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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

CURSO DE AGRONOMIA

Nematoides

Profª. Renata Silva Canuto de Pinho


CICLO DE VIDA DE UM NEMATOIDE

OVO

ADULTO J1

4ª ecdise 1ª ecdise

J4 J2

3ª ecdise 2ª ecdise
J3
CICLO DE VIDA DO PATÓGENO E SUA RELAÇÃO COM O HOSPEDEIRO

Ciclo de vida do nematoide de galhas – Meloidogyne sp.

28 dias
Fêmea de M. incognita

ovos

Juvenil do segundo estádio (J2)


de M. incognita dentro da raiz
Massas de ovos
A fase embrionária e o primeiro
estádio juvenil são mais
resistentes a perdas de água do
que o J2 ainda dentro do ovo

Desenvolvimento embrionário
Nematoide das galhas (Meloidogyne spp.)

Galhas radiculares em tomateiro


Nematoide das galhas (Meloidogyne spp.)

Melão
Nematoide das galhas (Meloidogyne exigua)

Fêmeas de M. exigua
Sintoma de galhas
Nematoide das galhas (Meloidogyne spp.)

M. paranaensis

M. coffeicola
Meloidogyne x batata doce
Ciclo de vida do nematoide do cisto – Heterodera glycines

24 dias
Nematoide do cisto (Heterodera glycines)
nódulo
Ciclo de vida do nematoide do citros – Tylenchulus semipenetrans

6 a 8 semanas
Tylenchulus semipenetrans
18
Ciclo de vida do nematoide reniforme – Rotylenchus reniformis

17 a 23 dias
Nematóide reniforme (Rotylenchulus reniformis)
Ciclo de vida do nematoide de lesões – Pratylenchus sp.

45 a 65 dias
Nematoide das lesões (Pratylenchus spp.)

Reboleira: Pratylenchus brachyurus - amendoim spp.

P. brachyurus - Algodoeiro
Pratylenchus x trigo
Ciclo de vida do nematoide do caule e do bulbo – Ditylenchus dipisaci

19 a 25 dias
Nematóide da seca do alho e da cebola (Ditylenchus dipsaci)
Ditylenchus dipsaci
X
Narciso
Ciclo de vida do nematoide do anel vermelho do coqueiro–
Bursaphelenchus cocophilus

9 a 10 dias
DORMÊNCIA

O metabolismo é reduzido a tal ponto que quase não há gasto de


energia para a mantar a vida.

Exemplos:

 Anguinina tritici – trigo: 28 anos

 Ditylenchus dipsaci – alho: 23 anos

 Heterodera glycines – soja: 10 anos


ECOLOGIA

Algumas características dos solos são muito importantes na


sobrevivência dos nematoides, como:

Temperatura: 15 a 30°C

Umidade: 40% a 60%

Textura: argiloso x arenoso

Outros fatores: teor de matérias orgânica, pH, exsudatos radiculares,


presença de micro-organismos.
INTERAÇÃO ENTRE NEMATOIDES E OUTROS AGENTES
CAUSADORES DE DOENÇAS EM PLANTAS

COMBINAÇÕES SINÉRGICAS OU COMPLEXAS

A- Xiphinema index transmite viroses em videira


B- Algodoeiro (ferimentos): M. incognita x Fusarium (tombamento)
C- Aumento da incidência: Rastonia solanacearum x Nematoide
D- Quebra de resistência: nematoide x Fusarium
E- Efeito de fungos em nematoide: aumento de Pratylenchus spp. em
plantas infectadas com Verticillium spp.
FORMAS DE INTERAÇÃO

As possíveis formas de interação entra fitonematoides e outros


fitopatógenos são:

 Vetor de vírus
 Agente de ferimento
 Modificador do hospedeiro
 Modificador da rizosfera
 Modificador da resistência
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS DE DOENÇAS CAUSADAS POR
NEMATÓIDES E AMOSTRAGEM

A- Amostragem de solo e raízes para constatação de


fitonematoides

B- Métodos diagnósticos de fitonematoides


Extração: Métodos
Preparo de lâminas

C- Reconhecimento de gêneros e espécies de maior


importância econômica para a agricultura brasileira
AMOSTRAGEM

 Área a ser representada:10 a 20 amostras simples para compor a amostra


composta (500g a 1 kg de solo e 10 a 40 g de raízes)

Amostra simples:
 solo e raízes
 caminhamento em zigue-zague
 profundidade de pelo menos 20 cm
 misturar para compor a amostra composta
 acondicionar em um saco plástico devidamente identificado
 Laboratório de Nematologia
Caminhamento em zigue-zague para coleta das amostras simples (10 a
20 amostras) na área a ser representada por uma amostra composta
Método de Flotação e centrifugação (Jenkins, 1964)

Extração: nematóides ectoparasitas e formas livres temporárias de


endoparasitas no solo
Método do funil de Baermann (Baermann, 1917)
Departamento de Fitopatologia
Caixa Postal 3037 Cep 37200-000 Lavras – MG
E-mail nema@ufla.br - Fone (35) 3829-1469

ANÁLISE DE FITONEMATÓIDES
PRODUTOR

LAURO TRINDADE
PROPRIEDADE MUNICÍPIO

FAZENDA SENA MORENA SANTANA DO JACARÉ- MG


AMOSTRA CULTURA ESPECIFICAÇÃO

01 CAFÉ AMOSTRA 01

COLETA ENTRADA/LAB. EMISSÃO

14/05/2006 15/05/2006 17/05/2006

Resultado relacionado abaixo por 100 cm3 de solo ou 1 grama de raiz:


AM. ESPÉCIE QTDE/ SOLO QTDE/ RAIZ

1 Meloidogyne exigua 10 0
Helicotylenchus dihystera 20 0
Xiphinema brasiliense 2 0

O RESULTADO SÓ VALE PARA A AMOSTRA ANALISADA


IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES DE Meloidogyne spp.
CONFIGURAÇÃO PERINEAL
IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES DE Meloidogyne spp.
CONFIGURAÇÃO PERINEAL
IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES DE Meloidogyne spp.
ELETROFORESE

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