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SUMÁRIO
1ª PARTE
1. ALISTAMENTO ELEITORAL........................................................................................................ 4
1.1 CONCEITO.............................................................................................................................. 4
1.2. OBRIGATORIEDADE, FACULTATIVIDADE E IMPEDIMENTO................................ 4
1.2.1 OBRIGATORIEDADE DO ALISTAMENTO.......................................................... 4
1.2.2 FACULTATIVIDADE DO ALISTAMENTO............................................................. 5
1.2.3 IMPEDIMENTO DO ALISTAMENTO.................................................................... 7
2. QUALIFICAÇÃO E INSCRIÇÃO................................................................................................. 9
3. PROCEDIMENTO DO ALISTAMENTO.................................................................................... 9
4. DOMICÍLIO ELEITORAL............................................................................................................14
5. TRANSFERÊNCIA ELEITORAL.................................................................................................15
5.1 REQUISITOS ........................................................................................................................16
6. CANCELAMENTO E EXCLUSÃO ELEITORAL.....................................................................18
RESUMO DA AULA.........................................................................................................................22
TEXTO LEGAL:
CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ART. 14....................................................................................23
RESOLUÇÃO TSE N. 21.538/2003.......................................................................................23
CÓDIGO ELEITORAL – DO CANCELAMENTO E DA EXCLUSÃO..............................29
EXERCÍCIOS PROPOSTOS ...........................................................................................................32
GABARITO .........................................................................................................................................34
GABARITO COMENTADO.............................................................................................................35
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2ª PARTE
1. TÍTULO ELEITORAL.....................................................................................................................38
2. CADASTRO ELEITORAL............................................................................................................41
3. JUSTIFICATIVA ELEITORAL......................................................................................................43
3.1 PRAZOS PARA JUSTIFICAÇÃO.....................................................................................44
3.2 DEIXAR DE VOTAR EM TRÊS ELEIÇÕES CONSECUTIVAS....................................45
4. REVISÃO DE ELEITORADO......................................................................................................46
4.1 REVISÃO DE ELEITORADO DE OFÍCIO......................................................................46
4.2 REVISÃO DE ELEITORADO MEDIANTE PROVOCAÇÃO......................................47
4.3 PROCEDIMENTO DA REVISÃO DE ELEITORADO..................................................48
5. HIPÓTESE DO ILÍCITO PENAL................................................................................................50
RESUMO DA AULA.........................................................................................................................52
TEXTO LEGAL:
RESOLUÇÃO TSE N. 21.538/2003.......................................................................................53
EXERCÍCIOS PROPOSTOS ...........................................................................................................63
GABARITO..........................................................................................................................................65
GABARITO COMENTADO.............................................................................................................66
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1ª PARTE
1. ALISTAMENTO ELEITORAL
A presente aula tem como texto base a Res. TSE n. 21.538/2003. Essa reso-
lução é importantíssima para o seu estudo, em face da recorrente cobrança do
seu conteúdo nas provas de concurso público na seara Eleitoral.
É claro que o assunto não se limita apenas ao texto da Res. TSE n. 21.538/2003,
pois a matéria tem cunho constitucional, ou seja, o estudo da Constituição é um
pré-requisito para adentrarmos com toda a força na matéria.
1.1 Conceito
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Todavia, não se aplica a referida multa àquele que requerer sua inscrição
eleitoral até o centésimo quinquagésimo primeiro dia (151º dia) anterior à
eleição subsequente à data em que completar 19 anos (art. 8º c/c art. 91, Lei
n. 9.504/1997, art. 15, parágrafo único, da Res. TSE n. 21.538/2003).
Vamos a uma hipótese didática, que trata da não aplicação da multa àqueles
que se inscrevem após completarem 19 anos.
