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4 de novembro de 2011
Sistemas corporativos: estado da arte e
Tendências futuras
Li Da Xu, Membro Sênior, IEEE
Resumo- Os rápidos avanços nos métodos de integração de informações industriais
estimularam um tremendo crescimento no uso de sistemas corporativos.
Consequentemente, várias técnicas foram usadas para investigar sistemas corporativos.
Essas técnicas incluem gerenciamento de processos de negócios, gerenciamento de fluxo
de trabalho, EAI (Enterprise Application Application Integration), Arquitetura Orientada a
Serviços (SOA), computação em grade e outros. Muitos aplicativos exigem uma
combinação dessas técnicas, o que está dando origem ao surgimento de sistemas
corporativos. O desenvolvimento das técnicas se originou em diferentes disciplinas e tem
o potencial de melhorar significativamente o desempenho dos sistemas corporativos. No
entanto, a falta de ferramentas poderosas ainda representa um grande obstáculo à
exploração de todo o potencial dos sistemas corporativos. Em particular, métodos e
métodos formais de sistemas são cruciais para modelar sistemas empresariais complexos,
o que apresenta desafios únicos. Neste artigo, pesquisamos brevemente o estado da arte
na área de sistemas corporativos, no que se refere à informática industrial.
Termos do índice— Tecnologias emergentes, sistemas de informações corporativas
(EIS), sistemas corporativos (ES), informática industrial, engenharia de integração de
informações industriais (IIIE).
Eu NTRODUÇÃO
E Sistemas
SISTEMAS de Informação
INTERNACIONAIS (ESs)(EISs).
também Na
são última década,
chamados o ES
de Enterprise
uma ferramenta promissora usada para integrar e estender processos de
negócios além dos limites das funções de negócios, tanto nos níveis
intraorganizacional quanto interorganizacional. Esse surgimento da ES foi
alimentado pela economia global e pelo desenvolvimento da tecnologia da
informação, incluindo a informática industrial. O desenvolvimento da tecnologia
da informação e os avanços tecnológicos no SE forneceram uma solução
viável para as crescentes necessidades de integração de informações nos
setores de manufatura e serviços, como evidenciado pelo fato de que um
número crescente de empresas no mundo todo adotou o SE, como Enterprise
Resource Planejamento (ERP),
Testemunhamos que, na economia global e nas operações comerciais
globais, houve uma necessidade de ES, como o ERP, integrar empresas
estendidas em um ambiente de cadeia de suprimentos, com o objetivo de
obter eficiência, competência e competitividade. Por exemplo, as operações
globais têm
Manuscrito recebido em 27 de junho de 2011; revisado em 23 de agosto de 2011; aceito em 24 de agosto de
2011. Data de publicação em 06 de setembro de 2011; data da versão atual 09 de novembro de 2011. Artigo n.
TII-11-295.
O autor está no Departamento de Tecnologia da Informação e Ciências da Decisão, Old Dominion
University, Norfolk, VA 23529 EUA (e-mail: lxu@odu.edu ).
Identificador de objeto digital 10.1109 / TII.2011.2167156
TRANSAÇÕES IEEE EM INFORMATICA INDUSTRIAL, VOL. 7, NO.
forçou empresas como Dell e Microsoft a adotar o ERP para aproveitar a
vantagem de uma rede global de suprimentos. Hoje, não apenas as grandes e
médias empresas, mas também as pequenas estão aprendendo rapidamente que
um ES altamente integrado é um requisito para a operação global. Por exemplo, a
integração business-to-business (B2B) geralmente compreende conexões com o
ES [1]. O ES tornou-se um requisito básico de processamento de informações
para muitos setores. Portanto, o mercado de ERP é uma das áreas de
crescimento mais rápido e mais lucrativas da indústria de software.
É bem reconhecido que a ES tem um importante impacto estratégico de longo prazo no
desenvolvimento industrial global. Devido à importância deste assunto, tem havido uma demanda
crescente de pesquisas sobre ES para fornecer insights sobre questões, desafios e soluções
relacionadas ao design, implementação e gerenciamento de ES. Em junho de 2005, em uma reunião do
Comitê Técnico para Sistemas de Informação (TC8) da Federação Internacional para Processamento de
Informações (IFIP), realizada em Guimarães, Portugal, os membros do comitê discutiram intensamente o
importante papel desempenhado pela ES na economia global e as inovações e características únicas da
Engenharia de Integração de Informações Industriais (IIIE) como uma subdisciplina científica. Em termos
gerais, IIIE é um conjunto de conceitos e técnicas fundamentais que facilitam o processo de integração
de informações industriais; especificamente, o IIIE compreende métodos para resolver problemas
complexos ao desenvolver infraestrutura de TI para setores industriais, especialmente no aspecto da
integração de informações. Foi decidido nesta reunião que a Primeira Conferência Internacional da IFIP
emergiu como sobre Pesquisa e Questões Práticas de Sistemas de Informação Empresarial (CONFENIS 2006) seria
realizada em 2006 em Viena, Áustria. Em agosto de 2006, no IFIP 2006 World Computer Congress,
realizado em Santiago, Chile, o IFIP TC8 WG8.9 Enterprise Information Systems foi estabelecido. Em
2007, o Comitê Técnico de Sistemas de Informação Empresarial foi estabelecido dentro do O IIIE
compreende métodos para resolver problemas complexos ao desenvolver a infraestrutura de TI para
setores industriais, especialmente no aspecto da integração de informações. Foi decidido nesta reunião
que a Primeira Conferência Internacional da IFIP sobre Pesquisa e Questões Práticas de Sistemas de
Informação Empresarial (CONFENIS 2006) seria realizada em 2006 em Viena, Áustria. Em agosto de
2006, no IFIP 2006 World Computer Congress, realizado em Santiago, Chile, o IFIP TC8 WG8.9
Enterprise Information Systems foi estabelecido. Em 2007, o Comitê Técnico de Sistemas de Informação
Empresarial foi estabelecido dentro do O IIIE compreende métodos para resolver problemas complexos
ao desenvolver a infraestrutura de TI para setores industriais, especialmente no aspecto da integração
de informações. Foi decidido nesta reunião que a Primeira Conferência Internacional da IFIP sobre Pesquisa e Questões P
Para responder ainda mais às necessidades de acadêmicos e profissionais de
comunicação e publicação de seus resultados de pesquisa no ES, a revista de
ciência e engenharia intitulada
Sistemas de Informação Empresarial, dedicando-se exclusivamente aos tópicos
de ES e IIIE, foi lançado em 2007.
Simultaneamente aos progressos realizados no IFIP e a
IEEE SMC Society em relação ao ES e IIIE, novas oportunidades no campo da
informática industrial foram descobertas por Wilamowski, Kaynak e outros
pesquisadores [2] - [4]. Eles descobriram que, impulsionado pela tecnologia da
informação, houve uma mudança paradigmática da eletrônica industrial para a
informática industrial, na qual a aplicação industrial da TI foi enfatizada mais do
que nunca; além disso, uma das novas tendências em infraestruturas críticas
mostra suas intensificadas interconexões
1551-3203 / $ 26,00 © 2011 IEEE
XU: SISTEMAS EMPRESARIAIS: ESTADO DA ARTE E TENDÊNCIAS FUTURAS
via tecnologia da informação e comunicação [2] - [4]. Isso levou à compreensão
de quão importante a informática industrial poderia ser para vários setores da
indústria e, conseqüentemente, levou ao lançamento do IEEE T RANSACÇÕES
SOBRE Eu NDUSTRIAL
Eu NFORMATICS. Este documento tem como objetivo fornecer o IEEE T RANSACÇÕES consideradas as principais insuficiências do ERP de uso geral [5].
SOBRE Eu NDUSTRIAL Eu NFORMATICS leitores uma avenida para obter uma nova
perspectiva do ES, uma tecnologia de informação emergente para organizações
industriais, à medida que o diálogo entre pesquisadores e profissionais nas
áreas de informática industrial e sistemas corporativos está crescendo. Os
tópicos de interesse para os leitores de informática industrial incluem, entre
outros, o estudo interdisciplinar da integração corporativa, arquiteturas de
informações corporativas e técnicas de integração de informações corporativas.
O objetivo deste artigo é apresentar às comunidades de informática industrial o
desenvolvimento atual e as oportunidades futuras que existem no empolgante
campo da ES, mas não pretende, de maneira alguma, ser exaustivo. Na Seção
II, discutimos brevemente os avanços no SE em termos de três marcos. A Seção
III descreve as principais técnicas ou tecnologias no desenvolvimento de ES,
II O VISÃO GERAL DE E NTERPRISE S YSTEMS
A. ERP e ERP II (sistemas de uso geral versus sistemas orientados
para a indústria)
O ES fornece um sistema único que é central para a organização e garante que
as informações possam ser compartilhadas em todas as áreas funcionais. A principal
característica do ES inicial é garantir a integração dos processos internos de
negócios para a operação interna coerente de uma empresa. As ferramentas para
conectar os vários sistemas isolados incluem o foco em bancos de dados comuns e
