UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E SANITÁRIA

PHD 2460 Decaimento e Mistura de

Poluentes no Meio Ambiente
Aula 6: Processos em Estuários Escoamentos Não
Permanentes

prof. RODOLFO MARTINS profa. MÔNICA PORTO

scarati@usp.br mporto@usp.br

PHD2460/Aula6/1

Estuários

• Desemboques e descargas de água

doce em ambientes marinhos
• Grande influência da salinidade
• Grande influência do vento e da maré
• Efeitos combinados sobre os outros
constituintes

PHD2460/Aula6/2
 Diferenças para os rios....

1. escoamento bi-direcional
2. diferenças de densidade entre a ‘água doce’
proveniente do escoamento fluvial e das
contribuições laterais e efluentes e a água salgada
3. padrões de circulação horizontal, induzidos pelas
forças de atrito geradas pelo vento sobre a
superfície e pela aceleração de Coriolis.
4. ação das ondas se torna importante por induzir
correntes adicionais

PHD2460/Aula6/3

Hidráulica Estuarina

PHD2460/Aula6/4
 Relação D/T

• D  volume de água doce aportado ao

estuário durante o ciclo de maré
• T  volume de água movimentado
durante a maré, isto é, a diferença entre
o volume de maré alta e baixa.

PHD2460/Aula6/5

Mistura em estuários

• D/T<0,1
Bem misturado
• 0,1<D/T<1,0
Pouco misturado
• D/T>1,0
Sem mistura

PHD2460/Aula6/6
 Marés
• Maré é o fenômeno da alteração da altura
dos mares e oceanos causado pela
interferência da Lua e do Sol,
principalmente, sobre o campo
gravitacional da Terra.

PHD2460/Aula6/7

Diferentes marés
A altura das marés alta e
baixa (relativa ao nível do mar
médio) também varia. Nas
luas nova e cheia, as forças
gravitacionais do Sol estão na
mesma direção das da Lua,
produzindo marés mais altas,
chamadas marés de sizígia.
Nas luas minguante e
crescente as forças
gravitacionais do Sol estão em
direções diferentes das da
Lua, anulando parte delas,
produzindo marés mais baixas
chamadas marés de
quadratura.
PHD2460/Aula6/8
Variações de Maré

PHD2460/Aula6/9

Registros de Maré

PHD2460/Aula6/10
 Estações Maregráficas

PHD2460/Aula6/11

Análise Harmônica
n
h(t )  A0    f i H i coswi t  (V0  u )i  g i 
1

Ao : nível médio do mar

Hi : amplitude de maré da componente i
Wi : velocidade da componente i
Gi : fase da componente i

PHD2460/Aula6/12
Velocidade angular das
principais componentes
J1 15.5854433
K1 15.0410686
K2 30.0821373
L2 29.5284789
M1 14.4966939
M2 28.9841042
M3 43.4761563
M4 57.9682084
M6 86.9523126
M8 115.9364169
N2 28.4397295
2N2 27.8953548
O1 13.9430356
OO1 16.1391017

PHD2460/Aula6/13

Constantes
Harmônicas

PHD2460/Aula6/14
 Previsão de Maré
Height = Datum
for a = 1 to numconst
Height = Height + amplitude[a] * nodefactor[a] * cos (speed[a] * time +
phase[a])
next a

PHD2460/Aula6/15

Número de Richardson
Estuarino
• Relação entre o fluxo do empuxo
resultante da descarga de água doce,
de densidade diferente, e a potência de
mistura da maré.
1,03
Massa Específica mg/l

gQd
1,025

Ri 
WVt 2 1,02

1,015
0 10 20 30 40
Temperatura °C

PHD2460/Aula6/16
 Número de Ri

• ∆ρ = diferença entre a massa da água

doce e salgada
• Ρ = massa específica do meio salino
• g = aceleração da gravidade
• Qd = vazão de água doce
• W = largura
• Vt = rms da velocidade da maré

PHD2460/Aula6/17

Relação Densidade x
Temperatura

>T, >S
+ le v e

<T, <S
+pesado

PHD2460/Aula6/18
 1,03

1,02

Massa Específica mg/l

1,01

0,99

0,98
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Temperatura °C

PHD2460/Aula6/19

Equações Básicas
Continuidade

Conservação da Massa

A Q Q h
 q  B  q
t x x t
PHD2460/Aula6/20
 Equações Básicas
Momento
Q   Q 2
 h
    gA  gAS  0
t x x
f
 A 