Hipótese didática
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Direto do concurso
Hipótese didática
Suponha que Maria completará 16 anos no mesmo dia das eleições presi-
denciais de 2014. Desse modo, poderá ela requerer seu alistamento eleitoral,
no ano de realização das eleições (2014), mesmo que não tenha ainda com-
pletado 16 anos. Todavia, os efeitos da aquisição do título eleitoral, entre os
quais o de se tornar juridicamente cidadã, somente surtirão efeitos a partir do
dia em que completar 16 anos.
Nesta hipótese, a data de início dos efeitos da aquisição do título – o dia
em que Maria completa 16 anos – coincide com a realização das eleições. Mas
não confunda: os efeitos da aquisição do título ocorrem no momento em que
se completa 16 anos, e não na data da realização da eleição.
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ALISTAMENTO ELEITORAL
(obrigatoriedade e facultatividade)
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Direto do TSE
Direto do TSE
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Direto do TSE
2. QUALIFICAÇÃO E INSCRIÇÃO
3. PROCEDIMENTO DO ALISTAMENTO
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Direto do concurso
(CESPE/TRE-MA/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2009)
Para que um cidadão do sexo masculino, maior de 18 anos de idade, casado,
possa se alistar como eleitor, é suficiente à identificação mediante certidão de
casamento extraída do registro civil.
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Esquematicamente:
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CONVERSÃO DO PEDIDO
EM DELIGÊNCIA
DILIGÊNCIA CUMPRIDA
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CONVERSÃO DO PEDIDO
EM DELIGÊNCIA
IRREGULARIDADE
INSANÁVEL
RECURSO DO ALISTANDO
Para encerrar esse assunto, vale salientar ainda a permissão legal dada aos
partidos políticos de participar ativamente do processo de inscrição eleitoral de
eleitores (art. 66, CE).
Além da possibilidade de apresentar recurso aos pedidos deferidos de alis-
tamento eleitoral, os partidos políticos, por meio dos seus delegados, podem
atuar ainda no início do processo de alistamento. Isso em face da permissão
dada a eles de acompanhar todos os processos de inscrição e examinar, sem
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4. DOMICÍLIO ELEITORAL
Direto do concurso
(ESAG/TRE-ES/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2005) 1 O alistamento eleitoral se faz
mediante a qualificação e a inscrição do eleitor. Para efeito da inscrição, é domi-
cílio eleitoral o lugar de residência ou moradia do requerente, e, verificado ter o
alistando mais de uma, deverá comprovar qual é efetivamente o seu endereço,
sob pena de indeferimento.
1
Apesar de a questão apresentada ser do ano de 2005, esse assunto também foi objeto de prova nos concursos do TRE-MA em 2006 para
Analisa Judiciário, área administrativa; e do TRE/GO para Analista Judiciário, área judiciária, sendo ambas as provas realizadas pelo
CESPE.
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Direto do TSE
5. TRANSFERÊNCIA ELEITORAL
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5.1 Requisitos
TRE
Prova da quitação eleitoral com a Justiça Eleitoral.
Direto do concurso
(CESPE/TRE-BA/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2010) Em
caso de mudança de domicílio, configura exigência para transferência de inscrição
de eleitor a observância do prazo de entrada do requerimento no cartório eleitoral
do novo domicílio no prazo de até cem dias antes da data da eleição.
Gabarito: a assertiva está incorreta. O prazo fatal é de até 150 dias antes da
data da eleição (art. 91, Lei n. 9.504/1997). O prazo de até 100 dias antes da
data da eleição (art. 55, § 1º, I, CE) não se aplica mais.
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Hipótese didática
Direto do concurso
(CESPE/TSE/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2007)
Tenório requereu, em janeiro de 2006, a transferência de seu domicílio eleitoral
de Brasília/DF para João Pessoa/PB. Em 28 de novembro de 2006, requereu
novamente a transferência de seu domicílio eleitoral, agora para Florianopólis/
SC, município onde reside desde setembro de 2006. A transferência do
domicílio de Tenório para Florianopólis/SC não será deferida, em virtude de ter
transcorrido menos de 1 ano da última transferência.