coordenação intraorganizacional. A ES fornece uma plataforma de TI que permite às
organizações industriais integrar e coordenar seus processos de negócios; é
considerado um avanço revolucionário na evolução contínua de aplicativos de
computador nos negócios e na indústria.
Um ES de uso geral, como o SAP R / 3, é um pacote de software projetado para
uma ampla gama de empresas. Os benefícios de um ES geral são: dados e
aplicativos integrados, implementação de um modelo de negócios genérico baseado
nas “melhores práticas”, soluções padronizadas de problemas de negócios e
oportunidades para personalizações. Tais sistemas foram categorizados em sistemas
projetados especificamente para indústrias não tradicionais tradicionais ou
selecionadas.
Para indústrias de setores específicos com necessidades e tarefas
específicas, geralmente são preferidos os pacotes ERP personalizados. Por
exemplo, na indústria têxtil e de vestuário, a lista técnica (BOM) da produção
têxtil tem uma característica "um para muitos". Embora a produção de fios com
diferentes contagens, cores e tipos de urdidura seja feita da mesma
matéria-prima, a diferença na lista técnica cria uma longa lista de requisitos
que abrange quase todos os aspectos do desenvolvimento, incluindo
planejamento, produção, tingimento e acabamento, controle de qualidade e
vendas e distribuição específicas para a indústria têxtil. Sob tais
circunstâncias, esforços extraordinários de personalização são necessários
para requisitos e necessidades específicos de um conjunto geral de ES. Como
muitas indústrias têm seus próprios requisitos de processamento,
631
razões como flexibilidade limitada para personalização e a inadequação de lidar com
problemas do mundo real em setores específicos da indústria; nessas circunstâncias,
a escala de reengenharia de processos de negócios (BPR) e as tarefas de
personalização envolvidas no processo de implementação de software são
O conceito de ERPII foi proposto em 2000 e enfatiza dois aspectos específicos:
coordenação de negócios e orientação do setor, juntamente com o papel e a função
do sistema que se espera expandir para os exigidos por um setor ou por um setor em
particular [6]. Em 2009, os sistemas ERP foram posteriormente classificados em duas
categorias, de acordo com suas aplicações, ou seja, sistemas de uso geral e sistemas
orientados para a indústria [7]. Um sistema ERP (IERP) orientado para o setor é
projetado para empresas pertencentes a um setor específico da indústria e
geralmente suporta necessidades comerciais específicas que não são cobertas pelos
sistemas de uso geral existentes. A implementação de um IERP pode resolver
problemas como baixa adaptação a processos de negócios específicos, complexidade
de con fi gurar milhares de parâmetros e, especialmente, baixa relevância do setor.
Um sistema IERP é projetado para um setor específico da indústria e, portanto,
pode satisfazer a maioria dos requisitos de processamento da (s) indústria (s) alvo (s).
Devido ao fato de que os requisitos de processamento em um setor específico podem
ser examinados de perto e continuamente refinados, não é difícil fazer melhorias
contínuas no software IERP. Como resultado, os módulos de software dos sistemas
IERP são capazes de encarnar requisitos mais específicos do setor, eliminar módulos e
funções redundantes e manter uma escala e tamanho moderados; enquanto isso, eles
oferecem isso com um ciclo de implementação muito mais curto e uma taxa de sucesso
mais alta. Além disso, a orientação explícita da indústria também é útil para os
fornecedores de ERP compararem as melhores práticas em um setor específico da
indústria.
O IERP é caracterizado principalmente por mais adaptabilidade para um setor específico e por uma
abordagem de componente de software [7]. A conotação da componente orientada para o IERP inclui
principalmente os seguintes aspectos. Primeiro, a componente de IERP significa um processo de
desenvolvimento de software através do qual as organizações identificam funcionalidades comuns entre
aplicativos dentro de um domínio e constroem componentes reutilizáveis ​para beneficiar futuros esforços
de desenvolvimento [8]. Segundo, é um processo de componentes específico de domínio que envolve o
uso da Arquitetura de Software Específica de Domínio (DSSA). O DSSA é uma das abordagens mais
importantes em Engenharia de Domínio (DE). Terceiro, os componentes de negócios são considerados
os artefatos reutilizáveis ​mais importantes. Um componente de negócios é a implementação de software
de um conceito ou processo de negócios autônomo. Consiste nos artefatos de software necessários para
representar, implementar e implantar um determinado conceito de negócio como um elemento autônomo
e reutilizável de um sistema de informações distribuído maior [9]. Quarto, cada domínio comercial é
composto por muitas funções comerciais. É comum que existam quantidades significativas de
semelhanças em domínios de negócios, funções de negócios e processos de negócios entre
sub-indústrias. No entanto, é bem reconhecido que a lógica do processamento de negócios, mesmo
dentro da mesma função de negócios, pode variar dependendo do setor; da mesma forma, os requisitos
de processos de negócios específicos em empresas mesmo dentro do mesmo setor podem ser um
pouco diferentes. elemento reutilizável de um sistema maior de informações distribuídas [9]. Quarto,
cada domínio comercial é composto por muitas funções comerciais. É comum que existam quantidades
significativas de semelhanças em domínios de negócios, funções de negócios e processos de negócios
entre sub-indústrias. No entanto, é bem reconhecido que a lógica do processamento de negócios,
mesmo dentro da mesma função de negócios, pode variar dependendo do setor; da mesma forma, os
requisitos de processos de negócios específicos em empresas mesmo dentro do mesmo setor podem
ser um pouco diferentes. elemento reutilizável de um sistema maior de informações distribuídas [9].
Quarto, cada domínio comercial é composto por muitas funções comerciais. É comum que existam
quantidades significativas de semelhanças em domínios de negócios, funções de negócios e processos de negócios entre
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Fig. 1. Diagrama de ERP, ERP orientado para a indústria e ERP.
B. ERP III e ERP (Planejamento de Recursos Inteiros)
Desde os anos 90, os ES foram desenvolvidos e implementados principalmente
para gerenciar os ativos físicos de uma empresa. Sobreviver na economia global
altamente competitiva e em constante expansão de hoje exige um gerenciamento
eficiente do conhecimento corporativo. É bem reconhecido agora que o conhecimento é
uma compilação dos ativos invisíveis de uma empresa. Os requisitos crescentes para
empresas estendidas também estimularam a integração da função de gerenciamento
de conhecimento (KM) nos sistemas ERP para gerenciamento de ativos de
conhecimento. Em 2007, Lorincz indicou que o ativo real de qualquer organização é
seu conhecimento (em sentido amplo); também foi previsto que o próximo estágio da
coevolução dos sistemas comerciais e empresariais desenvolverá o ES com
capacidade de GC [10]. Devido ao fato de que ambos os tipos de ativos precisam ser
gerenciados adequadamente, a integração de KM e ERP se torna uma iniciativa
estratégica para fornecer vantagens competitivas às empresas. Em 2006, foi proposto o
conceito de implantação de GC e ERP simultaneamente no âmbito da ES e, portanto, o
conceito de ERP III foi desenvolvido [11]. O ERP III permite que aplicativos de ES
transformem uma empresa em uma organização de aprendizado baseada no
conhecimento e capturem o know-how para o desenvolvimento de soluções de
negócios para criar vantagens competitivas reais.
Em 2008, uma nova teoria sobre fluxos de materiais (MFs), denominada
teoria abrangente do fluxo de materiais, revelou a essência dos objetos e
fenômenos do MF [12]. Nessa teoria, os fluxos materiais são especificados em
termos de MF na dimensão econômica, MF na dimensão social e MF na
dimensão natural, bem como suas inter-relações. Assinalou-se que o fluxo
material não é apenas um fenômeno econômico, mas também social e natural.
Em outras palavras, não existem apenas fluxos materiais econômicos, mas
também fluxos sociais e naturais. O fluxo material econômico é o núcleo do
fluxo material, enquanto os fluxos sociais e naturais são a base do fluxo
material.
Essa teoria fornece informações extremamente importantes sobre a
arquitetura e integração futuras da empresa, especialmente na consideração do
desenvolvimento e crescimento econômico e social sustentável. Com base
nisso, além do fato de que considerações como fatores ambientais e a escassez
de recursos naturais têm sido uma preocupação em informática industrial [13],
TRANSAÇÕES IEEE EM INFORMATICA INDUSTRIAL, VOL. 7, NO. 4 de novembro de 2011
e o fato de a teoria envolver com infraestruturas críticas [14], o conceito de
sistemas corporativos de última geração foi proposto [7], [15]. O ES de próxima
