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A PRODUÇÃO DO CIMENTOS PORTLAND NA INDUSTRIA 2019

INTRODUÇÃO

Ao centralizarmos este tema que é a Produção do cimento Portland na industrias.


Vamos abordar sobre a composição do cimento. O cimento Portland é um pó fino com
propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que endurece sob acção da água.
Depois de endurecido, mesmo que seja novamente submetido acção da água, o cimento
Portland não se decompõe mais.

O cimento portland, misturado com água e outros materiais de construção, tais


como a areia, a pedra britada, o pó-de-pedra, a cal e outros, resulta nos concretos e nas
argamassas usadas na construção de casas, edifícios, pontes, barragens etc.
Portanto, é de fundamental importância utiliza-lo corretamente. Para isto, é
preciso conhecer bem suas características e propriedades, para poder aproveita-las da
melhor forma possível na aplicação que se tem em vista.

O presente trabalho está estruturado por Páginas Pré-Textuais, Páginas Textuais e


Páginas Pós-Textuais. O mesmo possui três capítulos. O Primeiro capítulo aborda sobre
a história e a Composição Do Cimento Portland, na qual descreve as suas matérias-
primas, a sua etimologia, a classificação e as finalidades do mesmo, sem esquecer os
tipos de Recursos. No segundo capítulo aborda sobre a Metodologia de Pesquisa onde
descreve o modelo de pesquisa, tipos de pesquisa, população e amostra, amostragem,
técnica de colecta de dados e apresentação da unidade de análise. E ultimo (terceiro)
capítulo fala sobre a Análise e Interpretação dos Dados, onde encontramos as
considerações finais as sugestões e as referências bibliográficas.

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A PRODUÇÃO DO CIMENTOS PORTLAND NA INDUSTRIA 2019

CAPÍTULO I- A EMPRESA E OS RECURSOS FINANCEIROS

1.- PROBLEMÁTICA

As empresas são organizações sociais que utilizam recursos para atingir


objetivos. Quanto aos objetivos, existem empresas lucrativas, quando o objetivo final é
o lucro, e empresas não lucrativas, quando o objetivo final é a prestação de algum
serviço público, independentemente do lucro.

Recursos são os meios ou ativos de que dispõem as empresas para poder


produzir e prestar alguns serviços públicos. Quanto mais recursos as empresas tiverem
ao seu alcance, melhor será o seu funcionamento e resultados. Quanto menos recursos,
maiores serão as dificuldades no alcance dos objetivos.

Como resultado levantamos a seguinte questão:

Qual é a importância dos Recursos Financeiros para o desenvolvimento do


IMCL?

1.1- HIPÓTESES
H1- Pode haver um bom crescimento no IMCL se os Recursos Financeiros forem
bem aplicados.
H2- A má gestão do erário público é uma das consequências para a crise
financeira no Instituto Médio Comercial de Luanda.
H3- Uma maior fiscalização e controlo a nível das aplicações dos recursos seria
seguro para o desenvolvimento do IMCL.

1.2- OBJECTIVOS DE ESTUDO

1.2.1- OBJECTIVO GERAL


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Analisar o impacto ambiental que a fabricação do cimento Portland tem no


mundo.

1.2.2- OBJECTIVO ESPECÍFICO

Apresentar uma via para produção de cimento de qualidade com o menor dano
ambiental possível;

 Procurar alcançar o ajustamento mútuo ideal entre a indústria de produção de


cimento e o meio ambiente.

1.3- DELIMITAÇÃO DA PESQUISA

O presente trabalho cujo objecto de estudo é a Produção do Cimento Portland


realizado em Angola, na província de Luanda, no distrito urbano de Maianga,
propriamente na zona do primeiro de Maio, numericamente conta com 138
trabalhadores (no universo de 138 trabalhadores entrevistamos 5 trabalhadores).

1.4- JUSTIFICATIVA DE ESTUDO

Este tema vai ajudar a conhecer as etapas de produção do cimento Portland e que
danos ao ambiente ela causa, e se de facto esta produção causa graves danos o ambiente
e como encontrar formas para reduzir o impacto ambiental causado pela produção do
mesmo.

O cimento Portland serve de material usualmente conhecido na construção civil.

A escolha deste tema deve-se ao facto do interagir com a realidade ambiental do


planeta, o que permite ter uma visão sobre as mudanças atmosféricas terrestre.

Para a sociedade justifica-se por ser um recurso de extrema importância por


ajudar nos problemas financeiro e apresenta de maneira clara, e objectivo de fluxo de
caixa como ferramenta dos mesmos, assim desperta interesses aos estudiosos desta área,
no sentido de procurarem saber mais sobre a importância do uso dos recursos
financeiros.