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Falecimento do eleitor;
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Naquela cujo título não tenha sido utilizado para o exercício do voto na
última eleição
Na mais antiga
DECISÃO RECURSO
JUIZ ELEITORAL DE SUA CIRCUNSCRIÇÃO AO CORREGEDOR REGIONAL
CORREGEDOR REGIONAL ELEITORAL AO CORREGEDOR-GERAL
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Direto do concurso
(CESPE/TSE/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2007)
Proferida decisão acerca de pluralidade de inscrição eleitoral, verificou-se
que duas inscrições foram atribuídas a Fernando, eleitor do Estado de Goiás.
O servidor da justiça eleitoral envolvido no caso de inscrição irregular será,
juntamente com o eleitor, responsabilizado civil, penal e administrativamente,
conforme o caso.
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RESUMO DA AULA
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TEXTO LEGAL
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 14 omissis
§1º O alistamento eleitoral e o voto são:
I – obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II – facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o perí-
odo do serviço militar obrigatório, os conscritos.
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DO ALISTAMENTO
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DA TRANSFERÊNCIA
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DA SEGUNDA VIA
CÓDIGO ELEITORAL
DO CANCELAMENTO E DA EXCLUSÃO
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IV – o falecimento do eleitor;
V – deixar de votar em 3 (três) eleições consecutivas. (Redação dada pela Lei
n. 7.663, de 27/05/1988)
§ 1º A ocorrência de qualquer das causas enumeradas neste artigo acarretará
a exclusão do eleitor, que poderá ser promovida ex officio, a requerimento de
delegado de partido ou de qualquer eleitor.
§ 2º No caso de ser algum cidadão maior de 18 (dezoito) anos privado tem-
porária ou definitivamente dos direitos políticos, a autoridade que impuser essa
pena providenciará para que o fato seja comunicado ao juiz eleitoral ou ao Tribu-
nal Regional da circunscrição em que residir o réu.
§ 3º Os oficiais de Registro Civil, sob as penas do Art. 293, enviarão, até o dia
15 (quinze) de cada mês, ao juiz eleitoral da zona em que oficiarem, comunica-
ção dos óbitos de cidadãos alistáveis, ocorridos no mês anterior, para cancela-
mento das inscrições.
§ 4º Quando houver denúncia fundamentada de fraude no alistamento de uma
zona ou município, o Tribunal Regional poderá determinar a realização de correi-
ção e, provada a fraude em proporção comprometedora, ordenará a revisão do
eleitorado obedecidas as Instruções do Tribunal Superior e as recomendações
que, subsidiariamente, baixar, com o cancelamento de ofício das inscrições cor-
respondentes aos títulos que não forem apresentados à revisão. (Incluído pela
Lei n. 4.961, de 04/05/1966)
Art. 72. Durante o processo e até a exclusão pode o eleitor votar validamente.
Parágrafo único. Tratando-se de inscrições contra as quais hajam sido inter-
postos recursos das decisões que as deferiram, desde que tais recursos venham
a ser providos pelo Tribunal Regional ou Tribunal Superior, serão nulos os votos
se o seu número for suficiente para alterar qualquer representação partidária ou
classificação de candidato eleito pelo princípio maioritário.
Art. 73. No caso de exclusão, a defesa pode ser feita pelo interessado, por
outro eleitor ou por delegado de partido.
Art. 74. A exclusão será mandada processar ex officio pelo juiz eleitoral,
sempre que tiver conhecimento de alguma das causas do cancelamento.
Art. 75. O Tribunal Regional, tomando conhecimento através de seu fichário,
da inscrição do mesmo eleitor em mais de uma zona sob sua jurisdição, comuni-
cará o fato ao juiz competente para o cancelamento, que de preferência deverá
recair:
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Agora é hora de você testar seus conhecimentos com questões de concursos
públicos extraídos do cargo de técnico judiciário, área administrativa.