geração é chamado de Planejamento Completo de Recursos (ERP) ou
Planejamento Completo de Recursos (CRP); nele, não apenas os conceitos de
ERP, ERPII e ERPIII foram integrados, mas seu design foi estendido para
abranger de maneira abrangente os recursos utilizados e produzidos por
empresas em diferentes setores industriais, dentro do contexto do
desenvolvimento econômico e social. No ERP, não apenas o fluxo econômico
material é incluído, mas também o fluxo social e natural. O Planejamento de
Recursos Inteiros é considerado um passo significativo na evolução da ES. A
figura 1 mostra a evolução do SE em termos de três estágios dos esforços de
desenvolvimento.
Os principais fatores que contribuíram para o nascimento do Planejamento de
Recursos Inteiros são óbvios. A década passada trouxe mudanças fundamentais
na economia global e nas operações comerciais globais. Os principais desafios
enfrentados pelas empresas são: 1) a globalização das operações e a
implementação do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (SCM) estão se
movendo em direção a um nível mais profundo e 2) as expectativas de
crescimento econômico sustentável e proteção ambiental global estão
aumentando. A limitação dos sistemas existentes restringe sua flexibilidade para
lidar com os desafios descritos acima, isto é, operações globais em um nível mais
profundo e os crescentes requisitos de crescimento econômico sustentável e
proteção ambiental global. Os sistemas existentes são apenas parte da solução, e
a mera modificação modesta do SE existente não atenderá aos requisitos.
Somente um novo tipo de sistema será capaz de lidar com os desafios. A principal
característica do novo sistema é fornecer uma cobertura abrangente de todos os
tipos relevantes de planejamento de recursos. Seu principal objetivo é fechar a
lacuna entre os sistemas existentes e os sistemas propostos.
III E NABLING T ECNOLOGIAS
Os avanços na tecnologia de computação nos fornecem uma enorme quantidade
de informações de qualidade para uso em operações industriais. Um dos desafios
que enfrentamos é fazer uso da informática industrial para coletar, analisar, distribuir
e utilizar as informações nos processos industriais [16]. Como um sistema de
informação integrado, o ES pode contribuir para esse objetivo. Por exemplo,
XU: SISTEMAS EMPRESARIAIS: ESTADO DA ARTE E TENDÊNCIAS FUTURAS
O ES geralmente compreende muitos processos de negócios complexos. O
design integrado, com amplas aplicações em vários setores da indústria,
fornece outro exemplo. Anteriormente, os sistemas de desenho assistido por
computador (CAD), engenharia assistida por computador (CAE), fabricação
assistida por computador (CAM) e gerenciamento de dados de produtos
(PDM) que eram heterogêneos até certo ponto foram desenvolvidos
separadamente. Mas, para fins de coleta, análise e utilização de dados, esses
sistemas não devem ser considerados sistemas isolados. Eles podem ser
integrados até um certo ponto através do ES para realizar a integração de
dados, funções e processos e para suportar o ciclo de vida da produção
(PLM). Até agora, muitos dos requisitos de informática industrial para esse tipo
de aplicação não foram abrangidos de maneira abrangente na literatura
existente. Portanto,
Os rápidos avanços nos métodos de integração de informações industriais
estimularam um tremendo crescimento no uso de ES. Várias técnicas foram usadas
para investigar o ES até o momento. Essas técnicas incluem gerenciamento de
processos de negócios, gerenciamento de fluxo de trabalho, EAI, SOA, computação em
grade e outras. Muitas aplicações requerem uma combinação dessas técnicas, o que dá
origem ao surgimento de um SE que requer técnicas originárias de diferentes
disciplinas. Atualmente, estamos em um novo ponto de interrupção da evolução de
tecnologias capacitadoras selecionadas para ES. Nesta seção, apresentamos as
técnicas básicas que são significativas para o SE.
A. Gerenciamento de Processos de Negócios (BPM)
O ES permite a integração de processos de negócios em toda a organização com a
ajuda do Business Process Management (BPM). O BPM é uma abordagem focada no
alinhamento de todos os aspectos de uma organização industrial para promover a
eficácia e a eficiência do processo, com a ajuda da tecnologia da informação. Através
da modelagem de processos de negócios, o BPM pode ajudar as indústrias a
padronizar e otimizar seus processos de negócios, aumentando a agilidade para
responder às mudanças no ambiente para obter vantagens competitivas, realizando a
reengenharia de processos de negócios e realizando reduções de custos [17].
A importância da modelagem de processos para a informática industrial é
óbvia. A modelagem, o monitoramento e o controle de processos industriais
são importantes, pois nos permitem entender e otimizar tais processos [18]. A
modelagem do processo de fabricação é um exemplo típico. A modelagem dos
processos de fabricação é importante, pois permite aos fabricantes entender
os processos e otimizar a operação do processo [19]. Chan, Dillon e Kwong
enfatizam que os fabricantes precisam controlar a variabilidade em cada uma
das muitas etapas de processamento em uma linha de fabricação [19]. Todos
os detalhes do processo em um processo de fabricação que se relacionam às
saídas desejadas do processo precisam ser entendidos e otimizados.
Portanto, é necessário um modelo de processo preciso que relacione
processos.
633
e automação de fábrica, o controle e a capacidade preditiva do BPM oferecem insights
significativos em informática industrial [16], [20]. Pesquisas afirmam que a modelagem
de processos é uma das principais preocupações em informática industrial.
Para rastrear as informações relacionadas ao processo e o status de cada instância do
processo, conforme ele se move pela organização, foi desenvolvido o conceito de fluxo de
trabalho [21]. Os sistemas de fluxo de trabalho foram considerados ferramentas eficientes que
permitem o gerenciamento de processos de negócios, a reengenharia de processos de negócios
e, eventualmente, a automação dos processos de negócios organizacionais. O gerenciamento de
fluxo de trabalho fornece maior eficiência do processo através da disponibilidade aprimorada de
informações, padronização de processos, atribuição de tarefas de forma automática e
monitoramento de processos usando ferramentas específicas de gerenciamento, como o Sistema
de Gerenciamento de Fluxo de Trabalho (WfMS). Embora o monitoramento e o gerenciamento do
fluxo de trabalho abranjam um amplo continuum, a idéia principal do gerenciamento do fluxo de
trabalho é rastrear as informações relacionadas ao processo.
Quando o primeiro protótipo de um sistema de fluxo de trabalho foi desenvolvido no
doutorado de Zisman. dissertação, foi iniciada a idéia inicial de automação de processos
de negócios [22]. O gerenciamento de fluxo de trabalho permite o gerenciamento de
fluxos de trabalho para diferentes tipos de processos, facilitando a automação de
processos e fornecendo recursos preditivos e permitindo que as organizações tenham
controle sobre seus processos. Os processos de negócios e seus sistemas de fluxo de
trabalho relacionados ganharam maior interesse desde o início dos anos 90; a pesquisa
sobre processos e fluxos de trabalho empresariais tornou-se uma área de destaque que
atrai a atenção da academia e da indústria.
Um fluxo de trabalho é composto por várias tarefas que precisam ser executadas e
um conjunto de condições que determinam a ordem das tarefas. A Coalizão de
Gerenciamento de Fluxo de Trabalho (WMC) define um fluxo de trabalho como uma
facilitação computadorizada para automação de um processo de negócios, no todo ou
em parte. Três tipos de fluxos de trabalho são geralmente reconhecidos na literatura
[23]. O fluxo ProductionWork está associado a processos de rotina e é caracterizado
por uma definição fixa de tarefas e uma ordem de execução. O fluxo de trabalho ad
hoc está associado a processos não rotineiros e pode resultar em uma situação nova.
No fluxo de trabalho administrativo, os casos seguem um procedimento bem definido,
mas o encaminhamento alternativo de um caso é possível. Comparado com os outros
dois tipos, os fluxos de trabalho de produção correspondem a processos críticos de
negócios e possuem um alto potencial para agregar valor à organização.
Conseqüentemente,
O gerenciamento do fluxo de trabalho foi considerado uma maneira eficiente de
monitorar, controlar e otimizar os processos de negócios por meio do suporte de TI; está
desempenhando um papel importante na melhoria do desempenho das organizações
por meio da automação dos processos de negócios [23]. O foco inicial do BPM estava
na automação de processos de negócios com o uso da tecnologia da informação, que
está dentro do escopo da informática industrial tradicional. No entanto, com o aumento
da prevalência de uma cadeia de suprimentos global e mais operações globais, não se
espera apenas que o BPM automatize os processos de negócios dentro da organização,
