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www.abnt.org.br CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:102.46 - Comissão de Estudo de Argamassa Colante para Assentamento
NBR 13755 - Ceramic tile installed with dry-set Portland cement mortar on walls
exteriors - Procedure
Descriptors: Wall tile. Installation. Dry-set Portland cement mortar
Válida a partir de 31.01.1997
Incorpora ERRATA nº 1, de SET 1997
NBR 7200:1982 - Revestimentos de paredes e tetos 3.4 desempenadeira de aço denteada: Ferramenta uti-
com argamassas - Materiais, preparo, aplicação e lizada na aplicação da argamassa colante, fabricada em
manutenção - Procedimento chapa de aço com espessura de cerca de 0,5 mm (cha-
pa 26) e dimensões aproximadas de 11 cm x 28 cm, tendo
NBR 7211:1983 - Agregado para concreto - Especi- reentrâncias (dentes) em dois lados adjacentes, com cabo
ficação preso por rebites no sentido longitudinal e no centro da
peça (ver figura 2).
3 Definições
NOTAS
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições
1 Quando os dentes da desempenadeira se desgastarem e sua
da NBR 7200 e as seguintes.
altura diminuir em 1 mm, esta deve ser substituída por uma no-
va, ou a altura deve ser recomposta.
3.1 revestimento externo: Conjunto de camadas super-
postas e intimamente ligadas, constituído pela estrutura- 2 Os formatos e dimensões dos dentes variam para cada uso
suporte, alvenarias, camadas sucessivas de argamassas específico, conforme 5.4.2 .
3.5 junta: Espaço regular entre duas peças de materiais b) elementos, caixas de passagem e derivações de
idênticos ou distintos. instalações elétricas e/ou telefone adequadamente
embutidas;
3.5.1 junta de assentamento: Espaço regular entre duas
placas cerâmicas adjacentes. c) marcos, contramarcos e batentes adequadamen-
te fixados;
3.5.2 junta de movimentação: Espaço regular cuja função
é subdividir o revestimento, para aliviar tensões provo-
4.1.2 Antes do início da execução do revestimento, deve
cadas pela movimentação da base ou do próprio reves-
ser certificado se a quantidade de placas cerâmicas exis-
timento.
tentes na obra é suficiente, recomendando-se uma mar-
3.5.3 junta de dessolidarização: Espaço regular cuja função gem de sobra para cortes, imprevistos ou futuros reparos.
é separar o revestimento para aliviar tensões provocadas
pela movimentação da base ou do próprio revestimento. 4.1.3 O assentamento das placas cerâmicas só deve ocor-
rer após um período mínimo de 14 dias de cura do emboço
3.5.4 junta estrutural: Espaço regular cuja função é aliviar e/ou da argamassa de regularização.
tensões provocadas pela movimentação da estrutura de
concreto. 4.1.4 Fica expressamente vedada a execução do reves-
timento antes que a estrutura-suporte já esteja solicitada
3.6 tardoz: Face da placa cerâmica que fica em contato pelo seu peso próprio e sobrecarga de todas as alve-
com a argamassa de assentamento. narias, prevenindo-se assim tensões advindas da defor-
mação imediata, parte da deformação lenta, recalque ad-
3.7 argamassa de regularização: Camada com o mesmo
missível das fundações e retração das argamassas utili-
traço do emboço, aplicada em uma ou mais demãos sobre
o chapisco, sempre que a espessura necessária para o zadas nas alvenarias. Recomenda-se a sua execução
emboço for maior do que 25 mm. quando a temperatura ambiente estiver compreendida
entre + 5°C e + 40°C e quando as temperaturas da base
3.8 engobe de proteção: Aplicação de cor branca nas do revestimento e dos materiais componentes do reves-
saliências do tardoz das placas cerâmicas, destinada a timento estiverem compreendidas entre + 5°C e + 27°C.