1
  v
2
2
dA
AV A

Q 2 Q Q Q 2
A h
    gA  gAS  0
t x x x
2 f
A A

PHD2460/Aula6/21

Equação do Momento

Q 2 Q Q Q 2
A h
    gA  gAS  0
t x x x
2 f
A A

Q 2 Q Q Q 2B h h
  gA   gA  gAS  0
t x x x
3 f
A gA

Q 2 Q Q h
  gA ( 1    Fr 2
)  gAS  0
t x x
f
A

PHD2460/Aula6/22
 Solução Numérica
Discretização

PHD2460/Aula6/23

Algoritmo McCormack
10

6
Tempo em Dt

2 t**

1 t*

0 t
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Espaço

PHD2460/Aula6/24
 Operadores McCormack

• Operador Avançado – Preditor

G Gi*  Git G Giti  Git _
Git1  Git
 .....  ..... Gi 1 
t t x x 2
• Operador Retrógrado - Corretor
G Gi**  Gi* G Gi*  Gi*1  Gi*  Gi*1
 .....  ..... G i 
t t x x 2

PHD2460/Aula6/25

Passo Preditor - h
_
Git1  Git G Gi*  Git
G i 1 
2 
t t
Q h
 B  q
x t
G Giti  Git

x x

t  Q it 1  Q it 
h *
 h  t
 q i  1  
x
i i
B i 1  
PHD2460/Aula6/26
 Passo Preditor - Q
G Gi*  Git _
Git1  Git G Giti  Git
 Gi 1  
t t 2 x x

Q 2 Q Q h
  gA ( 1    Fr 2
)  gAS  0
t A x x f

 _ _

  Qi 1  Qit1  Qit  _  _ _
 y t  y t    
Qi  Qi  t  2  i 1 _ 
* t
  g Ai 1 1   i 1 Fri1 2  i 1 i  g Ai 1 S f i1 
 
 Ai 1  x    x  
 

PHD2460/Aula6/27

Passo Corretor - h
 Git  Git1 G Gi**  Gi*
Gi 
2 
t t
Q h
 B  q
x t
G Git  Git1

x x

t   Q i*  Q i* 1 
h **
 h    q i 
*

x
i i
Bi  
PHD2460/Aula6/28
 Passo Corretor - Q
G Gi**  Gi*  Gi*  Gi*1 G Gi*  Gi*1
 Gi  
t t 2 x x

Q 2 Q Q h
  gA ( 1    Fr 2
)  gAS  0
t A x x f

  _

  Q i  Q i*  Q i*1     
2   y i  y i 1 
* *   
Q **
 Q  t 2  i   *
  
  g Ai  1   i Fri    x   g Ai S f i 
 
x
i i
 Ai      
 

PHD2460/Aula6/29

Passo Final

10

yit  yi**
9

t 1

8

7
condições de
y
6 contorno 2
Tempo em Dt

Qit  Qi**
3

t 1

2 t**

1 t* Q
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
t
2
Espaço

PHD2460/Aula6/30
 Equação de Chezy

A g
0   S 0  U 2 U Rh S 0  C Rh S 0
P 

g
Q U  A  A Rh S 0  CA Rh S 0


PHD2460/Aula6/31

Perda de Carga Unitária

H 1 U 2
Sf  f U  C Rh S f
L D 2g

Q  CA Rh S f

QQ
Sf 
C 2 A2 Rh
PHD2460/Aula6/32
 Modelando a Salinidade
AC AUC  C
  E ( A )  k1 AC  La  0
t x x x

C

t t  6

1  1 t 1
 
2 1
  
Ci1  Cit1  Cit 1  Cit  Cit11  Cit1 
3 6 

C
U 
U  1 t 1

x 2x  2
 1
  
Ci 1  Cit11  Cit1  Cit1  
2 

E
 2C
x 2

E
2x 2
  
Cit11  2Cit 1  Cit11  Cit1  2Cit  Cit1 

PHD2460/Aula6/33

Fórmula de recursão

F  Cit11  G  Cit 1  H  Cit11  I

 1 U E 
F  
 6t 4x 2x 
2

 2 E  I  F  Cit11  H  Cit11
G  Cit 1 
 3t 2x 
2
G

 1 U E 
H   
 6t 4x 2x 
2

 1 U E   2 E   1 U E 
I    Ci1    Ci     C i 1
 6t 4x 2x   3t 2x   6t 4x 2x 
2 2 2

PHD2460/Aula6/34