mas também permita que as organizações da cadeia de suprimentos automatizem os
processos de negócios interorganizacionais. A principal razão é que o SCM vem se
desenvolvendo rapidamente em todo o mundo, que o escopo de integração e
interoperação da empresa está se estendendo de intraorganizacional para
interorganizacional; e que mais esforços
634 TRANSAÇÕES IEEE EM INFORMATICA INDUSTRIAL, VOL. 7, NO. 4 de novembro de 2011
foram focados na integração de sistemas interorganizacionais para formar a arquitetura
entre as empresas. Para esse fim, é necessário estudar os processos de negócios
intraorganizacionais e interorganizacionais com uma abordagem científica,
especialmente porque os sistemas corporativos de hoje são necessários para abordar
mais do que os processos que ocorrem nos muros das empresas [10], [25]. Os
processos de negócios intraorganizacionais e os processos interorganizacionais
precisam ser abordados. Como o comércio eletrônico continua a prevalecer como uma
tendência importante, a adoção do gerenciamento de processos de negócios
interorganizacionais e do gerenciamento de fluxo de trabalho relacionado é considerada
uma das melhores perspectivas para aplicativos de ES.
Atualmente, os sistemas de fluxo de trabalho são cada vez mais aplicados a negócios eletrônicos
emergentes, empresas virtuais e redes de suprimentos. O gerenciamento do fluxo de trabalho
desempenha um papel importante em domínios comerciais cooperativos, como o SCM. O conceito é
simples: uma operação comercial cria processos que operam além dos limites organizacionais; portanto,
o gerenciamento do fluxo de trabalho opera em várias organizações. Tais tendências estão levando à
tendência de gerenciar os fluxos de trabalho através dos limites organizacionais, pois as organizações
de hoje geralmente precisam operar através dos limites organizacionais, interagindo entre si para
enfrentar desafios competitivos crescentes. Como resultado, os esforços de TI levaram a um foco em
processos de negócios entre organizações que vinculam várias organizações na cadeia de suprimentos;
enquanto isso, as empresas têm a oportunidade de remodelar seus processos de negócios além dos
limites organizacionais. O uso do fluxo de trabalho interorganizacional também oferece às organizações
a oportunidade de remodelar os processos de negócios além dos limites de suas próprias organizações
[26]. A interconexão de processos de negócios entre sistemas e organizações traria benefícios óbvios,
como maior transparência do processo, graus mais altos de integração, facilitação da comunicação e
maior rendimento em um determinado intervalo de tempo [27]. O gerenciamento do fluxo de trabalho
agora foi aceito como um dos tipos de sistemas mais bem-sucedidos no suporte a operações
corporativas cooperativas. O uso do fluxo de trabalho interorganizacional também oferece às
organizações a oportunidade de remodelar os processos de negócios além dos limites de suas próprias
organizações [26]. A interconexão de processos de negócios entre sistemas e organizações traria
benefícios óbvios, como maior transparência do processo, graus mais altos de integração, facilitação da
comunicação e maior rendimento em um determinado intervalo de tempo [27]. O gerenciamento do fluxo
de trabalho agora foi aceito como um dos tipos de sistemas mais bem-sucedidos no suporte a operações
corporativas cooperativas. O uso do fluxo de trabalho interorganizacional também oferece às
organizações a oportunidade de remodelar os processos de negócios além dos limites de suas próprias
organizações [26]. A interconexão de processos de negócios entre sistemas e organizações traria benefícios óbvios, como maior transparência do processo, graus mais altos de integração, facilitação da comunicação e maior rendim
Os fluxos de trabalho interorganizacionais são compostos por um fluxo de
trabalho intraorganizacional e um fluxo de trabalho interorganizacional. Um
ambiente de negócios em mudança exige que uma organização ajuste e integre
os processos intraorganizacionais e interorganizacionais, com frequência e
dinâmica. Wolfert
et al. define a integração intra, inter, processo e aplicativo desta maneira: a
integração intraorganizacional supera a fragmentação entre unidades
organizacionais, a integração interorganizacional integra empresas na cadeia de
suprimentos, a integração de processos alinha tarefas por meio da coordenação e
a integração de aplicativos alinha os sistemas de software para alcançar
interoperabilidade do sistema [28].
Como a integração de processos é um dos principais tipos de integração e, como pode
ser intraorganizacional ou interorganizacional, um recurso de gerenciamento e
monitoramento de fluxo de trabalho intraorganizacional e interorganizacional pode
melhorar o desempenho geral das cadeias de suprimentos. Uma capacidade de
monitoramento e gerenciamento de fluxo de trabalho intraorganizacional e
interorganizacional também pode aprimorar o compartilhamento de informações nos
níveis intraorganizacional e interorganizacional. Esse compartilhamento de informações
na cadeia de suprimentos deve permitir a todos os participantes da
sistema de cadeia de suprimentos estendido para melhorar a qualidade do produto,
otimizar o desempenho da operação, aprimorar a colaboração e obter uma vantagem
competitiva.
A arquitetura de fluxo de trabalho entre empresas suporta o SCM, pois se
concentra nos sistemas de informações intraorganizacionais e interorganizacionais,
na implementação da interoperabilidade entre empresas independentes e na
implantação de processos de negócios em várias empresas [29]. Na economia
baseada em informações apresentada pelo e-business, é essencial perceber a
interoperabilidade do fluxo de trabalho em um ambiente mais complexo e dinâmico.
Liu et al. forneça um exemplo de uma arquitetura de fluxo de trabalho entre empresas
para o SCM, que é um sistema integrado, enquanto fornece troca de informações
entre clientes e fornecedores [30]. A arquitetura é composta por um sistema interno
da cadeia de suprimentos suportado por fluxo de trabalho e uma interface integrada.
Bechini et al. indicar o papel desempenhado pelos sistemas de informação
interorganizacionais no desenvolvimento de um sistema de rastreabilidade industrial
[31].
O WfMS define, gerencia e executa o fluxo de trabalho através da execução do
software. O WfMS tornou-se uma solução padrão para gerenciar processos complicados
em várias organizações comerciais desde seu surgimento no início dos anos 90. Apesar
de algumas falhas associadas à introdução do WfMS, a tecnologia de fluxo de trabalho
conseguiu se tornar uma parte indispensável do SE. Por ter um sistema automatizado
dedicado para gerenciar processos de negócios, esses processos poderiam,
teoricamente, ser executados de maneira mais rápida e eficiente. A tecnologia de fluxo
de trabalho pode ser usada para melhorar os processos de negócios e aumentar o
desempenho, uma vez que a melhoria pode ser quantificada em relação ao tempo de
espera, tempo de espera, tempo de serviço e utilização de recursos etc. [32]. O WfMS
também pode ser usado como uma plataforma para compartilhamento de conhecimento
e aprendizado na cadeia de suprimentos. Os profissionais do conhecimento em cada
organização podem realizar atividades intelectuais criativas. O WfMS pode ser
empregado como um repositório de conhecimento valioso do processo e pode atuar
como um veículo para coletar e distribuir conhecimento em toda a cadeia de
suprimentos. Pode ser necessário construir um fluxo de trabalho adicional para obter os
benefícios do compartilhamento de conhecimento no contexto interorganizacional.
A maioria dos sistemas tradicionais de gerenciamento de fluxo de trabalho assume um
serviço centralizado de promulgação e é capaz de suportar fluxos de trabalho dentro de
uma organização, mas tem problemas ao lidar com fluxos de trabalho que ultrapassam os
limites organizacionais [33]. É fundamental garantir que problemas como inconsistência e
duplicação de trabalho não surjam devido à falta de transparência entre diferentes
organizações. A natureza inerentemente híbrida dos processos de negócios,
principalmente porque esses processos se espalham por vários locais, recursos e
entidades organizacionais, apresenta desafios para os pesquisadores.
A pesquisa do fluxo de trabalho pode ser vista em termos de três camadas [34],
[35]. A primeira camada refere-se a questões sobre fluxos de trabalho
intraorganizacionais, que vinculam atividades entre diferentes departamentos dentro
de uma organização. A segunda camada corresponde ao fluxo de trabalho
interorganizacional, que abrange processos distribuídos entre diferentes
organizações. Ambos juntos compõem o fluxo de trabalho entre organizações. A
terceira camada diz respeito às tecnologias de fluxo de trabalho em ambientes de
e-business que agora foram intensamente investigadas.
XU: SISTEMAS EMPRESARIAIS: ESTADO DA ARTE E TENDÊNCIAS FUTURAS 635