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1.5- DEFINIÇÕES E CONCEITOS

O ser humano existe e deve assegurar a sua a sua existência suprimindo as suas
carências com bens e serviço, o maior dos bens e serviços de que o homem necessita
não se encontra de forma livre na Natureza (bens livres) mas sim devem ser produzidos
pelo homem (bens económicos). A produção de bens económicos é efetuada em
diferentes localizações, instituições ou unidades de fabricação, desde as mais incipientes
as mais complexas.

O conceito de empresa tem evoluído ao longo dos tempos, no entanto é opinião


unânime, considerar, a empresa como unidade económica de produção ou exploração, o
que deixa de ser polémico pois a empresa não é estática.

Na concepção jurídica, do direito comercial, atividade empresarial, ou empresa,


é uma atividade econômica exercida profissionalmente pelo empresário por meio da
articulação dos fatores produtivos para a produção ou circulação de bens ou de serviços.
O conceito jurídico de empresa não pode ser confundido com o de um sujeito de direito,
o de uma pessoa jurídica, tampouco com o local onde aquela atividade econômica é
desenvolvida. (COELHO 2010, p.12)

Administração é a ciência social que estuda e sistematiza as práticas usadas para


administrar. É uma área do conhecimento fundamentada em um conjunto de princípios,
normas e funções elaboradas para disciplinar os fatores de produção, tendo em vista o
alcance de determinados fins como maximização de lucros ou adequada prestação de
serviços públicos. (FERREIRA 1981, p.38)

Segundo José Roberto Marques (2004, p.15) “Os recursos são meios ou ativos
que a empresa possui para poder produzir e se manter funcionando. Este conceito pode
ser definido como todos os ativos, capacidade, processos organizacionais, atributos
empresariais, informações e conhecimentos controlados pela empresa para conceber e
implementar estratégias que vão aperfeiçoar sua eficiência e produtividade”.

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Finanças é um ramo especializado da Economia, contendo aspectos da


Microeconomia e da Macroeconomia, também conhecida como a ciência da gestão do
dinheiro.(AZEVEDO 2012, p.34)

1.6- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A palavra empresa1 (do latim imprehensa-, "empreendida", pelo italiano


impresa, "empresa") significa «tarefa ou empreendimento de execução difícil e/ou
laboriosa; realização; empreendimento; projecto». Em economia, é «organização
individual ou colectiva, pública ou privada, que visa a obtenção de lucros através da
produção de bens ou serviços; firma».

A etimologia de administração2 é latina: “administratìo, ónis”. Trata-se de


«acção de prestar ajuda, execução, administração, gestão, direcção». A forma histórica
em 1331 era “amenistraçom” e em 1386 “aministraçon”. A partir do séc. XV a grafia da
palavra é «administração».

A palavra recurso3 provem do latim, procedere, “avançar, mover adiante”, de


pro, “à frente”, mais cedere, “ir”. Um processo, em qualquer assunto, implica num
conjunto ordenado de passos no tempo para se chegar a um objetivo.

O termo finança4 provém do francês finance e refere-se ao compromisso que


assume um sujeito para responder à sua obrigação para com outra pessoa. O conceito
também se refere às posses, aos bens e aos cofres do Estado (tesouro nacional).

1
https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-definicao-da-palavra-empresa/24084
2
https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-etimologia-de-administracao/10616
3
https://origemdapalavra.com.br/palavras/recurso/
4
https://conceito.de/financas

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1.7- CLASSIFICAÇÃO DA EMPRESA

Quanto a forma jurídica:

Juridicamente, a organização é designada por firma, nome comercial, e


distinguimos fundamentalmente os seguintes domínios de exercícios da firma:

 Sector Privado: É onde podemos identificar e diferenciar as empresas


individuais e as sociedades, isto é:
Empresas Individuais: Geralmente é uma empresa de criação simplificada é
onde o património da empresa é do proprietário, se confundem com algumas limitações
para acesso aos créditos e outras competências.
Empresas em Sociedade: São empresas criadas na base de entendimentos entre
parceiros e cujos acordos mútuos devem ser consagrados em escritura notarial, ficando
claro a obrigatoriedade e direitos de cada parceiro, o capital a aplicar no negócio, o
poder de gerência, os limites da vigência.
Tipos de sociedades:
a) Sociedade em nome Coletivo;
b) Sociedade por Quotas;
c) Sociedade em Comandita;
d) Sociedade Anónima.
 Sector Público: Caracteriza-se por ter uma estrutura das empresas privadas
surgida e controlada pelo Estado.
Tipos de Empresas:
a) Empresa Pública;
b) Empresa Semi-pública ou mistas.
 Sector Cooperativo: Caracteriza-se por organização de economia social,
resultante do associativismo operário para supressão de carências dos seus
associados sem finalidades exclusivamente lucrativa.
Quanto a dimensão das Empresas:
a) Pequenas Empresas;
b) Médias Empresas;
c) Grandes Empresas.
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Quanto ao sector de atividade:


Segundo “Colin Clark” economista americano, cujas ideias foram aceites por
sectores económicos mundiais divide as empresas em:
a) Empresas do sector Privado;
b) Empresas do sector Secundário;
c) Empresas do sector Terciário.
Quanto a sua forma de propriedade:
As empresas podem ser:
a) Empresas Privadas;
b) Empresas Mistas;
c) Empresas Públicas;
d) Empresas Cooperativas.
Quanto a sua classificação económica:
a) Empresas Comerciais;
b) Empresas Industriais.

