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HEGEL, Gesammelte W. B. Fenomenologia do Espírito. Parte 1. 2a. Ed. Petrópolis: Vozes, 1992. p. 63-
73 Introdução
Nascido em 1770, cursou seminário, mas não exerceu o presbitério. Foi professor da Universidade de
Berlim e faleceu em 1831.
“A consciência distingue algo de si e ao mesmo tempo se relaciona com ele; ou, exprimindo
de outro modo, ele é algo para a consciência. O aspecto determinado desse relacionar-se -
ou do ser de algo para uma consciência - é o saber”. (p. 69, §82)
A certeza sensível se constitui no aqui e agora da relação do sujeito com seu mundo exterior
“O medo da verdade poderá ocultar-se de si e dos outros por trás da aparência de que é um
zelo ardente pela verdade, que lhe torna difícil e até impossível encontrar outra verdade que
não aquela única vaidade de ser sempre mais arguto que qualquer pensamento - que se
possua vindo de si mesmo ou de outros.” (p. 68, §80)
Dialética do senhor e do escravo: o escravo conserva uma situação de submissão por medo de perder
a vida. O senhor, sentindo-se superior, já não cuida das condições necessárias para sua sobrevivência,
pois o escravo cuida de todas elas. Este adquire a consciência instrumental do mundo e se refugia em
sua própria consciência para escapar da condição adversa em que vive. O senhor passa a ser
dependente do escravo para tudo e este adquire o domínio sobre si mesmo
“Hegel parte de assinalar que o acesso “ao absoluto” (conhecimento do universal que contém o
particular) somente pode dar-se em forma de ciência. Aqui o termo ciência não remete a sua variante
mais “experimental”, mas sim a uma ideia, propriamente “alemã” de “sistema”, quer dizer, um
conjunto de proposições teóricas interrelacionadas que buscam assumir a forma de uma totalidade. A
verdade se conhece através do sistema científico da verdade, que supera as considerações gerais
abstratas para captar em suas múltiplas determinações o próprio movimento do objeto da ciência
(seja a natureza, a história, o Estado ou a história da filosofia). Hegel denomina como conceito este
movimento de determinação do objeto para atingir o conhecimento do verdadeiro (singular, que une
o universal e particular) e é o que distingue a ciência.”
https://www.esquerdadiario.com.br/Dialetica-e-marxismo-Hegel-e-a-Fenomenologia-do-Espirito
Juan dal maso