O gerenciamento eficaz dos processos de negócios depende em grande parte da modelagem e processo de negócios. Outros tópicos de pesquisa incluem a comunicação entre fluxos de

análise perfeitas do fluxo de trabalho. A seguir, são apresentadas as perspectivas pelas quais os múltiplas obras em processos de negócios complicados, simplificando o processo de

fluxos de trabalho são geralmente modelados e representados [26]. modelagem de fluxos de trabalho e automatizando os fluxos de trabalho [29]. As técnicas

existentes na modelagem de processos ainda têm limitações para resolver muitos problemas de

1) Controle-fluxo / perspectiva do processo: Processos de fluxo de trabalho modelagem. Por exemplo, os modelos de processos de negócios podem conter vários

são definidos para especificar quais tarefas precisam ser executadas e em que ordem. elementos com complexas inter-relações complexas [17]. São necessários esforços para

Essa perspectiva também mostra como um caso específico é executado de acordo com abordar como capturar adequadamente essas complexidades.

o roteamento especificado.

2) Perspectiva de Recursos / Organização: Organizacional

estrutura e população (recursos, variando de humanos a dispositivos) são especi fi
B. Integração e interoperabilidade da informação

cados e concentram-se em problemas como a definição de quais recursos estão Antes, o gerenciamento automatizado da cadeia de suprimentos era da competência de

envolvidos em cada tarefa, etc. organizações muito grandes, como a Boeing e a Lockheed Martin. O SCM passou por muitas mudanças

3) Dados / Perspectiva da Informação: Essa perspectiva principalmente na última década, uma década em que a principal mudança é que as cadeias de suprimentos estão se

lida com as entidades informacionais envolvidas no processo e a tornando mais interconectadas e se transformando em redes de suprimentos. A principal razão é que, à

estrutura dessas entidades e suas inter-relações. medida que o escopo das empresas cresce dramaticamente, diferentes cadeias de suprimentos são

cada vez mais integradas entre si, e uma empresa geralmente envolve várias cadeias de suprimentos. A

4) Perspectiva de tarefa / função: Essa perspectiva descreve nova tendência é que as empresas de todos os tamanhos hoje em dia precisem compartilhar dados com

as operações elementares executadas pelos recursos, enquanto executa uma tarefa fornecedores, distribuidores e clientes. Ciclos e vidas úteis de desenvolvimento de produtos

para um caso específico. compactados e estoque just-in-time implicam que os sistemas SCM devem estar interconectados, e os

5) Perspectiva Operacional / de Aplicação: O elementar aplicativos que compõem os sistemas de informação das empresas precisam cada vez mais trabalhar

as ações são descritas e essa perspectiva especifica quais ferramentas e juntos [38]. A demanda por integração da cadeia de suprimentos tem aumentado, como conseqüência da

aplicativos são usados ​para executar essas ações. Entre as técnicas de economia global, e foi possível devido ao avanço das tecnologias da informação. É importante ressaltar

modelagem, a maioria delas demonstrou a capacidade de usar representação que a integração de informações não é apenas significativa para empresas de grande escala ou

gráfica e semântica formal para modelar fluxos de trabalho em um contexto integração da cadeia de suprimentos, mas também em nível microscópico. Por exemplo, a integração de

intraorganizacional [36], [37]. Atualmente, há uma demanda urgente de tradução informações é um dos aspectos mais importantes para realizar o desenvolvimento de produtos com alta

entre vários modelos, para que diferentes sistemas de gerenciamento de fluxo de eficiência [39]. a integração de informações não é apenas significativa para empresas de grande escala

trabalho possam operar entre si. Este é um tópico de pesquisa interessante que não ou integração da cadeia de suprimentos, mas também em nível microscópico. Por exemplo, a integração

recebeu muita atenção até alguns anos atrás. Um estudo mais aprofundado pode de informações é um dos aspectos mais importantes para realizar o desenvolvimento de produtos com

levar a métodos para integrar modelos heterogêneos em uma estrutura comum. alta eficiência [39]. a integração de informações não é apenas significativa para empresas de grande

escala ou integração da cadeia de suprimentos, mas também em nível microscópico. Por exemplo, a

integração de informações é um dos aspectos mais importantes para realizar o desenvolvimento de

Cada técnica de modelagem oferece vantagens e desvantagens. A modelagem produtos com alta eficiência [39].