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GABARITO
1. C
2. C
3. E
4. E
5. C
6. E
7. E
8. C
9. C
10. E
11. E
12. C
13. E
14. C
15. C
16. E
17. C
18. C
19. E
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GABARITO COMENTADO
Comentários
1. (C) A qualificação e a inscrição são as duas etapas do processo de alistamento
eleitoral (art. 42, CE).
5. (C) É certo que o brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos incorrerá
em multa imposta pelo juiz eleitoral e cobrada no ato da inscrição. Todavia, essa
multa não será aplicada para o alistando que requerer sua inscrição eleitoral
até o centésimo quinquagésimo primeiro dia anterior à eleição, subsequente à
data em que completar 19 anos (art. 15, Res. TSE n. 21.538/2003).
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9. (C) Em regra, o brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos incorrerá
em multa imposta pelo juiz eleitoral e cobrada no ato da inscrição. Entretanto,
a multa não será aplicada desde que a inscrição seja requerida até o último dia
do prazo fixado para o alistamento, anterior à eleição subsequente à data em
que os 19 anos de idade forem completados (art. 15, Res. TSE n. 21.538/2003).
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16. (E) Para o servidor público civil, militar, autárquico, ou de membro de sua
família, não precisam ser observados os requisitos de residência mínima de três
meses no novo domicílio e transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento
ou da última transferência (art. 18, § 1º, Res. TSE n. 21.538/2003).
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2ª PARTE
1. TÍTULO ELEITORAL
Direto do concurso
(CESPE/TSE/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2007) O
título eleitoral deve ter as dimensões de 10 cm × 5 cm e ser impresso nas cores
preto, verde e azul, em frente e verso.
Gabarito: a assertiva está incorreta, pois o título possui 9,5 x 6,0 cm e é emitido
nas cores preto e verde.
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Há uma prescrição legal que exige que o título seja emitido, obrigatoriamente,
por computador e deverá conter as seguintes informações: nome do eleitor, a
data de nascimento, a unidade da Federação, o município, a zona e a seção elei-
toral onde vota, o número da inscrição eleitoral, a data de emissão, a assinatura
do juiz eleitoral e do eleitor e a expressão segunda via, quando for o caso.
Quanto à data da emissão, dispõe a Res. TSE n. 21.538/2003 que esta deverá
ser a data do preenchimento do Requerimento nos casos de alistamento, trans-
ferência, revisão e segunda via.
Atenção!
A data da emissão do título eleitoral não é a data de sua impressão, mas o dia
em que o eleitor fez o requerimento, nos casos previstos no art. 23, § 2º, da
Res. TSE n. 21.538/2003.
Em regra, os títulos eleitorais são emitidos sob a coordenação das zonas elei-
torais e, nessa situação, são assinados pelo juiz eleitoral. Contudo, os Tribunais
Regionais Eleitorais podem autorizar a emissão on-line de títulos e, em situa-
ções excepcionais (revisão de eleitorado), recadastramento ou rezoneamento,
desde que haja um rígido controle, com a impressão da assinatura do presidente
do Tribunal Regional Eleitoral.
Direto do concurso
(CESPE/TSE/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2007) O
título eleitoral pode ser emitido por computador ou por qualquer outro meio
eletrônico, desde que conste o nome do eleitor, sua data de nascimento e a
seção eleitoral onde vota.
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Atenção!
O título eleitoral somente pode ser entregue pessoalmente ao eleitor. No ato
de entrega, o eleitor assina o PETE – Protocolo de Entrega do Título Eleitoral.
Sobre o tema, veja a seguinte questão:
Direto do concurso
(CESPE/TSE/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2007) O
servidor da justiça eleitoral pode entregar o título eleitoral diretamente ao eleitor
ou a qualquer parente consanguíneo ou afim até o segundo grau.
Gabarito: a assertiva está incorreta, pois o título deve ser entregue sempre de
forma pessoal.
Finalizando o tema Título Eleitoral, dispõe o art. 26, da Res. TSE n. 21.538/2003,
que ele prova a quitação para com a Justiça Eleitoral até a data de sua emissão.