1.8- FINALIDADE DA EMPRESA

Finalidade Económica5: As empresas consideram que o seu objetivo básico é


produzir e/ou distribuir bens e serviços destinados a venda, mas para tal deverá
desenvolver continuamente as atividades de ordem económica de maneira eficiente.

Finalidade Económicas Sociais6: Visam a satisfação das necessidades dos


indivíduos em sociedade e as relações humanas que resultam da maneira como se efetua
a produção e distribuição das riquezas.

Finalidade Financeira: A empresa deverá atingir o lucro, mas para tal é


necessário unir condições e precauções para a sua criação.

5
Material de Apoio de Organização e Gestão Empresarial 11ª, p.44

6
Material de Apoio de Organização e Gestão Empresarial 11ª, p.46

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Finalidade não Financeiras: São geralmente as informações que contam da


declaração de missão de empresa, de forma clara e simples como exprimir as suas
finalidades e quais os objetivos a atingir. (ADDREAN,1999)

1.9- RECURSOS

As empresas são organizações sociais que utilizam recursos para atingir


objetivos. Quanto aos objetivos, existem empresas lucrativas, quando o objetivo final é
o lucro, e empresas não lucrativas, quando o objetivo final é a prestação de algum
serviço público, independentemente do lucro.

Lucro é o excedente entre a receita obtida e a remuneração do empreendedor que


assume os riscos de um negócio. Toda empresa existe para produzir algo: produtos
(bens) ou serviços. As empresas que produzem bens são chamadas empresas industriais,
enquanto as empresas que produzem ou prestam serviços são chamadas empresas
prestadoras de serviços.

Além da produção, as empresas precisam colocar seus produtos ou serviços no


mercado. Aí surge a comercialização.

Recursos são os meios ou ativos de que dispõem as empresas para poder


produzir. Quanto mais recursos as empresas tiverem ao seu alcance, melhor será o seu
funcionamento e resultados. Quanto menos recursos, maiores serão as dificuldades no
alcance dos objetivos. Porém, excesso de recursos significa uma aplicação pouco
rentável deles. (MARQUES 2004, p.15 e 17)

A administração procura a máxima rentabilização dos recursos necessários à


obtenção dos objetivos. Existe uma variedade de recursos empresariais, porém os
recursos mais importantes são os seguintes: recursos materiais, recursos humanos e os
recursos financeiros.

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1.10- TIPOS DE RECURSOS

Segundo o José Roberto Marques (2004, p.18 e 19), os tipos de recursos que
existem são:

 Recursos tangíveis: esses são os mais fáceis de serem identificados, pois podem
ser vistos e tocados. Dentro deste item podemos distinguir os recursos
financeiros e os físicos.

 Recursos financeiros: são recursos monetários, como capital, dinheiro em


caixa ou em bancos, créditos, investimentos, contas a receber;

 Recursos materiais: são os recursos físicos, como edifícios, prédios, máquinas,


equipamentos, instalações, ferramentas, matérias-primas.

 Recursos intangíveis: esse tipo de requerimento não aparece na contabilidade da


organização.

Reputação: trata-se da relação de confiança entre a empresa e o consumidor. É


esta relação que leva um cliente a pagar uma quantidade extra de dinheiro pelo produto
ou pelo serviço de uma determinada organização apenas por se identificar com o
posicionamento de marca. Nesse caso, a reputação acaba se tornando uma vantagem
competitiva de destaque.

Tecnologia: esse é um recurso muito valioso, pois está relacionado com a


inovação e a prosperidade intelectual. Esse tema ganha ainda mais importância quando
é desenvolvido dentro da própria empresa. Ou seja: quando a gestão e a liderança
buscam por profissionais capacitados para tirar o conhecimento da teoria para a prática
e ajudar a alcançar além dos objetivos traçados.

Cultura: diz respeito à identidade da empresa, sua forma de trabalhar, seus


processos, suas rotinas e o comportamento dos colaboradores. Basicamente, estou
falando de cultura organizacional. Esta é baseada no código de conduta e ética e nos
acontecimentos e necessidades que aparecem no dia a dia.

