados por estrutura de grãos
mais finos (ex: complexas estrtururas das argilas marinhas).
- Como a força da gravidade é a que atua no processo de sedimentação dos solos granulares
(peso dos grãos), o comportamento mecânico desses solos grossos fica determinado
fundamentalmente pela condição de compacidade que se encontra, mensurado pelo conceito
de compacidade relativa.
Estrutura dos Solos Finos:
Assim como os solos granulares, a forma das partículas e a sua distribuição granulométrica tem
grande influência na estrutura final dos solos finos e com isso no seu comportamento
mecânico. Pode-se dizer que em se tratando de solos finos a situação é mais complexa pois
dessa vez há a interferência de outros fatores como as forças de superfície entre as partículas
e a sua concentração de íons, no líquido em que a sedimentação ocorreu.
“Estrutura de solo é a expressão utilizada para esboçar o arranjo das partículas no interior da
massa do solo, que depende de forma geral da granulometria, da forma e da composição
mineralógica dos seus grãos constituintes”
Numa simples observação da estrutura dos solos finos, verifica-se que as argilas possuem
grandes volumes de espaços vazios. Dessa forma, em razão dessa porosidade estes solos
possuem boa compressibilidade(capacidade do solo de diminuir seus vazios quando
submetidos a tensão externa). Exemplo: construção de aterro sobre solo argilosos – novas
camadas reduzem o volume de vazios e a consequente expulsão d´água. Como as partículas
sólidas do solo são incompressíveis, haverá a redução dos poros com a expulsão da água. Para
esse fenômeno na Mecânica dos Solos dá-se o nome de adensamento.
O comportamento mecânico dos solos finos possui muitas incertezas e variáveis. A elevada
atividade de superfície e suas propriedades físico-químicas dos argilo-minerais com a
influência da variação de água nos seus poros tem um grande desafio na utilização dos solos
finos. Mas obras com solos finos são constantes na construção civil e às vezes atraentes pois se
necessitarem de solos com baixa impermeabilidade pode ser usados como material
preferencial.
Neste solos finos, a mudança de sua estrutura original pode provocar a redução de sua
resistência mecânica. Defini-se amolgamento: “ação de amassamento da argila em todas as
suas direções sem a alteração do teor de umidade”
Dito de outra forma: amolgar solos finos é uma ação remodeladora de sua estrutura com a
eliminação das ligações existente originalmente transformando-as em outra.
Exemplo: a simples escavação de um solo ou penetração com uma fundação (estaca, bloco de
fundação) provocará um amolgamento do solo em sua circunvizinhança.
A consequência do amolgamento é que uma amostra amolgada comprime mais que a amostra
indeformada embora o seu índice de compressão seja menor. O que ocorre é que o
amolgamento elimina o pré-adensamento e este passa a comprimir-se sob o efeito do seu
próprio peso. Além disso, há uma alteração importante em relação a permeabilidade que se
reduz quando o solo é amolgado.
Essa propriedade é de grande prática de forma a estabilizar (por exemplo) furos de sondagem
com o uso de lamas betoníticas (ou argilo betonítica) pois essa lama evita os
desmoronamentos nesses furos.
Essa classificação utiliza em geral, para grupamento dos solos, parâmetros físicos como
origem, formação, constituição, granulometria e os índices de Atterberg.
1ª Terminologia 2ª Terminologia
G –Pedregulho W – Bem Graduado
S – Areia P – Mal Graduado
M – Silte H – Alta Compressibilidade
C – Argila L – Baixa Compressibilidade
O – Solos Orgânico Pt - Turfa
Para essa classificação de solos pelo Sistema Unificado, realiza-se uma Análise Granulométrica.
Nesse resultado, observa-se o percentual retido na peneira nº 200 (0,075mm) que é o divisor
de águas entre os solos granulares e finos. Dessa forma, tem-se que:
- Porcentagem passante menor que 50%: Solo classificado como granular podendo ser G
(pedregulho) ou S (areia);
- Percentagem passante maior que 50%: solo classificado como fino podendo ser M (silte), C
(argila) ou O (solo orgânico).
Após essa etapa, os solos vão para a segunda etapa a depender do resultado. Para os solos
classificados no agrupamento granulométrico dos solos granulares teremos a seguinte
complementação:
- Teor de finos < 5%: os solos granulares serão subclassificados como bem graduados (W)
quando o seu coeficiente de curvatura (Cc) estiver entre 1 e 3 e o coeficiente de uniformidade
(Cu) for maior que 4 para pedregulho e maior que 6 para areia. Para outras condições admitir
que o solo é subclassificado como mal graduado (P);
Esse sistema foi desenvolvido com o objetivo de se classificar o solo para o uso rodoviário.
Seus principais critérios para o agrupamento dos solos:
- Características Granulométricas;
- Limites de Atterberg.
- Grupos A-1, A-2 e A-3 (solos granulares): solos que possuem uma porcentagem passante na
peneira nº 200 de no mínimo 35%;
- Grupos A-4, A-5, A-6 e A-7 (solos finos): solos que possuem uma porcentagem passante na
peneira nº 200 superior a 35%.
- Areias, siltes e misturas de areias e siltes com predominância de quartzo e/ou mica
não laterítica (NA);