Isso quer dizer que o título eleitoral só será emitido ao eleitor que estiver em dia
com suas obrigações eleitorais. Caso o cidadão não esteja quite, o Juiz Eleito-
ral abrirá a oportunidade para a solução da pendência e, somente após, o título
eleitoral será emitido.
Você pode nos perguntar, mas o que é quitação eleitoral? Esse conceito
refere-se à plenitude do gozo dos direitos políticos: o regular exercício do voto, o
atendimento a convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos relati-
vos ao pleito, a inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Jus-
tiça Eleitoral e não remitidas, e a apresentação de contas de campanha eleitoral
(art. 11, § 5º, da Lei n. 9.504/1997).
Inclusive, em 29/06/2012, na Instrução1542-64, o TSE confirmou que, para
a quitação eleitoral, basta a apresentação de contas de campanha eleitoral, não
sendo necessária a sua aprovação.
Assim, caros alunos, terminamos a análise desse tópico “Título Eleitoral”. Reve-
jam o assunto, pois temos vários detalhes importantes para o seu concurso público.
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2. CADASTRO ELEITORAL
Direto do concurso
(CESPE/TRE-BA/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2010) É
garantido a toda instituição pública o acesso às informações constantes do
cadastro eleitoral inerentes a relações de eleitores acompanhadas de dados
como filiação do eleitor bem como sua data de nascimento.
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Atenção!
A Lei n. 12.034/2009 trouxe mais uma exceção à disponibilização dos dados
personalizados: trata-se da possibilidade de os partidos políticos – por meio de
seu órgão nacional – requererem as informações de seus filiados constantes
do cadastro eleitoral.
Isso quer dizer que existem quatro classes de pessoas que podem formular
pedido de acesso às informações de caráter personalizado constantes do cadas-
tro eleitoral: eleitor; juízes e membros do Ministério Público; entidades autoriza-
das pelo Tribunal Superior Eleitoral, em caso de reciprocidade de interesses; e
órgãos nacionais de partidos políticos.
Esse rol é taxativo. Não se admite interpretação ampliativa. A título de exem-
plo, o Tribunal Superior Eleitoral negou o acesso às informações personalizadas
do cadastro eleitoral aos defensores públicos da União. Essa negativa deu-se
em razão de não haver previsão normativa nessa situação. A esse respeito:
Direto do TSE
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Finalizando este tópico, você deve saber que os juízes e tribunais eleitorais
não podem fornecer dados de eleitores não vinculados à sua jurisdição. Assim, o
juiz da 17ª Zona Eleitoral da cidade do Gama não pode fornecer informações de
eleitores da 1ª Zona Eleitoral de Brasília. Cada juiz ou tribunal eleitoral fica limi-
tado ao atendimento de pedidos relativos aos eleitores de sua zona ou estado,
respectivamente.
3. JUSTIFICATIVA ELEITORAL
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Mas como nós podemos afastar a aplicações de todas essas sanções eleito-
rais? Por meio da justificativa eleitoral. Se o eleitor não votou, mas justificou sua
ausência, estarão afastadas essas punições.
Existem dois prazos para que o eleitor possa justificar a sua ausência ao
pleito eleitoral. São eles:
• Se o eleitor estiver em território nacional, poderá justificar o não compare-
cimento às eleições em até 60 dias após a realização da eleição. Nessa
hipótese, o termo inicial para a contagem do prazo de justificação é a data
da eleição;
• Se o eleitor estiver no exterior, poderá justificar sua ausência ao pleito elei-
toral em até 30 dias a contar de seu retorno ao Brasil. Nesse caso, o início
da contagem do prazo de justificativa eleitoral depende do ingresso do elei-
tor em território nacional.
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Direto do concurso
(CESPE/TRE-GO/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2009)
O eleitor que deixar de votar, por se encontrar no exterior na data do pleito,
deverá justificar-se perante o juiz eleitoral em até 60 dias após a realização da
eleição.