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 Recursos humanos: em todos os níveis de uma empresa, é essencial valorizar a


ideia de que quem trabalha são apenas seres humanos. Aquela ideia de que o presidente
é uma pessoa melhor ou pior do que o assistente é a mais pura bobagem. Todos
merecem o mesmo respeito e devem ser considerados importantes partes de um
processo para se chegar ao objetivo geral da organização.
É importante frisar isso, pois os funcionários são os únicos recursos vivos e
inteligentes de uma corporação, sendo capazes de lidar com todos os demais recursos.
Posso destacar o conhecimento, a comunicação e a motivação como três aspectos muito
importantes, que as pessoas que trabalham devem ter. Somente esses 3 pilares, pois eles
englobam muitas ideias dentro deles, tais como a habilidade técnica, o exercício da
criatividade, a capacidade de construir e sustentar relacionamentos interpessoais e muito
mais.

Segundo a Ana Brandão (2010, p.30) “De certa forma, os economistas


denominam os recursos empresariais como fatores de produção. Para eles, a produção
de riqueza somente ocorre quando três fatores de produção estão presentes: a natureza, o
capital e o trabalho.

•Natureza: representa os meios que proporcionam matéria-prima, máquinas e


equipamentos.

•Capital: representa os meios que financiam a produção.

•Trabalho: representa a mão-de-obra que transforma a matéria-prima em


produto acabado ou serviço prestado, com a ajuda de máquinas e equipamentos.

Modernamente, dois outros tipos de recursos passaram a integrar os recursos


básicos da empresa: os recursos mercadológicos e os administrativos.

•Recursos Mercadológicos: são os recursos comerciais que as empresas utilizam


para colocar seus produtos ou serviços no mercado, como vendas, promoção,
propaganda, pesquisa de mercado, definição de preços.

•Recursos Administrativos: são os recursos gerenciais que as empresas utilizam


para planejar, organizar, dirigir e controlar suas atividades.

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A falta de um desses recursos impossibilita o processo de produção e colocação


dos bens e serviços e colocação dos bens e serviços no mercado. Assim, todos os
recursos empresariais são importantes. Todavia, são os recursos humanos as pessoas os
únicos recursos que proporcionam inteligência, conhecimentos, competências e decisões
que põem em ação todos os demais recursos empresariais, que são inerentes, estáticos e
sem vida própria.

Contudo, o conceito de empresa está mudando radicalmente. No decorrer da Era


Industrial, as empresas eram conceituadas como conjunto integrados e articulados de
recursos no sentido de alcançar objetivos empresariais. Essa é a abordagem mais
frequente ainda nos dias de hoje.

Todavia, com a entrada da Era da Informação, as empresas estão passando a ser


conceituadas como conjuntos integrados, articulados e sempre atualizados em função
das mudanças e transformações que ocorrem no mundo dos negócios de competências,
sempre prontas e disponíveis para serem aplicadas a toda e qualquer oportunidade que
surja, antes que os concorrentes o façam.

2.- O PAPEL DOS RECURSOS FINANCEIROS PARA O


DESENVOLVIMENTO DO IMCL

O Recursos Financeiros é um recurso monetário (como capital, dinheiro em


caixa ou em bancos, créditos, investimentos, contas a receber), para o desenvolvimento
do Instituto Médio Comercial de Luanda ele possui o papel de ajudar na gestão da
Instituição no que concerne a compra de materiais didáticos (para os professores) e não
só, higiénicos e de limpeza e manutenção dos imobilizados corpóreos da Instituição.

Uma instituição sem projecção financeira, sem controlo eficiente, sem tomada
de decisões não pode oferecer para as pessoas à qualidade de fazer as actividades de
acordo os objectivos pré-definidos. Desta forma a instituição perde competitividade,
abrindo espaço para a concorrência.

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O estudo de Finanças compreende o registo e análise da vida económica das


organizações, metas a serem atingidas em determinado prazo, gerência das fontes de
renda e dos investimentos. Por isso surge a necessidade de sua prática dentro das
organizações, pois dessa forma o gestor poderá avaliar a situação da organização tanto
económica quanto financeiramente, sabendo assim como poderá economizar em seus
processos, e actividades.

É muito importante aplicar finanças nas instituições não financeiras, de modo


que elas interfiram na composição financeira, analisando assim as suas demonstrações.
A área de finanças e considerada ampla e pode ser aplicada nas empresas, e na vida
pessoal. Actualmente os administradores têm a capacidade de analisar e controlar os
fluxos de caixa, além de reconhecer que sua análise pode ser instrumento para tomada
de decisão, entanto, caso as demostrações financeiras mal planejada pode ser prejudicial
às organizações, e pode também causar alguns problemas, tais como:

Não ter informações correctas sobre o saldo do caixa, valor das contas a receber
e a pagar, e não saber de concreto o que a empresa tem, porque não é elaborado o
demonstrativo de resultado.

2.1- FINANÇAS

Finanças é um ramo especializado da Economia, contendo aspectos da


Microeconomia e da Macroeconomia, também conhecida como a ciência da gestão do
dinheiro. Este último conceito apresenta-se bastante estreito nos dias atuais, no qual
pode-se compreender Finanças (em sua forma derivada do latim clássico), como a
ciência da estruturação dos arranjos econômicos necessários à consecução de um
conjunto de objetivos quanto à intendência dos ativos indispensáveis a essa realização.