permitir a movimentação das placa dentro do forno sem
aderir sobre os rolos. 4.1.5 O revestimento com placas cerâmicas deve ser exe-
cutado em condições climáticas médias, verificadas no
4 Requisitos relativos ao uso dos materiais local da obra.
4.1 Planejamento dos trabalhos 4.1.6 As juntas de assentamento, de movimentação, de
4.1.1 A execução do revestimento com placas cerâmicas dessolidarização e estruturais devem ser planejadas con-
deve ser iniciada após terem sido concluídas as seguintes forme 5.1.
etapas:
4.1.7 Quando houver juntas de movimentação ou juntas
a) canalizações de água e esgoto adequadamente estruturais nas paredes, estas devem ser respeitadas tam-
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embutidas e ensaiadas quanto à sua estanquei- bém em todas as camadas que constituem o revestimento,
dade; de forma a haver correspondência entre elas.
a) ser apropriado para revestimentos externos e fa- Os fabricantes devem fornecer documentação técnica
chadas; contendo pelo menos o procedimento para a correta apli-
cação, bem como o prazo de vida útil dos produtos
b) estar seco por ocasião do seu assentamento; aplicados.
c) seu tardoz deve estar isento de pó, engobes pul- 4.2.5.1 Enchimentos
verulentos ou partículas soltas que impeçam a sua
boa aderência à argamassa colante; Devem ser empregados materiais altamente deformáveis,
tais como borracha alveolar, espuma de poliuretano, man-
d) a codificação (número e/ou modelo) do produto ta de algodão para calafetação, cortiça, aglomerado de
deve estar de acordo com o que foi especificado; madeira (com densidade aparente de massa da ordem
de 0,25 g/cm³), etc.
e) o código de tonalidade deve ser idêntico para uti-
lização em uma mesma fachada; 4.2.5.2 Selantes
f) estar conforme a classificação indicada na emba- Na vedação das juntas de movimentação, de dessoli-
lagem. darização e estruturais, devem ser empregados selantes
à base de elastômeros, tais como poliuretano, polissulfeto,
4.2.2 Agregados silicone, etc.
Os agregados devem satisfazer às seguintes condições: Em caso de dúvida sobre a qualidade dos selantes, sua
adequação deve ser comprovada por laboratório espe-
a) estar conforme a NBR 7211; cializado.
- menor ou igual a 2,4 mm (malha 8) para as arga- das, sua adequação deve ser comprovada por laboratório
massas utilizadas nas camadas de regularização especializado.
e do emboço;
4.3 Superfície de aplicação da argamassa colante
- menor ou igual a 0,30 mm (malha 50) para o industrializada
rejuntamento das juntas de assentamento com
largura maior que 5 mm. 4.3.1 A superfície utilizada como base para a aplicação
da argamassa colante é a do emboço sarrafeado com
4.2.3 Água de amassamento acabamento áspero.
A água destinada ao amassamento deve ser isenta de 4.3.2 Para receber a argamassa colante, a superfície da
teores prejudiciais de substâncias estranhas, conforme a base deve estar:
NBR 6118.
a) limpa, isenta de materiais estranhos, a exemplo
4.2.4 Material para enchimento das juntas de assentamento de pó, óleos, tintas, etc., que possam impedir a boa
aderência da argamassa colante;
Pode-se empregar uma mistura de cimento Portland e
agregados de granulometria fina, podendo ser preparada b) sem trincas, não friável e, quando percutida, não
no canteiro da obra ou ser industrializada. deve apresentar som cavo, o qual indica haver pro-
blema de aderência à camada de regularização
O material preparado na obra deve ser utilizado ime- subjacente, ou desta ao chapisco, ou do chapisco à
diatamente e o material industrializado deve ser utilizado parede-suporte;
dentro do prazo de validade indicado na embalagem.
c) alinhada em todas as direções, de forma que
Em função das condições ambientais e/ou exigências de tenha em toda a sua extensão um mesmo plano, já
desempenho, o material para rejuntamento pode ser à que a argamassa colante, em virtude de sua pe-
base de: cimento e agregados; cimento; agregados e quena espessura, não consegue corrigir grandes
látex; resina epóxi ou resina furânica. ondulações da base.
