Questões
Para que o direito subjetivo à compensação tributária nasça, são necessários alguns
acontecimentos anteriores.
Portanto, deverão existir duas normas individuais e concretas, uma com relação ao
débito do contribuinte e outra formalizando o débito do fisco. Combinando estas duas
normas, surge uma terceira, que é a norma individual e concreta da compensação
tributária. Somente com a expedição dessa última norma é que a compensação atuará.
5. Considerando o artigo 170-A do CTN, o artigo 489, §1°, inciso VI, 926 e
seguintes do CPC responda: é possível a compensação de indébito discutido em
ação judicial antes do trânsito em julgado da mesma?
Se a compensação não for homologada, ter-se-á por não quitado o débito correlato, e o
contribuinte será intimado a efetuar o pagamento dos débitos indevidamente
compensados, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da ciência do ato que não a
homologou (§ 7º do artigo 74 da Lei 9.430/96).
Por falsidade de declaração, entende-se a ação do sujeito passivo de, ao emitir a
declaração de créditos que possui junto a Administração pública e os consequentes
débitos que se pretende compensar, insere informação que não condiz com a realidade,
no intuito de ludibriar a Administração Pública. Como exemplo de falsidade de
declaração, a indicação de créditos com a Fazenda num valor maior do que realmente
existe.
A multa neste caso será de 150%, conforme previsão legal do Art. 18, parag. 2, da lei
10833/2003:
Nesta situação, é preciso observação à modulação adotada pelo tribunal, que por
muitas vezes, limita os efeitos somente as ações que foram propostas antes da
declaração da inconstitucionalidade de determinada lei, por exemplo. Neste aspecto,
não haveria o direito subjetivo ao contribuinte ingressar com ação própria após o
julgamento do repetitivo.