de fluxo de trabalho interorganizacional explora as arquiteturas para combinar Como conseqüência dos desenvolvimentos no SE desde a década de 1980, o ES se moveu cada

diferentes fluxos de trabalho organizacional, enquanto continua a reconciliar os vez mais para a integração intraorganizacional, à medida que os benefícios do compartilhamento de

relacionamentos entre cada um dos sistemas. Algumas abordagens são informações intraorganizacionais se tornaram óbvios. Um sistema intraorganizacional visa fornecer um

especificamente propostas para modelar fluxos de trabalho interorganizacionais, sistema de nível superior relacionado a atividades que envolvam a coordenação de processos de

como a abordagem de roteamento e o modelo de interação. Algumas abordagens negócios dentro da organização e capaz de fornecer uma arquitetura integrada a uma organização para

cognitivas também são sugeridas para apoiar o roteamento dinâmico de informações, aprimorar o desempenho organizacional. Esse ES inicial não suportava SCM. Desde a última década, a

e novas linguagens estão sendo propostas para lidar com o roteamento de integração de ambientes interno e externo dentro e entre organizações tem sido considerada altamente

informações entre as organizações. O novo idioma lidará com os padrões criados relevante para o SCM, uma vez que o SCM se desenvolveu rapidamente em todo o mundo. Agora, mais

para os parceiros coordenados interagirem entre si. Parece também que uma esforços foram focados na integração de sistemas entre empresas, e mais e mais empresas adotaram a

exposição seletiva, mas parcial, de dados de fluxo de trabalho privado a parceiros integração interorganizacional para dar suporte ao SCM por meio do ES. Os sistemas

externos será possível no futuro. interorganizacionais agora podem permitir a comunicação entre parceiros na cadeia de suprimentos.

Esses sistemas podem coletar informações valiosas de gerenciamento da cadeia de suprimentos para

todos os processos de negócios relacionados em toda a cadeia de suprimentos. Com o gerenciamento

Em termos de avaliação, a análise qualitativa concentra-se principalmente na integrado da cadeia de suprimentos, as empresas podem prever os requisitos do mercado, inovar em

verificação da solidez estrutural, que geralmente pode ser realizada através da resposta às condições do mercado e alinhar as operações nas redes globais. O projeto Demand

validação e verificação dos fluxos de trabalho. Uma análise quantitativa requer o Activated Manufacturing Architecture (DAMA) é um exemplo. A DAMA desenvolveu uma arquitetura

cálculo dos índices de desempenho relacionados aos fluxos de trabalho. As interempresarial e um modelo colaborativo para cadeias de suprimentos, o que permite melhores

técnicas existentes incluem simulação computacional, cadeia markoviana e teoria negócios colaborativos nas cadeias de suprimentos [40]. Os sistemas interorganizacionais agora podem

das filas, etc. permitir a comunicação entre parceiros na cadeia de suprimentos. Esses sistemas podem coletar

informações valiosas de gerenciamento da cadeia de suprimentos para todos os processos de negócios

Atualmente, na área de gerenciamento de fluxo de trabalho, houve um grande interesse em relacionados em toda a cadeia de suprimentos. Com o gerenciamento integrado da cadeia de

estudar a modelagem de fluxo de trabalho, o gerenciamento de segurança de fluxo de trabalho e suprimentos, as empresas podem prever os requisitos do mercado, inovar em resposta às condições do

o fluxo de trabalho interorganizacional. A flexibilidade do sistema foi considerada uma das mercado e alinhar as operações nas redes globais. O projeto Demand Activated Manufacturing

principais funcionalidades dos sistemas de fluxo de trabalho. É necessária pesquisa para essa Architecture (DAMA) é um exemplo. A DAMA desenvolveu uma arquitetura interempresarial e um

funcionalidade, a fim de fornecer flexibilidade suficiente para lidar com negócios complexos. modelo colaborativo para cadeias de suprimentos, o que permite melhores negócios colaborativos nas