4.3.3 O desvio de planeza da superfície sobre a qual serão 5 Requisitos relativos às disposições construtivas
assentados os revestimentos cerâmicos não deve ser
maior do que 3 mm em relação a uma régua retilínea com 5.1 Juntas
2 m de comprimento.
5.1.1 Juntas de assentamento
4.4 Preparação do revestimento cerâmico
Ao executar o assentamento das placas cerâmicas, de-
4.4.1 As placas cerâmicas devem ser assentadas a seco vem-se manter espaçamentos ou juntas entre elas, para
sobre a argamassa colante estendida sobre a superfície preencher as seguintes funções:
da base, salvo as condições previstas em 5.3.2.
a) compensar a variação de bitola das placas ce-
râmicas, facilitando o alinhamento;
4.4.2 O projeto do revestimento das fachadas deve evitar
que se usem frações de placas cerâmicas.
b) atender a estética, harmonizando o tamanho das
placas e as dimensões do pano a revestir com a
NOTA - Por motivos construtivos, quando houver necessidade
largura das juntas entre as placas cerâmicas;
de arremates, é permitido cortar as placas cerâmicas, mediante
emprego de ferramenta com ponta ou disco, com a qual se
c) oferecer relativo poder de acomodação às movi-
obtém um corte perfeito.
mentações da base e da placa cerâmica;
A argamassa para o chapisco deve ter o traço em volumes NOTA - A dimensão mínima das juntas de assentamento pode
de 1:3 de cimento Portland e areia grossa úmida, e a ser de 5 mm, desde que esta largura e a elasticidade do material
argamassa para o emboço deve ter o traço em volumes de rejuntamento atendam, pelo menos, as deformações devidas
aparentes variando de 1:1/2:5 a 1:2:8 de cimento, cal à variação térmica a que está submetido o revestimento mais
hidratada e areia média úmida. aquela devida à expansão por umidade das placas cerâmicas.
NOTA - Podem ser empregadas argamassas industrializadas, 5.1.2 Juntas de movimentação e de dessolidarização
desde que comprovado o mesmo desempenho das argamassas
acima citadas. Recomenda-se a execução de juntas horizontais de mo-
vimentação espaçadas no máximo a cada 3 m ou a cada
4.5.2 Argamassa colante pé-direito, na região de encunhamento da alvenaria.
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Figura 3 - Acabamento das juntas de movimentação ou dessolidarização com material de enchimento e selante
5.2.2 A estrutura-suporte constituída dos elementos enu- 5.2.7 Sempre que a espessura necessária avaliada con-
merados conforme 1.4 deve ser construída para resistir forme 5.2.6 for maior do que 25 mm, deve ser inserida
ao peso total do revestimento, cargas do vento e às so- uma tela metálica soldada, constituída de fio com diâmetro
licitações térmicas que atuam através do revestimento igual ou maior do que 2 mm e malha com abertura
cerâmico. quadrada de 5 cm por 5 cm, inserida na camada de arga-
massa de regularização ou no emboço, e ancorada na
5.2.3 A superfície nua da parede deve ser limpa e livre
estrutura-suporte. O posicionamento da tela deve ser estu-
de: dado caso a caso, garantindo cobrimento adequado, vi-
- poeiras; sando protegê-la de possível corrosão.
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- restos das formas de madeira utilizadas na concre- 1 A função da tela é inibir a retração da argamassa, suportar o
tagem; peso próprio de todas as camadas a partir do chapisco, sendo
- pontas soltas de ferros; indispensável quando uma das camadas subjacentes for uma
impermeabilização ou um isolamento térmico.
- eflorescências;
2 Caso a tela disponível tenha abertura da malha e diâmetro do
- outros resíduos que possam afetar o caráter mono- fio diferentes daquelas descritas em 5.2.7, deve ser feita compro-
lítico do revestimento final. vação de sua resistência.