Seu campo de estudo são as instituições financeiras, os mercados financeiros e o


funcionamento dos sistemas financeiros, quer dentro de uma nação, quer no mercado
internacional. Quanto ao verbo "financiar", significa fornecer fundos para negócios e
projetos.

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Na sua acepção moderna, o conceito de "finanças" nasceu nos anos 1960 e sua
abordagem característica é normativa, isto é, um decisor, seja um investidor individual
ou gerente empresarial, busca maximizar uma função-objetivo, seja em utilidade ou em
retorno esperado, ou agregar valor para o acionista, para um dado preço de título obtido
no mercado.

No nível microeconômico, as finanças são o estudo do gasto financeiro, da


gestão de estoque e da captação de fundos por fundações e instituições. O termo
"finanças" pode, assim, incorporar o estudo do planejamento do dinheiro e outros ativos
na própria área; o gerenciamento e controle desses ativos ou recursos; e a análise e
gerenciamento de riscos de projetos.

2.2.- TEORIA FINANCEIRA

2.2.1.- ECONOMIA FINANCEIRA

Economia financeira é a área do estudo económico que avalia a relação entre as


variáveis financeiras, como o preço, taxas de juro, ações sobre as componentes
econômicas, como bens e serviços. A economia financeira foca-se na influência das
variáveis econômicas sobre as variáveis financeiras, contrastando com a finança pura.
Centrando-se na gestão do risco no contexto dos mercados financeiros e nos
consequentes modelos econômicos ou financeiros. Em suma, explora como investidores
racionais consideram o risco e o retorno numa estratégia de investimento. Assim sendo,
os conceitos de racionalidade e eficiência de mercado conjugados geram a teoria do
portfólio (CAPM) e na teoria de Black-Scholes relativa à avaliação das escolhas
possíveis.

Economia financeira, pelo menos teoricamente, considera os investimentos


segundos os princípios da "incerteza" (Teorema da separação de Fisher, Teoria do Valor
do Investimento de Modigliani–Miller) e por isso contribui para a teoria das finanças
empresariais. Econometria financeira é o ramo das finanças econômicas que utiliza

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técnicas e parâmetros econométricos para caracterizar e estabelecer as relações acima


sugeridas.

Embora intimamente ligados, o estudo econômico e financeiro são bastante


distintos. A "economia" é uma instituição social que organiza a sociedade através de
produção, distribuição e consumo de bens ou serviços, todas estes processos precisam
de ser financiados.

2.2.2.- MATEMÁTICA FINANCEIRA

A matemática financeira é um campo das matemáticas aplicadas que se foca nos


mercados financeiros. A disciplina tem uma relação muito próxima com o ramo da
economia financeira. Geralmente a matemática financeira pretende estender ou criar os
modelos matemáticos ou numéricos sugeridos pela economia financeira.

Na prática, a matemática financeira também está presente no ramo das finanças


computacionais (também conhecido como engenharia financeira). A matemática
financeira foca-se na criação de derivadas, embora também diga respeito a outros
subtemas como a matemática associada à previsão do risco e em problemas
relacionados com portfólios financeiros.

2.3.- ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

A administração financeira é a disciplina que trata dos assuntos relacionados à


administração das finanças de empresas e organizações. Trata-se de um ramo privativo
à Administração.

Deve-se compreender e entender o sentido e o significado de finanças, que


corresponde ao conjunto de recursos disponíveis circulantes em espécie que serão
usados em transações e negócios com transferência e circulação de dinheiro. Sendo que
há necessidade de se analisar a fim de se ter exposto a real situação económica dos
fundos da empresa, com relação aos seus bens e direitos garantidos.

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Analisando-se, verifica-se que as finanças fazem parte do cotidiano, no controle


dos recursos para compras e aquisições, tal como no gerenciamento e própria existência
da empresa, nas suas respectivas áreas, seja no marketing, produção, contabilidade e,
principalmente no planejamento de nível estratégico, gerencial e operacional em que se
toma dados e informações financeiras para a tomada de decisão na condução da
empresa.

A administração financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar


da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de credito para clientes,
planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos
para financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento,
evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os melhores “caminhos” para
a condução financeira da empresa.

Tal área administrativa pode ser considerada como o “sangue” ou o combustível


da empresa que possibilita o funcionamento de forma correta, sistêmica e sinérgica,
passando o “oxigênio” ou vida para os outros setores, sendo preciso circular
constantemente, possibilitando a realização das atividades necessárias, objetivando o
lucro, maximização dos investimentos, mas acima de tudo, o controle eficaz da entrada
e saída de recursos financeiros, podendo ser em forma de investimentos, empréstimos
entre outros, mas sempre visionando a viabilidade dos negócios, que proporcionem não
somente o crescimento, mas o desenvolvimento e estabilização.