O Código Eleitoral prevê, em seu art. 71, que o eleitor que deixar de votar em
três eleições consecutivas terá a sua inscrição eleitoral cancelada. Trata-se de
uma hipótese de cancelamento que tem a finalidade de manter a atualidade do
cadastro. Presume-se que aqueles que não votaram durante três pleitos segui-
dos morreram e não houve uma comunicação formal do oficial de registro civil.
Entretanto, o eleitor que não votar em três eleições consecutivas, mas justifi-
car sua ausência, não terá a sua inscrição eleitoral cancelada. Veja que a justifi-
cativa eleitoral afasta a possibilidade de retirada do nome do eleitor pelo fato do
não exercício do voto.
Você pode nos indagar: o eleitor pode justificar sua ausência quantas vezes?
Não há limitação legal. Poderá haver a justificação da ausência às eleições
tantas vezes quantas necessárias em razão de o eleitor não estar em seu domi-
cílio eleitoral.
Você pode ainda ter outra dúvida, e essa é muito cobrada em concursos: o elei-
tor para o qual o voto seja facultativo é necessária a justificação da ausência? Não.
Aliás, como nós abordamos na aula passada, aos eleitores cujo o exercício
do voto seja facultativo, ainda que deixem de votar e não justifiquem a ausência
por três eleições consecutivas, não será possível o cancelamento de sua inscri-
ção eleitoral.
Direto do TSE
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4. REVISÃO DE ELEITORADO
Direto do concurso
(CESPE/TRE-MA/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2009)
Com o propósito de coibir fraudes, o TSE pode determinar a revisão do eleitorado
de uma zona eleitoral ou mesmo de um município inteiro. Na situação em
apreço, o Poder Judiciário somente age mediante provocação, em razão do
princípio da inércia do juiz.
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São as seguintes hipóteses que fazem com que seja determinada a realiza-
ção de revisão de eleitorado pelo TSE, de ofício:
• Quando o total de transferência de eleitores ocorrida no ano seja de 10%
superior ao do ano anterior;
• Quando o eleitorado for superior ao dobro da população entre 10 e 15
anos, somada à de idade superior a 70 anos do território do Município.
Para aplicação dessa disposição, deve-se pegar o número de pessoas que
possuam entre 10 e 15 anos de idade e somar ao número de pessoas que
possuam mais de 70 anos de idade. Se o número de eleitores for maior que
o dobro dessa soma, faz-se revisão de eleitorado de ofício.
• Quando o eleitorado for superior a 65% da população projetada para aquele
ano pelo IBGE.
Atenção!
A revisão de eleitorado de ofício somente pode ser determinada pelo Tribunal
Superior Eleitoral.
Direto do concurso
(CESPE/TRE-MA/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2009)
Com o propósito de coibir fraudes, o TSE pode determinar a revisão do
eleitorado de uma zona eleitoral ou mesmo de um município inteiro. O TSE
deve determinar a revisão ou a correição, de ofício, quando o eleitorado for
superior a 65% da população projetada para aquele ano pelo IBGE.
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Direto do concurso
(CESPE/TRE-MA/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2006)
Quando houver denúncia fundamentada de fraude no alistamento de uma zona
ou município, o TRE pode determinar a realização de correição e, provada a
fraude em proporção comprometedora, deve ordenar a revisão do eleitorado,
com o cancelamento de ofício das inscrições correspondentes aos títulos que
não forem apresentados à revisão, e deve comunicar a decisão ao TSE.
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Da mesma forma que o alistamento eleitoral, somente poderá ser feito pesso-
almente pelo eleitor. Portanto, exige-se o comparecimento do próprio eleitor na
revisão, o qual deverá apresentar documentos relativos à sua qualificação e de
comprovação do seu domicílio eleitoral.