5.2.4 A superfície nua da parede deve ser inicialmente
mapeada para que sejam definidas as camadas-suporte 5.2.8 A ancoragem da tela à estrutura-suporte deve ser
do revestimento e suas espessuras. comprovada para resistir às solicitações esperadas, pelo
menos quanto ao peso próprio de todo o revestimento e
5.2.5 Sobre a superfície nua da parede é indispensável a a uma variação de temperatura igual ao intervalo entre a
execução de chapisco conforme a NBR 7200, respei- máxima e mínima do local da obra.
tando o traço conforme 4.5.1.
NOTA - As ancoragens devem ser feitas no mínimo em quatro
5.2.6 Quando a espessura total necessária a partir do pontos por metro quadrado, e nos cantos, em três pontos por
chapisco e até o tardoz da placa cerâmica for maior do metro linear.
que 25 mm, devem ser executadas tantas camadas suces-
sivas de argamassa de regularização quantas forem 5.2.9 Quando da aplicação da argamassa colante, o em-
necessárias, respeitada a espessura máxima de 25 mm boço deve estar curado por um período mínimo de
para cada camada. 14 dias.
A execução da camada de regularização deve ser sarra-
feada e ter acabamento superficial áspero. 5.3 Argamassa colante
A camada de argamassa de regularização executada an- 5.3.1 A argamassa colante deve ser preparada conforme
teriormente deve ter idade mínima de sete dias. 4.5.2.
5.3.2 Não é necessário umedecer a superfície da base 5.4.2 As desempenadeiras denteadas devem atender aos
para a aplicação da argamassa colante, porém, em locais formatos de dentes indicados na tabela 1.
sujeitos à insolação e/ou ventilação, a base deve ser pré-
umedecida, contudo sem ser saturada. 5.4.3 Estender a argamassa colante com o lado liso da
desempenadeira, apertando-a de encontro à base,
5.3.3 Para a aplicação da argamassa colante, devem ser formando uma camada uniforme de cerca de 3 mm a 4
utilizadas desempenadeiras de aço denteadas conforme mm de espessura, quando for utilizada desempenadeira
3.4 e 5.4.2. com dentes 6 mm x 6 mm x 6 mm, e de 5 mm a 6 mm de
espessura, quando for utilizada desempenadeira com den-
5.3.4 A área de aplicação da argamassa colante deve ser tes 8 mm x 8 mm x 8 mm. A seguir, aplicar o lado denteado,
determinada para cada caso e depende das condições formando cordões que facilitam o nivelamento e a fixação
locais de temperatura, insolação, ventilação e/ou umi- das placas cerâmicas.
dade relativa do ar. Se estas forem agressivas, podem
provocar a formação de película (início da secagem) sobre O excesso de pasta removido com a desempenadeira de
os cordões da argamassa colante formados conforme aço denteada deve retornar ao recipiente onde está o
5.4.3, reduzindo o tempo em aberto da argamassa e fal- restante da argamassa colante já preparada, para ser re-
seando a aderência das placas cerâmicas. Para verificar misturado e utilizado na próxima aplicação.
a aderência, devem-se remover aleatoriamente algumas
placas cerâmicas imediatamente após o seu assen- 5.4.4 Para qualquer área da placa cerâmica, reentrâncias
tamento, observando-se seu tardoz, o qual deve apresen- de altura maior do que 1 mm presentes no tardoz de al-
tar-se totalmente impregnado de pasta de argamassa guns tipos de revestimento cerâmico devem ser preen-