cadeias de suprimentos [40]. Os sistemas interorganizacionais agora podem permitir a comunicação entre parceiros na cad
636
Semelhante à maneira pela qual a integração de sistemas constitui um desafio na
informática industrial, a integração de sistemas corporativos é uma tarefa complexa
para a maioria das empresas. Várias estruturas foram propostas para integração de
informações. Raposa et al.
indicam que no centro do sistema de gerenciamento da cadeia de suprimentos
existe um modelo genérico de empresa [41]. Hasselbring propõe uma arquitetura
de três camadas que integra diferentes tipos de arquiteturas [42]. Na estrutura de
Puschmann e Alt, o nível de dados é considerado como uma camada separada
[43]. A estrutura de Giachetti inclui uma caracterização típica dos diferentes tipos
de integração [44]. Conforme indicado por Wolffert et al., o conteúdo desses
quadros não foi abrangente e um quadro geral de integração de informações
ainda não foi desenvolvido [28].
A computação em grade é uma nova tecnologia para sistemas de computação
distribuídos. A infraestrutura da computação em grade torna possível agregar e
compartilhar um grande conjunto de recursos de diferentes tipos, distribuídos
geograficamente para formar um único sistema. A computação em grade pode
fornecer uma ferramenta eficaz para integrar o ES. Pesquisas indicam que as
características dos sistemas de computação em grade atendem aos requisitos de
integração do ES para empresas estendidas na cadeia de suprimentos global. Uma
nova estrutura de computação em grade chamada Grid Service Architecture (OGSA)
foi recentemente proposta para integrar recursos de grade em serviços da web. Wang et Aplicativo e seu componente “interfaces entre aplicativos” e o Domínio da
al. indicam que esta tendência implica que a integração de ES e infraestrutura de
computação em grade com base na Web é possível. Uma nova arquitetura global de
ES baseada em OGSA, chamada GridERP, foi proposta para solucionar o problema
do compartilhamento não-eficaz dos recursos distribuídos e a questão da
interoperabilidade na implantação global do ES, com a expectativa de trazer a
integração do ES na cadeia de suprimentos global a nível superior [45].
A atual integração de ES pode ser limitada pela sofisticação das tecnologias
relevantes ou pela falta de técnicas, e a execução bem-sucedida do
gerenciamento da cadeia de suprimentos depende de uma integração de ES mais
sofisticada do que a disponível agora. Espera-se que a integração do SE atraia
mais atenção no gerenciamento automatizado da cadeia de suprimentos, no qual
a integração contínua com sistemas externos sempre foi enfatizada [46]. Entre as
novas tecnologias, a identificação por radiofrequência (RFID) e a Internet das
Coisas (IoT) atraíram muita atenção. O RFID é uma tecnologia de comunicação
sem fio de baixa potência e sem contato, que tem aplicações em muitas áreas da
cadeia de suprimentos [47], [48]. Os aplicativos previstos incluem informações a
serem coletadas de uma rede de sensores RFID e IoT combinados.
C. Arquitetura corporativa e integração de aplicativos corporativos
Para organizações industriais, uma empresa pode ser uma organização, uma
parte de uma empresa maior ou uma empresa estendida. Uma arquitetura
corporativa (EA) define o escopo da empresa, a estrutura interna da empresa e o
relacionamento com o ambiente da empresa [49]. Como descreve a estrutura de
uma empresa, compreende os principais componentes da empresa, como
objetivos da empresa, estruturas organizacionais e processos de negócios, além
de infraestrutura de informações. Um EA geralmente é considerado uma ajuda
importante para a compreensão e
TRANSAÇÕES IEEE EM INFORMATICA INDUSTRIAL, VOL. 7, NO. 4 de novembro de 2011
projetando uma empresa. Como a infraestrutura de informação é um componente da
EA, e o termo “empresa”, usado na EA, geralmente envolve sistemas de informação
empregados por uma organização industrial, a EA é altamente relevante para a
informática industrial, pois a informática industrial diz respeito ao fluxo de
informações em toda a organização industrial .
Os arquitetos corporativos usam uma variedade de modelos de negócios,
técnicas analíticas e ferramentas conceituais para descrever a estrutura e a
dinâmica de uma empresa. Os artefatos são usados ​para descrever a organização
lógica dos processos e funções de negócios, bem como a arquitetura e o fluxo de
informações. A coleção desses artefatos é considerada como arquitetura
corporativa. Arquitetura de software, arquitetura de rede e arquitetura de banco de
dados são componentes parciais de uma arquitetura de informação.
O cenário de uma arquitetura corporativa é geralmente dividido em vários
domínios, permitindo que os arquitetos da empresa descrevam uma empresa de
várias perspectivas importantes. Um dos principais domínios do EA é o domínio da
informação. Os componentes importantes nesse domínio incluem arquitetura da
informação, arquitetura de dados etc. Os outros dois domínios com componentes
também altamente relevantes para a indústria da informática são o Domínio do
Tecnologia com seu componente de middleware, rede e sistemas operacionais.
Representar a arquitetura de uma empresa correta e logicamente melhora o
desempenho de uma organização industrial. Isso inclui inovações na estrutura de
uma organização, a reengenharia dos processos de negócios e a qualidade e
pontualidade do fluxo de informações que representam fluxos materiais [12].
Também garante que os esforços envidados nos sistemas de informações
industriais sejam eficazes.
A integração corporativa tornou-se uma questão fundamental para muitas empresas, a fim de
estender os processos de negócios através da integração e racionalização de processos, tanto
internamente quanto com parceiros da cadeia de suprimentos. Consiste em planos, métodos e
ferramentas que visam consolidar e coordenar aplicativos de computador. Normalmente, uma empresa
possui sistemas legados existentes e espera-se que eles continuem o serviço, enquanto adicionam ou
migram para um novo conjunto de aplicativos. Para solucionar esse problema, uma solução de TI que
pode ajudar a obter uma integração de qualidade é chamada EAI (Enterprise Application Integration).
Originalmente, o EAI estava focado apenas na integração do SE com aplicativos intraorganizacionais,
mas agora foi expandido para abranger aspectos da integração interorganizacional [50]. O EAI facilita a
integração de sistemas intraorganizacionais e interorganizacionais. As principais tecnologias ativadoras
de EAI variam de EDI (Electronic Data Interchange) a Serviços da Web e integração de processos
baseados em XML, e fornecem estruturas de EAI flexíveis, escaláveis ​e adaptáveis. As soluções
compreendem a integração eficiente de diversos processos e dados de negócios nas empresas,
interoperação e integração de aplicativos corporativos intraorganizacionais e interorganizacionais,
conversão de representações de dados variadas entre sistemas envolventes e a conexão de fontes de
dados proprietárias / herdadas, ES, aplicativos, processos, e o trabalho flui interorganizacionalmente
[50]. estruturas EAI escaláveis ​e adaptáveis. As soluções compreendem a integração eficiente de
diversos processos e dados de negócios nas empresas, interoperação e integração de aplicativos
corporativos intraorganizacionais e interorganizacionais, conversão de representações de dados
variadas entre sistemas envolventes e a conexão de fontes de dados proprietárias / herdadas, ES,
aplicativos, processos, e o trabalho flui interorganizacionalmente [50]. estruturas EAI escaláveis ​e
adaptáveis. As soluções compreendem a integração eficiente de diversos processos e dados de
negócios nas empresas, interoperação e integração de aplicativos corporativos intraorganizacionais e
interorganizacionais, conversão de representações de dados variadas entre sistemas envolventes e a conexão de fontes d
O EAI envolve a integração de fontes e aplicativos de dados corporativos para que os dados e
processos de negócios possam ser facilmente compartilhados.
XU: SISTEMAS EMPRESARIAIS: ESTADO DA ARTE E TENDÊNCIAS FUTURAS
Espera-se que a integração de dados e aplicativos seja realizada sem a
necessidade de alterações significativas nos aplicativos e dados existentes [50].
Como tal, o EAI deve poder integrar os aplicativos heterogêneos criados com
diferentes métodos e em diferentes plataformas. A integração de aplicativos
corporativos inclui a integração de dados, processos de negócios, aplicativos e
plataforma, além de padrões de integração. Através da criação de uma estrutura
integradora, o EAI conecta fontes, sistemas e aplicativos de dados heterogêneos
intra ou interempresarial. O EAI visa não apenas conectar os processos atuais do
sistema, mas também fornecer um mecanismo de integração de processos
flexível e conveniente. Com o EAI, os sistemas de aplicativos intra ou
interempresariais podem ser integrados perfeitamente, e pode garantir que
diferentes divisões ou até empresas possam cooperar entre si, mesmo com
sistemas diferentes. Um EAI completo oferece funções como integração de
processos de negócios e integração de informações, pois o núcleo da tecnologia
EAI é o gerenciamento de processos de negócios. Ao coordenar os processos de
negócios de vários aplicativos corporativos e combinar software, hardware e
padrões, os sistemas corporativos, como o ERP, podem compartilhar e trocar
dados perfeitamente em um ambiente de cadeia de suprimentos.
Em geral, os aplicativos corporativos que não foram projetados como
interoperáveis ​precisam ser integrados intraorganizacional e / ou
interorganizacionalmente. Como tal, espera-se que sistemas legados e mais
recentes sejam integrados para fornecer maiores vantagens competitivas. A
constante mudança nos requisitos de negócios e a necessidade de adaptação às
rápidas mudanças na cadeia de suprimentos podem exigir a ajuda da
Service-oriented Architecture (SOA), que será introduzida na próxima subseção.
Essa arquitetura corporativa não apenas fornecerá novas funcionalidades, mas
também alavancará investimentos em sistemas legados que executam os