A comprovação do domicílio eleitoral poderá ser feita mediante um ou mais
documentos dos quais se infira ser o eleitor residente ou ter vínculo profissional,
patrimonial ou comunitário no município a abonar a residência exigida. Na hipó-
tese de ser a prova de domicílio feita mediante apresentação de contas de luz,
água ou telefone, nota fiscal ou envelopes de correspondência, estes deverão
ter sido, respectivamente, emitidos ou expedidos no período compreendido entre
os 12 e 3 meses anteriores ao início do processo revisional.
Por sua vez, se a prova de domicílio for feita mediante apresentação de
cheque bancário, este só poderá ser aceito se dele constar o endereço do cor-
rentista.
Em ambas as situações, se juiz eleitoral julgar necessário, poderá exigir o
reforço, por outros meios de convencimento, da prova de domicílio quando pro-
duzida pelos documentos acima mencionados.
Por fim, é possível a verificação in loco, pelo juiz eleitoral, desde que haja
dúvida da idoneidade do comprovante de domicílio apresentado ou ocorrendo a
impossibilidade de apresentação de documento que indique o domicílio do elei-
tor, declarando este, sob as penas da lei, que tem domicílio no município.
Após os trabalhos de revisão, o juiz eleitoral deve ouvir o Ministério Público
e, após, determinará o cancelamento das inscrições eleitorais. Esse cancela-
mento dependerá de homologação pelo Tribunal Regional Eleitoral do respectivo
estado.
Enfim, caro aluno, tratamos sobre os principais aspectos relacionados à revi-
são de eleitoral. Daqui a pouco reproduziremos os dispositivos da Res. TSE
n. 21.538/2003 relacionados ao procedimento de revisão de eleitorado para
que você aprenda sobre esse importante instituto para as provas de concursos
públicos, especialmente da Justiça Eleitoral.
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Atenção!
Vamos mostrar a vocês 5 critérios ordenados que devem ser utilizados pelo
Juiz Eleitoral, os quais determinam a inscrição a ser cancelada. Desse modo,
tenta-se resolver a duplicidade utilizando-se o 1º critério; não se obtendo êxito,
passa-se ao segundo; e, assim sucessivamente, até que o problema seja
solucionado.
Atenção!
A 1ª hipótese de cancelamento da inscrição eleitoral não determina o
cancelamento da inscrição mais recente. Determina-se o cancelamento da
inscrição mais recente efetuada em contrariedade às instruções em vigor.
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para que este possa aferir a possível ocorrência de crime eleitoral. Isso porque,
de acordo com art. 289 do Código Eleitoral, inscrever-se de forma fraudulenta
constitui crime eleitoral.
Entretanto, não se deve encaminhar os autos do procedimento ao Ministério
Público caso esteja evidente que houve falha dos serviços eleitorais.
Uma vez recebido os autos do processo da duplicidade ou pluralidade e
havendo indícios de ilícito penal eleitoral a ser apurado, o processo será reme-
tido, pela autoridade judiciária competente, à Polícia Federal para a instauração
do inquérito policial.
Pessoal, o inquérito policial tem a finalidade de reunir provas de materialidade
e de indícios de autoria para subsidiar o Ministério Público a oferecer a denúncia
para a punição do crime eleitoral. No âmbito do processo penal, não se admite
o início da persecução penal sem um mínimo de elementos que comprovem a
existência do crime.
É exatamente para isso que o inquérito policial deve ser instaurado pela Polí-
cia Federal: para permitir que o Ministério Público possa dar início ao processo
penal para a punição do eventual crime eleitoral.
Após a conclusão do inquérito policial, os autos serão encaminhados pela
autoridade policial ao juiz eleitoral a quem couber a decisão na esfera penal.
Recebidos os autos, o juiz os encaminhará ao Ministério Público para que:
• Ofereça a denúncia – nessa hipótese, poderá ocorrer o início do processo
penal;
• Requerer a realização de novas diligências pela autoridade policial;
• Fazer pedido de arquivamento.