colante. chidas com pasta de argamassa colante conforme mos-
trado na figura 4. Este preenchimento deve ser feito conco-
5.3.5 A quantidade de pasta e a sua espessura devem ser mitantemente com o assentamento.
determinadas para cada caso, dependendo das to-
lerâncias nas irregularidades da superfície da base e 5.4.5 Cada placa cerâmica, seca e limpa, com área menor
empenos côncavo ou convexo das placas cerâmicas. Os ou igual a 400 cm², deve ser aplicada sobre os cordões
espaços provocados por estas irregularidades devem ser de argamassa colante ligeiramente fora de posição. Em
totalmente preenchidos pela argamassa colante. seguida, pressioná-la, arrastando-a perpendicularmente
aos cordões, até sua posição final. Atingida a posição
5.3.6 É vedado o aproveitamento de sobra de pasta de ar- final, aplicar vibrações manuais de grande freqüência,
gamassa colante de um período a outro de trabalho, ou transmitidas pelas pontas dos dedos, procurando obter a
de um dia para outro. maior acomodação possível, que pode ser constatada
quando a argamassa colante fluir nas bordas da placa
cerâmica.
5.4 Assentamento do revestimento cerâmico
5.4.6 Na aplicação das placas cerâmicas, os cordões de
A critério do construtor, o assentamento das placas cerâ-
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Em ambos os casos o assentamento deve atender os 5.5.1 O rejuntamento das placas cerâmicas deve ser ini-
detalhes dados em 5.4.1 a 5.4.9. ciado no mínimo após três dias de seu assentamento, de-
vendo ser realizado conforme 5.5.2 a 5.5.7.
NOTA - Não deve ser executado o assentamento com o emboço
saturado de água, logo após a ocorrência de chuvas. NOTA - Verificar previamente, por meio de percussão com ins-
trumento não contundente, se existe alguma placa apresentando
5.4.1 A preparação das placas cerâmicas deve ser feita som cavo, a qual deve ser removida e imediatamente reassen-
conforme 4.4. tada.
Figura 4 - Preenchimento prévio das reentrâncias do tardoz das placas cerâmicas com argamassa colante
5.5.2 As juntas entre as placas cerâmicas devem estar 5.6.2 Alinhamento das juntas de assentamento
isentas de sujidades, resíduos e poeiras que impeçam a
perfeita penetração e aderência do rejuntamento. Não deve haver afastamento maior que 1 mm entre as
bordas de placas cerâmicas teoricamente alinhadas e a
5.5.3 Umedecer as juntas entre as placas cerâmicas com borda de uma régua com 2 m de comprimento, faceada
utilização de broxa, de modo a remover o pó, e deixá-las com as placas cerâmicas das extremidades da régua.
umedecidas, para garantir uma boa hidratação e ade-
rência do rejuntamento. Com as juntas ainda úmidas, fa- 5.6.3 Aderência
zer a aplicação da argamassa de rejuntamento.
As placas cerâmicas devem estar aderidas ao substrato.
5.5.4 O material de rejuntamento deve ser aplicado em Para tanto, sempre que a fiscalização julgar necessário,
excesso, com auxílio de desempenadeira emborrachada deve ser feita a verificação da aderência, conforme ensaio
ou rodo de borracha, preenchendo completamente as descrito no anexo A.
juntas.
Consideradas seis determinações da resistência de ade-
5.5.5 A desempenadeira emborrachada ou o rodo de bor- rência, após a cura de 28 dias da argamassa colante uti-
racha deve ser deslocado em movimentos contínuos de lizada no assentamento, pelo menos quatro valores de-
vaivém, diagonalmente às juntas. vem ser iguais ou maiores que 0,3 MPa.