2.3.1.- ÁREA DE ATUAÇÃO

A administração financeira pode ser dividida em áreas de atuação, que podem


ser entendidas como tipos de meios de transações ou negócios financeiros. São estas:

Finanças Corporativas;

Investimentos;

Instituições Financeiras;

Finanças Internacionais.

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2.3.2- FUNÇÕES BÁSICAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Todas as atividades empresariais envolvem recursos e, portanto, devem ser


conduzidas para a obtenção de lucro.

As atividades do porte financeiro têm como base de estudo e análise dados


retirados do Balanço Patrimonial, mas principalmente do fluxo de caixa da empresa já
que daí, é que se percebe a quantia real de seu disponível circulante para financiamentos
e novas atividades. As funções típicas do administrador financeiro são:

 Análise, planejamento e controle financeiro;

 Tomada de decisões de investimento;

 Tomada de decisões de financiamentos.

Subdivisões da administração financeira

 Valor e orçamento de capital.


 Análise de retorno e risco financeiro
 Análise da estrutura de capital financeira
 Análise de financiamentos de longo prazo ou curto prazo
 Administração de caixa ou caixa financeira

2.4.- GESTÃO FINANCEIRA

Adotar eficiência na gestão de recursos financeiros é fundamental para o sucesso


de qualquer empresa. No caso das pequenas e médias, então, esse fator ganha ainda
mais importância, uma vez que os negócios são mais facilmente afetados pelas
oscilações e instabilidades do mercado. Por isso, o orçamento empresarial precisa ser
pensado com clareza e ampla visão.

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A PRODUÇÃO DO CIMENTOS PORTLAND NA INDUSTRIA 2019

Para ajudar você a entender qual o papel e a relevância de uma gestão de


recursos financeiros bem executada, preparamos este artigo. Vamos abordar os motivos
e diferenciais competitivos que podem surgir a partir do controle e gerenciamento das
finanças.

2.4.5.- VANTAGENS DA GESTÃO FINANCEIRA

 Automatização dos processos.

Por meio da automatização de processos, tarefas que antes eram feitas


manualmente passam a ser efetuadas por sistemas. Os melhores resultados estão na
conciliação bancária, operação que consiste na comparação entre os valores lançados no
controle financeiro e os efetivamente recebidos, algo muito comum para quem faz
vendas por meio de cartão de crédito.

Ganho de mobilidade.

Bons sistemas de gestão financeira contam com uma das principais inovações da
tecnologia nos últimos anos: o armazenamento na nuvem. Com isso, qualquer pessoa
autorizada pode utilizar um login para acessar os dados remotamente, por meio de
qualquer dispositivo que esteja conectado à internet, como smartphones, notebooks e
tablets.

Integração de sistemas.

Sistemas de gestão financeira online colocam fim à desorganização das informações do


seu controle financeiro e reúnem em um só local todas as ferramentas necessárias para
mantê-las em ordem.

Essas ferramentas variam de um sistema para outro, mas é possível encontrar


opções que oferecem a integração de emissores de nota fiscal, geradores de relatórios,
controle de estoque e de vendas, entre outras funcionalidades muito demandadas no dia-
a-dia de qualquer empreendimento.

Redução dos erros e do retrabalho.

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A PRODUÇÃO DO CIMENTOS PORTLAND NA INDUSTRIA 2019

Qualquer atividade conduzida exclusivamente pelo trabalho humano está mais


propensa a erros. No caso do processo de gestão financeira, os equívocos podem surgir
de variadas formas: desde um número digitado errado até um lançamento incluído por
engano ou desatenção.

Mas seja qual for a causa dos erros, eles trarão prejuízos, o primeiro deles é a
necessidade de refazer o trabalho, o que inclui o tempo gasto para identificar de que
local partiu o equívoco. Dependendo da extensão do engano, essa tarefa pode tomar
horas até que tudo esteja em ordem.

Manutenção do fluxo de caixa organizado.

Um dos problemas mais comuns para quem administra as finanças de um


negócio é manter o fluxo de caixa em ordem. Sem uma previsão correta entre todo
dinheiro que entrará e sairá, a empresa pode enfrentar problemas para honrar suas
obrigações rotineiras.

Aumento da segurança.

Se a sua preocupação é a segurança das informações da empresa, fique tranquilo,


pois sistemas desenvolvidos da maneira correta e com as devidas proteções apresentam
chances quase nulas de vazamentos de informações ou perda de dados.

Diminuição de imprecisões

Outro problema das planilhas, agravados pelos erros já mencionados, é a


imprecisão que pode ocorrer diante de quaisquer informações inseridas de maneira
errada. Basta uma fórmula de cálculo fora do lugar para as demais informações ficarem
bagunçadas.

