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ECONOMIA
ESTUDO DIRIGIDO 2
1) O que é a lei dos rendimentos decrescentes? Ela é válida no longo prazo? Justifique.
Lei dos Rendimentos Decrescentes: elevando-se a quantidade do fator variável, permanecendo
fixa a quantidade dos demais fatores, a produção inicialmente aumentará a taxas crescentes; a
seguir, depois de certa quantidade utilizada do fator variável, continuará a crescer, mas a taxas
decrescentes, ou seja, com acréscimos cada vez menores; continuando o incremento da utilização
do fator variável, a produção total chegará a um máximo, para depois decrescer. Essa lei, por
prever pelo menos um fator de produção fixo, é tipicamente um fenômeno do curto prazo.
2) Qual a diferença no cálculo dos custos de curto prazo e de longo prazo?
Sabe-se que os fatores fixos são aqueles que não variam quando o produto (quantidade
produzida) varia. Por outro lado, os fatores variáveis acompanham o volume de produção, na
medida em que a quantidade produzida aumenta são utilizados mais fatores variáveis.
No longo prazo todos os fatores de produção são variáveis (i.e, não existe fatores de produção
fixo), ao passo que no curto prazo, pelo menos um fator de produção permanece constante.
3) Conceitue custo de oportunidade e custo econômico.
Custo de oportunidade é o custo econômico para a produção de um determinado bem, que é a
soma dos custos explícitos (contábeis) com os custos implícitos.
4) Analise a seguinte situação de produção da firma, complete a tabela abaixo e responda:
a) De acordo com as informações contidas na tabela acima, complete as colunas referentes ao custo
total, custo fixo médio, custo variável médio e custo marginal e defina cada um deles.
Custo total: para calcular o custo total (CT) basta somar os custos fixos (CF) e os custos
variáveis (CV); por exemplo, o custo total de não produzir nenhuma unidade é R$ 180,00
(CT=CF+CV→ CT=180+0→ CT=180); o custo total de produzir 1 unidade é R$ 198,00
(CT=CF+CV→ CT=180+18→ CT=198).
Custo fixo médio: para encontrar o custo fixo médio (CFm) divide-se o custo fixo (CF) pela
quantidade (Q), assim o custo fixo médio de se produzir uma unidade é R$ 180,00 (CFm
=CF/Q→ CFm =180/1→ CFm =180), já o custo fixo médio para produzir duas unidades é
R$ 90,00 (CFm =CF/Q→ CFm =180/2→ CFm =90).
Custo variável médio: analogamente ao custo fixo médio, o cálculo do custo variável médio
(CVm) é o quociente do custo variável (CV) pela quantidade (Q), desse modo o custo variável
médio de se produzir uma unidade é R$ 18,00 (CVm =CV/Q→ CVm =18/1→ CVm =18), já
o custo variável médio para produzir duas unidades é R$ 26,50 (CVm =CV/Q→ CVm
=53/2→ CVm =26,50).
Custo marginal: O custo marginal (Cmg) é o quanto o custo total varia ao aumentar uma
unidade produzida, assim, o custo marginal de produzir uma unidade é R$ 18,00, pois o custo
total variou de R$ 180,00 (quando não produziu nada) para R$ 198,00 (quando produziu uma
unidade), logo Cmg=198-180=18. De modo semelhante, é possivel encontrar o custo
marginal de se produzir duas unidades, Cmg=233-198=35.
b) O que é custo marginal? Por que a curva de custo marginal tem formato em “u”?
Custo marginal: é dado pela variação do custo total em resposta a uma variação da
quantidade produzida.
A curva de custo marginal é em formato de U, primeiro decresce e depois cresce, pois no
início da produção, a empresa trabalha com reserva de capacidade (muito capital e pouca
mão-de-obra). Assim os custos totais crescem menos que a produção, fazendo com que o
custo marginal decresça. Mas após atingir um certo nível de produto, os custos totais passam
a ser maiores que o aumento da produção e o custo marginal passa a ser crescente.
f) Analisando a tabela abaixo, com as receitas para cada produção, e a de custos, informe qual é a
quantidade produzida que gera o lucro total máximo e explique porque.
A receita marginal é o quanto a receita total varia ao aumentar uma unidade produzida e é calculada
de modo semelhante ao custo marginal. Então, a receita marginal de uma unidade é o resultado da
subtração da receita total de uma unidade da receita total de nenhuma unidade produzida, Rmg =
300 - 0 = 300. Com a produção de 3 unidades, obtém-se o lucro máximo, de R$ 107, pois nesse nível
a receita marginal se iguala ao custo marginal, uma vez que, quando a receita marginal é maior do
que o custo marginal, o lucro total eleva-se ao aumentar o nível de produção, e quando o custo
marginal é maior do que a receita marginal, o lucro total diminui ao aumentar a produção.
b) Explique o que ocorre se a empresa aumentar o preço e o que ocorre se ela aumentar a quantidade
vendida.
Em concorrência perfeita, como há um grande número de vendedores, nenhuma empresa
isoladamente consegue afetar os níveis de oferta do mercado e o preço de equilíbrio. Com
isso, se uma empresa aumentar o preço, ela não conseguirá vender seus produtos, pois os
produtos são homogêneos e a população irá comprar o produto mais barato.
Uma empresa consegue aumentar a quantidade vendida o quanto puder, limitada apenas por
sua estrutura de custos.
c) O que ocorre com o lucro de longo prazo de uma empresa que opera nesse mercado?
Dada a existência de barreiras à entrada de novas firmas, os lucros extraordinários devem
persistir também a longo prazo em mercado monopolizado, diferentemente do que ocorre em
concorrência perfeita, quando a longo prazo só existirão lucros normais.
Preço
CMg (Custo Marginal)
Pm A B
Pc C D E
Demanda de Mercado
E
Pm Demanda de Mercado
P = RMe = RMg = d
Qm Quantidade
Como estamos na concorrência perfeita, o preço praticado será Pm e a quantidade Qm, pois o ponto
de equilíbrio é onde o preço, que é a receita marginal, iguala-se ao custo marginal.
Preço
CMg (Custo Marginal)
Pm A B
Pc C D E
Demanda de Mercado
P2 E2
P1 E1
Demanda 2
Demanda 1
Q1 Q2 Quantidade
Uma vez que o frango é um bem substituto da carne bovina, o aumento do preço da carne bovina
provoca o deslocamento da curva de demanda do frango para a direita e, no novo ponto de equilíbrio,
o preço e a quantidade são maiores.