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Instalação e Ajuste FDN/FDG
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Manual de
Instalação e Ajuste do
Kit-Renivelamento
FDN e FDG
Revisor Aprovador
Eng. Éverton L. Silva – DIPD Eng. Fábio Speggiorin – DIPD
Manual Kit-Renivelamento 3Z.0006.HR
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1. Introdução:
2. Aplicação:
3. Lista de Material:
3.1. Hardware:
As informações obtidas das chaves 2IRU e 2IRD chegam no módulo MCP7 através do
conector K19. O rabicho 40860-RA-002 é utilizado para interligar o conector K19 do módulo
MCP7 com o conector CM6, localizado na plugação do quadro de comando. O código do desenho
do rabicho é 40860-RA-002.
Os bornes do módulo MCP7, no conector K19, são entradas 24V, e estão descritos na
ilustração abaixo. Note que todos sinais são oriundos do conector CM6.
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Os bornes PNAU, P23U e PNBU referem-se à chave eletrônica superior 2IRU, enquanto que
os sinais PNAD, P23D e PNBD referem-se à chave eletrônica inferior 2IRD. As duas chaves
eletrônicas adicionadas em cima da cabina são idênticas à chave 2IR3, que informa se o elevador
está nivelado.
O conector CM6 representa um conjunto de linhas do cabo de manobra, oito vias, das quais
somente seis são utilizadas. No outro lado do cabo de manobra, localizado sobre a cabina, junto à
caixa de plugação, com o mesmo nome, encontra-se a continuação dessas linhas.
No conector CM6, em cima da cabina, conecta-se o rabicho 40860-RA-001. A outra
extremidade desse rabicho vai para as duas chaves eletrônicas adicionadas para o renivelamento,
2IRU e 2IRD. O conector desse rabicho, identificado com NIVU, deve ser ligado à chave eletrônica
superior 2IRU que é montada na posição física acima da chave eletrônica 2IR3. Já o conector
identificado com NIVD, deve ser ligado à chave eletrônica inferior 2IRD que é montada na posição
física abaixo da chave eletrônica 2IR3. Além dos conectores NIVU e NIVD, o instalador deve
conectar as linhas T1+ e T100, existentes neste rabicho, em algum ponto da caixa de plugação, em
linhas de mesmo nome. Trata-se da alimentação das chaves eletrônicas adicionadas. O desenho
40860-RA-001 descreve o rabicho utilizado em cima da cabina. O desenho identifica os bornes de
cada linha e pode ser utilizado para rastrear alguma linha interrompida. Este rabicho possui sempre
o comprimento de 4 m, que é suficiente para qualquer tipo de cabina. O comprimento excedente do
rabicho deve ser cuidadosamente fixado e amarrado, evitando assim qualquer barulho e cabos soltos
sobre a cabina, que podem provocar diversos tipos de acidentes.
O desenho 60410-IR-100 mostra como o conjunto das chaves eletrônicas deve ser montado. O
suporte de código 60410-IR-110 serve de guia para fixar as três chaves eletrônicas.
Os seguintes materiais são necessários para cada elevador para a instalação do kit-
renivelamento em obras já expedidas:
Hardware/Elevador
Quantidade Código Descrição
2 pç 1.1 3Y.6153.D.2 Chave eletrônica polarizada
1 pç 60410-IR-110 Suporte das três chaves eletrônicas
1 pç 40860-RA-002 Rabicho para plugação no Q.C.
1 pç 40860-RA-001 Rabicho para plugação na cabina
Software/Elevador
1 cj V1X40XXX ou superior Software MCP7
1 cj 1.2 Versão: X.Xr Software MCINV
Elevadores expedidos de fábrica com renivelamento possuem o conjunto com as três chaves
eletrônicas já montadas (2IRU, 2IR3 e 2IRD). Também é expedido o rabicho 40860-RA-001. Basta
efetuar-se a conexão na cabina, conforme mencionado anteriormente. As conexões elétricas no
quadro de comando já estão efetuadas. Em caso de dúvida, observe a existência de fiação no
conector K19 da MCP7.
3.2. Software:
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Os programas de MCP7 e MCINV devem estar configurados para realizar o renivelamento. O
técnico, portanto, deve verificar se estes dois módulos foram programados para executar a lógica de
renivelamento.
Ao ligar o módulo MCINV, o TLS plugado a este módulo apresenta o número de versão de
software. Programas de MCINV que possuem em seu código a função de renivelamento têm
acrescido ao final do número da versão a letra "r" (renivelamento). O módulo MCINV possui um
parâmetro extra a ser configurado quando a opção de renivelamento estiver habilitada. Trata-se da
velocidade de renivelamento, normalmente um pouco inferior a velocidade de nivelamento. Este
parâmetro encontra-se disponível no menu vel. A utilização de velocidades elevadas para o
renivelamento torna o processo perceptível ao usuário que encontra-se dentro da cabina. Isto ocorre
porque o processo é realizado com a porta aberta e os referenciais fixos fora do elevador causam
sensação de desconforto. Idealmente o usuário do elevador não deveria perceber que o elevador está
renivelando.
No módulo MCP7 o renivelamento foi padronizado na versão V1X40XXX. Versões iguais ou
superiores a esta disponibilizam o recurso do renivelamento, requer contudo, que ao gravar-se o
programa, o opcional esteja habilitado na personalidade. Isto pode ser facilmente comprovado
através do TLS plugado na MCP7. Programas com o renivelamento disponível possuem o menu
Monitoramento/Renivelamento. Outra forma de se verificar a presença do renivelamento é dentro
do menu parâmetros fixos, se este encontrar-se disponível.