principais aplicativos da empresa [50].
A EAI está fornecendo a integração de sistemas e bancos de dados
intraorganizacionais e interorganizacionais e está se movendo em direção à
integração do ES com aplicativos intraorganizacionais e interorganizacionais. O
objetivo do EAI é facilitar o intercâmbio de informações entre empresas de
negócios de maneira oportuna, precisa e consistente, e apoiar as operações de
negócios de uma maneira que pareça perfeita [1].
D. Arquitetura Orientada a Serviços (SOA)
A arquitetura orientada a serviços (SOA) representa a última tendência na
integração de sistemas heterogêneos, recebeu muita atenção como uma arquitetura
para integração de sistemas de plataforma, protocolo e legados e foi considerada um
paradigma adequado que ajuda na integração, pois é caracterizado por simplicidade,
flexibilidade. e adaptabilidade.
SOA é uma arquitetura projetada para melhorar a funcionalidade do grupo em
termos de serviços interoperáveis, com base em processos de negócios sobre o
sistema corporativo existente da organização. Um serviço é considerado um
conceito abstrato de negócios que representa as funcionalidades dos negócios [51].
Como uma abordagem arquitetural, a SOA pega aplicativos de negócios e os divide
em funções e processos individuais como serviços. Esse paradigma permite a
agregação recursiva de serviços em novos processos e aplicativos de negócios
[52]. Cada um desses serviços existentes pode ser recomposto, reconstruído e
reutilizado para criar
637
novas aplicações. Em outras palavras, componentes discretos da funcionalidade do software
podem ser recompostos e passados ​para outras funções e sistemas como serviços que
permitem que diferentes aplicativos reutilizem partes comuns. Por sua vez, os serviços podem
ser partes da funcionalidade do aplicativo que representam uma tarefa comercial reconstruída.
Além disso, aplicativos alternativos podem ser construídos montando esses componentes
reconstrutíveis. Os pesquisadores apontam que a SOA permite que as organizações criem
novos aplicativos dinamicamente para atender às mudanças nas necessidades de negócios;
sua funcionalidade é considerada um benefício importante [53].
Esse é um estilo arquitetônico de construção de aplicativos corporativos que
promove um acoplamento flexível entre componentes com as seguintes
características: 1) serviços são componentes de software que possuem contratos /
interfaces publicados; esses contratos são independentes de plataforma, idioma e
sistema operacional. XML e SOAP (Simple Object Access Protocol) são as
tecnologias ativadoras para SOA, pois são independentes de plataforma;
2) os usuários podem descobrir serviços dinamicamente; e 3) serviços interoperáveis
​[54].
Um dos principais significados do SOA para o SCM é que os serviços podem ser
disponibilizados para outras pessoas na cadeia de suprimentos; assim, a SOA foi
considerada uma das principais tecnologias que permitem cadeias de suprimentos
globalmente integradas [55]. A SOA permite acessos a informações da cadeia de
suprimentos para muitos parceiros diferentes. Com a SOA, uma organização pode criar um
ambiente mais flexível e responsivo para seus parceiros da cadeia de suprimentos. Os
serviços podem ser criados e mantidos em um só lugar, mas podem ser disponibilizados para
aplicativos em outros locais da cadeia de suprimentos, para incorporá-los em sua própria
funcionalidade.
Atualmente, muitas empresas estão adotando um modelo orientado pela
demanda [56]. Uma cadeia de suprimentos orientada para a demanda
bem-sucedida requer pronta resposta em toda a cadeia de suprimentos. Em
toda essa cadeia de suprimentos, o processamento de informações continua a
se tornar mais importante, pois requer um ES totalmente integrado,
caracterizado por troca de dados em tempo real, capacidade de resposta em
tempo real, colaboração em tempo real, colaboração em tempo real,
sincronização em tempo real, visibilidade em tempo real e um sofisticado nível
de integração de informações. A SOA é considerada adequada para essas
cadeias de suprimento orientadas pela demanda. A SOA pode integrar
"serviços de negócios componentes" reconstrutíveis no processo de
gerenciamento de cadeias de suprimentos em tempo real através dos limites
organizacionais [55]. Em particular, a SOA pode integrar processo e
informações da cadeia de suprimentos;
A computação orientada a serviços (SOC) é um paradigma de computação que utiliza
serviços como elementos fundamentais para o desenvolvimento de aplicativos / soluções.
Esses serviços representam funções e processos individuais em aplicativos de negócios; eles
podem ser reutilizados e recombinados para criar novos aplicativos de negócios. À medida
que os processos de negócios são alterados, os serviços podem ser remontados.
O SOC confia na SOA para construir o modelo de serviço, pois a SOA é uma
arquitetura na qual conjuntos discretos de funcionalidades de software podem ser
componentes para fornecer serviços que permitem que diferentes aplicativos usem
componentes comuns ou reutilizáveis ​que enfrentam operações em mudança e
constroem novos aplicativos [57], e outros aplicativos podem acessar esse serviço e
incorporar
638 TRANSAÇÕES IEEE EM INFORMATICA INDUSTRIAL, VOL. 7, NO. 4 de novembro de 2011
em sua própria funcionalidade [55]. Como a SOA publica a funcionalidade comercial
na forma de programação e serviços de software acessíveis, outros programas
aplicativos podem usar esses serviços por meio de interfaces publicadas e
detectáveis, que fornecem um novo modelo para reutilização de software e integração
de sistemas corporativos [58].
A SOA representa um paradigma emergente para as empresas se coordenarem
perfeitamente no ambiente de sistemas de informação heterogêneos, permitindo o
compartilhamento oportuno de informações na cadeia de suprimentos e o
desenvolvimento de sistemas flexíveis de software em larga escala. Exemplos de
aplicações incluem o projeto InLife [46], integração de informações baseada em SOA na
indústria agroalimentar [28], etc.
Como a SOA pode minimizar a lacuna entre a análise de negócios e o
trabalho de desenvolvimento de TI, a SOA se torna uma base crucial para o
BPM, que suporta montagem e orquestração rápidas de serviços de processo
em processos maiores e de ponta a ponta. A SOA, em conjunto com o BPM,
deverá ser uma tecnologia promissora para o desenvolvimento de ES. Em
outras palavras, a integração e coevolução de SOA e BPM estão no horizonte
[10]. Como o BPM on SOA permite combinar a experiência comercial e a
capacidade de software de uma organização, as tecnologias BPM e SOA
foram combinadas como uma tecnologia central para o planejamento de
recursos de ponta a ponta (EERP) [59]. Como uma tecnologia da informação
emergente, a SOA tem vantagens como protocolos padrão, plataformas
heterogêneas, integração funcional flexível com base em serviços pouco
acoplados, baixo custo de estabelecimento do sistema, reutilização,
IV S UMMÁRIO E C HALLENGES
O surgimento de interesse no SE aumentou nos últimos anos. No entanto,
muitas implementações de ES ainda não empregaram a tecnologia avançada
e novas técnicas desenvolvidas sob a égide do IIIE. Embora as tecnologias e
aplicações introduzidas neste documento ainda não sejam totalmente
utilizadas no SE, espera-se que elas tenham um grande potencial para
desempenhar um papel importante no futuro próximo. As tecnologias provarão
que permitem o ES como um facilitador básico para o gerenciamento eficaz da
cadeia de suprimentos, e a informática industrial foi e será apoiada pelos
avanços no ES. São necessários esforços focados em combinar os recursos
do SE existente e as tecnologias emergentes no SE. Com essa mistura,
Pesquisas indicam que o sucesso do ES depende de tecnologias mais
sofisticadas do que as que estão disponíveis agora [56]. A pesquisa também indica
que o SCM de qualidade pode ser realizado com a integração adequada das
tecnologias existentes e / ou novas [56]. Com tecnologias mais avançadas, a
qualidade geral do SCM melhorará. De fato, um dos objetivos do SCM é
desenvolver sistemas cooperativos corporativos estendidos capazes de promover a
cooperação entre empresas componentes na cadeia de suprimentos. Esse sistema
se tornará uma realidade na qual empresas independentes estão ligadas por
tecnologias da informação como a ES.
Ainda existem muitos desafios e questões que precisam ser resolvidos para
que o ES se torne mais aplicável. O design de sistemas corporativos envolve
complexidade que decorre principalmente de sua alta dimensionalidade e
complexidade. Nos últimos anos, houve desenvolvimentos significativos nessa
nova tecnologia emergente, bem como aplicações reais e potenciais a vários
setores industriais; no entanto, o desenvolvimento de metodologias avançadas,
especialmente métodos formais e uma abordagem de sistemas, deve ser
sincronizado com os rápidos desenvolvimentos tecnológicos [37]. Mesmo para o
projeto de sistemas de manufatura, um componente do SE, existe uma lacuna
entre o nível de complexidade inerente aos sistemas de manufatura e o rico
conjunto de métodos formais que podem potencialmente contribuir para o
projeto de sistemas avançados de manufatura [60]. Apesar dos avanços no
campo da ES, tanto na academia quanto na indústria, ainda persistem desafios
significativos. Eles precisam ser tratados, a fim de realizar plenamente o
potencial do SE. A informática industrial continuará a adotar tecnologias e
técnicas de ponta em ES, e abrirá novas aplicações que impactarão os setores
industriais [47], [48], [61] - [88]. A ES pode e contribuirá para o sucesso desse
empreendimento.
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Li Da Xu ( M'86 – SM'11) recebeu o mestrado em ciência da
informação pela Universidade de Ciência e Tecnologia da China,
em 1981, e o doutorado. formado em ciências de sistemas com
ênfase em sistemas de informação pela Portland State University,
Portland, em 1986.
Ele atua como Presidente Fundador do IFIP TC8 WG8.9 e
Presidente Fundador do Comitê Técnico da IEEE SMC Society
sobre Sistemas de Informações Empresariais.