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RESUMO DA AULA
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TEXTO LEGAL
DO TÍTULO ELEITORAL
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Art. 80. O eleitor que deixar de votar e não se justificar perante o juiz eleito-
ral até 60 dias após a realização da eleição incorrerá em multa imposta pelo juiz
eleitoral e cobrada na forma prevista nos arts. 7º e 367 do Código Eleitoral, no
que couber, e 85 desta resolução.
§ 1º Para eleitor que se encontrar no exterior na data do pleito, o prazo de que
trata o caput será de 30 dias, contados do seu retorno ao país.
§ 2º O pedido de justificação será sempre dirigido ao juiz eleitoral da zona de
inscrição, podendo ser formulado na zona eleitoral em que se encontrar o eleitor,
a qual providenciará sua remessa ao juízo competente.
§ 3º Indeferido o requerimento de justificação ou decorridos os prazos de que
cuidam o caput e os §§ 1º e 2º, deverá ser aplicada multa ao eleitor, podendo,
após o pagamento, ser-lhe fornecida certidão de quitação.
§ 4º A fixação do valor da multa pelo não-exercício do voto observará o que
dispõe o art. 85 desta resolução e a variação entre o mínimo de 3% e o máximo
de 10% do valor utilizado como base de cálculo.
§ 5º A justificação da falta ou o pagamento da multa serão anotados no cadastro.
§ 6º Será cancelada a inscrição do eleitor que se abstiver de votar em três
eleições consecutivas, salvo se houver apresentado justificativa para a falta ou
efetuado o pagamento de multa, ficando excluídos do cancelamento os eleitores
que, por prerrogativa constitucional, não estejam obrigados ao exercício do voto
(suprimido).
§ 7º Para o cancelamento a que se refere o § 6º, a Secretaria de Informática
colocará à disposição do juiz eleitoral do respectivo domicílio, em meio magné-
tico ou outro acessível aos cartórios eleitorais, relação dos eleitores cujas ins-
crições são passíveis de cancelamento, devendo ser afixado edital no cartório
eleitoral.
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DA REVISÃO DE ELEITORADO
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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GABARITO
1. E
2. E
3. C
4. E
5. E
6. C
7. E
8. C
9. E
10. E
11. C
12. E
13. C
14. E
15. C
16. E
17. C
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GABARITO COMENTADO
1. (E) O título eleitoral deve ser emitido nas cores preto e verde e possui as
dimensões 9,5 cm x 6,0 cm.
2. (E) De acordo com determinação legal, o título eleitoral deve ser emitido
obrigatoriamente por computador. Não há possibilidade de adoção de outro
meio para sua confecção e impressão.
3. (C) Essa questão você não pode confundir: a data da emissão do título não
é a data da entrega e nem da sua impressão. Nas hipóteses de alistamento,
transferência, revisão e segunda via, a data da impressão do título eleitoral é a
do preenchimento do requerimento.
10. (E) Os juízes e tribunais eleitorais somente poderão fornecer os dados dos
eleitores vinculados à sua jurisdição.
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12. (E) Caso se verifique que há indícios de prática de crime eleitoral nas
hipóteses de duplicidade ou pluralidade da inscrição eleitoral, deve-se requerer
a instauração de inquérito à Polícia Federal e não à Polícia Civil do Estado.
14. (E) Dentre as hipóteses que fazem com que o TSE, de ofício, determine a
revisão de eleitoral é quando o número de transferências eleitorais do ano em
curso for superior em 10% ao do ano anterior. Assim, é possível a revisão de
eleitorado em razão de transferência de eleitores.
15. (C) Também estamos diante de uma reprodução literal de dispositivo contido
no art. 58 da Res. TSE n. 21.538/2003.
16. (E) O eleitor que deixar de votar, por se encontrar no exterior na data
do pleito, deverá justificar sua ausência em até 30 dias, a contar da data do
retorno.
17. (C) Trata-se da hipótese dos eleitores cujo voto é facultativo. Nesses casos,
ainda que deixem de votar em três eleições consecutivas, não é possível
cancelar suas inscrições eleitorais.
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