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O Cânon Hebraico é composto de 24 livros divididos em três grupos:
A lei (Torah),
Os profetas (Nebhim)
Os escritos (Kethubim)
A seguir, a ordem de aceitação dos livros como canônicos:
LEI = 5 Livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio.
PROFETAS = 8 Livros: Divididos em duas partes:
Primeiros Profetas: Josué, Juizes, Samuel, Reis.
Últimos Profetas: Isaías, Jeremias, Ezequiel e os doze Profetas
Menores.
Os Cinco Rolos eram assim chamados por serem separados, lidos anualmente
em festas distintas:
CANTARES, na Páscoa, em alusão ao Êxodo.
RUTE, no Pentecoste, na celebração da colheita, em seu início.
ESTER, na festa do Purim, comemorando o livramento de Israel da mão do mau
Hamã.
ECLESIASTES, na Festa dos Tabernáculos - festa de gratidão pela colheita.
LAMENTAÇÕES, no mês de Abibe, relembrando a destruição de Jerusalém
pelos babilônicos.
Os judeus possuíam o Talmude que não é a Bíblia hebraica, mas sim, o comentário
que interpreta a Bíblia judaica.
O Talmude é o conjunto da Mishná e da Guemará.
A Mishná é o comentário das Escrituras (VT em Hebraico).
A Guemará é o comentário da Mishná.
Para os judeus, o Talmude é reconhecido como tendo a mesma autoridade da Bíblia
hebraica. Mas para os cristãos ele não se reveste de nenhuma autoridade.
CÂNON CATÓLICO
O Cânon Católico do antigo testamento é o mesmo da Septuaginta.
Os livros estão divididos em 4 partes: Lei – História – Poesia – Profecia, mas com
acréscimo dos livros apócrifos. Assim o cânon católico hebraico soma ao todo 46 livros:
A Lei: Genesis – Exodo – Levítico – Números - Deuteronômio.
Históricos: Josué – Juízes – Rute – I e II Samuel – I e II Reis – I e II Crônicas ou
Paralipômenos, Esdras - Neemias – Tobias – Judite – Ester – I e II Macabeus.
Poéticos: Jó – Salmos – Provérbios – Eclesiaste e Cantares – Sabedoria – Eclesiástico.
Proféticos: Isaías – Jeremias – Lamentações – Baruque – Ezequiel – Daniel – Amós –
Oséias – Joel - Obadias – Jonas – Miquéias – Naum – Habacuque – Sofonias – Ageu –
Zacarias –
Malaquias.
Obs: Nas Bíblias de edição católico-romana, os livros de 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis são
chamados 1,2,3 e 4 Reis, respectivamente. 1 e 2 Crônicas são chamados 1 e 2
Paralipômenos. Esdras e Neemias são chamados 1 e 2 Esdras.
Também, nas edições católicas de Matos Soares e Figueiredo, o Salmo 9
corresponde em Almeida aos Salmos 9 e 10. O de número 10 é o nosso 11. Isso vai
assim até os Salmos 146 a 147, que nas nossas Bíblias são o de número 147.
Deste modo, os três salmos finais são idênticos em qualquer das versões acima
mencionadas. Essas diferenças de numeração em nada afetam o texto em si, e não
poderia ser doutra forma, sendo a Bíblia o Livro do Senhor!
OS LIVROS APÓCRIFOS
Nas Bíblias de edição da Igreja Romana, o total de livros é 73, porque essa
igreja, desde o Concilio de Trento, em 1546, incluiu no cânon do Antigo Testamento 7
livros apócrifos, além de 4 acréscimos ou apêndices a livros canônicos, acrescentando,
assim, ao todo, 11 escritos apócrifos.
A palavra "apócrifo" significa, literalmente, "escondido", "oculto", isto em
referência a livros que tratavam de coisas secretas, misteriosas, ocultas. No sentido
religioso, o termo significa "não genuíno", "espúrio", desde sua aplicação por Jerônimo.
Os apócrifos foram escritos entre Malaquias e Mateus, ou seja, entre o Antigo e o Novo
Testamento, numa época em que cessara por completo a revelação divina; isto basta
para tirar-lhes qualquer pretensão de canonicidade. Josefo rejeitou-os totalmente. Nunca
foram reconhecidos pelos judeus como parte do cânon hebraico. Jamais foram citados
por Jesus nem foram reconhecidos pela igreja primitiva.
Jerônimo, Agostinho, Atanásio, Júlio Africano e outros homens de valor dos
primitivos cristãos, opuseram-se a eles na qualidade de livros inspirados. Apareceram a
primeira vez na Septuaginta, a tradução do Antigo Testamento feita do hebraico para o
grego. Quando a Bíblia foi traduzida para o latim, em 170 d.C, seu Antigo Testamento
foi traduzido do grego da Septuaginta e não do hebraico. Quando Jerônimo traduziu a
Vulgata, no início do Século V (405 d.C), incluiu os apócrifos oriundos da Septuaginta,
através da Antiga Versão Latina, de 170, porque isso lhe foi ordenado, mas recomendou
que esses livros não poderiam servir como base doutrinária.