Deixar ativado o software de renivelamento na MCP7 e MCINV sem a instalação das chaves
eletrônicas adicionais não impede o funcionamento de qualquer modo do elevador, exceto o próprio
renivelamento. Isto pode ser verificado removendo-se o conector K19, que fornece todos os sinais
utilizados no renivelamento. Nesta situação o TLS plugado na MCP7 coloca a advertência 102,
sempre que o elevador se movimentar, decorrente da ausência dos sinais em K19. O elevador,
entretanto, segue funcionando normalmente em qualquer modo de operação. Esta característica é
importante em elevadores novos, na fase de instalação, visto que na fase de ajuste do elevador o
renivelamento pode ser desativado, removendo-se o conector K19, sendo o renivelamento testado
após o ajuste do elevador.
Deixar o software de renivelamento instalado somente em um dos módulos, MCP7 ou
MCINV, terá como resultado o não funcionamento do recurso, nada além disso. Contudo considera-
se inadequado que o quadro de comando fique assim configurado, por menor que seja a condição de
risco. Ocorrendo troca de versão de um dos módulos e constatado que somente um deles possui o
recurso renivelamento instalado, deve-se manter a versão de software em que os dois módulos
estejam em condição igual.
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seqüência de acionamento dos mesmos. O mesmo procedimento é obtido através do TLS plugado a
MCC.
Assim como na chave 2IR3, a lógica do sinal P23U é baseada em PNAU e PNBU, sempre que
PNAU=0 e PNBU=0 temos P23U=0, nos demais casos P23U=1. Lógica idêntica aplica-se para o
sinal P23D da chave 2IRD.
Na instalação do kit-renivelamento, em obras já expedidas, deve-se verificar se a carga das
duas chaves eletrônicas não está sobrecarregando a fonte T1+ da cabina. O nível de tensão desta
fonte não deve ser inferior a 21 V com as chaves eletrônicas extras já instaladas. Estando a tensão
abaixo desse valor, deve-se alterar o "tape" de saída do transformador. Elevadores expedidos depois
de 2002 possuem transformadores com os seguintes tapes: 18V, 19V ou 20V. Elevadores expedidos
antes desta data não possuem estes tapes. Neste caso deve ser solicitado a substituição do
transformador.
5. Funcionamento do Renivelamento:
6. Ajuste do Inversor:
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execução do renivelamento, idem para o recuo na partida. A velocidade utilizada no renivelamento
é idêntica àquela configurada no módulo MCINV para a velocidade de nivelamento. Velocidades
comuns, já utilizadas como velocidades de nivelamento, são normalmente apropriadas para o
renivelamento. A velocidade de nivelamento em valor elevado é, portanto, inadequada para as duas
situações.
Se o inversor estiver sem ajuste adequado, após o renivelamento, pode ocorrer um degrau no
sentido oposto, gerando o aviso A109. Este aviso indica que o processo de renivelamento iniciou
em um patamar de degrau maior que 10 mm e ao finalizá-lo esta informação ainda persiste. Isto
significa que a cabina não se deslocou ou deslocou-se em demasia. Compreender como os dois
módulos interagem ajuda a identificar possíveis problemas. Na seqüência de operação do
renivelamento, o módulo MCP7 detecta a etapa final do processo, quando a cabina está novamente
à 10 mm do ponto zero. Neste momento o sinal RED é acionado para o módulo MCINV. Depois
disso, aguarda o módulo MCINV colocar o freio no motor (BKF=1) para finalizar o renivelamento.
Quando o freio for confirmado, ou por timeout=3s, o start é desligado. Se a velocidade de
nivelamento for muito elevada fará com que o elevador pare desnivelado no sentido oposto.
Verfique também se a velocidade de renivelamento, disponível no menu vel encontra-se em
valor adequado. Usualmente o valor da velocidade de renivelamento é igual ou inferior a velocidade
de nivelamento. Inicie com velocidade igual a de nivelamento, observe se a sensação de movimento
causada pelo renivelamento ainda é perceptível dentro da cabina, se for, diminua esta velocidade até
atingir um valor de percepção aceitável.
Obviamente, todas as placas de nivelado do poço devem estar corretamente posicionadas para
um funcionamento adequado do renivelamento. Este procedimento leva a cabina sempre ao ponto
zero da placa de nivelado. O alinhamento com a soleira de pavimento é conseqüência da posição
física da placa de nivelado do piso.
Uma redução mais brusca, por exemplo, por limite de redução, será beneficiada com o
renivelamento, desde que o degrau ocasionado não seja superior a 50 mm. Nestes casos, após a
parada do elevador, o renivelamento irá atuar, reposicionando o elevador para o ponto central. O
mesmo benefício ocorre nas reduções em outros pisos fora dos extremos, devido a razões
desconhecidas.
Ocorrendo uma parada do elevador entre dois pisos, o mesmo se desloca em baixa velocidade
até a próxima placa de nivelado. Este tipo de parada, não será corrigido pelo renivelamento, visto
que o degrau será maior do que 50 mm. Este degrau é removido através de outro recurso da versão
de MCP7 V1X40XXX. Um ajuste via TLS do módulo MCC, permite que motor desligue após "n"
ms do ponto de entrada da placa de nivelado. Este ajuste foi disponibilizado através do módulo
MCC, para que desta forma o técnico possa realizá-lo sozinho, deslocando a cabina em
manutenção, via TLS da placa MCC, retirando o elevador da placa de nivelado e observando o
resultado do retardo, assinalado também via TLS da MCC.
Informe-se junto ao DIEP/Fábrica se você possui a última versão deste documento, bem como
os desenhos de montagem disponíveis para executar o renivelamento.
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