2.5.-FLUXO DE CAIXA

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A PRODUÇÃO DO CIMENTOS PORTLAND NA INDUSTRIA 2019

A tecnologia está cada vez mais avançada com as oscilações da economia, as


empresas em todos os segmentos passam por um momento de dificuldades e incertezas,
e a estabilidade financeira depende de um alto grau, de uma boa gestão financeira.
Existe um paradigma segundo o qual o fluxo de caixa é de competência exclusiva da
área financeira e não da área contábil e isto acontece em virtude da tempestividade das
informações e da peculiaridade em sua elaboração. Todavia, entende-se que caso haja
um sistema de informação contábil integrado, a contabilidade pode atender
perfeitamente a necessidade do administrador financeiro no tempo hábil. A tradução
para português de cash flow é fluxo de caixa.

O fluxo de caixa é um instrumento gerencial que controla e informa todas as


movimentações financeiras (entradas e saídas de valores monetários) de um dado
período, que pode ser diário, semanal, mensal, trimestral. O fluxo de caixa é definido
como variação das disponibilidades (caixa, bancos e equivalentes) entre duas datas.

2.5.1.- OBJECTIVO DO FLUXO DE CAIXA

O objectivo do fluxo de caixa é fornecer informações relevantes sobre entradas e


saídas de caixa de uma entidade para um determinado período de tempo. As
informações contidas são úteis quando utilizadas com as informações de outras
demonstrações contábeis e na medida em que estejam reflectindo as transacções de
caixa das actividades operacionais, auxiliando os usuários na avaliação da capacidade
da entidade de gerar fluxos de caixa líquidos positivos decorrentes de suas actividades,
visando atender as suas obrigações bem como:

Avaliar e controlar, ao longo do tempo, as decisões importantes que são


tomadas na organização, com reflexo monetário;

Avaliar as situações presentes e futuras do caixa da empresa, posicionando-a


para que não chegue a situação de liquidez.

2.5.2.- A IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA

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A PRODUÇÃO DO CIMENTOS PORTLAND NA INDUSTRIA 2019

"Entende-se como Fluxo de Caixa o registo e controle sobre a movimentação do


caixa de qualquer empresa, expressando as entradas e saídas de recursos financeiros
ocorridos em determinados períodos de tempo".(CAMPOS FILHO, 1997, p. 24).

Fluxo de caixa assume importante papel no planejamento financeiro das


empresas, portanto, constitui-se num exercício dinâmico, que deve ser constante revisto,
actualizado e utilizado na tomada de decisões.

Normalmente a análise é realizada através de indicadores específicos, de acordo


com cada projecto ou situação analisada, tais como:

Valor Actual Líquido;

Taxa interna de retorno;

Playback;

Taxa média de retorno;

O fluxo de caixa constitui ferramenta de fundamental importância para a boa


administração das organizações.

A sua adopção possibilita uma boa gestão dos recursos financeiros, evitando
situações de insolvência ou falta de liquidez que representa sérias ameaças à
continuidade das organizações.

A boa utilização da ferramenta fluxo de caixa também possibilita o


conhecimento do grau de independência financeira das organizações, com base na
avaliação do seu potencial para geração de recursos no futuro para saldar seus
compromissos e para pagar a remuneração dos seus trabalhadores.

Viabiliza, ainda, a avaliação da capacidade de financiamento do seu capital de


giro ou se depende de recursos externos, permitindo conhecer a capacidade de expansão
com recursos próprios, gerados a partir das suas próprias operações a auferir o potencial
efectivo das organizações para implementar decisões.

CAPÍTULO II- METOLOGIA DE PESQUISA

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3.- MODELO DE PESQUISA

A pesquisa qualitativa busca uma compreensão particular daquilo que se estuda:


O foco da sua atenção é centralizado no específico, no peculiar, no individual,
almejando sempre a compreensão e não a explicação dos fenómenos estudados
(RAMPAZZO, 2005).
No nosso trabalho utilizamos a pesquisa qualitativa, pois pretendemos mostrar e
dar a compreensão aos leitores acerca do papel dos recursos financeiros para o
desenvolvimento do IMCL que é o foco da nossa atenção, estando centralizado
especificamente no IMCL.

3.1- TIPOS DE PESQUISA

Quanto aos tipos de pesquisa escolhemos a pesquisa bibliográfica e estudo de


caso porque fizemos um levantamento bibliográfico através de livros e porque este
trabalho está a tratar de um dos graves problemas que são os recursos financeiros,
principalmente para o desenvolvimento de um instituto.

Segundo Braga (2013) "pesquisa bibliográfica é o levantamento bibliográfico,


através de livros, revistas, jornais, etc".

"Estudo de caso que procura verificar a constância ou repetição do mesmo


fenômeno em vários casos".(CARVALHO, 2009)

3.2- POPULAÇÃO E AMOSTRA

Segundo Gil (2007) "a população ou universo é conjunto de indivíduos famílias


outras organizações, acontecimentos ou outros objectos de estudo que o investigador
pretende descrever ou para os quais pretende generalizar as suas conclusões ou
resultados.