NOTA - A borracha deve ser suficientemente macia para não
6 Critérios de conformidade
riscar o esmalte da placa cerâmica e suficientemente resistente
para forçar a pasta para dentro da junta de assentamento. 6.1 A execução do revestimento deve ser inspecionada
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Na verificação da planeza do revestimento devem ser f) verificação do consumo das argamassas dentro
considerados as irregularidades graduais e os ressaltos do prazo máximo declarado pelo fabricante;
entre placas cerâmicas.
g) execução do revestimento, verificando as dimen-
As irregularidades graduais não devem superar 3 mm sões das juntas;
em relação a uma régua com 2 m de comprimento.
h) verificação do tempo decorrido entre a aplicação
Os ressaltos entre placas cerâmicas contíguas ou des- da argamassa colante e o assentamento das pla-
níveis entre partes do revestimento contíguas a uma junta cas cerâmicas, conforme 5.3.4;
de movimentação ou uma junta estrutural não devem ser
maiores que 1 mm. i) verificação da aderência, removendo uma placa a
cada 5 m2, assentada no máximo há 30 min e esco-
NOTA - No caso de paredes curvas, a verificação das irregulari- lhida ao acaso, a qual deve ter o tardoz inteiramente
dades graduais deve ser feita ao longo da geratriz. impregnado de argamassa colante;
j) verificação sistemática do alinhamento das juntas, altura da camada, acabamento superficial do selante
do nivelamento e do prumo do revestimento; e proteção lateral das juntas, a fim de que não ocorra
impregnação das placas cerâmicas;
k) verificação da aderência, percutindo as placas ce-
râmicas com objeto não contundente, antes de ini- p) verificação da resistência de aderência, conforme
ciar o rejuntamento; o anexo A;
/ANEXO A
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Anexo A (normativo)
Determinação da resistência de aderência de revestimentos cerâmicos
assentados com argamassa colante
Estabelece o método de ensaio para determinar a resis- A.6.1 Escolha dos corpos-de-prova
tência de aderência em obra de revestimentos cerâmicos
assentados com argamassa colante. Escolher aleatoriamente os locais para o preparo dos
corpos-de-prova, cuidando-se de percuti-los e observan-
A.2 Definições do a inexistência de som cavo.
Para os efeitos deste anexo, aplicam-se as seguintes de- A.6.2 Preparo dos corpo-de-prova
finições.
Caso a placa cerâmica tenha os lados com dimensão de
A.2.1 resistência de aderência à tração simples: Tensão 100 mm, ela é o próprio corpo-de-prova, após a remoção
máxima suportada por um corpo-de-prova, quando sub- do rejuntamento.
metido a esforço normal de tração simples.
Caso contrário, o corpo-de-prova é formado por um qua-
A.2.2 corpo-de-prova: Parte de um revestimento cerâ-
drado com 100 mm de lado, cujo centro coincida com o
mico constituído de uma placa cerâmica ou parte dela,
cruzamento de duas juntas perpendiculares e seus lados
de seção quadrada com 100 mm de lado e delimitada
paralelos às juntas, sendo seu corte efetuado conforme
por corte até a superfície do substrato.
A.6.3-f).
A.2.3 substrato: Camada sobre a qual estão aplicadas a
argamassa colante e a placa cerâmica. O substrato é A.6.3 Colagem da pastilha metálica e corte
constituído por uma argamassa aplicada sobre uma base.
Deve ser feita conforme indicado a seguir:
A.3 Princípio
a) remover as partículas soltas e a sujeira da su-
Determinação da tensão de aderência de um reves- perfície da placa cerâmica sobre a qual vai ser colada
timento cerâmico pela aplicação de uma força de tração a pastilha metálica, limpando-a com um pano;
simples normal, aplicada em uma pastilha metálica colada
no corpo-de-prova, força esta aplicada a uma determinada b) assegurar-se de que a superfície de colagem da
velocidade. pastilha metálica esteja isenta de qualquer resíduo
de ensaios anteriores e aplicar a cola, com espá-
A.4 Aparelhagem tula, sobre a face de colagem da pastilha metálica;
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P
Ra = A.8 Relatório de ensaio
A
O relatório de ensaio deve conter as seguintes infor-
onde: mações:
O valor da resistência de aderência Ra deve ser expres- c) identificação dos locais da obra em que foram reali-
so com duas casas decimais. zados os ensaios, bem como dos corpos-de-prova
com a respectiva numeração;
A.7.2 Forma de ruptura do corpo-de-prova
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