Amostragem é o processo pelo qual se obtém informação sobre um todo


(população), examinando-se apenas uma parte do mesmo (amostra). A população

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pesquisada no nosso trabalho foi de 5 funcionários, e a nossa amostra foi de 1


funcionário.

3.3- TÉCNICAS DE COLECTA DE DADOS

A entrevista corresponde a um processo de interação face-a-face uma ou mais


pessoas (que desempenham o papel de entrevistado). O sucesso da entrevista está
associado á capacidade do entrevistador para estabelecer um relacionamento com o
entrevistado. Nas entrevistas não estruturadas, para além de ser possível alterar a ordem
dos tópicos que constituem o guião de entrevista, também é possível introduzir outros
tópicos (não previstos inicialmente) ou suprimir alguns dos tópicos previstos, se o
entrevistador durante a entrevista considerar que não é necessário introduzi-los.
(SILVESTRE E ARAÚJO, 2012)

A nossa técnica de colecta de dados foi a entrevista, pois para responder a nossa
problemática tivemos que consultar os elementos constituintes do IMCL.

LIMITAÇÃO DA PESQUISA

O presente trabalho foi realizado em um mês e uma semana, na qual nos


deparamos com inúmeras barreiras nomeadamente:

A dificuldade em obter informações por parte do Instituto;

A indisponibilidade dos Trabalhadores da mesma em fornecer informações.

A falta de conteúdo convincentes e coerentes do tema.

CAPÍTULO III- ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

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4.- IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE EM ESTUDO

O nosso caso prático foi feito no IMCL, localizado em Luanda, 1º de Maio.

O nosso entrevistado foi o Sr. Novais José Kimbanda, director geral do Instituto
Médio Comercial de Luanda. No IMCL trabalham 138 funcionários, na qual 124 são
professores, o mesmo possui 3.005 alunos. O objecto de trabalho é principalmente a
qualidade no ensino.

4.1.- APRESENTAÇÃO DA ENTREVISTA

Assim, do nosso entrevistado obtivemos as seguintes respostas às nossas perguntas:

Os Recursos Financeiros aplicados no IMCL cobrem todos os gastos da Instituição?

R: Isto depende dos períodos, a períodos de tempo que pode haver uma cobertura, mas
como não são recursos permanentes eles oscilam, pode ser que num mês nos dão
valores que oscilam por exemplo 1.000.000 kz, não conseguem resolver uns problemas
do Instituto por causa dos vários equipamentos que a escola ostenta.

Quando não são suficientes os valores o quê que fazem?

R: Adiamos para o mês em que podemos ter valores rasuaveis ou superiores e


resolvemos o problema .

Para a escola o que é a gestão financeira?

R: Gestão financeira é um conjunto de técnicas e procedimentos que são utilizados para


gerir a coisa pública, isso é, além de finanças estamos a ver o património, por tanto, isto
é, gestão financeira

4.1- ANÁLISE DOS DADOS

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base na abordagem feita no nosso trabalho concluímos dizendo que o


Instituto sem recursos financeiros estaria parado, estático, não haveria de funcionar, pós
são de grande importância para o IMCL. Este Recurso ajuda a desenvolver o Instituto
porque é indispensável para qualquer tipo de empresa.

É muito importante aplicar finanças nas instituições não financeiras, de modo


que elas interfiram na composição financeira, analisando assim as suas demonstrações.
A área de finanças e considerada ampla e pode ser aplicada nas empresas, e na vida
pessoal. Actualmente os administradores têm a capacidade de analisar e controlar os
fluxos de caixa, além de reconhecer que sua análise pode ser instrumento para tomada
de decisão, entanto, caso as demostrações financeiras mal planejada pode ser prejudicial
às organizações, e pode também causar alguns problemas.

Escolas públicas ou privadas são empresas e não podemos esquecer disso. E,


como toda empresa, há circulação de capital: consertos ou compra de equipamentos,
manutenção do patrimônio, investimento em diversos recursos, e outros itens que
implicam na entrada e saída de dinheiro do caixa. Chamamos de gestão financeira
escolar a reunião de procedimentos administrativos que envolvem o planejamento das
atividades que dizem respeito às finanças da organização, bem como a análise e o
controle de tudo o que for relacionado a elas dentro da instituição. Dessa forma, os
métodos usados devem garantir a eficiência da escola e manter o nível de atividade
desejado.

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Para fazer uma gestão financeira eficiente, que não deixe o caixa da escola no
sufoco e consiga equilibrar as contas sem sacrificar a qualidade pedagógica é
fundamental seguir alguns princípios como considerar os aspectos pedagógicos,
acompanhar as contas, identificar desperdícios, otimizar recursos implantar uma cultura
de não-desperdício e construir uma reserva financeira.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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2. ROESCH, S. M. A. Trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. 3
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São Paulo, Editora Atlas, 2004.
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